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Exame físico do RN

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� E x a m e F í s i c o d o R N
1.Pele 
•Fr 
•Cor 
•Tônus 
•Atividade espontânea 
Realizado nas primeiras 24hrs de vida 
Os RN apresentam instabilidade 
vasomotora e lentidão circulatória 
periférica, produzindo cor vermelha-escuro 
ou violácea durante o choro 
• Pele: + fina e lisa. É gelatinosa pela 
grande quantidade de água 
• Lanugem: pelos finos encontrados nos 
prematuros 
• Palidez: pode apresentar asfixia (vaso-
constricção), anemia (hemorragia grave) 
choque ou edema 
• Aparência vermelha intensa (pletora): é vis-
ta na policitemia ↑hemácias circulan-
tes 
• Verniz Caseoso: sebo e debris de quera-
tinócitos, recobre a superfície cutânea 
das dobras 
• Manchas mongólicas: pigmentação cinza-
azulada no dorso e nas nádegas, não 
à importância clínica. 
-Pela presença de melanócitos na derme 
que ainda não foram para epiderme. 
• Hemangiomas: são comuns em pálpebras 
e pescoços. Achados físicos normais 
• Manchas Salmão: róseas/vermelhas, 
↑com o choro. Presentes na nuca, pál-
pebras ou glabela, decorrentes de ec-
tasia capilar, desaparecem em 1-2 anos 
• Petéquias e Equimoses: podem estar na 
cabeça, por pressão durante o parto. 
Desaparecem em dias 
• Eritema tóxico: Erupção cutânea —
pápulas ou lesões vesicopustolosas—, 
surgem de 1-3 dias após o nascimento. 
Localiza-se na face, tronco e membros. 
Desaparecem em uma semana 
• Melanose Pustulosa: Erupção cutânea 
pustulosa autolimitadas. Predominam 
na fronte, abaixo do mento, região 
retroauricular e cervical, dorso, mãos e 
pés. Desaparecem após 2-3 dias, dei- 
xam manchas hiperpigmentadas que ficam 
cerca de 3 meses 
• Milium sebáceo : Pápulas amarelo-
esbranquiçadas (fronte, asas do nariz, 
genitália). 
-São pequenos cistos queratogênicos, por 
obstrução dos folículos pilossebáceos 
• Miliária: pequenas vesicopápulas por 
obstrução ducal das glândulas sudorí-
paras écrinas. Ocorre 7 dias após o 
nascimento, pela sudorese excessiva. 
Há 2 tipos: 
 Alessandra Vital-Módulo III
� E x a m e F í s i c o d o R N
1. Miliária cristalina: a oclusão ductal se dá 
ao nível da córnea. Vesículas tipo 
“gotas de orvalho”, na fronte do RN 
 2.Miliária rubra ou “brotoeja”: oclusão ductal 
intraepidérmica, há inflamação pelo 
extravasamento do suor para o teci-
do circunjacente. Pequenas pápulas 
ou vesicopápulas eitematosas, prurigi-
nosas. 
A milharia desaparece rapidamente por 
compressas frias 
• Acne neonatal: 7-14 dias de vida, apa-
recem principalmente na face. Desapa-
rece após semanas 
2. Cabeça e pescoço 
Bossa serrosanguínea 
•Abaulamento do tecido subcutâneo, com 
ou sem equimose 
•Desaparece em alguns dias 
Ultrapassa as linhas de sutura 
• F o rma - s e uma 
coleção entre a 
a p o n e u ro s e e -
p i c ran i ana e o 
periósteo 
•Relacionada: 
-Sangramento por 
fatura linear 
- D i á s t a s e d e 
suturas 
-Fragmentação da 
margem su-perior 
do O pa-rietal 
Céfalo-hematoma 
•Abaulamento por um hematoma subperi-
osteal pelo trauma 
do parto 
•Geralmente no O 
Parietal 
•Desaparece em 2 
s emanas o u 3 
meses 
Não ultrapassa a 
sutura e não apresenta equimose 
 
