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1. Aparelho respiratório (Aulas: Insuficiência respiratória, Cianose, Dispneia e Abordagem do paciente com insuficiência respiratória) Principal função do aparelho respiratório: troca gasosa (absorção de O2 e eliminação de CO2). Conceitos: ventilação quantidade de ar nos alvéolos / perfusão quantidade de sangue nos capilares pulmonares / difusão permeabilidade das vias aéreas. * A oxigenação do sangue depende da difusão; a remoção do dióxido de carbono, da ventilação! Insuficiência respiratória: quadro de descompensação respiratória definido gasometricamente por hipoxemia e/ou hipercapnia. Classificação: tipo I hipoxemia sem hipercapnia / tipo II hipoxemia com hipercapnia (mais comum). // Aguda (antecedentes resp podem estar ausentes, rápida evolução, grave, pH ácido se há hipercapnia) / Crônica (geralmente há antecedentes resp, o organismo teve tempo de se adaptar e compensar alterações, poliglobulia frequente, altos níveis de HCO 3- se hipercapnia devido a compensação renal). Causas: * Intrínsecas obstrutiva (obstrução física – trombo – ou inflamação da glote), restritiva, bloqueio alvéolo-capilar, defeitos na perfusão. * Extrínsecas problemas cardíacos, metabólicos, hematológicos (anemias podem provocar ins. resp.), envenenamentos, traumas... Distúrbios da ventilação e das torças gasosas * Hipoxemia: ↓ O2 no sangue Mecanismos desencadeadores: hipoventilação, difusão prejudicada dos gases, circulação inadequada de sangue e má combinação entre ventilação e perfusão. Manifestações: hipóxia tecidual e mecanismos compensatórios. Se PO2 ↓, o metabolismo aeróbico para e inicia o anaeróbico, ocorrendo produção e liberação de ácido láctico = acidose METABÓLICA. Manifestações clínicas: - Hipoxemia leve: há ativação do sist nerv SIMPÁTICO = ↑ freq cardíaca, vasoconstrição periférica, ↑ pressão sanguínea, hiperventilação, impedimento mental e diminuição da acuidade visual. - Hipoxemia + pronunciada: distúrbios neurológicos: mudanças na personalidade, inquietação, comportamento agitado ou combativo, euforia, movimentos musculares descoordenados, julgamento prejudicado, delirium, estupor e coma. Compensação da hipoxemia crônica: ventilação ↑, produção de hemácias ↑ (resposta dos rins à hipóxia: ↑ eritropoietina) e vasoconstrição pulmonar (resposta local à hipóxia alveolar ↑ PA pulmonar e melhora a combinação entre perfusão e ventilação). *** Cianose *** Def.: coloração azulada aberrante da pele e das membranas mucosas devido a excessiva concentração de hemoglobina reduzida ou desoxigenada nos vasos sanguíneos. Sinal TARDIO da hipoxemia, mais marcante nas extremidades. Tipos: Periférica causada por lentificação do fluxo sanguíneo para uma determinada área do corpo (geralmente extremidades: dedos, nariz e orelhas); vasoconstrição e ↓ do fluxo periférico (frio, redistribuição do fluxo sanguíneo para os órgãos vitais). Causas: frio, choque, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca, redução do débito cardíaco, obstrução venosa. Central mais grave,implica em risco de vida, potencialmente fatal. Atinge principalmente lábios e língua. Causada por aumento de Hb desoxigenada ou aumento de derivados anormais da Hb no sangue; hipoventilação (porção central), distúrbios das trocas gasosas (hematose inadequada), desvio (shunt) arteriovenoso (malformações congênitas). Como detectar: Utilizar de preferência luz natural; observar leito ungueal, superfície cutânea dos lábios e lobos das orelhas; pacientes de raça negra (mais difícil identificar) observar a coloração da mucosa oral e língua; anemia dificulta e policitemia facilita a VISUALIZAÇÃO da cianose. !!! É menos provável que uma pessoa anêmica exiba cianose, pois tem pouca hemoglobina para desoxigenar. Uma pessoa com policitemia pode estar cianótica e NÃO estar hipóxica, já que, ao contrário da anemia, tem muita hemoglobina reduzida. *Hipercapnia: ↑de CO2 no sangue arterial. Mecanismos desencadeadores: doenças que causam hipoventilação ou má combinação entre ventilação e perfusão. hipercapnia SEM hipoxemia = hipoventilação / hipercapnia COM hipoxemia = má combinação entre ventilação e perfusão. Condições que aumentam a produção de CO2: dieta rica em carboidrato e aumento da taxa metabólica. Manifestações: afeta equilíbrio acidobásico, funções renais, sist nervoso e cardiovascular. ↑ PCO2 = ↓ pH = acidose RESPIRATÓRIA. Mecanismo compensatório: ↑ PCO2 = ↑ bicarbonato de sódio (retenção renal). Assim, com ↑HCO-3, ↑pH. Se o pH está normal, as principais complicações da hipercapnia se dão por conta da hipoxemia acompanhante. Hipercapnia crônica: como o corpo se adapta aos aumentos crônicos nos níveis sanguíneos de CO2, pessoas com hipercapnia crônica podem não apresentar sintomas até que a PCO2 se torne marcantemente elevada. Relacionadas com hipóxia Relacionadas com hipercapnia Dispneia Taquipneia Cianose Ansiedade Euforia Confusão Taquicardia Hipertensão arterial Pulso paradoxal Hipotensão em fases avançadas Bradicardia em fases avançadas Crises convulsivas Coma * Lembrar do alpinista! Hiperemia conjuntival Rubor cutâneo Sonolência Desorientação Letargia Tremor Cefaleia Asterixis Papiledema Coma *Lembrar do suicídio por monóxido de carbono Insuficiência respiratória Manifestações clínicas: dispneia, cianose, distúrbio da consciência, dor torácica, tiragem intercostal (geralmente acompanhada por batimento das asas do nariz), asterixis (tremor induzidos; mais comum em ins hepática). Alterações compensatórias: hiperventilação, eritrocitose, vasoconstrição periférica e visceral (exceto coronariana e cerebral). Efeitos colaterais: hipertensão arterial pulmonar, baqueteamento dos dedos, sudorese viscosa, sialorreia, hipersecreção gástrica e brônquica, acidose respiratória. Causas da Insuficiência Respiratória Categoria do Distúrbio Exemplos Distúrbio da Ventilação Obstrução das vias aéreas superiores Laringoespasmo Aspiração de corpos estranhos Tumor das vias aéreas superiores Infecção das vias aéreas superiores (epiglotite) Fraqueza ou paralisia dos músculos respiratórios Intoxicação por dose excessiva de drogas Lesões da medula espinhal Poliomielite Síndrome de Guillain-Barré Distrofia muscular Doenças do tronco cerebral Lesões da parede torácica Fratura de costela Escara de queimadura Distúrbio da Compatibilidade da Ventilação com a Perfusão Doença pulmonar obstrutiva crônica Doença pulmonar restritiva Pneumonia grave Atelectasia Distúrbio da Difusão Edema pulmonar Insuficiência cardíaca esquerda Inalação de materiais tóxicos Síndrome da angústia respiratória Síndrome da angústia respiratória em neonatos Síndrome da angústia respiratória aguda * Dispneia: Desconforto respiratório que se manifesta mais frequentemente por anormalidades nos movimentos respiratórios e menos frequentemente por batimento de asa do nariz, tiragens intercostais e supraclaviculares. Causas: Atmosféricas inalação de gases tóxicos; grandes altitudes (jogadores de futebol; La Paz) Obstrutivas a nível de laringe, traqueia (corpo estranho) ou bronquíolos (asma brônquica, bronquite) Parenquimatosas Pneumonia, fibrose cística, enfisema pulmonar, tromboembolia pulmonar Pleurais pleurite, derrame pleural Toracopulmonares cifoescoliose, fraturas de costela, doenças musculares Diafragmáticas obesidade, gravidez, ascite, hepatoesplenomegalia,paralisa frênica, hérnias diafragmáticas Cardíacas insuficiência coronariana, miocardiopatias, doenças valvares, tamponamento cardíaco Relacionadas ao SNC tumor cerebral, AVCI, AVCH Psicogênica transtorno da ansiedade Anamnese: 1- Confirmar se o pcte apresenta ou não dispneia 2- Caracterizar a forma de aparecimento da dispneia 3- Relacionar a dispneia com o esforço e com repouso 4- Investigar sintomas associados 5- Avaliação detalhada dos antecedentes pessoais e familiares Tipos de dispneia: De origem pulmonar Pode ser desencadeada pelo esforço e despertar o doente à noite Aliviada com a tosse Associada a expectoração Ausculta mostra roncos e sibilos Melhora com a suspensão do tabagismo Melhora com uso de broncodilatadores De origem cardíaca Desencadeada ou agravada pelo esforço Acordar o paciente à noite Alivia com a posição sentada Ausculta evidencia estertores úmidos Melhora com uso de diuréticos Relacionada a ansiedade: Desencadeada por perturbações emocionais Inicio súbito Na maioria das vezes se apresenta mesmo em repouso Descrita como abafamento, dificuldade de completar a respiração Está associada a angustia, opressão torácica, tontura, dormências de extremidades, turvamento visual Do edema agudo de pulmão Início súbito Acompanhada de sudorese profusa extremidades frias Crepitantes pulmonares difusos Nos casos mais graves tosse com expectoração espumosa de coloração rósea Da embólica pulmonar Pacientes com fatores de risco para TVP Início súbito Intensidade variável Ás vezes associada à tosse e dor pleurítica Menos frequentemente à sudorese, hemoptise, síncope 2. Aparelho digestório (Aulas: Insuficiência hepática, Abordagem do paciente com insuficiência hepática, Abdome agudo, Abordagem do paciente com dor abdominal) Fígado: maior órgão visceral do corpo humano; possui grande capacidade de se regenerar e é muito difícil de fiar doente; responsável por produção de bile, metabolização de fármacos e hormônios, sintetizar proteínas (albumina), glicose e fatores da coagulação (princ. II, V, VII, IX e X), modificação da amônia ( ureia) e conversão de ácidos graxos em cetonas. Malformações congênitas não são comuns no fígado! Não existem capilares nem linfáticos no fígado; o fígado tem imunidade própria (células dendríticas e células de Kupffer). Insuficiência hepática: Def: incapacidade total ou parcial do fígado de metabolizar substâncias endógenas e/ou exógenas. É a perda da função hepática. Por ex.: se o fígado perde a função de transformar amônia em ureia, aquela fica acumulada no sangue, causando danos a outros sistemas, em especial o nervoso, pois amônia é muito tóxica para o neurônio encefalopatia hepática. Causas da ins hepática: drogas (intoxicação, AAS, álcool, síndrome de Reye, analgésicos, barbitúricos, narcóticos, tranquilizantes...); vírus (HBV, HCV, influenza); bactérias (Rickettsia); hipóxia devido a obstrução; depleção de água e eletrólitos em doenças hepáticas crônicas. Fisiopatologia: a ausência do metabolismo hepático determina a presença de elementos e substâncias tóxicas na circulação sanguínea. Esses metabólitos atacam vários tecidos, especialmente o cérebro, causando, entre outros, mudanças cognitivas e sensoriais, culminando em coma. Apresentação clínica: diplopia, desorientação, perda do senso moral, sonolência – coma, confusão mental, icterícia, prurido. * O prurido constitui o sintoma mais comum de apresentação em indivíduos com COLESTASE. Precipitantes do como hepático: sangramento gastrintestinal (rompimentos de varizes esofágicas, úlcera péptica ou estresse. Lembrar: hemorragias e ins hepática deficiência dos fatores de coagulação!!); dietas hiperproteicas; infecções intercorrentes; vômito e diarreia; estresse cirúrgico. *** Icterícia *** Pigmentação amarelada da pele e dos tecidos profundos. Resulta da presença de níveis anormalmente elevados de bilirrubina no sangue. Bilirrubina possui afinidade especial pelo tecido elástico. Esclera do olho e abaixo da língua. Causas da icterícia Pré-hepáticas destruição excessiva dos eritrócitos (anemia falciforme, talassemia, esferocitose, doença hemolítica do RN, anemias hemolíticas autoimunes, reação transfusional hemolítica) Intra-hepáticas diminuição da captação de bilirrubina pelo fígado, conjugação diminuída da bilirrubina, lesão hepatocelular (hepatite, cirrose, câncer no fígado, colestase induzida por fármacos) Pós-hepáticas obstrução do fluxo biliar (colelitíase, distúrbios estruturais do ducto biliar, tumores, atresia congênita dos ductos biliares extra-hepáticos) ICTERÍCIA + COLÚRIA, HIPOCOLÚRIA FECAL = FÍGADO ICTERÍCIA + URINA NORMAL = SANGUE Patologias hepáticas Quando o fígado é agredido, dificilmente foge dessa ordem: ESTEATOSE HEPATITE CIRROSE* CÂNCER * substituição do hepatócito por nódulos fibróticos regenarativos e não-funcionantes. É a destruição da arquitetura normal do fígado. Não tem cura. Muitos não evoluem para câncer porque morrem ainda com cirrose. Ex de exceção: RN hepatite B (transmissão vertical) como pega vírus muito cedo, pode contaminar já evoluindo para câncer de fígado. Hepatopatias crônicas Causas: drogas, vírus, distúrbios metabólicos ou autoimunes Nem sempre a causa é detectada Principal causa de hepatite crônica: 1ª álcool; 2ª vírus Hepatopatia aguda até 6 meses // Crônica + de 6 meses Apresentação clínica (desde portador assintomático a hepatite aguda fulminante) * sintomas de hepatopatias não são dispépticos! Dor, azia, gastura, vômito = NÃO é fígado! Fadiga, perda de peso, anorexia, icterícia, colúria, hipocolia fecal, hepatoesplenomegalia, edema, circulação colateral, eritema palmar, ginecomastia, atrofia testicular, perda de pelo, telangiectasias, hematêmese, melena, alterações da coagulação, hálito hepático, distúrbios encefálicos (encefalopatia) *** Hepatites virais *** Hepatites A e E não cronificam; via de transmissão: fecal-oral Hepatite B cronifica; via de transmissão: vírus encontrado na maioria das secreções corporais, disseminado por contato oral ou sexual. Hepatite D aumenta a gravidade da infecção pelo HBV Hepatite C é a que mais cronifica; via de