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Análise critica do artigo: Intervenção Psicológica Lúdica para o Enfrentamento da Hospitalização em Crianças com Câncer

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FACULDADE BARRETOS
Curso de Graduação em Psicologia
Análise critica do artigo: Intervenção Psicológica Lúdica para o Enfrentamento da Hospitalização em Crianças com Câncer
Barretos - SP
2018
O artigo analisado aborda a psicológica na saúde inserida em um hospital de câncer infantil, o qual é referência neste tipo de atendimento bem como as intervenções psicológicas lúdicas propostas pelos profissionais de psicologia, visando à melhora para o enfrentamento no período de hospitalização das crianças acometidas com a doença. Os pesquisadores utilizaram do método AEHcomp, que seria um método já utilizado em outros estudos com crianças hospitalizadas por outros tipos de patologias e que explicaremos mais a seguir.
Os pesquisadores iniciam o artigo citando a importância do trabalho multidisciplinar na saúde e no processo de reabilitação dos pacientes hospitalizados, justamente pela necessidade desse olhar no ser humano como ser biopsicossocial. E neste grupo de profissionais o psicólogo tem um reconhecimento que vai muito além daquela visão clinica, e passa a ganhar espaço nos grupos de profissionais da área da saúde, onde sua contribuição não se limita apenas no cuidado da saúde mental no individuo. Com isso entende-se a importância de atender a grande demanda de pacientes hospitalizados onde a escuta terapêutica se faz extremamente necessária neste ambiente que muitas vezes, o atendimento médico só não basta como os mesmos relatam, para que processo de melhora seja concluído com mais êxito. (FOSSI e GUARESCHI, 2004). 
O artigo trás também dados que mostra ao leitor que o câncer esta em terceiro lugar, entre principais causas de morte em crianças brasileiras com idade entre 1 e 14 anos, o que é um ponto positivo neste estudo pois a estatística da credibilidade a pesquisa e acredita-se que com a amostra de dados fica mais fácil leitura e entendimento da real importância da pesquisa.
Os autores acreditam que a hospitalização é um grande motivo causador do estresse nas várias fazes deste processo que vem dês de o diagnóstico até a cura ou morte do paciente, tanto para eles quanto para seus familiares. Como consequência deste período na vida das crianças hospitalizadas vem alguns obstáculos e dificuldades no desenvolvimento biopsicossocial das mesmas, tais como acompanhamento escolar, interação social e adaptação na nova rotina que muitas vezes acontece de forma repentina e consequentemente a dificuldade de aceitação do tratamento por parte destas crianças. Sabe-se que o tratamento da doença é um processo doloroso para todo ser humano, sobretudo para a criança que mal entende o porquê de tudo que esta passando. 
Procedimento
A proposta dos autores do artigo foi a diminuição das consequências aversivas e dos comportamentos não facilitadores ao tratamento, e o aumento dos comportamentos facilitadores, para isto o estudo contou com a participação de 12 crianças sendo 7 meninos e 5 meninas com diferentes diagnóstico relacionados ao câncer porém com um numero maior de diagnósticos de leucemia. Os participantes foram divididos em dois grupos e sendo distribuídos de forma aleatória, à medida que chegavam ao local. 
Como instrumento para a realização da intervenção, foi utilizado o AEHcomp (avaliação do enfrentamento da hospitalização) como citado anteriormente, que é basicamente um procedimento onde deve-se apresentar 20 imagens coloridas (existem imagens tanto para meninos quando para meninas que são diferenciadas pelos personagens principais) que ilustram comportamentos facilitadores e não facilitadores onde a criança deve identificar através de uma escala de “nunca”, “as vezes”, “um pouco”, “quase sempre”, ou “sempre” quais comportamentos vem praticando e o porquê neste período que vive hospitalizado. Estudando sobre o método que ainda era desconhecido pelos analistas deste artigo foi visto que é um método bem sucedido em outros estudos sobre hospitalizações infantis, o que aumenta a probabilidade de um possível sucesso nos resultados do mesmo. Com a utilização de AEHcomp, foi possível uma análise psicológica e posteriormente identificar estratégias de enfrentamento. As ferramentas utilizadas como intervenção foram as 13 estratégias de enfrentamentos propostas por Skinner et al. (2003) o que também parece ser outro ponto positivo pois é um método eficaz que consiste em 13 categorias com propostas de estratégias para a melhoria no processo de hospitalização. 
Nos hospitais gerais, faz-se, então, necessário a escuta terapêutica com usuários, e, consequentemente, a escuta de seus familiares. Médicos e enfermeiros observam que diversos usuários acabam voltando ao hospital novamente “doentes”, solicitando atendimento e cuidados. As equipes médicas (e também outros funcionários do hospital) relatam que, em alguns casos, somente a ajuda médica não basta para o tratamento ser bem sucedido: o ser humano é muito mais que um corpo físico, e assim, o atendimento integral à saúde é indiscutível.
FOSSI, L.; GUARESCHI, N.M. A Psicologia hospitalar e as equipes multidisciplinares. Rev. SBPH, jun. 2004, v. 7, n. 1, p. 29-43. Disponível em: http://www.scielo.br/ Acesso em: 11 de ago. 2018.

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