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Conteúdo online aula 7 Descolonização africana e asiática
Introdução
Nesta aula, estudaremos os processos de independência dos países destes continentes, ocorridos após a Segunda Guerra Mundial e a nova configuração política com a formação de nações independentes.
Na aula anterior, vimos a Guerra Fria e analisamos a conjuntura pós-Segunda Guerra Mundial dando origem à disputa ideológica que caracterizou a segunda metade do século XX. Embora a guerra fria não tenha sido um conflito aberto, conforme vimos isso não significou que estes foram anos pacíficos. 
Há diversos desdobramentos, na política internacional, que tiveram esta disputa ideológica como pano de fundo. Dentre eles, podemos destacar o processo de descolonização nos continentes africano e asiático.
Durante o século XIX, o imperialismo europeu incorporou diversas possessões nestes continentes. Dentre as motivações, além da clara questão econômica ─ em meio à industrialização da Europa, os países deste continente precisavam de matéria-prima e mercado consumidor para seus produtos ─ havia também uma forte justificativa ideológica, baseada, entre outros preceitos, no chamado “fardo do homem branco”, a missão civilizadora dos brancos europeus sobre as demais etnias. 
Essa conjuntura, que levou à Primeira Guerra Mundial, permaneceu até o final da Segunda Guerra.
Em 1945, começa uma nova ordem mundial, baseada na bipolaridade e na divisão ideológica entre o bloco socialista e o capitalista, denominada Guerra Fria.
A Europa via-se envolvida em uma dupla questão:
• equacionar os interesses capitalistas sem entrar em choque com os soviéticos e 
• manter suas possessões coloniais. 
Os exércitos europeus haviam sofrido perdas consideráveis durante a guerra e as economias internas estavam completamente desorganizadas, o que levou esses países a recorrerem ao crédito norte-americano, proporcionado pelo Plano Marshall. 
Este claro enfraquecimento político e econômico das metrópoles europeias permitiram o surgimento de movimentos nacionalistas que tinham como objetivo a emancipação dessas colônias. 
Cabe lembrar que estes movimentos não eram exatamente uma novidade. África e Ásia sempre resistiram à presença europeia e ao sistema colonial, desmistificando que esta tenha sido uma ocupação sem conflitos.
Índia
O caso da Índia é emblemático neste sentido. Internamente, a Índia possuía duas importantes forças políticas: o Partido do Congresso, formado por hindus, em 1885; e a Liga Muçulmana, formada em 1906. 
Ainda que tivessem sido submetidos aos ingleses, estas organizações sempre fortaleceram o movimento nacionalista, que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, sobretudo na década de 1920, quando se destaca a participação política de Mahatma Gandhi, que logo se tornaria a principal figura na independência do país.
Se, por um lado, a existência destes partidos lembra a possibilidade de uma autonomia política indiana, por outro evidencia a cisão religiosa ─ entre hindus e muçulmanos ─ dividindo o país. 
Esta cisão atuava a favor dos ingleses, pois as disputas religiosas eram um obstáculo à emancipação. Por isso, a atuação de Gandhi foi tão significativa, já que o advogado, formado em Londres, defendia uma solução não violenta, e acaba por conciliar os interesses de autonomia tanto de hindus quanto de muçulmanos.
Gandhi
Gandhi pregava a não violência e a desobediência civil, o que significava, sobretudo, boicotar produtos ingleses e o estímulo ao não pagamento de impostos à coroa britânica. 
A postura pacifista de Gandhi desestimulava os ingleses à repressão violenta, pois corriam o risco de transformá-lo em um mártir, o que só fortaleceria a causa da independência colonial.
A atuação de Gandhi acabou por obrigar a Inglaterra a conceder a independência da Índia, em 1947, e a forma pacífica como ela ocorreu permitiu aos ingleses manter seus interesses econômicos na região, tornando-se um parceiro comercial e político. 
Internamente, entretanto, a Índia acabou cedendo a sua cisão interna que provocou o surgimento de dois países: a Índia (União Indiana), de maioria hindu; e o Paquistão, de maioria muçulmana.
Sobre a independência indiana, o economista polonês Ignacy Sachs afirma que:
“Posso dizer o seguinte: a independência da Índia e a maneira como ela aconteceu, assim como a influência de Gandhi, deveriam ser objeto de estudo, em todas as escolas do mundo, porque é um caso sem precedentes. Isto é, como um país colonizado consegue se livrar da dominação do maior império colonial do mundo quase sem derramamento de sangue? A mensagem é absolutamente extraordinária. Infelizmente, é um caso isolado na História. Assim mesmo, vale a pena lembrá-lo. Diria que essas lições deveriam ser dadas certamente já na escola secundária, e, quem sabe, na primária, como exemplo de que a humanidade é capaz de coisas bem diversas e isso se contrapõe evidentemente ao holocausto.”
