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AD1 História da Educação(1)(1) Cópia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 – 2018.1 Disciplina: História da Educação Coordenador (a): Maria de Lourdes Silva
Postar na Plataforma até 18/08/2018
1ª Questão: Após assistir ao vídeo “A escola ontem e hoje”, recupere entre seus familiares/parentes mais velhos (avós, tios-avós, bisavós etc.) o tempo de escolarização de cada um e a última série escolar cursada. Pesquise sobre os porquês desse tempo de permanência na escola (mais curto ou mais longo) e o associe às questões históricas (ao menos duas), locais e nacionais, citadas na videoaula. (2,0 pts)
Resposta:
Maria de Fátima, de 62 anos de idade, relata que as escolas em seu tempo de estudante eram bem diferentes das instituições de ensino atuais. Embora tenha nascido no município do Rio de Janeiro, por motivos pessoais, iniciou os seus estudos na cidade de Campos. Destaca que a escola que frequentava era pequena, assemelhando mais a uma casa. Diz que tinha que fazer longas caminhadas até a escola e que não tinha o material escolar e uniforme adequados. Salienta que teve muitas dificuldades em frequentar a escola, pois começou a trabalhar muito cedo para ajudar em casa. Por conta disso, tinha muitas faltas e altos níveis de reprovação, o que favoreceu que largasse os estudos na 4° série do antigo 1° grau, aos 16 anos de idade.
Severino Duarte, de 74 anos, nascido em Esperança (Paraíba), diz que nem chegou a frequentar a escola. Salienta que morava numa parte rural do Nordeste e que lá a vida não era muito fácil devido as atividade que exercia no campo. Diz que não lembra com exatidão de como era a escola na época, mas recorda que poucos conseguiam frequentá-la, geralmente aqueles que tinham melhores condições financeiras que residiam em outras localidades.
Apesar de ambos os relatos evidenciarem experiências distintas em tempos, espaços e circunstâncias diferentes, é possível observar como fator similar a evasão escolar. Infelizmente, essa realidade se assemelha a de muitos indivíduos que por motivos diversos foram obrigados a abandonarem ou sequer iniciar os estudos para exercerem outros tipos de atividades. Tal aspecto possibilita s reflexão sobre o papel da Educação para oportunizar condições de acesso e permanência na escola para todos.
A educação está intimamente ligada com as transformações sociais, econômicas e políticas do país. Nesse sentido, conforme podemos observar no vídeo “A escola ontem e hoje”, não podemos analisar a situação das escolas passadas com a mesma perspectiva que se tem hoje das instituições de ensino. 
 Ao ver o vídeo, observa- se que a preocupação em organizar o ensino veio ainda no período imperial com a lei de 1827, mas contemplando uma parcela mínima da sociedade. Já no período republicano, a partir da década de 40 e 50, houve forte expansão das escolas secundárias, diminuindo o caráter elitista dessa etapa de ensino, ainda assim sem ser acessível a todos. Os fatos citados são de épocas distintas, mas como fator comum observa-se a desigualdade social atrelada na possibilidade ou não dos indivíduos terem condições de acesso e permanência na escola. 
Atualmente se compreende com a LDB 9394/96 como uma obrigação do Estado o oferecimento de uma educação pública de qualidade para todos. Essa concepção possibilita a análise sobre a tentativa de minimizar os reflexos da desigualdade social no ensino que afastaram indivíduos como Maria de Fátima e Severino da escola. É importante destacar que esse ideal de educação universal está interligado com as mudanças políticas e econômicas e com os movimentos sociais.
2ª Questão: O texto “Apontamentos sobre a educação no Brasil Colonial (1549-1759)”, de Gleidson Silva e Simone Silveira Amorim, apresenta aspectos da educação dos gentios no período do Brasil Colônia. Com base nesse texto,
Explique a questão da temporalidade para o fazer historiográfico e a razão para o pedagogo e filósofo Dermeval Saviani chamar o século XVI de “brevíssimo século XVI”. (1,0 pt) 
Resposta:
A temporalidade, delimitada de forma cronológica ou histórica, possibilita efetivar similidades e sobreposições nas narrativas históricas. Dessa forma, um século histórico pode limitar-se ou ultrapassar um tempo cronológico. Assim, é possível dizer que a concepção de “breve século” remete a os acontecimentos que demarcam temporalmente fatos dentro de um período de um século cronológico, sem englobar a totalidade de cem anos. Em face disso, Saviani detém que o brevíssimo século XVI compreende o período denominado como pedagogia brasilistica, tendo inicio com a chegada dos primeiros jesuítas em 1549 e se estendeu até 1599, com a instituição do Ratio studiorium, ou seja, com acontecimentos delimitados no século XVI sem ultrapassar a temporalidade de cem anos. 
