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Microbiologia 
 
Morfologia Bacteriana: 
 
As bactérias fazem parte do reino monera, pois não se encaixam no reino animal nem no reino vegetal. 
 
DIFERENÇAS ENTRE PROCARIOTOS E EUCARIOTOS: 
- Membrana Nuclear: eucariotos tem membrana nuclear envolvendo o núcleo, separando o núcleo do 
citoplasma. Procariotos não têm. 
- Estrutura do Genoma: os procariotos possuem cromossomo único, já os eucariotos possuem vários 
cromossomos. Isso causa diferenças na multiplicação celular. 
- Mitocôndria: a mitocôndria é responsável pelo metabolismo da célula, pois utiliza os produtos do ciclo de 
Krebs e os transforma em energia. As bactérias que não tem mitocôndria (procariotos) utilizam outras vias 
metabólicas, como a própria membrana plasmática. 
- Reticulo Endoplasmático Rugoso: organiza os ribossomos nas células eucariontes. Os procariotos não têm 
RER, então os ribossomos ficam soltos na célula. 
- Parede Celular: embora plantas e fungos contenham parede celular, a parede celular desses é diferente 
da parede celular das bactérias. A parede celular das bactérias é formada por peptideoglicanos, que é uma 
molécula glicoprotéica exclusiva desses mo. 
 
 
Citologia Bacteriana: 
 
TAMANHO, FORMA E ARRANJOS DA CÉLULA BACTERIANA 
- A maioria das bactérias tem de 0,2-2,0 mm de diâmetro e de 2-8 mm de comprimento. 
- As três formas bacterianas básicas são cocos (esferas), bacilos (bastões) e espirais. 
- Os agrupamentos que as bactérias podem formar estão relacionados ao plano de divisão celular. 
 
Cocos: podem se agrupar na forma de cachos (staphylococcus), correntes (streptococcus), duplas 
(diplococcus) ou tétrades. 
Bacilos: podem se agrupar na forma de correntes (streptobacillus). Também podem alterar sua forma, 
apresentando-se fusiformes ou como cocobacilos. 
Espirilos: possuem forma espiralada. Também podem se apresentar na forma de vibriões (vírgulas). 
 
 
Características Tintoriais: 
 
Coloração de Gram: divide as bactérias em Gram Positivas e Gram Negativas. 
 
Cristal Violeta – Lugol – Álcool Acetona – Fuscina. 
(Vi a Lu Acender o Fumo) 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da Célula Bacteriana e suas Funções: 
 
ESTRUTURAS EXTERNAS À PAREDE CELULAR: 
São estruturas que podem ser consideradas fatores de patogenicidade. 
 
Parede Celular: dá forma e rigidez a célula. Também é responsável pela divisão das bactérias na coloração 
de Gram, em positivas ou negativas, pois é devido à constituição da parede celular que as bactérias se 
coram em roxo ou rosa. 
 
1. Substâncias Poliméricas Extracelulares: cápsula, camada mucosa e camada S. 
- Cápsula: ligada a parede celular, com estrutura definida, tem natureza polissacarídica (em algumas 
bactérias pode apresentar proteínas também). Tem um papel fundamental nas infecções, pois ajuda a 
dificultar a fagocitose. 
- Camada Mucosa: massa amorfa dispersa, parcialmente desligada da célula, também tem natureza 
polissacarídica. Está presente nos streptococcus mutans que causam cárie. 
- Camada S: encontrada nas arqueobactérias. Tem natureza protéica ou glicoprotéica. É muito semelhante 
à camada mucosa, mas difere na constituição química. 
 
Funções: 
- reservatório de água e nutrientes, a partir da transformação de polissacarídeos em PEC e PIC. 
- aumenta a capacidade invasiva (por dificultar a fagocitose) 
- aderência às superfícies. A aderência é o primeiro passo para a patogenicidade, pois quando a bactéria 
esta aderida ela não é eliminada pelo nosso sistema inato de defesa. 
 
