Buscar

controle de constitucionalidade

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 DIREITO CONSTITUCIONAL I
 Prof. Rafael Santana
COLOCA PRA FORA TUDO O QUE VAI DE ENCONTRO COM A CONSTITUIÇÃO
DICA IMPORTANTE:
ESTUDAR!
- Dirley da Cunha Jr.
- José Afonso da Silva
- Marcelo Alexandrino
- Pedro Lenza
- Uadi Lammêgo Bulos
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
NOÇÃO 
INICIAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
É o instrumento de garantia da supremacia constitucional.
Serve para defender a Constituição das investidas praticadas pelos Poderes Públicos, e, também, dos atos privados atentatórios à magnitude de seus preceitos.
LIGASE AO ASSUNTO DO SENTIDO JURIDICO DE KELSEN
PARA CONTINUAR NA HIERARQUIA / PARA OS PODERSE NÃO SE DEGLADIEM
1º NÍVEL:
CONSTITUCIONAL
2º NÍVEL:
INFRA-
CONSTITUCIONAL
KELSEN
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
FUNDAMENTOS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Primar pela estabilidade constitucional do Estado;
Garantir a estabilidade constitucional em face dos atos do Poder Público (Leg., Exec., Jud.);
Assegurar os direitos e garantias fundamentais;
Preservar o bloco de constitucionalidade da CF.
É A MANUTENÇÃO DA PIRAMIDE
PARA PRESERVAÇÃO
QUANTO A ONTOLOGIA
PARA PRESERVAR / É COMO SE A DOUTRINA COLOCA- SE NUM BLOCO O CONJUNTO DE NORMAS + PRINCÍPIOS EXTRAIDOS DA CONSTITUIÇÃO
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE
NORMAS
PRINCÍPIOS
COLOCADOS NORMAS + PRINCÍPIOS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
SISTEMAS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
São as matrizes das quais derivam os diversos modelos de justiça constitucional.
NORTE-AMERICANO
AUSTRÍACO 
(EUROPEU CONTINENTAL)
SISTEMAS
FRANCÊS
ALEMÃO
ESPANHOL
ITALIANO
PORTUGUÊS
BRASILEIRO
MODELOS
SISTEMA 
NORTE-AMERICANO DE 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
SURGIMENTO:
- 1803: John Marshall (Chief Justice da Suprema Corte dos EUA) quando julgou o caso William Marbury versus James Madison.
ELE NÃO APENAS JULGO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Marbury foi nomeado para o cargo de juiz de paz em Columbia;
O Presidente John Adams o nomeou nos termos da lei, mas não houve tempo para empossá-lo;
O novo Presidente, Thomas Jefferson, mandou que o Secretário de Estado, Madison, negasse posse a Marbury; 
Inconformado, Marbury recorre à Suprema Corte para obrigar Madison a lhe dar posse.
O IDEAL ERA QUE HOUVESE UMA PENA, MAS PARA NÃO DAR DIREITO AS PARTES E CRIA UMA NOVA PERSPECTIVA EM UM CASO CONCRETO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
LEGADO:
- Mostrou que qualquer juiz pode averiguar a alegação de inconstitucionalidade em um caso concreto;
- Trouxe a ideia de que é possível fiscalizar a constitucionalidade se, num caso concreto, uma das partes alega que a lei em que se baseia a pretensão do outro é inconstitucional.
SISTEMA 
AUSTRÍACO (EUROPEU CONTINENTAL) DE 
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
SURGIMENTO:
- 1º de outubro de 1920: Hans Kelsen revela nova faceta do controle de constitucionalidade (a fiscalização concentrada de normas por um órgão de cúpula do Poder Judiciário). 
HOJE É O STF (APENAS 1 ORGÃO)
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
LEGADO:
- Mostrou que as leis podem ser objeto de controle abstrato de normas;
- Apenas as normas vigentes podem ter a constitucionalidade fiscalizada na via abstrata;
- Quando o órgão de cúpula declara a inconstitucionalidade, os efeitos da cassação começam a contar da data em que foi julgado.
NÃO CASO CONCRETO
EX NUNC
MODELO 
BRASILEIRO DE
CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE É UM MECANISMO PARA ACEGURAR A PIRAMIDE CONSTITUCINAL, MANTENDO A MESMA NO TOPO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Adotou-se, aqui, o controle misto (híbrido ou eclético).
CONTROLE MISTO
CONTROLE POLÍTICO
CONTROLE JURISDICIONAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE POLÍTICO: é o que se realiza por órgão não pertencente ao Poder Judiciário (TIPICA: JULGAR), mas sim pelo Poder Executivo e Legislativo. 
- Legislativo: exercido pela Câmara dos Deputados, Senado Federal ou Congresso Nacional (arts. 22, 47 a 49, 58, 60 a 62, 64 e 65). 
