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Didatismo e Conhecimento
Índice
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL
TERRACAP
Técnico Administrativo
Volume I
EDITAL Nº 1, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2016.
DZ066a-2016
ARTIGO DO WILLIAM DOUGLAS
LÍNGUA PORTUGUESA
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados ........................................................................................01
2 Domínio da ortografia oficial............................................................................................................................................06
3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais ...................................................................................................................06
4 Domínio da estrutura morfossintática do período. 4.1 Emprego das classes de palavras. .........................................17
4.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 4.3 Relações de subordinação entre orações e 
entre termos da oração ...............................................................................................................................................................49
4.4 Emprego dos sinais de pontuação .................................................................................................................................61
4.5 Concordância verbal e nominal. 4.6 Regência verbal e nominal ...............................................................................64
4.7 Emprego do sinal indicativo de crase ...........................................................................................................................75
4.8 Colocação dos pronomes átonos ...................................................................................................................................80
5 Domínio dos mecanismos de coesão textual . 5.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de 
conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 5.2 Emprego de tempos e modos verbais ................................14
6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos 
de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e 
níveis de formalidade. .................................................................................................................................................................82
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
1 Operações, propriedades e aplicações (soma, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação) ...........01
2 Princípios de contagem e probabilidade. 3 Arranjos e permutações. 4 Combinações ...............................................05
5 Conjuntos numéricos (números naturais, inteiros, racionais e reais) e operações com conjuntos ............................10
6 Razões e proporções (grandezas diretamente proporcionais, grandezas inversamente proporcionais, porcentagem, 
regras de três simples e compostas) ...........................................................................................................................................29
7 Equações e inequações ......................................................................................................................................................48
Didatismo e Conhecimento
Índice
8 Sistemas de medidas. 9 Volumes ......................................................................................................................................58
10 Compreensão de estruturas lógicas ...............................................................................................................................63
11 Lógica de argumentação (analogias, inferências, deduções e conclusões) .................................................................72
12 Diagramas lógicos............................................................................................................................................................77
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática: 
tipos de computadores, conceitos de hardware e de software, instalação de periféricos .....................................................01
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambiente Microsoft Office, versões 2010, 2013 e 365) .........................22
3 Noções de sistema operacional (ambiente Windows, versões 7, 8 e 10) ........................................................................97
4 Redes de computadores: conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet ......113
5 Programas de navegação: Mozilla Firefox e Google Chrome .....................................................................................124
6 Programa de correio eletrônico: MS Outlook ..............................................................................................................132
7 Sítios de busca e pesquisa na Internet ...........................................................................................................................140
8 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas ...............................140
9 Segurança da informação: procedimentos de segurança ............................................................................................144
10 Noções de vírus, worms e pragas virtuais. 11 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, antispyware etc.) 148
12 Procedimentos de backup .............................................................................................................................................151
Didatismo e Conhecimento
SAC
SAC
DÚVIDAS DE MATÉRIA
A NOVA CONCURSOS oferece aos candidatos um serviço diferenciado - SAC (Serviço de Apoio ao 
Candidato).
O SAC possui o objetivo de auxiliar os candidatos que possuem dúvidas relacionadas ao conteúdo do 
edital.
O candidato que desejar fazer uso do serviço deverá enviar sua dúvida atráves do endereço eletrônico: 
www. novaconcursos.com.br/contato.
Todas as dúvidas serão respondidas pela equipe de professores da Editora Nova, conforme a especialidade 
da matéria em questão.
Para melhor funcionamento do serviço, solicitamos a especificação da apostila (apostila/concurso/cargo/
Estado/matéria/página). Por exemplo: Apostila Professor do Estado de São Paulo / Comum à todos os cargos 
- Disciplina:. Português - paginas 82,86,90.
Havendo dúvidas em diversas matérias, deverá ser encaminhado um e-mail para cada especialidade, 
podendo demorar em média 5 (cinco) dias para retornar. Não retornando nesse prazo, solicitamos o reenvio 
do mesmo.
ERROS DE IMPRESSÃO
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caso encontre algo, por favor, entre em contato conosco, pelo nosso e-mail, sac@novaconcursos.com.br
Alertamos aos candidatos que para ingressar na carreira pública é necessário dedicação, portanto a 
NOVA CONCURSOS auxilia no estudo, mas não garante a sua aprovação. Como também não temos vínculos 
com a organizadora dos concursos, de forma que inscrições, data de provas, lista de aprovados entre outros 
independe de nossa equipe.
Havendo a retificação no edital, por favor, entre em contato pelo nosso e-mail, pois a apostila é elaborada 
com base no primeiro edital do concurso, teremos o COMPROMISSO de disponibilizar as retificações em nosso 
site, www. novaconcursos.com.br/retificacoes
Lembramos que nosso maior objetivo é auxiliá-los, portanto nossa equipe está igualmente à disposição 
para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos. 
Entre em contato com a editora atrvés do e-mail, 
sac@novaconcursos.com.br
Acesso o nosso site: 
www.novaconcursos.com.br
Atenciosamente,
NOVA CONCURSOS
Grupo NovaDidatismo e Conhecimento
Artigo
O conteúdo do artigo abaixo é de responsabilidade do autor William Douglas, autorizado gentilmente e sem cláusula 
de exclusividade, para uso do Grupo Nova.
O conteúdo das demais informações desta apostila é de total responsabilidade da equipe do Grupo Nova.
A ETERNA COMPETIÇÃO ENTRE O LAZER E O ESTUDO
Por William Douglas, professor, escritor e juiz federal.
Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração, pensando nos momentos de lazer, como também já deixou de 
aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa ou mesmo remorso, porque deveria estar estudando.
Fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, estresse e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da 
perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, constatei que os três problemas mais comuns de 
quem quer vencer na vida são:
• medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança), 
• falta de tempo e
• “competição” entre o estudo ou trabalho e o lazer.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas 
como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando era estudante de Direito e depois, quando passei à preparação para concursos 
públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 6.000,00/mês, com status e 
estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, 
Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode “dar a 
volta por cima”.
É possível, com organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para 
lazer, diversão e pouco ou nenhum estresse. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a 
tradicional imagem da pessoa trancafiada, estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, 
desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que 
podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas). 
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão 
aumentar seu desempenho.
Para melhorar a “briga” entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta 
um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir 
como uma “prisão”, este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são 
imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou 
ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o 
seu rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em 
uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar “mensagens” sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem 
seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em 
tudo que fazemos.
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller 
“Como passar em provas e concursos” . Passou em 9 concursos, sendo 5 em 1º Lugar
www.williamdouglas.com.br
Conteúdo cedido gratuitamente, pelo autor, com finalidade de auxiliar os candidatos.
LÍNGUA PORTUGUESA
Didatismo e Conhecimento 1
LÍNGUA PORTUGUESA
Prof Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Graduada pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Adamantina
Especialista pela Universidade Estadual Paulista – Unesp
1 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO 
DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público, 
a preocupação com a interpretação de textos. Por isso, vão aqui 
alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder às 
questões relacionadas a textos.
 
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas 
entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação 
comunicativa (capacidade de codificar e decodificar ).
