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Material de Apoio Rev: 0 de 07/16 Nestor Rodrigues Apostila de Matemática “0” Índice: Introdução---------------------------------------------------------- pág. 3 Funções------------------------------------------------------------- pág. 3 Funções 1º. Grau------------------------------------------------- pág. 4 Funções do 2º. Grau--------------------------------------------- pág. 5 Funções Trigonométricas-------------------------------------- pag 7 Funções Exponenciais------------------------------------------ pág. 10 Funções Logarítmicas------------------------------------------- pág. 10 Funções Logarítmicas Naturais------------------------------ pág. 11 Fatoração------------------------------------------------------------ pág. 12 Triângulo Retângulo--------------------------------------------- pág. 13 Ângulos Notáveis------------------------------------------------- pág. 13 Para uso durante o curso Fórmulas de Derivadas----------------------------------------- pág. 14 Fórmulas de Integrais------------------------------------------- pag15 Introdução: Esta pequena apostila tem por objetivo fornecer informações já obtidas no ensino médio que se fazem necessárias para a compreensão das novas ferramentas que serão apresentadas nos cursos superiores do CCBS. Foi motivada, tendo em vista que alguns alunos apresentam dificuldades, seja no entendimento, na realização de exercícios e provas, em razão da falta destes fundamentos. Portanto, deve ser vista como um agrupamento de “dicas” visando ajudar os alunos que porventura apresentem estas dificuldades. Funções: Dados dois conjuntos A e B não vazios, uma função f de A em B é uma relação que associa a cada elemento x a um único elemento y. Assim, uma função liga um elemento do domínio (conjunto A de valores de entrada) com um segundo conjunto, o contradomínio (conjunto B de valores de saída) de tal forma que a cada elemento do domínio está associado exatamente a um, e somente um, elemento do contradomínio. Classificação de uma função: As funções podem ser classificadas em injetora, sobrejetora e bijetora. Uma função é: - Injetora quando, para quaisquer elementos x1 ≠ x2, temos f(x1) ≠ f(x2); Exemplo: - Sobrejetora quando o conjunto imagem for igual ao conjunto do contradomínio, ou seja, possuem os mesmos elementos; Exemplo: - Bijetora quando ela for injetora e sobrejetora simultaneamente. Exemplo: Função do 1º. Grau: y = ax+ b que é uma reta -onde a é o coeficiente angular da reta ( tangente do ângulo que a reta faz com o eixo y) então: Se a>0 a função é crescente Se a<0 a função é decrescente Se a=0 a função é constante -e b é o coeficiente linear da reta, que indica por qual ponto numérico a reta intercepta o eixo das ordenadas (y). Função do 2º. Grau: f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são coeficientes reais, sendo a ≠ 0. O gráfico da Função Polinomial do 2º Grau y = ax2 + bx + c é uma parábola cujo eixo de simetria é uma reta vertical, paralela ao eixo y ou até mesmo o próprio eixo y, passando pelo vértice da parábola. Observe que o eixo de simetria intercepta o eixo x (eixo das abscissas) num ponto equidistante das raízes, além de interceptar a parábola em seu ponto de máximo ou em seu ponto de mínimo. A parábola terá ponto de máximo ou de mínimo de acordo com a sua concavidade. Concavidade da parábola (a) A parábola pode ter a concavidade voltada para cima ou para baixo. A parábola tem a concavidade voltada para cima quando a > 0 ,enquanto tem a concavidade voltada para baixo quando a < 0. Observe: a > 0 a < 0 Interseção da parábola com o eixo x (eixo das abscissas): A parábola intercepta o eixo x (eixo das abscissas) no ponto (x,0), ou seja, sempre que y for igual a zero. Logo, temos que ax2 + bx + c = 0. As raízes da função são raízes da equação do 2º grau, ou seja, x = -b ± √b2-4ac /2a Sendo ∆ = b2 – 4ac, temos as seguintes possibilidades: Δ < 0 => a parábola não intercepta o eixo x não tendo raízes reais. Δ = 0 => a parábola é tangente ao eixo x e tem apenas uma raiz. Δ > 0 => a parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos tendo, portanto duas raízes. Observe as possibilidades descritas a seguir: RAMO DA PARÁBOLA (b) O coeficiente b determina se a parábola intercepta o eixo y no ramo crescente ou decrescente sendo quando b>0 intercepta no ramo crescente e b<0 no ramo decrescente. INTERSEÇÃO DA PARÁBOLA