- Executivo: exercido pelo Presidente da República por meio do veto jurídico (art. 66, § 1º).
TRIPARTIÇÃO (lembre da tipicidade e atipicidade
QUANDO um desses orgãos avalia ele descobre, baseando-se na suposta inconstitucionalidade
Quando ele veta uma lei, baseando-se na suposta constitucionalidade
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE JURISDICIONAL (judicial, jurídico ou judiciário): é aquele desempenhado apenas por juízes e tribunais.
- Concentrado: exercido pelo Supremo Tribunal Federal, que realiza um controle abstrato.
- Difuso: realizado por juízes e tribunais, nos processos de sua competência.
É aquele que é feito pelo judiciarional
Sitema norte americado
Apenas o orgão de culpula pode exexrcelo (modelo europel)
Em ultima instancia pode chegar ao supremo
Eles só podem averiguar, mas só stf pode declarar
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Pelo exposto, temos a seguinte classificação do controle de constitucionalidade no Brasil:
QUANTO AOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE
CONTROLE 
MISTO
POLÍTICO = LEGISLATIVO / EXECUTIVO
JURISDICIONAL = CONCENTRADO / DIFUSO
Difuso: realizado por juízes e tribunais
QUANDO um desses orgãos avalia ele descobre, baseando-se na suposta inconstitucionalidade
/
Quando ele veta uma lei, baseando-se na suposta constitucionalidade
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
No entanto, também temos a seguinte classificação no Brasil:
QUANTO AOS MOMENTO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE 
MISTO
REPRESSIVO (POSTERIOR)
PREVENTIVO (PRÉVIO)
Não é quanto ao orgão
Depois que a lei já tem adentrado
Antes da lei entra no nosso ordenamento
OBS:
Mesmo tendo o preventivo sempre avera interesses politicos, e para proteger tem o REPRESSIVO,
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE REPRESSIVO: é o que se realiza pelo Poder Judiciário e, excepcionalmente, pelo Poder Legislativo.
JURISIDICIONAL DIFUSO E CONCENTRADO
LEGISLATIVO (realizado pelo Congresso Nacional)
Poder Judiciário
Poder Legislativo.
PRINCIPIO DA MODULAÇÃO – SÓ O STF,
ISSO QUANDO UMA LEI INCONSTITUCIONAL ACABA VIGORANDO POR UM TEMPO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE PREVENTIVO: é a fiscalização de natureza política, exercida pelo Poder Legislativo e, excepcionalmente, pelo Presidente da República.
LEGISLATIVO (realizado pela Câmara dos Deputados, Senado Federal ou Congresso Nacional)
EXECUTIVO (realizado pelo Presidente da República)
O presidente por duas razões:
1-inconstitucionalidade
2- contrario ao interesse público
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Portanto, de acordo com a vontade do constituinte de 1988, temos:
POLÍTICO
JURISDICIONAL
PREVENTIVO
REPRESSIVO
QUANTO AO ORGÃO
AO MOMENTO
CONCENTRADO E DIFUSO
LEGISLATIVO E EXECUTIVO
ANTES DO VIGOR
DEPOIS, POIS ANTERIORMENTE PODE TER HAVIDO INTERESSES DE OUTREM
E O LEGISLATIVO PODE FAZER CONTROLE REPRESSIVO EM CASO DE MEDIDA PROVISORIA
E PELO CONGRESSO NACIONAL MEDIANTE A LEIS DELEGADOS (ART 49 §5)
apenas uma hipótese O JUDICIARIO PODE EXECER C. PREVENTIVO:
UM PARLAMENTAR PODE INPETRAR UM MANDATO DE SEGURANÇA CONTRA UM PROJETO DE LEI QUE NA SUA OPINIÃO É INCONSTITUCIONAL
( ALEGANDO QUE ELE TEM O DIREITO LIQUIDO E CERTO DE PARTICIPAR DA UM PROCESSO LEGISLATIVO REGULAR)
E O JUDICIARIO VAI PARALIZAR O PRJETO DE LEI
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE
PREVENTIVO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
É aquele que se realiza no transcurso do processo legislativo, evitando que normas
jurídicas inconstitucionais ingressem no ordenamento.
É realizado por:
- Comissões Permanentes de Constituição e Justiça (art. 58, caput);
- Chefe do Poder Executivo, por meio do veto jurídico (art. 66, § 1º). 
CCJ
DURANTE A FASE DE PRESERVAÇÃO
O PRESIDENTE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Características: 
- Fiscaliza, previamente, a inconstitucionalidade normativa;
- Incide quando o processo legislativo ainda está em andamento;
- Possui natureza política;
- Não vigora, no Brasil, o controle jurisdicional preventivo de normas.