 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em 
cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a 
anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação 
do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de 
contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande 
que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada 
separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências 
diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo 
de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma 
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A 
partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, 
as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento 
das questões apresentadas na prova.
 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
 
- Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais de 
uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, 
procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
- Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de 
diferenças entre as situações do texto.
- Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma 
realidade, opinando a respeito. 
- Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em 
um só parágrafo. 
- Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros literários, 
estrutura do texto), leitura e prática;
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e 
semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-
-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e 
antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
- Capacidade de observação e de síntese e 
- Capacidade de raciocínio.
Interpretar X compreender 
Interpretar significa
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que...
- É possível deduzir que...
- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente estáescrito.
- o texto diz que...
- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
- o narrador afirma...
Erros de interpretação
 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros 
de interpretação. Os mais frequentes são:
- Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do contexto, 
acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento 
prévio do tema quer pela imaginação.
 
- Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas 
a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, 
o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema 
desenvolvido. 
 
- Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias contrárias 
às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, 
consequentemente, errando a questão.
 
Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica 
do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que 
deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona 
palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras 
palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, 
uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma 
relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
 
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia 
e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome 
oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu 
antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes 
relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de 
adequação ao antecedente. 
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação 
de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, 
deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo 
adequado a cada circunstância, a saber:
Didatismo e Conhecimento 2
LÍNGUA PORTUGUESA
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas 
depende das condições da frase.
- qual (neutro) idem ao anterior.
- quem (pessoa)
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto 
possuído. 
- como (modo)
- onde (lugar)
quando (tempo)
quanto (montante) 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O ).
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
- Inferir;
- Voltar ao texto quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las.
Fonte:
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/
como-interpretar-textos
 QUESTÕES
1-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 
– ADMINISTRADOR - UFPR/2013) Assinale a alternativa que 
apresenta um dito popular que parafraseia o conteúdo expresso no 
excerto: “Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, 
não pode entrar”. 
a) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. 
b) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. 
c) “Um dia da caça, o outro do caçador”. 
d) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. 
(TRF - 3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 
- ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão de número 2, 
considere o texto abaixo.
A guerra dos dez anos começou quando um fazendeiro cubano, 
Carlos Manuel de Céspedes, e duzentos homens mal armados 
tomaram a cidade de Santiago e proclamaram a independência do 
país em relação à metrópole espanhola. Mas a Espanha reagiu. 
Quatro anos depois, Céspedes foi deposto por um tribunal cubano 
e, em março de 1874, foi capturado e fuzilado por soldados 
espanhóis.
Entrementes, ansioso por derrubar medidas espanholas de 
restrição ao comércio, o governo americano apoiara abertamente 
os revolucionários e Nova York, Nova Orleans e Key West tinham 
aberto seus portos a milhares de cubanos em fuga. Em poucos 
anos Key West transformou-se de uma pequena vila de pescadores 
numa importante comunidade produtora de charutos. Despontava 
a nova capital mundial do Havana.
Os trabalhadores que imigraram para os Estados Unidos 
levaram com eles a instituição do “lector”. Uma ilustração da 
revista Practical Magazine mostra um desses leitores sentado de 
pernas cruzadas, óculos e chapéu de abas largas, um livro nas 
mãos, enquanto uma fileira de trabalhadores enrolam charutos 
com o que parece ser uma atenção enlevada.
O material dessas leituras em voz alta, decidido de antemão 
pelos operários (que pagavam o “lector” do próprio salário), ia 
de histórias e tratados políticos a romances e coleções de poesia. 
Tinham seus prediletos: O conde de Monte Cristo, de Alexandre 
Dumas, por exemplo, tornou-se uma escolha tão popular que um 
grupo de trabalhadores escreveu ao autor pouco antes da morte 
dele, em 1870, pedindo-lhe que cedesse o nome de seu herói para 
um charuto; Dumas consentiu.
Segundo Mário Sanchez, um pintor de Key West, as leituras 
decorriam em silêncio concentrado e não eram permitidos 
comentários ou questões antes do final da sessão.
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. 
Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo, Cia das Letras, 1996, Maia 
Soares. São Paulo, Cia das Letras, 1996, p. 134-136)
 
Depreende-se do texto que
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo “lector”, 
permitia que os operários produzissem mais, pois trabalhavam 
com maior concentração.
(B) o hábito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba 
para os Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribuído à leitura, 
que é determinado culturalmente.
(C) os operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas 
ao atribuírem a um charuto o nome de um dos personagens do 
escritor.
(D) ao contratar um leitor, os operários cubanos podiam 
superar, em parte, a condição de analfabetismo a que estavam 
submetidos.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, 
compartilhavam a ideia de que a fruição de um texto deveria ser 
comunitária, não individual.
3-) (TRF - 3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - 
FCC/2014 - ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão, 
considere o texto abaixo.
Foi por me sentir genuinamente desidentificado com qualquer 
espécie de regionalismo que escrevi coisas como: “Não sou 
brasileiro, não sou estrangeiro / Não sou de nenhum lugar, sou de 
lugar nenhum”/ “Riquezas são diferenças”.
Ao mesmo tempo, creio só terem sido possíveis tais formulações 
pessoais pelo fato de eu haver nascido e vivido em São Paulo. 
Por essa ser uma cidade que permite, ou mesmo propicia, esse 
desapego para com raízes geográficas, raciais, culturais. Por eu 
ver São Paulo como um gigante liquidificador onde as informações 
diversas se misturam, gerando novas interpretações, exceções.
Por sua multiplicidade de referências étnicas, linguísticas, 
culturais, religiosas, arquitetônicas, culinárias...
Didatismo e Conhecimento 3
LÍNGUA PORTUGUESA
São Paulo não tem símbolos que deem conta de sua diversidade. 
Nada aqui é típico daqui. Não temos um corcovado, uma arara, um 
cartão postal. São Paulo são muitas cidades em uma. 
Sempre me pareceram sem sentido as guerras, os 
fundamentalismos, a intolerância ante a diversidade.
Assim, fui me sentindo cada vez mais um cidadão do planeta. 
Acabei atribuindo parte desse sentimento à formação miscigenada 
do Brasil.
Acontece que a miscigenação brasileira parece ter se 
multiplicado em São Paulo, num ambiente urbano que foi crescendo 
para todos os lados,sem limites.
Até a instabilidade climática daqui parece haver contribuído 
para essa formação aberta ao acaso, à imprevisibilidade das 
misturas.
Ao mesmo tempo, temos preservados inúmeros nomes 
indígenas designando lugares, como Ibirapuera, Anhangabaú, 
Butantã etc. Primitivismo em contexto cosmopolita, como soube 
vislumbrar Oswald de Andrade.
Não é à toa que partiram daqui várias manifestações culturais.
São Paulo fragmentária, com sua paisagem recortada entre 
praças e prédios; com o ruído dos carros entrando pelas janelas 
dos apartamentos como se fosse o ruído longínquo do mar; com 
seus crepúsculos intensificados pela poluição; seus problemas 
de trânsito, miséria e violência convivendo com suas múltiplas 
ofertas de lazer e cultura; com seu crescimento indiscriminado, 
sem nenhum planejamento urbano; com suas belas alamedas 
arborizadas e avenidas de feiura infinita.
