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INTRODUÇÃO A COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS Prof. Ms. Thalita Véras FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST CURSO DE NUTRIÇÃO Informações Característica da Disciplina: Teórica Carga horária: 60 horas Horário: Segunda-Feira (7h30 às 10h10 horas) Objetivos da Disciplina Geral: Compreender o processo teórico relativo à composição química e valor nutricional dos alimentos, evidenciando as reações químicas e demais fatores envolvidos nos diferentes processos culinário. Específicos: Analisar a historicidade da nutrição e dos alimentos, destacando sua importância e as Normas da boa alimentação; Classificar os nutrientes, identificando suas funções e respectivas fontes alimentares; Aplicar a dinâmica dos grupos alimentares para interpretação da Pirâmide dos Alimentos; Discutir o Guia Alimentar da Pirâmide como base para utilização da Tabela de Composição dos Alimentos Descrever as técnicas de análise sensorial de alimentos e os fatores que influenciam nos resultados. Objetivos da Disciplina Conteúdo Programático UNIDADE I - Introdução a Composição de Alimentos Alimentação e Nutrição (história, importância, alimento, substâncias alimentares, leis fundamentais e normas de boa alimentação); Nutrientes (definição, composição, classificação, função, necessidades diárias e fontes alimentares). Fatores intrínsecos e extrínsecos que interferem com o valor nutritivo dos alimentos. UNIDADE II - Grupos Alimentares Apresentação da Pirâmide dos Alimentos; conceituação, composição química, estrutura, utilização, preparação e conservação dos grupos alimentares: leites, ovos, leguminosas, carnes, hortaliças, frutas, cereais, gorduras, açúcares, condimentos, molhos e sopa. UNIDADE III: Seleção de uma Alimentação Adequada Guia Alimentar da Pirâmide. Tabela de Composição UNIDADE IV: Análise sensorial de Alimentos – 5 h Introdução á análise sensorial Conteúdo Programático TDE 1º TDE: Pesquisa bibliográfica individual sobre biodisponibilidade dos nutrientes (4h) 2º TDE: Visita técnica individual ao supermercado para avaliar os rótulos nutricionais dos diversos grupos de alimentos (4h). 3º TDE: Atividade individual sobre cálculo da composição de micro e macronutrientes da alimentação (4h). Referências Básicas FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. GIBNEY, M. J. ; MACDONALD, I. A.: ROCHE, H. Nutrição e metabolismo. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. GONÇALVES, E. C. B. A. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 3. ed. São Paulo: Varela, 2012. Complementares CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. COULTATE, T. P. Alimentos: a química e seus componentes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX. M. M. Princípios de bioquímica. 2. ed. São Paulo: Summus, 1995. PALERMO, J. R. Bioquímica da nutrição. São Paulo: Atheneu, 2008. RIEGEL, R. E.. Bioquímica. 4. ed. São Leopoldo: Unissinos, 2006. INTRODUÇÃO O conhecimento da composição dos alimentos consumidos no Brasil é fundamental para se alcançar a segurança alimentar e nutricional. As informações de uma tabela de composição de alimentos são pilares básicos para a educação nutricional, o controle da qualidade dos alimentos e a avaliação da ingestão de nutrientes de indivíduos ou populações. NEPA-UNICAMP, 2006 Por meio delas, autoridades de saúde pública podem estabelecer metas nutricionais e guias alimentares que levem a uma dieta mais saudável. Ao mesmo tempo em que fornecem subsídios aos epidemiologistas que estudam a relação entre a dieta e os riscos de doenças. INTRODUÇÃO NEPA-UNICAMP, 2006 Atualmente... MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS Transição nutricional DA DESNUTRIÇÃO PARA A OBESIDADE •Elementos comuns: dieta rica em gordura (animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em CHO complexos e fibras; dieta ocidental declínio progressivo da atividade física; Prevalência de DCNT – Doenças crônicas não transmissíveis Portanto... A intervenção nutricional, através de algumas ferramentas, tais como a prescrição de dietas e a educação nutricional, são indispensáveis para a prevenção e recuperação de doenças e manutenção da saúde. COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS (PHILIPPI, 2007) Conceitos e Fundamentos ALIMENTOS São produtos de origem animal, vegetal ou sintéticos destinados a fornecer ao organismo vivo os elementos necessários à sua formação, desenvolvimento, e manutenção. Eles são constituídos pelos nutrientes. NUTRIENTES São os elementos responsáveis pela manutenção de todas as reações bioquímicas necessárias para o perfeito funcionamento do organismo. Nutrientes energéticos PROTEÍNAS ~ 4 kcal CARBOIDRATOS ~ 4 kcal LIPÍDEOS ~ 9 kcal Nutrientes não energéticos VITAMINAS MINERAIS NUTRIENTES Composição dos alimentos Proteína Carboidrato Lipídeos Água Vitaminas Minerais Fibras Aditivos (COULTATE, 2004) Funções dos Nutrientes Função Energética Gordura Carboidratos Função Construtora ou Plástica Proteínas e alguns minerais Funções Reguladora, Ativadora e Protetora Vitaminas Minerais Água Fibras (COULTATE, 2004) São nutrientes necessários ao organismo diariamente. Em maiores quantidades. Fornecem energia e são componentes fundamentais para o crescimento e manutenção do corpo. Fazem parte deste grupo carboidratos, proteínas e gorduras. Macronutrientes (COULTATE, 2004) São nutrientes necessários para a manutenção do organismo. São requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais. Micronutrientes (COULTATE, 2004) Critérios Para a análise e a elaboração de dietas: Qualitativos Semi-quantitativos Quantitativos (PHILIPPI, 2006) Qualitativos 1ª Lei da Quantidade Os alimentos devem ser ingeridos em quantidades suficientes para cobrir as exigências calóricas do organismo e manter o seu equilíbrio nutricional. 2ª Lei da Qualidade A alimentação deve conter todos os nutrientes necessários à formação e à manutenção do organismo (GUIMARÃES; GALISA, 2008) 3ª Lei da Harmonia As quantidades dos diversos nutrientes devem guardar relações proporcionais entre si. O plano alimentar deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completo, além de harmonioso em seus componentes e adequado à sua finalidade e ao organismo a que se destina. Qualitativos (GUIMARÃES; GALISA, 2008) Semi-Quantitativos Baseiam-se em guias alimentares Os guias alimentares são instrumentos de orientação e informação à população visando promover saúde e hábitos alimentares saudáveis. Pirâmide Alimentar (PHILIPPI, 2007) Grupos Alimentares Os alimentos de um grupo não podem ser substituídos por alimentos de outro grupo! Escolha uma dieta com diversos alimentos dos grupos da pirâmide. Quantitativos A análise quantitativa pressupõe a quantificação dos nutrientes que compõem a dieta e, para tanto, é necessário o emprego de tabelas de composição dos alimentos. Sabe-se que algumas tabelas são incompletas e apresentam dados discrepantes Neste sentido o nutricionista deve optar por tabela com maior grau de confiabilidade. (GUIMARÃES; GALISA, 2008) Tabelas de Composição http://www.unicamp.br/nepa/taco/tabela.php?ativo=tabe la&PHPSESSID=2b9b15fe529e81ea2657697687c7056f NEPA-UNICAMP, 2006 Dietética É a área da nutrição responsável por subsidiar o planejamento dietético balanceado,por isso contempla os métodos e cálculos utilizados para estabelecer a composição nutricional da dieta a ser prescrita. (GUIMARÃES; GALISA, 2008) Alimentação Normal Alimentação balanceada em nutrientes, de fácil preparação, de apresentação agradável, adequada a indivíduos sádios e aqueles doentes que não necessitam de nenhuma modificação da dieta em função da patologia. (VITOLO, 2008) Dietoterapia Parte da Dietética que se relaciona com a pessoa doente submetida a dietas especiais ou saudáveis mas que requeiram cuidados nutricionais individualizados. Ex: Vegetariano com baixo aporte proteico Doente oncológico com anorexia (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005) Alimentação Especial Apresenta modificações nas suas características organolépticas, físicas e químicas para melhor atenderem às necessidades do indivíduo enfermo. (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005) TIPOS DE DIETAS Normocalórica Hipocalórica Hipercalórica Normoprotéica Hipoprotéica Hiperptotéica Normoglicídica Baixa lactose (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005) OBRIGADA!!
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