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PROJETO INTEGRADOR MERCADO DE CAPITAIS

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITARIO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM “GESTÃO FINANCEIRA” 
EAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR: 
ABERTURA DE CAPITAL 
NA BOVESPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
THIAGO ROBERTO DE CASTRO 
RA: 8039518 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS – SP. 
2018 
 
THIAGO ROBERTO DE CASTRO 
RA: 8039518 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR: 
ABERTURA DE CAPITAL 
NA BOVESPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador do curso Superior de Tecnologia 
em Gestão Financeira - EAD do Claretiano Centro 
Universitário, como requisito obrigatório para 
carga horária de atividades da disciplina de 
Mercado de Capitais. 
Orientador: Profª. Tania Mara Pinto de Sousa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS – SP. 
2018 
 
RESUMO 
O projeto apresenta o detalhamento do processo de abertura de capital de uma 
empresa, detalhando os requisitos e itens necessários para inserção junto à bolsa de valores e 
expondo suas vantagens e desvantagens. Diante das análises, verificou-se que a abertura de 
capital de uma empresa pode tornar-se vantajoso devido ao fato de crescimento da marca e 
também empréstimos e financiamentos mais atraentes. Para esta pesquisa foi utilizado dados 
da BM&F BOVESPA e livros de gestão financeira, mercado financeiro e mercado de capitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 
1. ABERTURA DE CAPITAL ............................................. Error! Bookmark not defined. 
1.1 Comissão de Valores Mobiliários ....................................................................................... 5 
1.2. O Primeiro Passo Para Abertura de Capital ....................................................................... 5 
1.2.1 Oferta pública inicial ........................................................................................................ 6 
2. MUDANÇAS INTERNAS ................................................................................................... 7 
2.1 Momento Para Abertura de Capital ..................................................................................... 8 
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS .................................................................................. 9 
3.1 Vantagens ............................................................................................................................ 9 
3.2 Desvantagens ..................................................................................................................... 10 
4. CONCLUSÃO .................................................................. Error! Bookmark not defined. 
Referência bibliográfica ........................................................................................................... 17 
 
 
INTRODUÇÃO
A busca de recurso no mercado de capitais, para trazer recursos externos é muito 
utilizada pelas empresas S/A, onde as mesmas destinam parte de seu capital para negociação 
na bolsa de valores ou mercado de balcão. Para que todo esse processo de negociação possa 
ocorrer, existem leis e requisitos a serem seguidos, juntamente com apresentação de toda a 
documentação da empresa. Deste modo apresentam-se neste projeto, quais os passos 
necessários para que uma empresa possa se tornar uma companhia S/A de capital aberto, e 
quais são suas vantagens e desvantagens em todo esse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
ABERTURA DE CAPITAL 
De acordo com Pinheiro (2012, p. 239), à abertura de capital de uma empresa, 
significa se modificar em uma empresa de capital aberto, ou seja, emitir ações para 
comercialização para todo o público, deste modo são transacionadas em bolsas de valores ou 
nos mercados de valores, assim obtendo novos sócios. 
Para abrir o capital de determinada empresa, é necessário requerer a aprovação da 
CVM (Comissão de Valores Mobiliários), enviando- lhe um pedido de registro de Companhia 
Aberta à mesma. 
As sociedades de companhia aberta são regidas pela Lei nº 6.404 (Lei das S.A), de 15 
de dezembro de 1976, com alterações dadas pela Lei nº 9.457, de maio de 1997, também pela 
Lei nº 6.385/ 77 (Lei da CVM), juntamente com as instruções CVM nº 13/80, 88/88 e 202/93. 
A abertura de capital requer uma série de etapas para que, assim, possa ingressar 
definitivamente à bolsa de valores tais como: 
• Análise preliminar sobre a conveniência da abertura. 
• Escolha de auditoria independente. 
• Escolha de intermediário financeiro. 
• Estudos técnicos para a definição de preço e volume da operação. 
• Adaptação dos Estatutos e outros procedimentos legais. 
• Contratos de coordenação e distribuição. 
• AGE deliberativa da operação e período de preferência. 
• Processo de obtenção de registros na CVM. 
• Processo de registro da empresa em bolsa(s) de valores. 
• Formação do pool de distribuição. 
 