(Adaptado de: ANTUNES, Arnaldo. Alma paulista. Disponível 
em http://www.arnaldoantunes.com.br).
No texto, o autor 
(A) descreve São Paulo como uma cidade marcada por 
contrastes de diversas ordens.
(B) assinala a relevância da análise de Oswald de Andrade a 
respeito do provincianismo da antiga São Paulo.
(C) critica o fato de nomes indígenas, ininteligíveis, 
designarem, ainda hoje, lugares comuns da cidade de São Paulo.
(D) sugere que o trânsito, com seus ruídos longínquos, é o 
principal problema da cidade de São Paulo.
(E) utiliza-se da ironia ao elogiar a instabilidade climática e a 
paisagem recortada da cidade de São Paulo.
(PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO – 
ÁREA CIVIL – VUNESP/2011 - ADAPTADA) Leia o texto para 
responder às questões de números 4 e 5.
Bolsa rosa, contas no vermelho
Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o dinheiro –, 
a criação de um regime de aposentadoria para milhões de donas 
de casa brasileiras de baixa renda até poderia fazer sentido. Há 
diversos projetos de lei em tramitação na Câmara para reconhecer 
os direitos das mulheres dedicadas integralmente às tarefas 
domésticas. Mas eles ignoram o impacto econômico que isso teria 
nas contas públicas. A deputada Alice Portugal (PT-SC), defensora 
da criação dessa espécie de bolsa-cor-de-rosa, afirma que “muitas 
vezes, após 35 anos de casamento, o marido vai embora, e ela (a 
mulher), que prestou serviços a vida inteira, não tem amparo”.
Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 
bilhões de reais por ano.
(Exame, edição 988, ano 45, n.º 5, 23.03.2011)
4-) (PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO 
– ÁREA CIVIL – VUNESP/2011) O tema desse texto é
(A) o uso de bolsas cor-de-rosa pelas donas de casa brasileiras.
(B) o desamparo das mulheres abandonadas pelos maridos.
(C) a falta de dinheiro para pagar salários a mulheres de baixa 
renda no Brasil.
(D) o alto custo das contas públicas brasileiras.
(E) o impacto econômico da aposentadoria de donas de casa 
nas contas públicas.
5-) (PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO 
– ÁREA CIVIL – VUNESP/2011) A frase do texto – “Caso a 
bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 bilhões de 
reais por ano.” – indica
(A) ironia.
(B) respeito.
(C) indignação.
(D) frustração.
(E) aprovação.
6-) (TRF – 4ª REGIÃO – TAQUIGRAFIA – FCC/2010) 
Considere: 
Chama-se “situação de discurso” o conjunto das 
circunstâncias no meio das quais se desenrola um ato de 
enunciação (seja ele escrito ou oral). É preciso entender com isso 
ao mesmo tempo o ambiente físico e social em que este ato se dá, a 
imagem que dele têm os interlocutores, a identidade desses, a ideia 
que cada um faz do outro (inclusive a representação que cada um 
possui daquilo que o outro pensa sobre ele), os acontecimentos 
que precederam o ato de enunciação (especialmente as relações 
que tiveram antes os interlocutores, e principalmente as trocas de 
palavras em que se insere a enunciação em questão). 
(Ducrot, O.; Todorov, T. Dicionário enciclopédico das ciências 
da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 297-8)
Segundo o texto, é correto afirmar:
 a) A análise discursiva deve se ater ao estudo dos enunciados.
 b) Os enunciados produzem a enunciação.
 c) A descrição da enunciação é determinada pela identidade 
dos interlocutores.
 d) Dados exteriores aos enunciados são apendiculares à 
compreensão.
 e) O conceito de situação de discurso engloba a enunciação 
e seu entorno.
(MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – 
FCC/2013 - ADAPTADA) Atenção: Considere o poema abaixo 
para responder às questões de números 7 a 9.
 O rio
Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. 
Nova Aguilar: 1993. p. 285)
Didatismo e Conhecimento 4
LÍNGUA PORTUGUESA
7-) (MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – 
FCC/2013) O poeta
(A) considera a participação dos seres humanos na natureza, 
por estarem submetidos a uma série ininterrupta de acontecimentos 
rotineiros.
(B) se volta para o necessário respeito aos elementos da 
natureza, como garantia de uma vida tranquila, sem sobressaltos 
inesperados.
(C) demonstra desencanto em relação aos problemas 
cotidianos, por sua habitual ocorrência a exemplo da natureza, sem 
qualquer solução possível.
(D) alude à fatalidade do destino humano sujeito a contínuas 
alterações, semelhantes às impostas pela natureza a um rio, que 
flui incessantemente.
(E) propõe adaptação às circunstâncias da vida, sejam elas 
favoráveis ou não, as quais devem ser analisadas e, principalmente, 
aceitas.
8-) (MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – 
FCC/2013) Considere as afirmativas abaixo:
I. O poema se desenvolve em forma de mandamentos, 
especialmente em razão do emprego de formas verbais de 
infinitivo.
II. Percebe-se corretamente uma atmosfera onírica nos versos 
que deflui / Silencioso dentro da noite, em oposição à realidade 
mostrada em E se os céus se pejam de nuvens.
III. O verso Como o rio as nuvens são água introduz 
comparação que corrobora a visão exposta no poema.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
9-) (MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – 
FCC/2013) O emprego de ser no 1º verso indica
(A) aproximação do sentido do infinitivo histórico ou 
narrativo.
(B) suavização de uma ordem imprescindível.
(C) substituição do imperativo, mantendo-se a noção de 
ordem.
(D) intenção de evidenciar o sujeito oculto da ação verbal.
(E) destaque do agente da ação verbal, para evitar ambiguidade.
10-) (INSS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FUNRIO/2013) 
Conhecido comercial da tevê fala de uma “cerveja que desce 
redondo”. O sentido atribuído à palavra “redondo” refere-se
A) à mesa do bar que aparece no cenário dos comerciais de 
cerveja.
B) à própria cerveja que pode ser assim considerada em 
sentido denotativo.
C) ao ato de descer facilmente, que, nesse caso, significa 
escorrer pela garganta.
D) ao líquido da bebida, que toma o formato arredondado da 
garrafa que o contém.
E) ao pronome relativo empregado na frase, para substituir o 
termo cerveja.
11-) (INSS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FUNRIO/2013) 
O jornal O Globo de 25/10/2011 deu a seguinte notícia: “A 
vitória avassaladora da Presidente argentina pode abrir caminho 
para que Cristina Kirchner avance com projetos cada vez mais 
polêmicos, entre eles o de uma reforma constitucional que incluiria 
a possibilidade de reeleição indefinida, atitude negada por ela 
durante a campanha.” Considerando apenas os dados disponíveis 
no texto, pode-se fazer a seguinte interpretação da notícia:
A) A maneira pela qual se deu a vitória de Cristina Kirchner 
talvez sirva como argumentopara uma possível reforma 
constitucional.
B) Cristina Kirchner pretende aprovar a possibilidade de 
reeleição indefinida, embora essa atitude contrarie o que foi dito 
durante a sua campanha eleitoral.
C) Para dar sequência a projetos de reforma, impõe-se que 
Cristina Kirchner abra os caminhos criados por sua vitória nas urnas.