transmissão: secreções corporais, contato sexual. Os anticorpos dirigidos contra o HCV NÃO são protetores. Icterícia é incomum Cirrose Doença terminal do fígado; irreversível. Desorganiza a arquitetura e sistema vascular do fígado, promovendo aparição de circulações colaterais. !!! Varizes esofágicas. Perigo: ruptura. Principal causa de mortalidade. Segunda maior causa de mortalidade: encefalopatia. Apresentação: tremores das extremidades (flapping) encefalopatia grau 2 Circulação colateral na região umbilical (cabeça de Medusa); hérnias umbilicais Deficiência na metabolização da testosterona = atrofia testicular, androgenização, ginecomastia Edemas, ascite (perigo de peritonite bacteriana espontânea, manifestação mais frequente de cirrose descompensada), hipertrofia das parótidas, varizes retais, hemorroidas Síndrome hepatorrenal (SHR) creatinina aumenta muito rápido. * 4 critérios: 1- insuficiência hepática aguda ou crônica com creatinina >1,5mg/dl 2- ausência de doença renal e uropatia obstrutiva 3- ausência de hipovolemia, infecção e uso de drogas nefrotóxicas 4- ausência de melhora da função renal após suspensão dos diuréticos + 1,5 l de SF Tratamento: transplante hepático Esteato-hepatite alcoólicavs. não-alcoólica Causas da esteato-hepatie não-alcoólica: obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia, gordura visceral, hipotireoidismo, drogas/fármacos, cirurgia bariátrica, HCV, redução do intestino Questões da prova (Péricles): focar em causas e sintomas das hepatopatias! Abdômen agudo A inervação do peritônio visceral se dá pelo sistema nervoso autônomo. Portanto, a dor visceral, além de não poder ser limitada e é geralmente acompanhada de fenômenos autonômicos: vômitos e náuseas Dor migratória, que ora aperta, ora alivia (tipo cólica) A dor parietal/somática é localizada, de intensidade mensurável e precisa Pâncreas não tem cápsula; difícil de ter problema Esôfago não tem serosa: rápida disseminação de tumor, de infecções Rim: não possui linfáticos Rede venosa do intestino é a única que absorve alimento (e envia para o fígado); é a mais extensa do corpo e tb a mais importante Def: abdômen agudo consiste em um comprometimento visceral ou vásculo-nervoso ou osteoacticular ou muscular das estruturas abdominais, cuja etiologia poderá ter causas diversas Epidemiologia Faixa etária: idosos Sexo: masculino (2x mais) Raça: não há distinção Grupo de risco: doença vascular isquêmica, mulher obesa fumante e usando ACHO, anemia falciforme, diabéticos Classificação Clínico não precisa operar Cirúrgico maioria Causas: trauma, acidente automobilístico; infecção; inflamação Hipertensão porta Aumento da pressão nos capilares peritoneais Ascite Shunt portossistêmico de sangue Desenvolvimento de canais colaterais Cabeça de Medusa Varizes esofágicas Hemorroidas Deslocaemnto de amônia e toxinas do intestino para circ sistêmica Encefalopatia Esplenomegalia Anemia Leucopenia Trombocitopenia Sangramento Manifestação clínica: dor visceral; vômitos, náuseas; distensão abdominal (ascite); febre; sangramento transvaginal (reflexo de gravidez ectópica) ou amenorreia (+3 meses); hipotensão; taquicardia inicial; sede Exemplos: apendicite aguda; pancreatite aguda; ruptura de vísceras; trombose vascular; hemorragia digestiva; gravidez ectópica; úlcera perfurada; febre tifoide; litíase renal; obstrução intestina, volvo, intussuscepção; aneurisma dissecante da aorta abdominal Abordagem do paciente com dor abdominal A dor abdominal tem elevada incidência Não se deve mandar paciente com dor abdominal de volta pra casa: medica, manda paciente esperar. Se melhorar, manda pra casa e orienta para procurar atendimento novamente caso a dor volte Dor abdominal com +6h de evolução: causa mais grave. Pedir parecer cirúrgico. Paciente com dor abdominal que você suspeita ser cirúrgico, não aliviar a dor! Esperar parecer do cirurgião !!! A dor é o primeiro sintoma de abdômen agudo Quadros de abdômen agudo 1- Vesícula, vias biliares dor cólica, iniciada em hipocôndrio direito, aparição súbita, aguda, pode irradiar para o ombro direito (sinal de Lafont) ou região precordial, intensa, alivia com antiespasmódico ou aminofilina. Questionar sobre hábitos alimentares: ovo, chocolate, comidas gordurosas podem desencadear crise. Se pedras: várias crises. Dor dura de minutos a horas. Sintomas associados: náusea, vômito, sudorese fria, diarreia. Tríade de Charcot: febre alta, icterícia e dor abdominal = infecção das vias biliares (colangite). Sinal de Murphy +. 