Explique como os jesuítas organizaram a educação na colônia de acordo as diferentes posições sociais das pessoas. (1,0 pt) 
Resposta
A organização educacional dos jesuítas de acordo com as posições sociais levou a diferentes níveis de instruções pedagógicas, estruturadas da seguinte forma: para os índios, eram ensinados os rudimentos da língua portuguesa e os ofícios; para os brancos libertos, os rudimentos da escrita, da leitura e os ofícios; para as classes abastadas, eram ministrados ensinos superiores que garantiam a manutenção da estrutura do poder; para os escravos africanos e alforriados, eram ensinados os ofícios; as mulheres tinham um ensino voltado para a atuação de uma vida casta para ser uma dona de casa submissa. 
Explique os sentidos da expressão “civilizar pela palavra”, na pedagogia do padre Manoel da Nóbrega. (1,0 pt)
Resposta:
Tal expressão remete a ideia de que o ensino e a “civilidade” dos gentios deveriam ser voltados para a conversão e doutrinação pela fé católica. Com isso, além da função religiosa educativa, os ensinamentos do padre Manoel de Nóbrega tinham contornos militares de acordo com os interesses da Coroa Portuguesa. Tal pedagogia missionária posteriormente foi sendo aperfeiçoada pelo padre Anchieta. 
3ª Questão: No texto “A educação brasileira no período pombalino: uma análise histórica das reformas pombalinas do ensino”, de Lizete Shizue Bomura Maciel e Alexandre Shigunov Neto, analisa da administração do Marquês de Pombal. Com base nesse texto, faça o que se pede: 
Analise as razões do porquê as reformas do Marquês de Pombal atacavam a nobreza e a Companhia de Jesus. (1,0 pt) 
Resposta:
A ação missionária dos jesuítas de conversão dos gentios ao catolicismo na então colônia Portuguesa fez com que a ordem religiosa se tornasse bastante potente e eficiente e a nobreza, por sua vez, gozava de certos privilégios na administração nas províncias coloniais. Marquês de Pombal era altamente influenciado pela filosofia iluminista e de acordo com esses ideais não poderia haver nenhum obstáculo para o poder absoluto do rei. É nesse contexto que a Companhia de Jesus e a nobreza foram atacadas por Marques de Pombal por representar uma ameaça ao poder monárquico e perpetuar o “obscurantismo” na Coroa Portuguesa.
Destaque ao menos três pontos importantes das Reformas Pombalinas na área da economia e da política. (1,5 pt) 
Resposta:
Modernizar a cultura portuguesa; aumentar arrecadações; dinamizar a economia nacional e incentivar as indústrias e companhias de comércio; reformular os serviços públicos, principalmente o combate à sonegação de impostos.
Explique o que o texto chama de “antijesuitismo” de Pombal e como isso corrobora para as mudanças na educação. (1,0 pt) 
Resposta:
O “antijesuísimo” de Pombal remetia a culpabilização da Companhia de Jesus pela decadência cultural e educacional presente na sociedade portuguesa, tanto na metrópole quanto nas colônias. Nesse sentido, os jesuítas representariam um obstáculo e uma fonte de resistência às tentativas de implantação do iluminismo. Com isso, inspirado nessa corrente filosófica, Pombal concebe a necessidade de uma profunda reforma educacional.
Cite ao menos três mudanças na educaçãointroduzidas pelas Reformas Pombalinas. (1,5 pt)
Resposta:
O ensino deixa de ser responsabilidade dos jesuítas, que perdurou quase dois séculos; a metodologia eclesiástica dos jesuítas é substituída pelo pensamento pedagógico da escola pública e laica; criação de cargos como de diretor de estudos, visando à orientação e fiscalização do ensino; introdução de aulas isoladas com o intuito de substituir o curso de humanidades criado pelos jesuítas.

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