De acordo com Mattos (2015, p.1), para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), 
os documentos necessários para petição de abertura de capital são: 
1. Ata das reuniões do Conselho de Administração, do Diretor de Relações com Investidores 
e que tenham permitido a abertura; 
7 
 
 
2. Pedido assinado pelo Diretor de Relações com o Mercado; 
3. Declaração da Bolsa de Valores aprovando o pedido de entrada à negociação dos valores 
mobiliários da companhia; 
4. Modelo atualizado do Estatuto Social; 
5. Demonstrações financeiras e notas explicativas previstas no artigo1766 da Lei das 
Sociedades anônimas; 
6. Relatório da Administração relacionado ao último exercício social, realizado de acordo 
com o artigo1333 da Lei das Sociedades Anônimas e com o Parecer de Orientação CVM 
nº155/87; 
7. Parecer do auditor independente, corretamente registrado na CVM; 
8. Atas de todas as Assembleias gerais de acionistas realizadas nos últimos doze meses antes 
do pedido de registro junto à CVM; 
9. Cópia apresentando certificados de todos os tipos de valores mobiliários emitidos pela 
empresa; 
10. Estudos de probabilidade econômico-financeira do projeto; 
11. Relatórios de Informações Anuais (IAN), impresso em duas vias; 
12. Formulários de Informações Trimestrais (ITR), acompanhado de Relatório sobre Revisão 
Especial; 
13. Formulários de Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP, impresso, mais uma 
vez, em duas vias; 
14. Projeções de desempenho econômico-financeiro, este opcional. 
Fonte: MATTOS (2015, p.1) 
 
Destacando que, se esta solicitação não for entregue juntamente com o Requerimento 
de Registro de companhia aberta, é necessária a existência anterior do registro juntamente à 
CVM. De acordo com MATTOS (2015, p.1), são necessários registros essenciais para 
negociação em mercado de balcão organizado ou Bolsa de Valores deste modo os documentos 
necessários para apresentação são: 
8 
 
 
1. Atas da Assembleia e da reunião do Conselho de Administração com informação da data e 
dos jornais nos quais foram publicadas; 
2. Apresentação do requerimento dirigido à Comissão e assinado pelo Diretor de Relações 
com Investidores, com detalhes da operação a ser realizadas; 
3. Lista das instituições financeiras consorciadas para a distribuição; 
4. Contrato de distribuição assinado com instituição coordenada; 
5. Contrato de subdistribuição; 
6. Justificativa do preço deemissão; 
7. Informação sobre o destino dos recursos; 
8. Escritura pública de emissão de debêntures, registrada em cartório de registro de imóveis 
da sede da empresa, com indicação do agente fiduciário e declaração de não impedimento 
deste; 
9. Escritura pública de constituição o de garantia imobiliária, em caso de imóvel dado em 
garantia, registrada em cartório de imóveis da cidade de localização desses; 
10. Prospectos da distribuição, com indicação da quantidade de impressões e local de 
disponibilização, em três vias; 
11. Minutas dos anúncios de início e encerramento da distribuição; 
12. Autorizações da CETIP, no caso da negociação das debêntures no Sistema Nacional de 
Debêntures; 
13. Modelos de certificados e/ou cautelas, referentes às debêntures; 
14. Contratos com a instituição financeira responsável pelo controle das ações escriturais; e 
15. Cópias do boletim de subscrição. 
Fonte: MATTOS (2015, p.1) 
 
Dentre todos os requisitos necessários, se a empresa já for uma S/A, mas com capital 
fechado, ela já possui seus relatórios contábeis em dia, e regularizados, com parecer de 
auditoria independente, é optante por lucro real, restaria a ela após entrada com pedido de 
abertura de capital, contratar auditor independente vinculado à própria CVM, mudança 
estatutária para S/A de capital aberto, escolher seu intermediário financeiro para o processo, 
9 
 
 
formação do pool de distribuição, de instituições financeiras – coordenadores, líderes e 
consorciados – que participarão da distribuição das ações já é formado enquanto o processo 
está na CVM, atas de assembleias e reuniões do conselho administrativo, cópia dos 
documentos pessoais e daqueles que comprovem os poderes dos signatários do Contrato de 
Participação no Bovespa Mais, dos Termos de Anuência de Administradores e dos Termos de 
Anuência dos Membros do Conselho Fiscal, se for o caso, cópia do contrato mantido com 
instituição para execução de serviço de valores mobiliários escriturais, cópia dos termos de 
posse dos administradores da empresa; cópia dos acordos de acionistas ou de outros pactos 
sociais arquivados na sede da empresa. 
São etapas que demandam certo período de tempo, podendo chegar a meses de espera 
pela aprovação. 
 
