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PLASMODIUM SP (malária)

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Bárbara Oenning da Gama 	
plasmodium sp 
 
* Malária. 
* Plasmodium falciparum: Brasil ® forma letal que infecta o ciclo eritrocítico, afetando todas as 
hemácias. 
* Plasmodium vivax: Brasil. 
* Plasmodium ovale. 
 
* Contaminação: esporozoítos pelo mosquito anopheles (fêmea). 
® Indivíduos de áreas endêmicas tendem a ter infecções repetidas da mesma espécie e cepa até 
adquirirem certo grau de proteção (premunição) ® considerados semi-imunes, tem alto grau 
de anticorpos e quadro clínico leve ou ausente; 
® Dificuldade de erradicação devido às condições de calor e umidade, propícias para o 
desenvolvimento do mosquito. 
 
* Habitat: 
® Fase assexuada: hepatócitos e eritrócitos nos humanos; 
® Fase sexuada: estômago e glândulas salivares do anopheles; 
® Difere conforme a fase evolutiva de cada ciclo e por espécie. 
 
* Epidemiologia: 
® No Brasil, a Amazônia é a zona mais frequente ® áreas endêmicas: Acre, Amazônia, Pará e 
Roraima; 
® Estão mais sujeitos em áreas endêmicas: crianças, gestantes e adultos de todas as idades; 
® Vivax precisa de receptores para entrar nas hemácias e fazer a destruição ® não existe na África 
porque a população não tem esses receptores nas suas hemácias – duffy negativo; 
® Vivax gosta de hemácias novas; 
® Vivax e ovale apresentam formas hipnozoítas em estágio dormente no fígado e depois de um 
tempo causam novo ataque malárico (recaída); 
® Malariae só gosta de hemácias velhas. 
 
* Ciclo biológico: heteroxêmico. 
1. Inicia no homem com a inoculação do esporozoíto pelo inseto vetor; 
2. Infectam hepatócitos diferenciando-se de esporozoítos para trofozoítos pré-eritrocíticos 
(assintomático); 
3. Multiplicação dos trofozoítos pré-eritrocíticos para esquizontes teciduais; 
4. Liberação de merozoítos que invadem os eritrócitos e se transformam em trofozoítos (forma 
sintomática); 
5. Ocorrência de esquizogonia eritrocítica do parasita, resultando na liberação de merozoítos 
pelas hemácias parasitadas; 
6. Infecção de novas hemácias pelos merozoítos ® repetição do ciclo eritrocítico (Falciparum, 
oval, vivax = 48 horas; malária = 72 horas) ® se existem outras doenças, pode ser de 24 horas; 
7. Após alguns ciclos eritrocíticos, ocorre diferenciação em estágios sexuados; 
8. Infecção da gêmea do mosquito no repast sanguíneo; 
9. Fecundação com formação de zigoto no intestino do anoplehes (oocineto) e estômago 
(oocistos); 
10. Formação de esporozoítos que migram para a saliva do inseto; 
® Quando o mosquito pica e o Plamodium vai para o fígado ® não há sintomas, apenas quando 
chega nas hemácias. 
* Patogenia: 
® Depende da carga parasitária e da espécie do parasita; 
® Anemia falciforme (mais comum em negros) protege contra a malária; 
Bárbara Oenning da Gama 	
® Congênita; 
® Transfusional; 
® Transplante de órgãos; 
® Meios de transporte; 
® Sintomas no ciclo com eritrócito: 
Þ Calor, calafrio, suor; 
Þ Febre; 
Þ Mal estar; 
Þ Cefaleia; 
Þ Vômito; 
Þ Diarreia. 
® Falciparum: 
Þ Malária grave; 
Þ Manifestações parcialmente fatais; 
Þ Anoxia dos tecidos em razão da destruição de hemácias pelas esquizogônias; 
Þ Coma, deterioração da consciência. 
® Critérios para malária cerebral (10% responsáveis por 20% dos óbitos): 
Þ Coma profundo com mais de 6 horas de duração ® pode apenas se queixar de dor de 
cabeça e entrar em coma depois; 
Þ Confirmação de infecção por Plasmodium falciparum; 
Þ Anemia grave; 
Þ Icterícia; 
Þ IRA; 
Þ Choque e hipotensão. 
 
* Diagnóstico: VIP. 
® Gota espessa + teste rápido; 
® Colher o sangue na hora da febre. 
 
* Tratamento: cada espécie possui um tratamento diferente. 
® Vivax: fígado, reincidência; 
® Falciparum: quinino, considerada doença crônica; 
® Fazer notificação do caso em 24 horas; 
® Pessoas não imunes: cloroquina 300mg/semana. 
 
* Profilaxia: 
® Inseticidas e repelentes; 
® Drenagem de pântanos; 
® Uso de redes de proteção.

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