2- Pâncreas é retroperitoneal. Em pancreatite, paciente vomita demais, a dor é muito intensa, de aparição gradual; início no epigástrio com irradiação para hipocôndrios e costas (cinturão). Alivia com analgésico potente (ATENÇÃO: NÃO dar morfina. Morfina aumenta refluxo pelo esfíncter de Oddi); alivia também com mudança de posição (sinal do travesseiro). Causas de pancreatite: nos homens, alcoolismo pesado; nas mulheres, obstrução das vias biliares (autodigestão do pâncreas). 3- Úlcera perfurada: início no epigástrio, dor súbita, em facada. Abdômen em taba, peritonite generalizada. Vomita pouco (por reflexo da dor) o paciente “vomita para dentro”. Irradiação para região precordial. 4- Apêndice vermiforme apendicite. Início com dor no epigástrio, passa para fossa ilíaca direita, onde se localiza. Inapetência, febre, vômito. Sinal de Murphy +. Diagnóstico diferencial em mulheres: gravidez ectópica; se febre, doença inflamatória pélvica. 3. Aparelho urinário (Aulas: Insuficiência renal, Abordagem do paciente com insuficiência renal) Funções básicas do rim: depuração do sangue, manter o pH sanguíneo (7,35 – 7,45), regulação da pressão arterial, excreção de hormônios (renina, eritropoietina) Def: estado de interrupção abrupta das funções renais Classificação: Aguda até 6 semanas; reversível Crônica + 6 semanas; irreversível; indicação para transplante Tipos de insuficiência renal 1- Pré-renal: a etiologia vem antes do rim. Redução do fluxo sanguíneo para os rins. Se chega pouco sangue, o rim produz renina = ↑ pressão arterial Causas da insf renal pré-renal: choque (pouco sangue para os rins = necrose tubular necrose tubular aguda ou injúria renal aguda); desidratação grave (diarreia, vômito); insuficiência cardíaca severa (coração não bombeia sangue suficiente); outros estados de hipovolemia (queimados, politraumatismo, calor, choque elétrico) 2- Renal: lesão do parênquima. Causas: nefrotoxicidade (mercúrio, arsênio, bismuto, chumbo, ouro, fósforo, veneno de cobra, gentamicina, cefalotina, polimixina...), glomerulonefrite LES Isquemia Disfunção endotelial: ↑ Renina-angiotensina ↑ Endotelina ↓ ON ↓ PGI2 TFG reduzida → Oligúria Injúria da célula tubular Reversível Perda de polaridade ↑ Liberação distal de sódio ↑ Retroalimentação túbulo-gromerular TFG reduzida → Oligúria Destacamento Obstrução por grumos TFG reduzida → Oligúria Irreversível Necrose / Apoptose Extravasamento tubular venoso (↓ fluxo tubular) TFG reduzida → Oligúria 3- Pós-renal: obstrução das vias excretoras. Causas: litíase urinária (cristais de ácido úrico e sulfa, oxalato – disfunção da paratireoide – ou fosfato – alterações do pH); tumores bilaterais (comprimindo os ureteres; ex: linfoma); ligadura cirúrgica (iatrogênica); fibrose retroperitoneal (idiopática; efeito de medicamentos); gravidez (principalmente gêmeos ou +) Manifestações clínicas da insf renal Neuropsiquiátricas: ansiedade, depressão, desatenção, psicose, tumores musculares, coma. Cardiovasculares: pericardite urêmica (por causa do excesso de produtos nitrogenados), ICC, miocardiopatia, hipertensão Pulmonares: edema pulmonar (se não filtra o sangue, há acúmulo de líquidos = infiltração licórica da rede capilar pulmonar) Gastrointestinais: náusea e vômitos, sangramento, anorexia, ulceração, diarreia, pancreatite, esofagite, gastrite, colite Hematológicas: anemia (pela hiperdiluição e por def na produção de eritropoietina); hemorragias (plaquetas inativadas pela concentração de amônia) Fluidos e eletrólitos: edema, desidratação, hipercalemia, hiperfosfatemia, hipocalcemia, acidose metabólica, azotemia, creatinina elevada Dermatológicas: pele cor de palha, prurido, dermatite Diagnóstico Clínico oligúria (<200ml/dia) ou anúria; anorexia, náuseas, vômitos, letargia, PA↑ Laboratorial proteinúria, hematúria, uremia, creatinina elevada, potássio elevado (arritmia) Abordagem do paciente com insuficiência renal Fatores que podem desencadear doença renal - pré-renal: problemade volemia ou de bombeamento; rim não perfundido adequadamente - renal: necrose cortical, isquemia do rim - pós-renal: obstrução Em caso de insf pré-renal, garantir fluxo. Se não tratada, evolui para renal IRA hemodiálise diária, mas temporária IRC hemodiálise contínua; dias alternados (adaptação do corpo) Apresentações clínicas da doença renal - síndrome nefrítica: doença glomerular; início agudo; hematúria; proteinúria; hipertensão. Glomerulonefrite pós-estreptocócia aguda - glomerulonefrite rapidamente progressiva: síndrome nefrítica com declínio rápido (horas a dias) na TFG - síndrome nefrótica: doença glomerular; proteinúria intensa; hipoalbuminemia; edema grave; hiperlipidemia, lipidúria - hematúria ou proteinúria assintomática: anormalidade glomerular suave - insuficiência renal aguda: oligúria ou anúria; azotemia - insuficiência renal crônica: uremia; resultado final de todas as doenças parenquimais renais crônicas 4. Sistema endócrino (Aula: Fisiopatologia das doenças da tireoide) Tireoide: órgão de tripla origem embrionária; migra da base da língua para o pescoço (ducto tireoglosso para cartilagem tireoideana). Órgão ímpar e central – não existe tecido tireoideano fora da linha média no pescoço; se existe, é metástase. Função: ativar metabolismo corporal – através da produção de T3, T4 e calcitonina Patologias tireoideanas Classificação: Congênitas ducto ou cisto tireoglosso (pode dificultar a deglutição); aplasia ou hipoplasia da tireoide (leva ao cretinismo; não é mas tão comum – teste do pezinho) Adquiridaas degenerativas (relacionadas à deficiência de iodo): bócio difuso atóxico, bócio multinodular; inflamatórias: tireoidite de Hashimoto ou linfocítica crônica (não se sabe a causa; induzida por infecções recorrentes por citomegalovírus; chance de desenvolver câncer – linfócitos da tireoide são residentes), tireoidite granulomatosa De Quervain, tireoidite linfocítica subaguda (após gripe; autolimitada); distúrbios do crescimento e da diferenciação: hiperplásicos (aumento benigno da tireoide; doença de Graves – anticorpo semelhante ao TSH fica estimulando continuamente a tireoide), neoplasia benigna (adenoma folicular), neoplasia maligna (carcinoma folicular ou papilar – bom prognóstico; carcinoma medula – da célula C nesse caso, rastrear no corpo outros tumores endócrinos e também a família), carcinoma indiferenciado (também de célula C, cresce muito rápido, idosos > 70 anos) Grandes síndromes: Hipertireoidismo primário (TSH ↓ e T4 ↓) ou secundário (TSH ↑ e T4 ↑) Hipotireoidismo primário (TSH↑ e T4 ↓) ou secundário (TSH ↓ e T4 ↓) * Para diagnóstico, especial atenção com indivíduos que trabalham com radiação 5. Febre (Aula: Abordagem do paciente com febre) Def: elevação da temperatura corporal acima de uma faixa da normalidade (36 – 37,4°C) Não é doença; é um sinal. Está correlacionada com doença e nem sempre é por causa de processo infeccioso É uma defesa do organismo portanto, em indivíduos imunodeprimidos, desnutridos ou idosos, mesmo em infecções grandes, pode não haver febre Fisiologia: A faixa de homeotermia em mamíferos varia 0,6ºC ao redor dos 37ºC O hipotálamo é responsável por manter a temperatura em níveis fixos (centro termorregulador) através do balanço entre perda (respiração, variação do fluxo sanguíneo cutâneo, sudorese) e ganho de calor (síntese de ATP, trabalho interno para manter a integridade funcional e estrutural do organismo, contração muscular) Quando acontece a febre, há alterações no set point hipotalâmico para um nível mais elevado (→ 39°C) Substâncias que causam a elevação do set point: pirogênicos endógenos interleucina 1alfa e beta e IL6, interferons, FNT Resposta de fase aguda: ↑ produção de globulina e ↓ produção de albumina (alteração da síntese de proteínas plasmáticas, catecolaminas e insulina) ↑ catecolaminas = vasoconstrição → ↑ frequência cardíaca Alterações no balanço nitrogenado ↓ concentração de ferro e zinco Leucocitose e anemia * Essas alterações resultam em mialgia, artralgia, sonolência e inapetência Função da febre: Mecanismo primário de defesa papel na destruição de bactérias incapazes de sobreviver em meio ambiente quente; melhor resposta imunológica de linfócitos T e B (in vitro) Aspectos clínicos: Aumento importante do consumo de O2 e da demanda metabólica Aumento do trabalho cardíaco Comprometimento da circulação encefálica (principalmente em crianças, podendo levar a episódios de convulsão) Mal-estar físico Alterações fetais durante gravidez Redução de acuidade mental (delírios) Causas: Infecções (vírus, bactérias, fungos...) Neoplasias (renais, pulmonares, linfomas, leucemia...) Doenças vasculares do colágeno (LES, artrite reumatoide, vasculite...) Doenças vasculares com oclusão aguda e necrose tecidual Doenças metabólicas (gota) Traumatismos com destruição tecidual *** Hipertermia X Febre *** Febre é uma elevação regulada da temperatura corporal devido a alterações do set point hipotalâmico Hipertermia é