ANTES DA LEI ENTRAR EM VIGOR
VARIAS FASES
REALIZADO PELO CONGRESSO, PRESIDENTE (É UMA QUESTÃO ADMINISTRATIVA)
NÃO PODE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE
REPRESSIVO
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
É aquele que reprime a inconstitucionalidade, incidindo após a promulgação da lei ou ato normativo.
É realizado por:
- Regra: Poder Judiciário;
- Exceção: Congresso Nacional, quando:
1) susta atos normativos do Executivo (art. 49, V);
2) aprecia medidas provisórias (art. 62, §§ 3º, 5º e 10). 
QUANDO A LEI JÁ NASCEU, FOI PROMULGADA
TIPOS DE LEI ART 59
SÓ MEDIDAS PROVISORIAS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
Características: 
- Expurga do ordenamento jurídico leis e atos normativos inconstitucionais;
- É um controle a posteriori, só podendo ser acionado depois que a lei estiver em pleno vigor;
- Excepcionalmente, pode ser desempenhado por órgão legislativo.
É POSTERIOR
ATIPICIDADE, POIS EM REGRA É O P. JUDICIARIO
CONTROLE 
JURISDICIONAL
DE 
CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE JURISDICIONAL
DIFUSO
CONCENTRADO
2 FORMAS PARA SER EXERCIDO
americano
Europeul 1920
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE DIFUSO (desconcentrado, subjetivo, aberto, descentralizado ou incidental):
- Qualquer pessoa física ou jurídica pode provocar qualquer juiz ou tribunal para, no curso de uma demanda judicial, fiscalizar a constitucionalidade de uma lei ou ato do Poder Público.
- Ocorre pela via de exceção (ou de defesa), sendo um controle de normas no caso concreto (incidenter tantum).
INCIDENTTALMENTE DO DECORRER DO PROCESSO
INCIDENTALMENTE A PARTE ALEGOU A INCONSTITUCIONALIDADE, AI O JUIZ DEVE AVERIGURA (É UMA QUESTÃO PREJUDICIAL) EM CASOS CONCRETOS
NÃO É ERGA OMNES
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
CONTROLE CONCENTRADO (objetivo, reservado, fechado, em tese, principal, abstrato ou centralizado):
- Os entes legitimados pela Constituição provocam o STF para que os seus ministros decidam, em tese, se uma lei ou ato do Poder Público é constitucional ou não. 
- Ocorre pela via de ação (ou abstrata)DO STF, não sendo a defesa de um dado litígio, pois atinge a todos, indistintamente.
FOI UMA NESCESSIDADE / ELE CONFRONTA A LEI MEDIANTE A CF, PARA VER SE ELA É OU NÃO INCONSTITUCIONAL
NECESSIDADE ABSTRATA
ERGA OMNES
MECANISMOS DE
CONTROLE 
CONCENTRADO DE
CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Prof. Rafael Santana
São instrumentos jurídicos, previstos na Carta Magna e nas leis, que permitem ao STF realizar a defesa abstrata da Constituição.
Temos:
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva;
Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica;
Ação Declaratória de Constitucionalidade;
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental;
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.
AÇÕES
ADI OU ADIM
ADC OU ADECON
ADO, ADN POR OMISSÃO
ART. 103
ADPF
continuação
CONTROLE DIFUSO (EXERCIDO POR QUALQUER JUIZ E O STF TB)
Permite a todo e qualquer juiz ou tribunal averiguar a inconstitucionalidade das leis
No curso de um litígio, qualquer das partes pode alegar a inconstitucionalidade como questão prejudicial, devendo o juiz decidi-la, para que seja possível resolver a questão principal.
Exemplo:
Maria pede a condenação à pena de morte para o assassino de seu filho, tendo como base a lei do município onde vive.
Merito é a questão principal
José, suposto assassino, alega como questão prejudicial, a inconstitucionalidade da lei municipal citada
Primeiro, deve o juiz decidir a questão da inconstitucionalidade para posteriormente o caso concreto
NO CASO CONCRETO, QUEN PODE LEVANTARA QUESTÃO PREJUDICIAL?
O RÉU: em sua resposta
OS TERCEIROS PROCESSUAIS: aqueles que não são autores ou réus.
O AUToR: em qualquer tipo de ação (civil, trabalhista, eletoral, etc)
O MP: na sua condição de fiscal da lei
O JUIZ DE OFICIO: mesmo que as partes ou o MP não o provoquem.
Terceiro processual:
Exemplo
Um cara bate com o carro em uma mulher ela mediante o juiz exige que seja feito um ato judicial comtra ele, mais ele alega que o dono não é ele e este é o terceiro processual
O STF PODE EXERCER O CONTROLE DIFUSO?
sim, quando ele julga um recurso ordinário (ART. 102, II, CF)
Sim, quando julga um recurso extraordinário (art. 102, III, CF)
IMPORTANTE: o STF pode levantar a questão da inconstitucionalidade de ofício, pois é o guardião da CF (art. 102, caput)

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais