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Professora Lidiane Meyre lidianesilvafisio@gmail.com Cinesiologia e Biomecânica aplicada à Educação Física e ao esporte Aula 6: CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO JOELHO Articulações Tibiofemoral – Diartrose - tipo condilar – 2 graus de liberdade – Flexão/extensão – plano sagital – Rotação interna/externa – plano frontal (Norkin; Levangie, 2001) Movimento do Joelho Flexão 00 - 1200 (Kapandji, 1998) Extensão 00 - 1200 (Kapandji, 1998) Hiperextensão 150 Movimento do Joelho Rotação axial – Medial e lateral Movimento do Joelho 900 de Flexão do joelho Ligamentos encontram-se frouxos Diminuição da congruência articular (Adaptado de Smith; Weiss;Lehnkhul, 1997) Movimentos artrocinemáticos Rolamento Deslizamento Giro (Lippert, 2008; Neumann, 2008) Movimentos artrocinemáticos Giro (rotação da tíbia) – Extensão em cadeia fechada-gira medialmente; – Extensão em cadeia aberta-gira lateralmente; – Flexão em cadeia fechada- gira lateralmente; – Flexão em cadeia aberta-gira medialmente. (Lippert, 2008) Ossos Estruturas Palpáveis Epicôndilos femorais Côndilos tibiais Cabeça da fíbula Interlinha articular Tuberosidade da Tíbia Ligamento colateral medial Ligamento colateral lateral Patela (Gardner, Gray e Rahilly 1988; Sobotta, 2000) Estabilizadores Estáticos Função Estabilizar as articulação Limitar o movimento Transmitir forças Prevenir luxações (Smith, Weiss, Lehnkuhl, 1997) Meniscos MedialLateral Anatomia – Formato semilunar – côndilos tibiais – Fibrocartilaginosas – Vascularização na região periférica Meniscos (Norkin; Levangie, 2001) Meniscos Fixações – Menisco interno No ligamento colateral medial No Ligamento cruzado anterio (LCA) No músculo semimembranoso – Menisco externo No Ligamento cruzado posterior (LCP) No músculo poplíteo (Norkin; Levangie, 2001) Função Sustentação de peso Transmissão de carga Absorção de choque Aliviar pressão cartilagem Aumento da área de contato Estabilização Propriocepção Meniscos (Smith; weiss; Lenhkuhl, 1997; Sobotta, 2000) Mais fino Mais fixo Mais lesionado Mais estável Menisco Medial (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Mais espesso Mais móvel Menos estável Menos lesionado Menisco Lateral (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Ligamentos Cruzados (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Ligamento Cruzado Anterior LCA Origem Face anterior da tíbia, logo medial ao menisco medial. Inserção Posteriormente no côndilo lateral do fêmur. (Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Sobotta, 2000;Lippert, 2008) Ligamento Cruzado Anterior LCA Função •Estabilizar a tíbia anteriormente, quando o joelho está semiflexionado; •Limita a hiperextensão do joelho; (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Ligamento Cruzado Posterior LCP Origem Parte posterior da tíbia. Inserção Parte anterior do fêmur, no côndilo medial. (Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Sobotta, 2000; Lippert, 2008) Ligamento Cruzado Posterior LCP Função •Estabilizar a tíbia posteriormente; •Contrai-se durante a flexão. (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Lippert, 2008) Ligamento Colateral Medial Origem Epicôndilo medial do fêmur Inserção Côndilo medial da tíbia (Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Sobotta, 2000) Ligamento Colateral Medial Função Impede adução da tíbia - valgismo (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Ligamento Colateral Lateral Origem Epicôndilo lateral do fêmur Inserção Cabeça da fíbula (Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Sobotta, 2000) Ligamento Colateral Lateral Função Impede abdução da tíbia sobre o fêmur - varismo (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Patela Sesamóide Finalidades Aumentar torque quadríceps Proteção óssea Diminuir pressão Distribuir forças sobre o fêmur Articulação Patelofemoral (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Alinhamento do joelho Ângulo entre as diáfises do fêmur e da tíbia- ângulo tibiofemoral Ângulo <1700 – Genu Valgum Aumento da força compressiva sobre o côndilo externo; Aumento do estresse tensivo na região medial Ângulo> 1700 – Genu Varum Aumento do estresse compressivo no côndilo interno Aumento do estresse tensivo no côndilo externo 170° (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997) Ângulo Q Ângulo do Quadríceps (Q) Homens = 140 +/- 30 Mulheres= 170 +/- 30 (Adaptado de Smith; Weiss; Lehnkuhl, 1997; Lippert, 2008) Bursas Bursas Subcutânea pré-patelar Infrapatelar profunda Subcutânea infrapatelar Suprapatelar Subtendínea lateral do gastrocnêmio Subtendínea medial do gastrocnêmio Subtendínea inferior do bíceps femoral Recesso poplíteo Do semimenbranoso Do trato iliotibial Do ligamento colateral fibular Da bolsa anserina (Lippert, 2008) Estabilização dinâmica Pata de ganso ou