D) Depois de eleita, Cristina Kirchner ameaça a sociedade 
argentina com uma polêmica reforma constitucional que vai de 
encontro com a liberdade de imprensa.
E) Por conta do procedimento autoritário de Cristina Kirchner, 
a reeleição presidencial pode ser colocada em discussão após sua 
vitória.
12-) (METRÔ/SP – ENGENHEIRO JÚNIOR CIVIL – 
FCC/2012) Sobre a frase “As minhocas, que não conhecem 
civilização, queixam-se quando as arrancamos da terra” é correto 
afirmar que
(A) a supressão das vírgulas alteraria o sentido do que se diz, 
restringindo o alcance do termo minhocas.
(B) o pronome “as” deverá ser substituído por lhes, caso 
venhamos a empregar desenterramos, em vez de arrancamos da 
terra.
(C) o segmento que não conhecem civilização expressa um 
efeito da ação indicada em quando as arrancamos da terra.
(D) a construção quando as arrancamos resultará, na 
transposição para a voz passiva, em quando as temos arrancado.
(E) As minhocas (...) queixam-se é construção que exemplifica 
um caso de voz passiva, equivalente a Vendem-se casas.
13-) (MPE/RO – ANALISTA – AUDITORIA – FUNCAB/2012 
- ADAPTADA) 
(...) As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças 
à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar 
da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação 
que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões 
culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado 
pelos próprios pais.(...)
A que se refere a expressão UMA AÇÃO?
A) vontade política.
B) governantes locais.
C) pesquisas feitas em Kerala.
D) investimento na educação das mulheres.
E) o infanticídio contra meninas. 
14-) (MPE/RJ – ANALISTA PROCESSUAL – FUJB/2011) 
TEXTO 1
 “O dia 12 de junho é reservado ao combate ao Trabalho 
Infantil. A data, designada pela Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), em 2002, e endossada pela legislação nacional, 
Lei n. 11.542, em 2007, visa chamar a atenção das diferentes 
Didatismo e Conhecimento 5
LÍNGUA PORTUGUESA
sociedades para a existência do trabalho infantil, sensibilizando 
todos os povos para a necessidade do cumprimento das normas 
internacionais sobre o tema, em especial as Convenções da OIT 
188, de 1973, e 182, de 1999, que tratam, respectivamente, da idade 
mínima para o trabalho e as piores formas de trabalho infantil.
(Trabalho infantil, Marcelo Uchôa)
Depreende-se do texto 1 que o dia 12 de junho:
(A) é data marcada pela OIT para a comemoração da existência 
do trabalho infantil;
(B) pretende ser identificado como o dia 
 em que se começou a combater o Trabalho Infantil;
(C) assinala a preocupação brasileira com a existência do 
trabalho infantil em suas piores formas;
(D) indica uma data simbólica para que os povos despertem 
para os problemas decorrentes do trabalho infantil;
(E) foi criado pela legislação brasileira, com o apoio da OIT, 
para que se combatam os males do trabalho infantil.
RESOLUÇÃO
1-) 
Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a ideia do 
excerto (não há muita saída, não há escolhas) é: “Se você está em 
casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”.
RESPOSTA: “A”.
2-)
Interpretação textual. As alternativas estão relacionadas 
ao tema, mas a que foi abordada explicitamente no texto é: “os 
operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atribuírem 
a um charuto o nome de um dos personagens do escritor”. 
RESPOSTA: “C”.
3-) 
Questão fácil! Ao ler o texto e analisar as alternativas, a única 
que está evidente no texto é: “descreve São Paulo como uma cidade 
marcada por contrastes de diversas ordens”. 
RESPOSTA: “A”.
4-) 
Pela leitura do texto, fica evidente que ele aponta o impacto 
econômico que o pagamento de aposentadoria às donas de casa 
causará às contas públicas. 
RESPOSTA: “E”.
5-) 
O termo que facilita a resposta à questão é: Caso a bondade 
seja aprovada = ironia. 
RESPOSTA: “A”.
6-) 
Utilizemos trechos do texto para que consigamos responder 
à questão (não se esqueça: você pode – deve – fazer isso em seu 
concurso também!): ...conjunto das circunstâncias no meio das 
quais se desenrola um ato de enunciação (...) É preciso entender 
com isso ao mesmo tempo o ambiente físico e social em que este 
ato se dá. = enunciação e seu contexto, ambiente no qual a situação 
de discurso ocorre.
RESPOSTA: “E”.
7-) 
Com palavras do texto podemos responder à questão: Ser 
como o rio ... Não temer as trevas da noite ... Refleti-las também 
sem mágoa. 
RESPOSTA: “E”.
8-) 
I. O poema se desenvolve em forma de mandamentos, 
especialmente em razão do emprego de formas verbais de 
infinitivo. 
II. Percebe-se corretamente uma atmosfera onírica nos versos 
que deflui / Silencioso dentro da noite, em oposição à realidade 
mostrada em E se os céus se pejam de nuvens = não há descrição 
da realidade, são suposições
III. O verso Como o rio as nuvens são água introduz 
comparação que corrobora a visão exposta no poema. = correta
RESPOSTA: “B”.
9-) 
O poeta não utiliza o verbo “seja” (imperativo), mas através 
do poema ele nos “aconselha” a que assumamos as posturas por ele 
descritas usando os verbos no infinitivo (ordem de uma maneira 
mais sutil).
RESPOSTA: “C”.
10-) 
Questão de interpretação da linguagem publicitária: “descer 
redondo” significa que a cerveja desce facilmente, de maneira 
agradável. 
RESPOSTA: “C”.
11-) 
Com base nos dados apresentados no enunciado, a alternativa 
que condiz com as informações presentes no texto é: “A maneira 
pela qual se deu a vitória de Cristina Kirchner talvez sirva como 
argumento para uma possível reforma constitucional”.
RESPOSTA: “A”.
12-) 
“As minhocas, que não conhecem civilização, queixam-se 
quando as arrancamos da terra
A oração destacada é adjetiva explicativa, ou seja, generaliza, 
explica que TODAS as minhocas não conhecem a civilização. 
Se retirarmos a vírgula, a oração passará a ser classificada como 
adjetiva restritiva, alterando, também, seu sentido, já que restringirá 
o “quadro” de minhocas que se queixam quando arrancadas da 
terra: “somente as que não conhecem a civilização”. 
RESPOSTA: “A”.
13-) 
Recorramos ao texto: em nenhum outro lugar da Índia se 
investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que... O termo 
retoma “investiu tanto na educação das mulheres”.
RESPOSTA: “D”.
14-) 
Resposta no texto: A data, designada (...) visa chamar a atenção 
das diferentes sociedades para a existência do trabalho infantil.
RESPOSTA: “D”.
Didatismo e Conhecimento 6
LÍNGUA PORTUGUESA
2 RECONHECIMENTO DE TIPOS 
E GÊNEROS TEXTUAIS
A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles 
verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto 
é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido 
entre os interlocutores. Esses interlocutores são as peças principais 
em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca escrevemos 
para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos.
É de fundamental importância sabermos classificar os textos 
com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, 
precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato 
presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre 
determinado assunto, ou descrevemos algum lugar que visitamos, 
ou fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de 
conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que 
classificamosos nossos textos naquela tradicional tipologia: 
Narração, Descrição e Dissertação.