1.1 Comissão de Valores Mobiliários 
De acordo com os autores Cavalcante, Misumi e Rudge (2005, p.27), a CVM é uma 
entidade autárquica, que está vinculada ao o Ministério da Fazenda, tendo em sua 
administração um presidente e quatro diretores, que são nomeados pelo Presidente da 
República. Tem como responsabilidade disciplinar, fiscalizar e promover a expansão e o 
desenvolvimento e o funcionamento eficaz do mercado de valores mobiliários, sob a 
orientação do Conselho Monetário Nacional. 
Segundo Pinheiro (2012, p. 68), a CVM tem como finalidade: “contribuir para a 
criação de estrutura jurídica favorável à capitalização das empresas por meio do mercado de 
capitais de risco, fortalecimento da empresa privada nacional e defesa do acionista e 
investidor”. 
A CVM recebe informações constante de empresas, processando e colocando a 
disposição de todos no mercado, tais dados que são de sumo interesse dos acionistas. 
 
1.2 O Primeiro Passo Para Abertura de Capital 
A empresa precisa apresentar e se organizar internamente, para que assim, possa 
entregar junto ao seu pedido a CVM os seus registros financeiros e contábeis, tudo averiguado 
por uma empresa de auditoria externa, dando maior credibilidade. 
10 
 
 
Segundo a BM&FBOVESPA, após a autorização dada pela CVM para a venda de 
ações ao público, a empresa deve fazer a sua oferta pública inicial ou IPO (sigla em inglês 
para Initial Public Offering), ao mesmo tempo a empresa também pode requerer a listagem na 
BM&FBOVESPA, somente após esses processos que as empresas passam a negociar suas 
ações em bolsa. 
1.2.1 Oferta pública inicial 
Oferta pública inicial é o processo da primeira venda de ações da empresa, e marca o 
início da negociação dessas ações em bolsa de valores. Essa oferta pode ser feita através de 
uma repartição primária, secundária ou combinando as duas. 
A colocação primária segundo PINHEIRO (2012, p254), é a emissão de novas ações 
da Sociedade Anônimas que desejam captar recursos financeiros de projetos ou até mesmo 
aquisições de ativo, ou seja, a empresa lança novos títulos e recebe recursos vindos do 
lançamento, obtendo assim, novos sócios, e colocação secundária, é a colocação de ações dos 
acionistas originais de uma entidade S/A, com a intenção de captar ou promover a 
pulverização das ações no mercado, ou seja, os atuais acionistas recebem um aporte através da 
alienação de um bloco de ações, que já foram emitidas, deste modo, revendendo sua própria 
parte das ações ao mercado, podendo dizer que estão se desfazendo das partes do seu todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
2. MUDANÇAS INTERNAS 
Com a decisão de abertura de capital, a empresa deve se adequar a todas as exigências, 
principalmente em relação aos demonstrativos contábeis e seus relatórios necessário para que 
uma empresa possa abrir seu capital ao mercado, as demonstrações obrigatórias são: 
• Balanço Patrimonial (trimestral ou anual) 
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
• Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 
A obrigatoriedade de elaborar as demonstrações contábeis está contida na legislação 
do Imposto sobre a Renda no artigo 274, do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999), na legislação 
societária no artigo 176, I a V, da Lei nº 6.404/1976, nas normas do Conselho Federal de 
Contabilidade na Resolução CFC nº 1.185/2009 (NBC TG 26), alterada pela Resolução nº 
1.376/2011, e na Deliberação CVM nº 676/2011. 
Ainda, a legislação determina em seu artigo 176 § 4º, da Lei nº 6.404/1976, que as 
demonstrações contábeis em geral devem ser complementadas por Notas Explicativas e outros 
quadros analíticos necessários para o esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do 
exercício. 
Ao apresentar tais demonstrativos contábeis, sua imagem perante o mercado e seus 
futuros acionistas, fica cada vez mais clara, ocorrendo assim, uma maior transparência no que 
se diz respeito ao crescimento da empresa. Os demonstrativos são o resultado da empresa 
descrito em dados, demonstrando qual valor gerado e onde foi aplicado. 
As empresas de auditoria externa são responsáveis pela veracidade dos dados 
apresentados, dando, o aval caso esteja compatível com a realidade ou a negando, caso haja 
divergência, declarando tudo em suas notas explicativas sobre cada componente. 
 