uma elevação da temperatura corporal sem alteração do set point Causas da hipertermia: choque térmico, ação de analgésicos (halotano), lesões que acometem o centro termorregulador (AVC, tumor) Características semiológicas da febre Início súbito (ex.: malária) ou gradual Intensidade: leve ou febrícula até 37,5°C / moderada 37,5°C – 38,5°C / alta ou elevada > 38,5°C Duração: poucos dias; prolongada (ex.: malária, tuberculose, colagenose, endocardite, pielonefrite, septicemia) Término em crise (subitamente) ou em lise (lentamente) Modo de evolução 1- Contínua: variação de até 1°C, sempre acima do normal (ex.: temp normal: 37°; febre contínua: sempre variando de 39° a 40°. Febre tifoide, pneumonia) 2- Intermitente: períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã, cotidiana) (ex.: temp normal: 37º; febre intermitente: temp elevada intercalada por momentos de temp normal. Malária, tuberculose) 3- Remitente: variação >1°C sem apirexia (ex.: temp normal 37°; febre remitente: varia de 37° a 40°, ou 39°. Pneumonia) 4- Irregular ou séptica: não tem padrão; picos muito altos intercalados com momentos de temperatura baixa (ex.: temp normal 37°; febre irregular: varia de <37° até 40°. Septicemia) 5- Recorrente ou ondulante: períodos de temperatura normal (dias ou semanas) seguidos de períodos de febre (linfomas, tumores) * Padrões clássicos: maioria das febres diminui pela manhã e aumenta à noite; na tuberculose, é vespertina; na febre tifoide, brucelose e leptospirose há dissociação pulso-temperatura (quando ocorre febre, o coração acelera e as batidas do pulso se elevam; o sinal de Faget – dissociação pulso-temperatura – indica que, mesmo com febre alta, a frequência de batidas no pulso fica baixa) Anamnese: (apenas destaques) Viagens recentes, contato com animais, uso de medicamentos; transfusão sanguínea, contato recente com pessoas doentes Sintomas associados: - anemia: leucemia, linfoma, neoplasia do TGI - alopecia: sífilis secundária - esplenomegalia: malária, endocardite, linfoma, leucemia, leishmaniose visceral - hepatomegalia: hepatites virais, abscessos hepáticos, neoplasia primária ou metástase hepática - icterícia: obstrução das vias biliares, com infecção, hemólise, hepatite - artrite: infecções articulares, colagenose - sopro cardíaco: endocardite, febre reumática aguda - adenomegalia: linfoma, tuberculose, toxoplasmose, mononucleose, AIDS - exantema: sarampo, rubéola,doença meningocócica 6. Choque (Aula: Fisiopatologia do choque) Def: síndrome grave relacionada à má perfusão sanguínea (insuf da circulação). É a quebra do equilíbrio entre a perfusão e a necessidade celular, tendo como causa alterações hemodinâmicas (ex.: anemia grave). O estado de choque é consequência do dos distúrbios hemodinâmicos (edema, hiperemia, trombose, hemorragia, embolia, infarto) Falta de perfusão localizada = isquemia / sistêmica = choque Choque só ocorre quando há ↓ perfusão sistêmica sem alteração da demanda metabólica Atividade hemodinâmica: Depende de 1- volume sanguíneo (preenchimento dos vasos) 2- bomba cardíaca (energia) 3- tônus muscular (regula o fluxo) Comprometimento ou falha desses mecanismos acarreta em desequilíbrio circulatório que leva ao choque Tipos - cardiogênico: choque hipodinâmico; causas: infarto do miocárdio, miocardite, embolia pulmonar, tamponamento cardíaco - hipovolêmico: choque hipodinâmico; causas: hemorragia, diarreia, desidratação, queimaduras - neurogênico: choque hipodinâmico; causas: traumas craniano ou da coluna espinal - séptico: choque hiperdinâmico; causas: infecção severa - anafilático: choque hiperdinâmico; causas: hipersensibilidade tipo 1 Todos resultam em: falha cardíaca, ↓ volume sanguíneo, ↑ vasodilatação, ↑ permeabilidade vascular Estágios: 1- não-progressivo: precoce e reversível; mecanismo compensatórios intactos 2- progressivo: desarranjo celular e microvascular; ainda reversível. Estimula mecanismos compensatórios, mas começa a apresentar lesões celulares 3- irreversível: lesões teciduais estão estabelecidas * Qualquer situação de choque grave: injúria endotelial → CIVD Fisiopatologia Injuriantes da microcirculação → tentativa de controle homeostático → vasodilatação periférica → hipóxia tecidual* → morte *Hipóxia tecidual Alterações metabólicas celulares glicólise anaeróbia → acúmulo de ácido lático → acidose → liberação de subs vasodilatadoras → estase capilar → edema intersticial → diminuição do retorno venoso → - hipovolemia → alterações da