Craniotabes 
•Área amolecida deprimida no O Parietal, 
próximo à sutura sagital 
•Fruto da compressão pontual do crânio 
pelo O Pélvico da mãe na 
cavidade uterina 
Encefalocele 
•Tumoração grave e patológica 
•Herniação do conteúdo do 
cérebro, reco-berta por pele 
•Presente no lobo frontal ou 
occipital 
Craniossinostose 
•Fechamento precoce das su-
turas 
•Deformidades cranianas e alterações 
neurológicas graves 
Mais comum é o fechamento precoce da sagital 
Fontanelas 
➡Inspeção: avalia o tamanho e a tensão 
➡Palpação: polpa dos dedos indicador e 
médio, realizando leve pressão (avaliar 
tensão) 
•Mede o tamanho no sentido crânio-
caudal e depois látero-lateral, com as 
polpas digitais ou fitas métricas 
Fontanela anterior deve estar sempre palpável 
ao nascimento 
•Deve ter ↓diâmetro e fechamento definitivo 
9-18 meses 
•Posterior: pode estar fechada ao nasci-
mento, ou se manter aberta até o 4º mês 
de vida 
 Alessandra Vital-Módulo III
� E x a m e F í s i c o d o R N
Fontanela muito grande, tem relação com 
retardo na ossificação e pode se associar a 
hipotireoidismo 
•↑tensão intracraniana: hidrocefalia e infec-
ções do SNC 
 Medida do perı´metro cef´alico 
•Nacimento e ao longo dos 3 primeiros 
anos 
•Marcador de crescimento e desenvolvi-
mento do SNC 
A termo PC: 33-38cm, se tiver 2DP acima do 
percentil 50, denomina-se macrocefalia, e 2 DP 
abaixo, microcefalia 
Pescoço 
•Avalia: posição da cabeça, mobilidade e 
presença de tumorações 
•Para avaliar a mobilidade é preciso 
estabilizar a cabeça com uma das mãos e 
movê-la para o outro lado 
Assinclitismo 
•Causa assimetria importante do pescoço, 
com profunda depressão em um dos lados 
•Por postura viciosa do feto na vida intra-
uterina, com a cabeça volta para o mesmo 
lado 
Torcicolo congênito 
•Originado por um traumatismo de parto 
(tocotraumatismo) 
•Pode ser congênito, pela ausência total 
ou parcial do M esternocleidomastóideo 
Sídrome de Kippel-Feil 
•Pescoço mais curto que o normal 
•Mobilidade comprometida para ambos os 
lados 
Higroma cístico 
•Tumoração mais frequente da região cer-
vical 
•Decorrente de defor-
midade congênita no de-
senvolvimento dos va-
sos linfáticos 
•Mais comum posterior 
ao esternocleidomas-
toideo. 
Boca 
•Busca de: 
‣Fendas palatais ou labiais 
‣Soluções de continuidade nas gengivas 
‣Presença de dentes decíduos 
 Fendas orofaciais 
•Fendas labial, labiopalatina e palatina 
‣Fenda labial: pode ser uni ou bilateral 
‣Labiopalatina: quando a labial se estende 
até o meio do palato 
‣Palatina completa: atinge o palato duro, 
mole e a úvula 
•Preciso palpação do palato do RN para 
diagnóstico 
•Deve fazer intubação orotraqueal para 
prevenir a possibilidade de obstrução 
respiratória 
 Nariz 
•Ausência do septo nasal ou nariz em sela 
•Deve fazer pesquisa de sífilis na mãe 
 Orelhas 
•Avaliar a simetria 
•Abaixo das linhas dos olhos é sugestivo de 
Down, Edwards e Patau 
 Olhos 
•Buscar hemorragia das escleras 
•Conjutivites neonatais purulentas, estão 
associadas a infecções gonocócica mater-
na (previnidas pelo colírio de nitrato de 
prata ao nascer) 
Fácies 
Pierre Robin 
•Associada a fenda pa-
latina. 
 Alessandra Vital-Módulo III
� E x a m e F í s i c o d o R N
Paralisia facial 
•Resultado de tocotraumatismo, pela: 
‣Aplicação prolongada de fórceps 
‣Sangramento intracraniano sem fratura 
de crânio 
‣Compressão prolongada da cabeça 
fetal contra o sacro materno no 
trabalho de paro 
Síndrome de Moebius 
•Face de cera, sem mímica facial 
Síndrome de Down 
•Macroglossia e epicanto 
3. Tórax 
•No RN a termo o tórax tem forma de 
barril 
•Sem retrações ou abaulamentos visíveis à 
inspeção 
➡FR: 40-60 irpm 
É com que o RN tenha pausa respiratórias entre 
5-10 seg, o prolongamento é chamado de 
apnéia 
 Ausculta 
•Focos paraesternais na parade anterior 
do tórax 
•Paravertebrais na parede posterior 
Um abaulamento assimétrico pode indicar 
pneumotórax, acompanhado com ↓murmúrio 
vesicular do mesmo lado 
Hérnia diafragmática 
•Tórax abaulado + abdome escavado 
•Passagem de vísceras abdominais pelo 
diafragma para a cavidade torácica 
•Gera grave insuficiência respiratóriaCardiovascular 
•Inicia-se pela palpação dos pulsos axila-
res, braquiais, femorais e pediosos 
•Os compara em relação a simetria, ritmo e 
amplitude 
➡Amplitude aumentada: sugerem persis-
tência de canal arterial 
➡Amplitude diminuída apenas nas extremi-
dades inferiores: coarctação da aorta 
Precódio deve ser calmo com isto peceptível 
entre o 4º-5º espaço intercostais à esquerda 
‣FC: 120-160 bpm 
•Ritmo deve ser regular em 2 tempos, 
podendo estar presente o desdobramento 
da 2ª bulha, principalmente em RN com 
hipertensão arterial pulmonar 
4. Abdome 
•Globoso 
•Pode haver hérnias umbilicais, são comuns 
nessa faixa etária 
Gastroquise 
•Defeito da parede abdominal com exterio-
rização de alças intestinais e vísceras 
Sem estruturas de proteção 
Onfalocele 
•Exteriorização das alças intestinais e 
vísceras 
Cobertas por âmino e peritônio parietal, a partir 
da raiz umbilical 
5. Genitália 
Maculina 
•Palpados os testículos (completa descida 
após 35 semanas) 
 Alessandra Vital-Módulo III
Em todo RN com distenção abdominal é 
fundamental a inspeção cuidadosa da 
região anal, para exclusão do diagnóstico 
de imperfuração anal 
� E x a m e F í s i c o d o R N
•Avaliar as possibilidades de testículso 
ausentes da bolsa escrotal, ou retráteis, 
podendo estar no canal inguinal 
Criptorquidia 
•Ausência dos testículos na bolsa escrotal 
•Mais frequente unilateralmente 
Hidrocele 
•Presença de líquido na bolsa escrotal 
•Uni ou bilateralmente 
•Deve realizar a transiluminação da bolsa 
escrotal com uma lanterna para verificar a 
associação com hérnia inguinal, quando a 
hidrocele é comunicante 
 Pˆenis 
•Palpado desde sua base, sendo normal a 
aderência prepucial não permitir a exposi-
ção da glande 
‣Micropênis: ↓2,5 DP da média (↓1,9 cm) 
Hipospádias 
•Quado o orifício uretral está na região 
ventral do corpo do pênis 
Epispádia 
•Meato uretral está situado na região 
dorsal do pênis 
•Pode haver associação com extrofia da 
bexiga 
Feminina 
Comum o aumento dos grandes lábios e 
saída de líquido branco e cremoso, o qual 
pode se transformar em sanguinolento 
após o 2º dia de vida 
➡Sinéquia de pequenos lábios: união dos 
pequenos lábios 
➡Sarcoma botrióide: massas interlabiais no 
período neonatal (ou podem ser cistos 
periuretrais) 
Genitália ambígua 
•Qualquer genitália de aparência confusa 
•Deve ter registro civil adiado até a 
determinação do sexo genético pela 
cromatina sexual e cariótipo 
•Fazer também USG pélvica para avaliar a 
presença de útero e ovários e dosagens 
hormonais 
6. Osteoarticular 
Luxação congênita de quadril 
•Deslocamento contínuo do quadril 
•Não permite a perfeita articulação da 
cabeça do fêmur com o acetábulo 
•Mais frequente no sexo feminino 
➡Manobra de Ortolani: 
1. Colocar os MIs do neonato em posição 
rã 
2. Com o 3º dedo no grande trocanter 
3. Polegar e indicador segurando o joelho 
4. Tenta colocar a cabeça do fêmur no 
acetábulo 
5. Empurra para cima o 3º dedo e 
lateralmente o polegar no joelho 
•Caso haja luxação a cabeça do fêmur 
será deslocada para cima 
➡Manobra de Barlow: empurrar posterior-
mente o fêmur com o quadril em flexão 
e a coxa em adução, sente-se a cabeça 
deslocar-se do acetábulo para trás 
 Alessandra Vital-Módulo III
� E x a m e F í s i c o d o R N
 