As tipologias textuais se caracterizam
pelos aspectos de ordem linguística
- Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação 
demarcados no tempo do universo narrado, como também de 
advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros:
Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de 
muita conversa, resolveram...
- Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem 
características tanto físicas quanto psicológicas acerca de um 
determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem 
demarcados no presente ou no pretérito imperfeito:
“Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...”
- Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um assunto 
ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, 
enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em:
O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, 
portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o benefício.
- Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma 
modalidade na qual as ações são prescritas de forma sequencial, 
utilizando-se de verbos expressos no imperativo, infinitivo ou 
futuro do presente.
Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador até criar 
uma massa homogênea. 
- Textos argumentativos (dissertativo) – Demarcam-se pelo 
predomínio de operadores argumentativos, revelados por uma 
carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos 
que justificam a posição assumida acerca de um determinado 
assunto. 
A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para 
conquistar seu espaço no mercado de trabalho, o que significa que 
os gêneros estão em complementação, não em disputa.
Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, 
pois se conceituam como gêneros textuais as diversas situações 
sociocomunicativas que participam da nossa vida em sociedade. 
Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma 
reportagem, uma monografia, um poema, um editorial, e assim 
por diante. 
3 DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL
A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta 
das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua.
As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no 
que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo tendo significados 
diferentes. Essas palavras são chamadas de homônimas (canto, do 
grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal). 
As palavras homônimas dividem-se em homógrafas, quando têm 
a mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular 
do verbo gostar) e homófonas, quando têm o mesmo som (paço, 
palácio ou passo, movimento durante o andar).
Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-se 
observar as seguintes regras:
O fonema s:
Com S e não com C/Ç 
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais 
em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - pretensão / expandir - 
expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir 
aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir 
- impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer 
- recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir - 
consensual
Com SS e não com C e Ç 
os nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem 
em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou meter: 
agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / 
ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir 
- regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / 
submeter - submissão
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a 
palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimétrico / 
re + surgir - ressurgir
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: 
ficasse, falasse
Com C ou Ç e não com S e SS 
os vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, 
Juçara, caçula, cachaça, cacique
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: 
barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, 
carapuça, dentuço
Didatismo e Conhecimento 7
LÍNGUA PORTUGUESA
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - 
detenção / ater - atenção / reter - retenção
*após ditongos: foice, coice, traição
*palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r): marte - 
marciano / infrator - infração / absorto - absorção
O fonema z:
Com S e não com Z:
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, 
ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, freguesa, 
freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose.
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, 
quiseste.
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em 
“d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / 
difundir - difusão
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - 
Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho
*após ditongos: coisa, pausa, pouso
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: 
anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar
Com Z e não com S:
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: 
macio - maciez / rico - riqueza
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem 
não termine com s): final - finalizar / concreto - concretizar
*como consoante de ligação se o radical não terminar com s: 
pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho
O fonema j:
Com G e não com J:
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso.
*estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim.
*as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas 
exceções): imagem, vertigem, penugem, bege, foge.
Observação: Exceção: pajem
*as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, 
relógio, refúgio.
*os verbos terminados em ger e gir: eleger, mugir.
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir.
*depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com 
j: ágil, agente.
Escreve-se com J e não com G:
*as palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje.
*as palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, 
manjerona.
*as palavras terminada com aje: aje, ultraje.
O fonema ch:
Com X e não com CH:
*as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, 
muxoxo, xucro.
*as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J): xampu, 
lagartixa.
*depois de ditongo: frouxo, feixe.
*depois de “en”: enxurrada, enxoval.
Observação: Exceção: quando a palavra de origem não derive 
de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)
Com CH e não com X:
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, 
mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
As letras e e i:
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, 
só o ditongo interno cãibra.
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos 
com “e”: caçoe, tumultue. Escrevemos com “i”, os verbos com 
infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.
- atenção para as palavras que mudam de sentido quando 
substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (superfície), ária 
(melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir 
à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), 
pião (brinquedo).
Questões sobre Ortografia
01. (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA 
E TECNOLOGIA/RR – JORNALISTA – FUNCAB/2013 - 
ADAPTADA) Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com 
“ç” como os sufixos dos substantivos destacados em “[...] gerou 
diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES biossociais 
[...]” – os sufixos de:
A) conten__ão (de gastos) – remi__ ão (da pena).
B) conce__ão (de privilégios) – ascen__ão (ao poder).
C) ce__ ão (de direitos) – extin__ão (do cargo).
D) apreen__ão (da carteira) – reten__ão (do veículo).
E) mo__ão (de apoio) – admi__ão (de funcionário).
02. (Escrevente TJ SP – Vunesp/2013). Assinale a alternativa 
cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma- 
-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
03. (Agente de Vigilância e Recepção – VUNESP – 2013). 
Suponha-se que o cartaz a seguir seja utilizado para informar os 
usuários sobre o festival Sounderground.
Didatismo e Conhecimento 8
LÍNGUA PORTUGUESA
Prezado Usuário
________ de oferecer lazer e cultura aos passageiros do 
metrô, ________ desta segunda-feira (25/02), ________ 17h30, 
começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os 
músicos que tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão 
e divirta-se!
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preencher 
as lacunas, correta e respectivamente, com as expressões
A) A fim ...a partir ... as
B) A fim ...à partir ... às
C) A fim ...a partir ... às
D) Afim ...a partir ... às
E) Afim ...à partir ... as
04. (PETROBRAS – ENGENHEIRO(A) AGRÔNOMO 
JÚNIOR – CESGRANRIO/2012) Um professor de gramática 
tradicional, ao corrigir uma redação, leu o trecho a seguir e 
percebeu algumas inadequações gramaticais em sua estrutura.
Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não entendiam 
porque havia tanta repressão.
O professor corrigirá essas inadequações, produzindo o 
seguinte texto:
(A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas não entendiam 
porque havia tanta repressão.
(B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não entendiam 
porquê havia tanta repressão.
(C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não entendiam 
por que havia tanta repressão.
(D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas não entendiam 
porque havia tanta repressão.
(E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não entendiam 
porquê havia tanta repressão.
05.Em qual das alternativas a frase está corretamente escrita?
A) O mindingo não depositou na cardeneta de poupansa.
B) O mendigo não depositou na caderneta de poupança.
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupanssa.
D) O mendingo não depozitou na carderneta de poupansa.
06. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO 
PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Analise a propaganda 
do programa 5inco Minutos.
 
Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, 
adaptada, assume a seguinte redação:
(A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso.
(B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso.
(C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso.
(D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso.
(E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso.
07. Está separada corretamente:
A) Sus-sur-rar.
B) Ra-dio-gra-far.
C) Tin-ho-rão.
D) So-bre-ssa-len-te.
E) Li-gni-ta.
08. Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso de “a” e 
“há”:
A) Daqui a dois meses iremos à Europa.
B) Isto foi há muito tempo.
C) Há meses que não a vejo.
D) A dois meses fomos na casa de sua mãe.
E) Há tempos atrás éramos muito felizes.
09.Assinale a alternativa cuja frase esteja incorreta:
A) Porque essa cara?
B) Não vou porque não quero.