Gandhi não combateu esta divisão, sendo por isso considerado um traidor pelos nacionalistas. Em 1948, o líder indiano foi assassinado por um radical hindu, que não aceitava a formação do Paquistão.
Esta separação gerou um conflito que tem se arrastado desde então ─ a disputa pela região da Caxemira ─, pois Paquistão e Índia reivindicam parte deste território. Gandhi conseguiu a independência, mas não a paz em seu país natal, cujos conflitos internos impedem seu pleno desenvolvimento. 
Entrevista com Ignacy Sachs. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000300023
Israel
1947 não é apenas o ano da independência da Índia, mas também da divisão territorial de outra região, que logo se tornaria um barril de pólvora, a Palestina. Como vimos na aula passada, à criação de Israel logo se tornou um conflito de grandes proporções, que chamamos de “questão Palestina”.
A primeira Guerra Árabe Israelense ocorre em 1948, quando a área destinada a Israel começa a ser efetivamente ocupada. Apoiado pelos EUA, Israel vence o conflito que resulta na ampliação de seu território original.
Em tempos de guerra fria, se o Estado judaico era aliado norte-americano, os países árabes rapidamente recorreram ao apoio soviético, o que obtiveram, em maior e menor escala.
Indochina
O caso das colônias francesas, na Ásia, foi bastante diferente do que ocorrera na Índia. Os franceses dominavam a região conhecida como Indochina, invadida pelo Japão durante a Segunda Guerra. 
A invasão japonesa motivou a reação das forças locais e o movimento nacionalista rapidamente ganhou corpo. Mesmo com a derrota do Japão, a luta continuou, mas, desta vez, visando à expulsão dos franceses.
O líder da resistência, Ho Chi-minh, fundou o movimento de libertação do Vietnã (que fazia parte da Indochina), denominada Vietminh, empreendendo uma guerrilha contra o exército francês. Enfraquecida e sem recursos, a França perde a guerra e, consequentemente, a posse da Indochina, que seria desmembrada em três países diferentes: Laos, Camboja e Vietnã. 
A independência destes países foi reconhecida pela Conferência de Genebra, na Suíça, em 1954. Nesta mesma conferência, o Vietnã, principal foco da resistência, foi dividido, em mais uma demonstração da influência da guerra fria. O Vietnã do Norte, liderado por Ho Chi-minh, adotou o comunismo e o Vietnã do Sul, o capitalismo. Esta cisão e o impasse gerado em torno da unificação do país levariam à guerra do Vietnã, iniciada em 1965.
Em 1955, ocorreu a Conferência de Bandung, na Indonésia, reunindo dezenas de países, sobretudo asiáticos e africanos, como Índia, Sri Lanka, Paquistão, Gana, Etiópia, Libéria e Sudão. 
Sobre esta conferência, o sociólogo Jayme Brener aponta que: “Reúnem-se então em Bandung, Indonésia (1955), vinte e nove países da Ásia e África. Seu objetivo, impedir que a "guerra fria esquente" na região (...) e apoiar as lutas anticoloniais, na perspectiva de criar uma "terceira posição", equidistante das duas superpotências.”
BRENER, Jayme. Trinta anos de não alinhados. In: LuaNova: Revista de Cultura e Política. vol.3 n.3 São Paulo: mar. 1987. Disponível em:  Scielo.
Havia uma clara preocupação com a divisão ideológica promovida pela guerra fria. 
Por esta ótica, submeter-se à aliança a um dos blocos significaria, embora de modo diferente, uma nova submissão a potências estrangeiras que, inevitavelmente, levaria à dependência política e econômica.
Bandung marca, então, uma nova perspectiva, a política de não alinhamento, conhecida como “terceira via”. Alguns princípios foram estabelecidos na conferência, como:
o respeito aos direitos fundamentais e à soberania e integridade destas nações, o reconhecimento da igualdade racial e o não alinhamento a nenhum dos blocos, seja ele capitalista ou socialista.
O “terceiro mundo”
Cabe lembrar que a África foi praticamente dividida em sua totalidade e qualquer ameaça à independência recém-conquistada ─ e que para alguns países, como Angola, ainda não havia sido alcançada ─ era alvo de repúdio. 
Logo surgiu a expressão “terceiro mundo”, para se referir, exatamente a estes países não alinhados.
Curiosamente, esta expressão se popularizou, não em seu sentido original, mas para se referir a países que ainda não haviam conseguido adquirir um grau de desenvolvimento econômico e político semelhante àquele dos países europeus e dos Estados Unidos.