COM O EIXO Y (c): A parábola intercepta o eixo das ordenadas sempre quando temos o valor de x igual a zero, ou seja, y = a.02 + b.0 + c = 0 + 0 + c = c. Logo, a parábola intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0,c), conclusão c indica onde a parábola intercepta o eixo dos y. VÉRTICE DA PARÁBOLA: O vértice da parábola determina o ponto de mínimo ou de máximo da função. Tal vértice será o par ordenado (xv,yv). Então para determinar o xv fazemos: Como o eixo de simetria passa pelo vértice sendo equidistante das raízes, temos que o xv é a média aritmética das raízes. Para calcularmos a média aritmética entre duas raízes, basta somarmos os valores e, em seguida, dividir o resultado da soma por dois. Resumindo: Xv = -b/2a Yv = -∆/4a Funções Trigonométricas básicas: Função seno f(x) = senx. O sinal da função f(x) = senx é positivo no 1º e 2º quadrantes, e é negativo quando x pertence ao 3º e 4º quadrantes: Gráfico da função f(x) = senx Função cosseno f(x) = cosx. O sinal da função f(x) = cosx é positivo no 1º e 4º quadrantes, e é negativo quando x pertence ao 2º e 3º quadrantes. Observe: Gráfico da função f(x) = cosx Função tangente f(x) = tgx que é = senx/cosx Sinais da função tangente: Valores positivos nos quadrantes ímpares. Valores negativos nos quadrantes pares. Crescente em cada valor. Gráfico da função tangente Identidades Trigonométricas: 01) sen2x + cos2x = 1 02) 1 + tg2x = sec2x 03) 1 + cotg2x = cosec2x 04) sen (-x) = -sen x 05) cos (-x) = cos x 06) tg (-x) = -tg x 07) 08) 09) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) sen 2x = 2 sen x.cos x 19) cos 2x = cos2x - sen2x = 1 - 2 sen2x = = 2 cos2x - 1 20) 21) 22) 23) 24) 25) 26) 27) 28) 29) 30) 31) 32) 33) Função Exponencial (an): Possui as seguintes propriedades: an+m = an am ; an.m = ( an )m ; A fim de estender estas propriedades para expoente zero, expoentes negativos e racionais, definem-se: a0 = 1 , desde que a ≠ 0 , a-n = 1/ an , desde que a ≠ 0 , a 1/n = n√ a , desde que a > 0 , a n/m = m√ a n sendo a > 0 e n ∈ Z e m ∈ N . A função exponencial natural é a função exponencial cuja base é o número de Euler. Denotado por ex ou exp(x). O valor da base da exponencial natural , é aproximadamente 2,718281828 Função Logarítmica: O logaritmo de um número positivo real x, na base b, é o expoente pelo qual b deve ser elevado para se chegar a x, sendo b um número positivo real diferente de 1. Em outras palavras, o logaritmo de x na base b é a solução de y na equação by = x Logb x = y ⇔ by = x Onde b é a base do logaritmo; x é o logaritmando; y é o próprio logaritmo; Propriedades dos Logaritmos: Os logaritmos Naturais são logaritmos representados pela base “e” que é um número irracional denominado de constante ou número de Euler já referido no ítem correspondente a exponencial (e=2,71828..). Matematicamente representamos o logaritmo natural por; ln(x) = logex Portanto, baseado nas propriedades de logaritmo podemos dizer: •ln 1 = 0 •ln e = 1 •ln (en) = n ln (x · y) = ln x + ln y ln (x/y) = ln x - ln y ln (xn) = n . ln x Muitos exercícios referentesa logaritmos naturais podem ser resolvidas a partir de técnicas utilizadas para facilitar a resolução dos mesmos, especialmente a transformação de base: Exemplificando iremos transformar a base “e” para a base decimal (10) ln x = loge x Fazendo a mudança de base para a base decimal logex= log10x / Log10e Resolvendo loge x = log10 x / 0,434 Desmembrando loge x = 1 / 0,434 log10 x Loge x = 2,31 log10 x Fatoração e números notáveis: Algumas fatorações serão úteis em simplificações para soluções de expressões algébricas, seguem as mais usadas: Triangulo Retângulo Teorema de Pitágoras A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa Seno de um angulo = cateto oposto / hipotenusa Cosseno de um angulo = cateto adjacente / hipotenusa Tangente =cateto oposto / cateto adjacente (a cotangente é o inverso ) Secante = hipotenusa / cateto adjacente (a cossecante é sobre o cateto oposto) Ângulos Notáveis Obs: é bom saber decorado. Fórmulas básicas de Derivadas: Sejam “u” e “v” funções deriváveis de “x” e “n” uma constante. 1. . 2. . 3. . 4. . 5. . 6. . 7. . 8. . 9. . 10. . 11. . 12. . 13. . 14. . 15. . 16. . 17. . 18. . 19. . 20. . Fórmulas básicas de Integrais: 1. . 2. . 3. . 4. . 5. . 6. . 7. . 8. . 9. . 10. . 11. . 12. . 13. . 14. . 15. . 16. . 17. . 18. . 19. . 20. . 21. .
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