 
 
12 
 
 
2.1 Momento Para Abertura de Capital 
Para Pinheiro (2012, p.242), tratando especificamente de emissões de ações, estas 
representam interessante opção frente às modalidades de recursos que implicam pagamento de 
juros, cujo comportamento decorrente da politica monetária foge ao controle da companhia. 
Tendo o aumento eminente de obrigações perante o sistema tributário, no caso das S/A 
o Lucro real, sua implicação a pagamento de impostos sobre o seu próprio capital é maior, 
tendo assim, que possuir uma maior organização corporativa, para que tudo seja organizado 
de forma a cumprir todos seus compromissos. 
Segundo o guia de abertura de capital elaborado pelo Inter-link Consultoria de 
Mercado de Capitais S.C. Ltda., a abertura do capital de uma companha envolve custos que 
devem ser considerados em seu processo decisório. Esses custos podem ser reunidos em 
quadro grupos: 
• Custos legais e institucionais;• Custos de publicação, publicidade e marketing; 
• Custos de prestação do serviço financeiro; 
• Custos internos da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
3. VANTAGENS E DESVANTAGENS 
3.1 Vantagens 
De acordo com Ishikawa (2014, p.126), podemos caracterizar as vantagens em 6 
tópicos principais: 
• AMPLIAR A CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS E DE SEU 
POTENCIAL DE CRESCIMENTO. 
Com a entrada para o mercado de capitais do país, a empresa muda seu patamar 
perante o mercado e instituições financeiras, expande seus negócios, atrai novos investidores 
inclusive internacionais, gerando novas fontes de captação de recursos, tudo isso devido ao 
lançamento de parte de seu capital na bolsa e recibos que podem estar sendo negociados no 
exterior. 
• MAIOR FLEXIBILIDADE ESTRATÉGICA - LIQUIDEZ PATRIMONIAL 
Esta vantagem permite maior liquidez de seu patrimônio, ou seja, os acionistas 
conseguem ter o retorno financeiro com maior velocidade e facilidade, devido às negociações 
de suas participações na empresa, e que tem tendência a se valorizarem cada vez mais devido 
a ampla variação de compradores, investidores internos ou externos. 
• IMAGEM INSTITUCIONAL - MAIOR EXPOSIÇÃO AO MERCADO 
A empresa se torna muito mais atraente e transparente para o mercado, torna-se 
confiável para o seu consumidor final, o público alvo, gerando maior presença e prestígio no 
mercado. Como é uma S/A seus custos financeiros ao recorrer aos endividamentos bancários 
são menores do que se fosse uma S/A de capital fechada. 
• RESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA 
Há toda uma reestruturação organizacional e societária da empresa, como por 
exemplo, questões de sucessores da empresa, sua hierarquia através das ações, portanto, quem 
tem posse de maior porcentagem de ações tem mais direito. 
• GESTÃO PROFISSIONAL 
A abertura de capital leva à aceleração da profissionalização da companhia, exigência 
da figura do Diretor de Relações com Investidores (DRI).Uma empresa com gestão 
profissional sempre é mais atraente no mercado, tanto por sua transparência em prestações de 
contas e divulgação de resultados quanto em credibilidade e confiabilidade. 
14 
 
 
• RELACIONAMENTO COM FUNCIONÁRIOS 
A abertura do capital pode ser feita também para seus funcionários, procedimento 
muito comum no exterior, assim aproximando-se mais empresa e funcionários, permitindo 
que estes tenham participações em seu capital. 
 