microcirculação Apresentação clínica Choque compensado (inicial ou não-progressivo): taquicardia (FC >100bpm); liberação de catecolaminas; palidez periférica; oligúria moderada; sudorese (atividade simpática); hipotermia (redução da atividade metabólica) Choque descompensado (progressivo): hipotensão; taquipneia e dispneia; oligúria severa; acidose; cianose; sede; comportamento agressivo Choque irreversível: hipotensão grave; taquicardia extrema; pulso filiforme; angústia respiratória; perda de consciência progredindo para coma; anúria (com uremia ↑ e creatinina ↑); sangramento gastrintestinal; acidose severa; sinais laboratoriais de CIVD (TP e TTPa prolongados, trombocitopenia e anemia hemolítica micronagiopática) Complicações: Febre, morte encefálica, SARA, necrose hemorrágica centrolobular do fígado, necrose focal do miocárdio, congestão e hiperplasia do baço, necrose tubular renal aguda, necrose hemorrágica superficial do intestino, úlceras estomacais, sequestro esplênico e vasodilatação 7. Aparelho cardiovascular (Aulas: Insuficiência cardíaca, Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca, Abordagem do paciente com dor torácica, Anemia, Abordagem do paciente com edema) Embriologia do coração: origem da 3ª para 4ª semana; 2 tubos que se fundem e formam o coração. Ou seja, originalmente, o coração não tem 4 câmaras, podendo haver problemas durante sua formação. E ainda gira da esquerda para direita (45°) e 180°. Se não girar, as câmaras não se formam = grande problema. Síndromes por defeito rotacional ou de fusão Quando há malformação cardíaca, analisar rins e cérebro * Artéria coronariana esquerda: 90° = mais frequente ter problemas (alterações no fluxo). Emite a circunflexa (90°; + problemas) ** Ventrículo esquerdo mais robusto que o direito porque percurso do sangue é maior = precisa de mais pressão Quando uma artéria diminui de calibre, aumenta a pressão do coração hipertrofia concêntrica *** Coração possui sistema autônomo de ativação nó sinoatrial + rápido que o nó atrioventricular. Átrio contrai de cima para baixo; estímulo vai para fibras de Purkinje; depois, para o ápice; chega no nó atrioventricular e contrai o ventrículo (de baixo para cima) isso pode mudar? Sim. Arritmia. Causa de morte súbita. Conceitos - débito cardíaco: volume de sangue ejetado pelo VE/min - pré-carga: volume de sangue que chega ao coração - pós-carga: pressão que deve ser exercida para que haja ejeção de sangue Def de insf cardíaca: condição na qual o coração perde sua capacidade de bombear sangue suficiente para suprir as necessidades metabólicas naquele momento Classificação: Aguda abrupta, sem tempo para adaptação. GRAVE Crônica aguda que não se resolveu (+4 semanas); caminha para perda do coração (transplante) Quanto ao local de origem intrínseca (o coração em si está doente. Ex.: infecção, doença degenerativa, LES, doença mista, imunológica, de tecido conj, genética...) / extrínseca (outro sistema está doente e afeta o coração. Ex.: doença renal, metabólica, HAS, anemia, hipertireoidismo) Pode acometer Lado esquerdo (mais comum) hipertensão, coarctação da aorta Lado direito doença das válvulas pulmonares direitas, defeito nos pulmões, acometimento do lado esquerdo Bicameral = ICC = transplante * Acometimento do lado esquerdo leva a insf do direito, mas a recíproca NÃO é verdadeira Patogenia da doença Manifestações clínicas Lado esquerdo: falta de ar (dispneia aos esforços; gradual), ortopneia, DPN, edema pulmonar (acúmulo de água nos capilares pulmonares = fome de ar), tosse seca, hemoptise (rompimento dos capilares) Lado direito: (dilatação) ascite, hepatomegalia, edema dos MMII (extremidades baixas), distensão da veia jugular síndrome hidrópica = sangue se acumula nas veias = veia cava, fígado, jugular = represamento de sangue Bicameral: esq + dir Achados no exame físico: Cardiomegalia, sons de galope, acentuação de B2 e sopros sistólicos, estertores pulmonares, hepatomegalia congestiva, refluxo hepatojugular, estase jugular, edema. * A insuficiência cardíaca é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração. Alta prevalência em idosos Efeitos danosos Coração direito Tentaricva de compensação Falência Efeitos sistêmicos Lado esquerdo? NÃO Coração esquerdo Tentativa de compensação (silenciosa) Falência cardíaca Efeitos sistêmicos Dano ao coração direito ICC Transplante Morte Aumenta freq cardíaca, hipertensão arterial, vasoconstrição
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