Focomelia 
•Aproximação ou encurtamento dos mem-
bros do feto, tornam-se semelhantes aos 
de uma foca 
•Há ausência de 
ossos longos 
 Dedos 
‣Polidactilia: presença de dedos supra-
numerários 
‣Sindactilia: Presença de uma membrana 
que une os dedos. Extremidades superio-
res e inferiores 
‣Pé torto congênito 
 
Coluna Vertebral 
•Realizado com o RN em decúbito ventral 
•Deve ser inspecionada e palpada, especi-
almente nas regiões lombar e sacral 
Mielomeningocele 
•Herniação de raízes nervosas cobertas 
por meninge 
Meningocele 
•Herniação de meninge sem exposição de 
raízes nervosas 
Espinha bífida oculta 
•O exame deve estabelecer a presença de 
assinaturas neuro-cutâneas em linha média 
 Tocotraumatismo 
•Pode causar fraturas: 
‣Diafisárias 
‣Úmero e fêmur: diagnosticados na sala 
de parto 
‣Clavícula: facilmente diagnosticadas pela 
presença de crepitação à palpação 
Injúrias de plexo braquial 
•Estão relacionadas a tocotraumatismo 
•São facilmente reconhecidas pela ausên-
cia de movimento e da participação do 
membro envolvido no reflexo de moro. 
 Alessandra Vital-Módulo III

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