C) Mas por quê?
D) Você saiu por quê?
GABARITO
01.C 02. D 03. C 04. C 05. B
06. C 07. A 08. D 09. A
RESOLUÇÃO
1-) 
A) contenção (de gastos) – remissão (da pena).
B) concessão (de privilégios) – ascensão (ao poder).
C) cessão (de direitos) – extinção (do cargo).
D) apreensão (da carteira) – retenção (do veículo).
E) moção (de apoio) – admissão (de funcionário).
2-) 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. = 
cidadãos
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. = 
certidões
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = degraus
3-) 
 
 
 
 
A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; antes de 
horas: há crase
Didatismo e Conhecimento 9
LÍNGUA PORTUGUESA
4-) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não entendiam 
porque havia tanta repressão
Correção: O porquê = o motivo (porquê funciona como substantivo) / 
não entendiam por que (a causa)
5-) 
A) O mindingo não depositou na cardeneta de poupansa. = 
mendigo/caderneta/poupança
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupanssa. = 
mendigo/caderneta/poupança
D) O mendingo não depozitou na carderneta de poupansa. 
=mendigo/depositou/caderneta/poupança
6-) A questão envolve colocação pronominal e ortografia. 
Comecemos pela mais fácil: ortografia! A palavra “por isso” é 
escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alternativas 
(“A” e “E”). Quanto à colocação pronominal, temos a presença 
do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o pronome 
oblíquo, fazendo-nos aplicar a regra da próclise (pronome antes 
do verbo). Então, a forma correta é “mas não A matem” (por que 
A e não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto 
direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não tivéssemos 
a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, a forma “matem-na” 
estaria correta, já que, após vírgula, o ideal é que utilizemos ênclise 
– pronome oblíquo após o verbo). 
7-) 
B) Ra-dio-gra-far = Ra - di - o - gra - far
C) Tin-ho-rão. = ti - nho - rão
D) So-bre-ssa-len-te. = so - bres - sa - len - te
E) Li-gni-ta. = lig - ni - ta
8-) Há dois meses fomos na casa de sua mãe. (= há no sentido 
de tempo passado)
9-) Por que essa cara? = é uma pergunta e o pronome está 
longe do ponto de interrogação.
HÍFEN
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar 
os elementos de palavras compostas (couve-flor, ex-presidente) e 
para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram-me; vê-lo-ei).
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto 
é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca-/
sa; compa-/nheiro).
Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica:
1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma 
unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam 
um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, 
tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco- 
-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: 
couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, abóbora-menina, erva-doce, 
feijão-verde.
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: 
além-mar, recém-nascido, sem-número, recém-casado, aquém- 
-fiar, etc.
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas 
exceções continuam por já estarem consagradas pelo uso: cor- 
-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de- 
-colônia, queima-roupa, deus-dará.
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, 
percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações históricas ou 
ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Alsácia-Lorena, etc.
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- 
quando associados com outro termo que é iniciado por r: hiper-
resistente, inter-racial, super-racional, etc.
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex- 
-presidente, vice-governador, vice-prefeito.
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, 
pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc.
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o,lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.
10. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo 
uma palavra iniciada por “h”: sub-hepático, eletro-higrómetro, 
geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super- 
-homem.
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudo prefixo termina 
na mesma vogal do segundo elemento: micro-ondas, eletro-ótica, 
semi-interno, auto-observação, etc.
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: 
reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.
- Lembre-se: ao separar palavras na translineação (mudança 
de linha), caso a última palavra a ser escrita seja formada por hífen, 
repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei anti-inflamatório 
e, ao final, coube apenas “anti-”. Na linha debaixo escreverei: 
“-inflamatório” (hífen em ambas as linhas).
Não se emprega o hífen:
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina 
em vogal e o segundo termo inicia-se em “r” ou “s”. Nesse caso, 
passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, 
infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo 
termina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal 
diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, 
autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, 
infraestrutura, etc.
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e 
“in” e o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, inábil, 
desabilitar, etc.
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o 
segundo elemento começar com “o”: cooperação, coobrigação, 
coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de 
composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc.
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, 
benquerer, benquerido, etc.
Didatismo e Conhecimento 10
LÍNGUA PORTUGUESA
Questões sobre Hífen
01.Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo 
Acordo, está sendo usado corretamente:
A) Ele fez sua auto-crítica ontem.
B) Ela é muito mal-educada.
C) Ele tomou um belo ponta-pé.
D) Fui ao super-mercado, mas não entrei.
E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões.
02.Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:
A) Pelo interfone ele comunicou bem-humorado que faria uma 
superalimentação.
B) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.
C) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.
D) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.
E) O autodidata fez uma autoanálise.
03.Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, 
respeitando-se o novo Acordo.
A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do 
campeonato.
C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
D) O recém-chegado veio de além-mar.
E) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
04.Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), 
copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:
A) em nenhuma delas.
B) na segunda palavra.
C) na terceira palavra.
D) em todas as palavras.
E) na primeira e na segunda palavra.
05.Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual 
alternativa completa corretamente as lacunas?
A) sobreumano/interregional
B) sobrehumano-interregional
C) sobre-humano / inter-regional
D) sobrehumano/ inter-regional
E) sobre-humano /interegional
06. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub- às 
palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale aquela que 
tem de ser escrita com hífen:
A) (sub) chefe
B) (sub) entender
C) (sub) solo
D) (sub) reptício
E) (sub) liminar
07.Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
grafadas corretamente:
A) autocrítica, contramestre, extra-oficial
B) infra-assinado, infra-vermelho, infra-som
C) semi-círculo, semi-humano, semi-internato
D) supervida, superelegante, supermoda
E) sobre-saia, mini-saia, superssaia
08.Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.
A) infraestrutura / super-homem / autoeducação
B) bem-vindo / antessala /contra-regra
C) contramestre / infravermelho / autoescola
D) neoescolástico / ultrassom / pseudo-herói
E) extraoficial / infra-hepático /semirreta
09.Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto 
ao emprego do hífen.
A) O pseudo-hermafrodita não tinha infraestrutura para 
relacionamento extraconjugal.
B) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.
C) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
D) O anti-semita tomou um anti-biótico e vacina antirrábica.
E) Era um suboficial de uma superpotência.
10.Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao 
emprego do hífen.
A) Foi iniciada a campanha pró-leite.
B) O ex-aluno fez a sua autodefesa.
C) O contrarregra comeu um contra-filé.
D) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.
E) O meia-direita deu início ao contra-ataque.
GABARITO
01. B 02. B 03. A 04. E 05. C
06. D 07. D 08. B 09. D 10. C
RESOLUÇÃO
1-)
A) autocrítica 
C) pontapé
D) supermercado
E) infravermelhos 
2-)B) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assombrada.
3-) A) O semianalfabeto desenhou um semicírculo.
4-) 
a) pão-duro / b) copo-de-leite (planta) / c) pé de moleque 
(doce) 
a) Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam 
elementos de ligação. 
b) Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies 
animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, 
sementes), tenham ou não elementos de ligação. 
c) Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos 
de ligação. 
5-) Fez um esforço sobre-humano para vencer o campeonato 
inter-regional. 
- Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. 
- Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com 
que se inicia a outra palavra
Didatismo e Conhecimento 11
LÍNGUA PORTUGUESA
6-) Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante 
de palavra iniciada por r. : subchefe, subentender, subsolo, sub- 
-reptício (sem o hífen até a leitura da palavra será alterada; /subre/, 
ao invés de /sub re/), subliminar
7-) 
A) autocrítica, contramestre, extraoficial
B) infra-assinado, infravermelho, infrassom
C) semicírculo, semi-humano, semi-internato
D) supervida, superelegante, supermoda = corretas
E) sobressaia, minissaia, supersaia
8-) B) bem-vindo / antessala / contrarregra
9-) D) O antissemita tomou um antibiótico e vacina antirrábica.
10-) C) O contrarregra comeu um contrafilé.
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem escrita. 
À medida que desenvolvemos o hábito da leitura e a prática de 
redigir, automaticamente aprimoramos essas competências, e logo 
nos adequamos à forma padrão.
Regras básicas – Acentuação tônica 
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma 
mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, 
como são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas 
de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última 
sílaba. Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai na 
penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível 
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica está na 
antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico 
– ônibus
Como podemos observar, os vocábulos possuem mais de 
uma sílaba, mas em nossa línguaexistem aqueles com uma 
sílaba somente: são os chamados monossílabos que, quando 
pronunciados, apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos em 
uma dada sequência de palavras. Assim como podemos observar 
no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada,
Seus segredos sei de cor”. 
Os monossílabos classificam-se como tônicos; os demais, 
como átonos (que, em, de).
Os acentos 
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras «a», «i», «u» e 
sobre o «e» do grupo “em” - indica que estas letras representam as 
vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto.
Ex.: herói – médico – céu (ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e 
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: Ex.: tâmara – 
Atlântico – pêssego – supôs 
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de 
Müller) 
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã 
Regras fundamentais: 
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – 
armazém(s) 
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há 
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas 
de lo, la, los, las. Ex. respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: 
- i, is : táxi – lápis – júri 
- us, um, uns : vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps : automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos : ímã – ímãs – órfão – órgãos 
-- Dica da Zê!: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? 
Repare que essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas 
que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fórum), R, X, Ã, 
ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização!
-ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de 
“s”: água – pônei – mágoa – jóquei 
Regras especiais: 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos), 
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com a 
nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
* Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma palavra 
oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são acentuados. Ex.: 
herói, céu, dói, escarcéu.
Didatismo e Conhecimento 12
LÍNGUA PORTUGUESA
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
geléia geleia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
paranóico paranoico
 
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – 
Luís 
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato 
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
Sauípe Sauipe
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. Ex.:
Antes Agora
crêem creem
lêem leem
vôo voo
enjôo enjoo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento 
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
Esperamos que os garotos deem o recado!
4-) Rubens vê tudo!
Eles veem tudo!
* Cuidado! Há o verbo vir:
Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, ru-im, con-tri-
bu-in-te, sa-ir, ju-iz 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com 
“u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não 
serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
averigúe (averiguar) averigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, 
deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm 
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes eram 
acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes (regra do 
acento diferencial). Apenas em algumas exceções, como: 
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do pretérito 
perfeito do modo indicativo) ainda continua sendo acentuada para 
diferenciar-se de pode (terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por. 
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; nos outros 
casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões sobre Acentuação Gráfica
01. (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) 
Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma 
regra que distribuídos. 
(A) sócio 
(B) sofrê-lo 
(C) lúcidos 
(D) constituí 
(E) órfãos
02. (MAPA – ANALISTA DE SISTEMAS – FUNDAÇÃO 
DOM CINTRA/2010) Se os vocábulos POSSÍVEL, ATRAVÉS e 
VÍRUS recebem acento gráfico, também serão acentuados pelas 
mesmas regras, respectivamente, os vocábulos relacionados em: 
a) fóssil / mês / álbuns;
b) réptil / compôs / júri;
c) amável / português / táxi;
d) fácil / até / húmus;
e) bílis / café / ônus.
03.(MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA – IBFC/2013) 
Assinale a alternativa em que a palavra deve ser, obrigatoriamente, 
acentuada.
a) Pratica.
b) Negocio.
c) Traido.
d) Critica.
e) Capitulo. 
04. (RIOPREVIDÊNCIA/RJ – ESPECIALISTA EM 
PREVIDÊNCIA SOCIAL – CEPERJ/2014) 
A palavra “conteúdo” recebe acentuação pela mesma razão de:
Didatismo e Conhecimento 13
LÍNGUA PORTUGUESA
A) juízo
B) espírito
C) jornalístico
D) mínimo
E) disponíveis
05. (PREFEITURA DE BELO HORIZONTE/MG – TÉCNICO 
NÍVEL SUPERIOR – INFORMÁTICA – FUMARC/2014) Na 
frase “Pelo menos 4,7 milhões de aposentados e pensionistas têm 
pouco mais de um mês para recadastrar a senha bancária”, o 
acento gráfico do verbo “ter” se justifica pela seguinte regra:
(A) Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo do verbo “ter”.
(B) O verbo “ter”, no presente do subjuntivo, assume a forma 
“têm” (com acento) na terceira pessoa do plural.
(C) O acento circunflexo é empregado para marcar a oposição 
entre a 3ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural.
(D) Todas as palavras oxítonas são acentuadas quando 
empregadas na terceira pessoa do plural.
06. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO 
TRABALHO – CESPE/2014) O emprego do acento gráfico em 
“incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de 
acentuação.
(...) CERTO ( ) ERRADO
07. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
- ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSAMENTO DE 
DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Seguem a mesma regra 
de acentuação gráfica relativa às palavras paroxítonas:
(A) probatório; condenatório; crédito.
(B) máquina; denúncia; ilícita.
(C)denúncia; funcionário; improcedência.
(D) máquina; improcedência; probatório.
(E) condenatório; funcionário; frágil.
08. (FUNASA – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA 
ESPECIALIDADES 1 E 2 – CESPE/2013) O emprego do acento 
em “Uberlândia” e “água” justifica-se com base na mesma regra 
ortográfica.
(...) CERTO ( ) ERRADO
GABARITO
01. D 02. D 03. C 04. A 05. A 
06. E 07. C 08. C 
 RESOLUÇÃO
1-) Distribuímos = regra do hiato
(A) sócio = paroxítona terminada em ditongo
(B) sofrê-lo = oxítona (não se considera o pronome oblíquo. 
Nunca!)
(C) lúcidos = proparoxítona
(D) constituí = regra do hiato (diferente de “constitui” – 
oxítona: cons-ti-tui)
(E) órfãos = paroxítona terminada em “ão”
2-) Possível = paroxítona terminada em “l”; através = oxítona 
terminada em “e + s”; vírus = paroxítona terminada em “u + s”
a) fóssil / mês / álbuns;
fóssil = paroxítona terminada em “l”; mês = monossílaba 
terminada em “e + s”; álbuns = paroxítona terminada em “uns”
b) réptil / compôs / júri;
réptil = paroxítona terminada em “l”; compôs = oxítona 
terminada em “o + s”; júri = paroxítona terminada em ‘i”
c) amável / português / táxi;
amável = paroxítona terminada em “l”; português = oxítona 
terminada em “e + s”; táxi = paroxítona terminada em ‘i”
d) fácil / até / húmus;
fácil = paroxítona terminada em “l”; até = oxítona terminada 
em “e”; húmus = paroxítona terminada em “u + s”
e) bílis / café / ônus.
Bílis = paroxítona terminada em “i + s”; café = oxítona 
terminada em “e”; ônus = paroxítona terminada em “u + s”
3-) 
a) Pratica = verbo (prática = adjetivo ou substantivo)
b) Negocio = verbo (negócio = substantivo)
c) Traido = traído (adjetivo)
d) Critica = verbo (crítica = adjetivo ou substantivo)
e) Capitulo = verbo (capítulo = substantivo)
4-) Conteúdo = regra do hiato
A) juízo = regra do hiato
B) espírito = proparoxítona
C) jornalístico = proparoxítona
D) mínimo = proparoxítona
E) disponíveis = paroxítona terminada em ditongo
5-) 
(A) Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do 
presente do indicativo do verbo “ter”. 
(B) O verbo “ter”, no presente do subjuntivo, assume a forma 
“têm” (com acento) na terceira pessoa do plural. (que eles tenham) 
(C) O acento circunflexo é empregado para marcar a oposição 
entre a 3ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural. 
3ª pessoa do singular = ele tem / 2ª pessoa do plural = vós 
tendes
(D) Todas as palavras oxítonas são acentuadas quando 
empregadas na terceira pessoa do plural. 
“Tem” não é oxítona, mas sim, monossílaba. As palavras 
oxítonas recebem acento apenas quando terminadas em “a”, “e” 
ou “o”, seguidas ou não de “s”.
6-) Incluíram = regra do hiato / número = proparoxítona
RESPOSTA: “ERRADO”.
7-) Vamos a elas:
(A) probatório = paroxítona terminada em ditongo; 
condenatório = paroxítona terminada em ditongo; crédito = 
proparoxítona.
(B) máquina = proparoxítona; denúncia = paroxítona 
terminada em ditongo; ilícita = proparoxítona.
(C) Denúncia = paroxítona terminada em ditongo; 
funcionário = paroxítona terminada em ditongo; improcedência = 
paroxítona terminada em ditongo 
Didatismo e Conhecimento 14
LÍNGUA PORTUGUESA
(D) máquina; improcedência; probatório = classificações 
apresentadas acima
(E) condenatório; funcionário = classificações apresentadas acima 
/ Frágil = paroxítona terminada em “l”
8-) Uberlândia = paroxítona terminada em ditongo / água = 
paroxítona terminada em ditongo
RESPOSTA: “CERTO”.
4 DOMÍNIO DOS MECANISMOS 
DE COESÃO TEXTUAL. 
4.1 EMPREGO DE ELEMENTOS 
DE REFERENCIAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO 
E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E DE 
OUTROS ELEMENTOS DE 
SEQUENCIAÇÃO TEXTUAL. 
4.2 EMPREGO DE TEMPOS E 
MODOS VERBAIS
* Observação: O conteúdo “Emprego de Tempos e Modos 
Verbais” será abordado com maior ênfase no tópico 5 - “Classes 
de Palavras - Verbos”.
Não basta conhecer o conteúdo das partes de um trabalho: 
introdução, desenvolvimento e conclusão. Além de saber o que se deve 
(e o que não se deve) escrever em cada parte constituinte do texto, é 
preciso saber escrever obedecendo às normas de coerência e coesão. 
Antes de mais nada, é necessário definir os termos: coerência diz 
respeito à articulação do texto, à compatibilidade das ideias, à lógica 
do raciocínio, a seu conteúdo. Coesão refere-se à expressão linguística, 
ao nível gramatical, às estruturas frasais e ao emprego do vocabulário.
Coerência e coesão relacionam-se com o processo de produção e 
compreensão do texto. A coesão contribui para a coerência, mas nem 
sempre um texto coerente apresenta coesão. Pode ocorrer que o texto 
sem coerência apresente coesão, ou que um texto tenha coesão sem 
coerência. Em outras palavras: um texto pode ser gramaticalmente 
bem construído, com frases bem estruturadas, vocabulário correto, 
mas apresentar ideias sem nexo, sem uma sequência lógica: há coesão, 
mas não coerência. Por outro lado, um texto pode apresentar ideias 
coerentes e bem encadeadas, sem que no plano da expressão as 
estruturas frasais sejam gramaticalmente aceitáveis: há coerência, mas 
não coesão. 
A coerência textual subjaz ao texto e é responsável pela 
hierarquização dos elementos textuais, ou seja, ela tem origem nas 
estruturas profundas, no conhecimento do mundo de cada pessoa, 
aliada à competência linguística. Deduz-se que é difícil ensinar 
coerência textual, intimamente ligada à visão de mundo, à origem 
das ideias no pensamento. A coesão, porém, refere-se à expressão 
linguística, aos processos sintáticos e gramaticais do texto.
O seguinte resumo caracteriza coerência e coesão:
Coerência: rede de sintonia entre as partes e o todo de um 
texto. Conjunto de unidades sistematizadas numa adequada relação 
semântica, que se manifesta na compatibilidade entre as ideias. (Na 
linguagem popular: “dizer coisa com coisa” ou “uma coisa bate 
com outra”).
Coesão: conjunto de elementos posicionados ao longo do 
texto, numa linha de sequência e com os quais se estabelece um 
vínculo ou conexão sequencial. Se o vínculo coesivo faz-se via 
gramática, fala-se em coesão gramatical. Se se faz por meio do 
vocabulário, tem-se a coesão lexical.
Coerência
- assenta-se no plano cognitivo, da inteligibilidade do texto;
- situa-se na subjacência do texto; estabelece conexão 
conceitual;
- relaciona-se com a macroestrutura; trabalha com o todo, com 
o aspecto global do texto;
- estabelece relações de conteúdo entre palavras e frases.
Coesão
- assenta-se no plano gramatical e no nível frasal;
- situa-se na superfície do texto, estabelece conexão sequencial;
- relaciona-se com a microestrutura, trabalha com as partes 
componentes do texto;
- Estabelece relações entre os vocábulos no interior das frases.
Coerência e coesão são responsáveis pela inteligibilidade ou 
compreensão do texto. Um texto bem redigido tem parágrafos 
bem estruturados e articulados pelo encadeamento das ideias 
neles contidas. As estruturas frasais devem ser coerentes e 
gramaticalmente corretas, no que diz respeito à sintaxe. O 
vocabulário precisa ser adequado e essa adequação só se 
consegue pelo conhecimento dos significados possíveis de cada 
palavra. Talvez os erros mais comuns de redação sejam devidos à 
impropriedade do vocabulário e ao mau emprego dos conectivos 
(conjunções, que têm por função ligar uma frase ou período a 
outro). Eis alguns exemplos de impropriedade do vocabulário, 
colhidos em redações sobre censura e os meios de comunicação 
e outras.
“Nosso direito é frisado na Constituição.”
Nosso direito é assegurado pela Constituição. = correta
“Estabelecer os limites as quais a programação deveria estar 
exposta.”
Estabelecer os limites aos quais a programação deveria estar 
sujeita. = correta
“A censura deveria punir as notícias sensacionalistas.”
A censura deveria proibir

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