anserina – M. sartório – M. grácil – M. semitendíneo (Lippert, 2008) Banda ou trato iliotibial • É formada proximalmente pela fáscia do tensor da fáscia lata, glúteo máximo e glúteo médio; • Continua distalmente para fixar-se na linha áspera do fêmur e se insere no tubérculo externo da tíbia. • Reforça a região ântero-lateral do joelho. (Norkin; Levangie, 2001;Sobotta, 2000) • • Dor anterior do joelho insidiosa Causa da dor difícil diagnosticar Comum no esporte Maior incidência no feminino Outros nomes: de • • (10 – 33%) sexo • Dor retropatelar, dor anterior do joelho, artralgia femoropatelar, condromalácea patelar Disfunção Patelofemoral PATELA Funções • Melhora desempenho do aparelho extensor (50%) Centralizadora das forças do aparelho extensor Proteção dos côndilos • • ANATOMIA Patela é o ponto central para onde convergem os retinaculares: elementos • • • • Ligamentos Músculos Tendões Cápsula da expansão sinovial ANATOMIA Estabilizadores Estáticos da Patela • Laterais: Retináculo Lateral Lig patelofemoral lateral Lig patelotibial lateral TIT Retináculo Medial Lig patelofemoral medial Lig meniscopatelar medial Lig patelotibial medial • Mediais: • • Superiores: Tendão quadriciptal Inferiores: Ligamento patelar Cápsula inferior Lig meniscopatelar medial ANATOMIA Estabilizadores Dinâmicos da Patela Músculo Quadríceps • Reto femoral (Superior e central) • Vasto intermédio (Central e profundo) • Vasto Medial (Medial e superior) • Vasto Lateral (Lateral e superior) ANATOMIA Vasto Medial Porções:2 • Porção longa (Superior) – fibras com inclinação de 18º • Porção Oblíqua (Inferior) – fibras com inclinação de 55º ANATOMIA VMO Inserção: Indivíduos Sadios: • 1/3 a 1/2 abaixo do pólo prox. da patela Indivíduos Com mau alinhamento: • • VMO pode não atingir a patela Vetor de força é mais vertical ANATOMIA • Joelho em extensão e contração do quadríceps: Patela articula com corpo adiposo suprapatelar Joelho com 15º de flexão:• Início do contato patelar com a tróclea • Joelho em flexão completa: Patela articula-se com côndilos femorais medial e lateral BIOMECÂNICA Áreas de contato patelar BIOMECÂNICA Estresse de Contato Estresse Articular = Força / Área de contato BIOMECÂNICA • Torque de extensao Reto femoral Vasto Intermédio do joelho é produzido: Vasto Lateral Vasto Medial Longo • Vasto Medial Oblíquo:)Pouco auxilia na extensao (controverso) )Funcao de contencao dinâmica contra a lateralizacao patelar BIOMECÂNICA Ação do VMO na DPF Controvérsia A DPF afeta o quadríceps como um todo Powers et al. Phys Ther 1996; 76:946-955 Análise EMG do quadríceps durante a marcha indivíduos com DFP: de • Menor recrutamento de todas as porcões do quadríceps BIOMECÂNICA Disfunção Patelofemoral ESPORTE Sinais e Sintomas Dor (geralmente bilateral) Alívio com repouso Piora ao subir/descer escadas agachar, ajoelhar, sentar levantar após longos períodos sentado. • • • • • Disfunção Patelofemoral CLASSIFICAÇÃO 3 grandes categorias: I – Instabilidade Patelofemoral II – Dor Patelofemoral com mau alinhamento III – Dor Patelofemoral sem mau alinhamento Holmes and Clancy, JOSPT 1998 Disfunção Patelofemoral CLASSIFICAÇÃO I Instabilidade Patelofemoral A- Deslocamento ou subluxação episódios isolados B- Deslocamento ou subluxação episódios recorrentes 1. Deslocamento ou subluxação lateral a) Ângulo Q normal b) Ângulo Q Aumentado (anteversão femoral, tíbia em RE, Valgo, pé hiperpronação) c) Displasia da Troclea d) Ausência de estabilização lateral e) Patela Alta CLASSIFICAÇÃO II Mal alinhamento Patelofemoral A- Ângulo Q aumentado a) Ângulo Q normal b) Ângulo Q Aumentado (anteversão femoral, tíbia em RE, Valgo, pé hiperpronação) c) Displasia da Troclea femoral d) Ausência de estabilização lateral e) Patela Alta B- Síndrome da compressão lateral da patela C- Patela Alta D- Patela Baixa Instabilidade Patelofemoral Fatores Predisponentes • • • • Displasia Femoral ou Patelar Joelho Valgo Patela Alta Pronacao do antepé •Rotacao Interna da tíbia •Rotacao Interna de Fêmur ou •Aumento do ângulo Q anteversao femoral Instabilidade Patelofemoral Displasia Femoral DisplásicoNormal Fatores Predisponentes Joelho Valgo Fatores Predisponentes Pronação do Antepé Rotação Interna de Tíbia Fatores Predisponentes Rotação Interna de Fêmur Fatores Predisponentes Fatores Predisponentes Anteversão Femoral Tanto no caso da retroversão de quadril como no caso da anteversão com o joelho girado para fora (de forma que os pés possam apontar para a frente) tende a ocorrer um aumento do movimento em valgo do joelho e da pronação de tornozelo. • Fraqueza dos Abdutores e rotadores externos do quadril, CORE. • ↑ Forcas de lateralizacao da patela. Valgo Dinâmico do Joelho • Hipoatividade dos ABD X Hiperatividade dos ADD? • Pronacao do pé; pé plano? • Anteversao femoral? Valgo Dinâmico do Joelho
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