Argélia
Diferente do que foi visto na Índia, a independência das colônias africanas não foi pacífica. Chama a atenção o caso da Argélia, colônia francesa, onde a independência só foi obtida após uma intensa guerra entre franceses e argelinos.
A França tomou posse da Argélia no século XIX e seu domínio se estendeu mesmo após a Segunda Guerra. Apesar de ter sofrido com enormes perdas materiais durante a Segunda Guerra , não abriu mão de suas possessões africanas, e tampouco buscou uma conciliação política, como fizera a Inglaterra com relação à Índia.
A França fora invadida pela Alemanha e o “dia D” aconteceu em seu território, a Normandia.
Em 1952, começa o conflito, que se acirra em 1954, com a Frente de Libertação Nacional (FLN) em confronto aberto com o exercito francês que ocupava a capital, Argel. Neste mesmo ano, a França havia perdido definitivamente a posse da Indochina, fortalecendo a resistência e minando a confiança dos militares franceses, já que a fragilidade (Tal fato não impediu uma repressão violenta dos militares franceses que ocupavam a Argélia contra a resistência. O líder dos argelinos era Ahmed Ben Bella, que havia alcançado a fama lutando ao lado dos franceses durante a Segunda Guerra. Ben Bella rapidamente ganhou destaque político entre os argelinos ao liderar a resistência. Diversas prisões foram efetuadas. Qualquer manifestação contra os franceses era punida com rigor, o que só aumentou o ódio daqueles que lutavam pela independência.) política da França se tornara evidente ao abrir mão de suas possessões na Ásia.
O conflito, com perdas de ambos os lados, trouxe de volta ao poder, na França, o General Charles de Gaulle, que havia sido um dos símbolos da resistência francesa ao nazismo. Embora seja considerado uma das maiores personalidades políticas da França, a atuação do general, durante a Segunda Guerra, é controversa.
Quando os alemães invadem a França, em 1940, o general foge para a Inglaterra e de lá organiza a resistência, conclamando os cidadãos franceses a expulsar os nazistas. Logo, se por um lado este estímulo foi importante, por outro, o próprio general não participou da resistência em si, pois se encontrava fora do território francês. Se sua atuação durante a resistência pode ser questionada, não podemos dizer o mesmo com relação à Argélia. De Gaulle articula um plebiscito e negocia com a Frente de Libertação Nacional. O plebiscito decidiria se a Argélia seria livre ou se permaneceria como posse francesa. A maioria vota pela emancipação, que ocorre definitivamente, em 1962, levando Ben Bella ao poder do novo país, a República Democrática Argelina.
Sudão
Um dos maiores países africanos, o Sudão, cuja independência ocorreu em 1956, também foi marcado por intensos conflitos. Em finais do século XIX, o Sudão estava dividido entre a posse da Inglaterra e do Egito. 
Este domínio compartilhado dividiu o Sudão e aumentou suas diferenças internas, agravando os problemas socioeconômicos e provocando uma intensa divisão entre muçulmanos (no Sul) e cristãos (no Norte).
Com o fim da Segunda Guerra, o Egito viu a oportunidade de dominar todo o Sudão, e exigiu a retirada dos ingleses do país. Isso levou a um impasse culminando com a independência do país, em 1956, mas esta independência evidencia os intensos problemas internos que meio século de dominação havia provocado. 
Não havia uma unidade interna e as guerras civis se tornaram uma constante. De acordo com a especialista em política internacional e resolução de conflitos, Daniela Nascimento:
“ O Sudão sempre foi marcado por uma história de profunda exclusão, da qual o conflito violento se foi tornando apenas mais uma das suas trágicas expressões. De fato, ao longo da história sudanesa, vários grupos foram sendo, repetida e sistematicamente, excluídos da vida econômica, política, social e cultural do país. Esta foi também uma tendência perpetuada e acentuada pelo domínio colonial anglo-egípcio, entre 1898 e 1956, período em que o país foi alvo de uma política de administração colonial distinta ao Norte e ao Sul. 
No Norte foi implementada uma política de administração civil, com a substituição dos governadores militares por agentes civis britânicos, enquanto no Sul foi implementado um modelo de administração central nativa, com a separação dos vários grupos étnicos de modo a evitar conflitos e controlar a população. Essa política foi, mais tarde, (em 1930), substituída pela "política sulista" que visava desenvolver as estruturas políticas e sociais de acordo com padrões de identidade "africana" em vez de "árabe" (à semelhança do Norte).
Aplicaram-se, assim, práticas administrativas e coloniais significativamente diferentes, nas duas regiões do Sudão que, em nossa opinião, serviram de base para certa ideia de autogoverno, no Sul do país, mas que, na prática, fomentaram um sentimento de negligência do poder colonial britânico relativamente à região e, consequentemente, tensões várias entre o poder colonial e a população. 
Após a independência, em 1956, o Sudão mergulha quase que automaticamente em uma situação de instabilidade política e conflito interno entre Norte e Sul que viria a se prolongar por mais de quatro décadas.”
NASCIMENTO, Daniela. A dimensão religiosa e étnica nos conflitos do Sudão: uma análise crítica. In: Ciência e Cultura. v. 64 n.4 São Paulo: out/dez. 2012. Dispo nível em: Scielo.
O conflito de Darfur
Podemos citar, como exemplo destas questões internas e legado do sistema imperialista, o conflito de Darfur que tem início no século XXI. 
Desde 2003, disputas políticas internas no Oeste do Sudão, rico em petróleo e minérios, tem oposto grupos árabes e não árabes. Mas a questão transcende o aspecto religioso, assumindo contornos de conflito étnico e genocídio. 
Milhares de pessoas lotam os campos de refugiados, vítimas de violências físicas e emocionais indescritíveis. Darfur foi um dos conflitos mais recentes, mas não o primeiro e pela situação política sudanesa, dificilmente será o ultimo.
Portugal foi um dos últimos países europeus a abrir mão de suas colônias africanas, o que só ocorre nos anos 1970 do século XX, também mediante um conflito, a Revolução dos Cravos, que eclode em 1974. Esta revolução derrubou o salazarismo, que vigorava, em Portugal, desde antes da Segunda Guerra e libertou as colônias portuguesas, como Angola.
Se o imperialismo do século XIX não se deu sem resistência dos povos, a descolonização, no século XX, tampouco foi um processo pacífico, com a clara exceção da Índia. 
Mesmo emancipados, estes países precisam lidar com o legado da dominação. As independências promoveram fronteiras arbitrárias o que faz da Áfricao único continente em que algumas fronteiras são linhas retas, em uma notória desconsideração das diferenças internas.
O mundo ocidental entendia a África como um bloco, e não como regiões com culturas e sociedades próprias, provocando uma série de conflitos étnicos que resultaram em massacres, como o ocorrido em Ruanda, em 1994. Mesmo livre do jugo europeu, o continente ainda não foi capaz de resolver seus problemas internos.
Atividade – UFF (2012) 
Ao visitarem a Índia, em 1912, o casal de sociólogos ingleses, Beatriz e Sidney Webb, afirmaram:
“Igualmente claro é que o indiano, às vezes, é um trabalhador excepcionalmente relutante para suar. Ele não se importa muito com o que ganha. Prefere quase definhar de fome a trabalhar demais. Por mais baixo que seja seu nível de vida, seu nível de trabalho é ainda menor ─ pelo menos quando está trabalhando para um patrão que não lhe agrada. E suas irregularidades são impressionantes!”
(Beatriz e Sidney Webb, 1912. Apud: Said, Edward. Cultura & Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 259).
A leitura do texto acima sugere uma situação de tensão no domínio colonial inglês na Índia.
Indique duas razões para a luta pela independência da Índia em 1947;
A Inglaterra, após a 2ª GM se encontrava enfraquecida, assim como outras nações europeias, isto favoreceu a luta pela emancipação das colônias europeias, entre elas a Índia.Isto viabilizou o surgimento de muitos movimentos nacionalistas. O diferencial desta nação é que a liberdade veio através de um movimento de emancipação pacifica, que se chamou Desobediência Civil, um boicote aos produtos ingleses e o não pagamento de impostos a estes
Após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra, a exemplo de outras metrópoles europeias, estava desestruturada política e economicamente, o que inviabilizava a manutenção das possessões coloniais. Neste contexto, diversos movimentos de independência, fundamentados no nacionalismo, emergiriam, e o caso indiano destacou-se pela não violência e pela construção da ideia de desobediência civil. O boicote de produtos ingleses e o não pagamento de impostos são exemplos desta política, tendo entre seus defensores Mahatma Gandhi, que se notabilizaria pela defesa da emancipação pacifica.
Analise a utilização do trabalho como forma de resistência no processo de independência indiano.
Uma maneira muito boa e pacífica da busca por sua independência, já que a mão de obra era toda indiana e estes parando ou simplesmente não trabalhando bem, os ingleses só teriam prejuízos. Estes tinham uma forma diferente sobre a concepção da prática do trabalho e a recusa ao trabalho também era uma forma pacifica de resistência, uma característica da independência indiana.
A resistência sob a forma do trabalho deveu-se ao fato de que ingleses e os indianos tinham concepções diferentes acerca desta prática. Além disso, a “recusa ao trabalho” pode ser considerada uma forma de resistência não violenta, uma das características da independência indiana.

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