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Virus

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Acredita-se que a primeira doença viral (varíola) ocorreu em 9000 a.C., quando as primeiras populações começavam a se formar (Sowers, 2002);
Em 1350 a.C. a primeira epidemia de varíola ocorreu durante a guerra entre os Egípcios e os Hititas, causando o declínio da civilização Hitita (Sowers, 2002);
No século XVII foi documentado a doença do mosaico da Tulipa na Holanda ;
Em 1976, Adolf Meyer descobriu a doença do mosaico do tabaco;
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Em 1884, Chamberland, trabalhando no laboratório de Pasteur, descobriu que ao passar um líquido contendo bactéria através de um filtro de porcelana, as bactérias ficavam completamente retidas e a solução ficava estéril;
Em 1892, Ivanowsky aplicou este teste a um filtrado de plantas que sofriam da doença do mosaico do tabaco, mas o filtrado era capaz de produzir a doença original em novos hospedeiros;
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Ivanowsky e colaboradores concluiram que haviam descoberto uma nova forma patogênica de vida, que chamaram de:
vírus
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Em 1915, Felix d’Herelle descobriu as placas de células bacterianas lisadas por vírus bacteriófagos;
Somente em 1930, com o advento do microscópio eletrônico, foi possível visualisar o vírus bacteriófago, identificando-o como a estrutura viral mais complexa.
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 Os vírus são parasitas intracelulares de dimensões sub-microscópicas constituídos de ácidos nucléicos e proteínas;
 
 A denominação vírus provém do latim e significa veneno ou fluído venenoso;
 São considerados acelulares/ partículas Infecciosas;
 Parasitas Intracelulares obrigatórios altamente específicos;
 Os vírus como partículas extracelulares, não têm atividades metabólicas independentes e são incapazes de reprodução.
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Bactérias, fungos e parasitas eucarióticos são células propriamente ditas e, mesmo quando são parasitas obrigatórios, usam sua própria maquinaria de replicação de DNA;
Os vírus utilizam-se da maquinaria celular para replicar, empacotar e preservar seu material genético
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ESTRUTURA VIRAL:
Capsula Protéica ou capsídeo:
Formada por proteínas codificadas pelo genoma viral;
Além de proteger o ácido nucléico, o capsídeo tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula.
capsídeo
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ESTRUTURA VIRAL:
Simetria do Capsídeo:
As proteínas do capsídeo são organizadas em camadas e repetidamente padronizadas:
Simetria helicoidal;
Simetria icosaedral (isométrica ou cúbica);
Simetria complexa;
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ESTRUTURA VIRAL:
Simetria do Capsídeo:
Simetria icosaédrica
Simetria Helicoidal
Simetria complexa
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Simetria do Capsídeo:
Simetria Helicoidal
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Simetria do Capsídeo:
Simetria Icosaédrica
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Simetria do Capsídeo:
Simetria Complexa
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ESTRUTURA VIRAL:
Material Genético
Pode ser DNA ou RNA
ácido nucléico
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ESTRUTURA VIRAL:
Envelope
Alguns vírus podem apresentar, externamente ao capsídeo, uma camada lipídica, derivada da membrana plasmática da célula parasitada pelos vírus, com proteínas virais. Esse envoltório externo é denominado ENVELOPE
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ESTRUTURA VIRAL:
Envelope
Glicoproteínas
Envelope
Capsídeo Helicoidal
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Um sistema taxonômico universal para a classificação dos vírus tem sido constantemente discutido pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) desde 1966;
As seguintes características são utilizadas para a classificação taxonômica:
Morfologia (tamanho, forma, presença ou ausência de envelope);
Propriedades físico-químicos (massa molecular, densidade flutuante, pH, estabilidade térmica e iônica);
Genoma (RNA, DNA , seqüência segmentada ou não, mapa de restrição, modificações);
Macromoléculas (composição e função protéica);
Propriedades antigênicas e propriedades biológicas (espectro de hospedeiros).
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Atualmente utiliza-se o seguinte sistema taxonômico:
Ordem (com sufixo -virales); 
Família (sufixo -viridae); 
Subfamília (sufixo -virinae) 
Gênero (sufixo -virus) 
Espécie (por ex. tobacco mosaic virus
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Em relação quanto a classificação do genoma:
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Vírus Satélites:
Vírus que depende de outro vírus para a sua replicação, sendo denominados também de RNAs satélites ou virusóides;
Esses vírus são frequentemente associados com outros vírus que o auxiliam no momento da replicação. Quando encontrados ‘sozinhos’ em células vivas eles são incapazes de de replicar;
Acredita-se que essas partículas sub-virais são fósseis moleculares da era do RNA
Viróides:
Viróides são pequenos ssRNA circulares (1600 pb), sem capa protéica, capazes de causar doenças em plantas;
Replicam-se no núcleo da célula com o auxílio das ptns celulares
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Prions:
É considerado um agregado supramolecular acelular, composto por proteínas com capacidade de modificar outras proteínas, tornando-as cópias das proteínas que o compõem;
Sua proliferação é extremamente rápida e causa as denominadas encefalopatias espongiformes, doenças cujo sintoma mais comum é a demência;
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Prions:
Scrapie: Ovelhas 
BSE (vaca louca) (bovine spongiform encephalopathy): Bovinos;
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Os vírus replicam-se obrigatoriamente dentro de células vivas. As fases necessárias para que ocorra a replicação viral são:
Contato e penetração;
Desnudamento ou decapsidação;
Tradução / Replicação inicial;
Tradução tardia;
Montagem das partículas;
Liberação
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Contato e penetração:
A Entrada dos vírus em células eucarióticas e procarióticas
Célula animal
Fusão direta de membrana (HIV);
Via endocitose (Adenovírus, Baculovírus, Influenza, Picornavírus, Reovírus), pH dependente.
Bactérias
Os vírus de bactérias (BACTERIÓFAGOS) possuem sítios receptores na superfície das bactérias onde proteínas virais se ligam
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Contato e penetração:
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Tipos de ciclo em vírus bacteriófagos:
Ciclo lítico: 
começa quando o DNA viral sai do estado de latência e passa a comandar as funções da bactéria de modo a produzir mais vírus, proporcionando a lise bacteriana
Ciclo lisogênico: 
se caracteriza pela não interferência do DNA do vírus na bactéria que pode passar este material genético a seus clones pelo método da bipartição.
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I
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Se assemelha ao ciclo lítico de bacteriófagos, contudo, em células animais, os vírus se encaminharão ao núcleo celular;
As principais diferenças são:
presença de envelope em alguns vírus
compartimentalização da célula hospedeira
ausência de parede celular na célula hospedeira
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Entrada e desnudamento:
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Entrada: fagocitose
Associação aos receptores de membrana
Englobamento do virus
Fusão das membranas e liberação do capsídeo
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Liberação de vírus envelopados:
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