3.2 Desvantagens 
As desvantagens de acordo com Ishikawa (2014, p.126), podem destacar juntamente 
com a exposição que a empresa começa a ter com a abertura: 
• CUSTOS 
Destacam-se: 
⎯ Manutenção de um Departamento de Acionistas; 
⎯ Manutenção de um Departamento de Relações com Investidores, que poderá 
incorporar o Departamento de Acionistas. Este setor incumbir-se-á de centralizar 
todas as informações internas a serem fornecidas ao mercado, integrando e 
sistematizando esse conjunto de informações; 
⎯ Contratação de empresa especializada em emissão de ações escriturais, custódia de 
debêntures, serviços de planejamento e de corretagem, e underwriting; 
⎯ Contratação de serviços de auditores independentes mais abrangentes que aqueles 
exigidos para as demais companhias; e 
⎯ Divulgação de informação sistemática ao mercado sobre as atividades da empresa. 
• QUALIDADE DA INFORMAÇÃO 
A necessidade de sempre atender as normas vigentes mais específicas e rigorosas, nos 
princípios contábeis, de auditoria, e divulgação de demonstrações financeiras. 
• CUSTOS INERENTES À ABERTURA DE CAPITAL DE UMA COMPANHIA: 
São de natureza diversa, podendo ser agrupados da seguinte forma: 
1) Legais e institucionais: pagamento de taxas, anuidades, serviços e afins, em 
atendimento às exigências legais; 
15 
 
 
2) Publicação, publicidade, "marketing": gastos com o prospecto e com a divulgação da 
operação no mercado; 
3) Intermediação Financeira: remuneração dos trabalhos de coordenação, eventual 
garantia e distribuição; 
4) Internos: alocação de pessoal para acompanhamento do processo, montagem de 
estrutura interna para dar suporte à abertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Neste projeto podemos verificar que o processo de abertura de capital para uma empresa 
S/A é complexo e longo, exigindo que a mesma seja transparente e correta com seus 
demonstrativos contábeis e rotinas administrativas. 
Diante de tudo isso, conclui-se que para uma empresa, que se encontra quase que de forma 
total dentro dos requisitos, sendo ela capaz de arcar com os custos de abertura e tornando-se 
uma companhia de capital aberto com ações na bolsa de valores, visto que dentre os prós e 
contras, suas ações no mercado podem sim ser bastante lucrativas, devido ao fato de aumento 
de exposição da marca, e assim podendo alavancar ainda mais seus lucros, nome e reputação, 
benefícios em financiamento e empréstimos bancários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Referência bibliográfica 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro / Alexandre Assaf Neto – 11.ed – São Paulo : 
Atlas, 2012. 
CAVALCANTE, F.; MISUMI, J.Y.; RUDGE, L. F. Mercado de capitais: o que é e como 
funciona. Comissão Nacional de Bolsas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 – 5ª. Reimpressão. 
ISHIKAWA, Sérgio. Gestão financeira I / Sérgio Ishikawa – Batatais, SP: Claretiano,2014. 
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas / Juliano Lima 
Pinheiro. – 6.ed. – São Paulo: Atlas, 2012. 
http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=4823. Acesso em 15 de abril de 
2018. 
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/listagem/acoes/abertura-de-capital/comoabrir-o-
capital/. Acesso em 15 de abril de 2018. 
http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Guia-abertura-decapital-
%E2%80%93-BMFBOVESPA-e-PricewaterhouseCoopers.pdf. Acesso em 16 de abril de 
2018. 
http://vemprabolsa.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Como-e-porque-tornarse-uma-
companhia-aberta.pdf. Acesso em 16 de abril de 2018. 
http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/mailing/html/2013_06_17_infor 
mativoFiscalizacao.html. Acesso em 21 de abril de 2018. 
https://lufmattos.jusbrasil.com.br/artigos/151642393/abertura-de-capitalcompanhias-abertas-
e-os-procedimentos-para-registros. Acesso em 21 de abril de 2018. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. Acesso 21 de abril de 2018. 
http://www.cvm.gov.br/legislacao/leis/lei6404.html. Acesso em 22 de abril de 2018. 
http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst013.html. Acesso em 01 de maio de 2018. 
http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst088.html. Acesso em 01 de maio 2018. 
http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst202.html. Acesso em 01 de maio de 2018.

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