Observação: quando está presente a cápsula, não há camada mucosa ou camada S, porque ambas 
estruturas possuem as mesmas funções. Essas estruturas não são essenciais, ao contrario da parede 
celular. 
 
2. Flagelos: 
- São apêndices filamentosos, relativamente longos. Consistem de um filamento, alça e corpo basal. 
- Conferem motilidade a célula bacteriana e podem ser atraídos por quimiotaxia. 
- Não são necessariamente um fator de virulência, mas aumentam a patogenicidade dos mo porque fazem 
com que a bactéria chegue ao substrato, não dependendo apenas do substrato estar em contato com a 
bactéria. 
- A proteína do flagelo é a flagelina. Ela atua como um antígeno, pois nossas células de defesa produzem 
anticorpos contra essa proteína. 
- Geralmente as bactérias flageladas são bacilos, raramente cocos. 
 
- Localização e numero são utilizados para classificação das bactérias: 
• Monotriquio: um flagelo terminal 
• Lofotriquio: vários flagelos terminais 
• Peritriquio: vários flagelos ao longo de todo o corpo da bactéria. 
 
Observação: o flagelo não é necessariamente um fator de virulência, mas na presença do flagelo, a bactéria 
provavelmente será patogênica (em 99% do casos). 
 
3. Filamentos Axiais: 
- São filamentos parecidos com os flagelos, porém eles se enovelam em torno da célula e são internos. 
- As células espirais que se movem por endoflagelos são denominadas espiroquetas, as mais conhecidas são 
as do gênero leptospira. 
 
 
4. Fimbrias (Pelos ou Pilis) 
- Presentes somente em bactérias Gram negativas 
- Apêndices menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos, dispõem-se por todo o corpo 
bacteriano. 
- Formadas por proteína denominada pilina. 
- Tem função de aderência e podem ser sítios receptores de bacteriófagos. 
- FÍMBRIA F (PILI OU FÍMBRIA SEXUAL): condutor de material genético durante processo de conjugação. Só 
está presente em bacilos, porque só esses fazem conjugação. 
- Quando a bactéria tem cápsula, não tem fimbria. Porque ambas estruturas tem função de aderência. 
 
 
PAREDE CELULAR: 
- Circunda a membrana plasmática e protege a célula das alterações na pressão d’água. 
- Responsável pela manutenção da forma bacteriana e pela rigidez estrutural. 
- Importante na divisão celular. 
- Dependendo da sua constituição, dividem as bactérias em gram positivas e gram negativas. 
 
Estrutura Química: 
- Composta de peptideoglicanos, que são macromoléculas formadas por moléculas alternadas de NAG (N-
acetilglicosamina) e NAM (acido N- acetilmurâmico) unidas por ligações β1,4. As cadeias laterais de 
tetrapeptídios ligam-se ao NAM. 
- Tetrapeptídios: L-alanina; D-glutamato; mesodiaminopimelato; D-alanina. 
- O 3º aa de uma cadeia liga-se ao 4º aa de outra cadeia, formando uma rede rígida. 
- A união entre duas cadeias de tetrapeptídios ocorre entre o quarto aminoácido de uma cadeia e o terceiro 
da outra (aa diamínico). 
 
Parede Celular de Bactérias Gram Positivas: 
- Várias camadas de peptidoglicano, perfazendo 90% da parede (15-50% do peso seco da bactéria). 
- Também estão presentes proteínas e ácidos teicóicos. 
- Ácidos teicóicos: polímeros formados por resíduos de glicerol ou ribitol. 
 
Funções dos Ácidos Teicóicos: 
• Regula a atividade das autolisinas durante a divisão celular 
• Regula a entrada e saída de cátions da célula 
• Sítios receptores de bacteriófagos 
• Aderência, porque a gram + não tem fimbria 
• Constituem antígenos celulares 
 
 
Parede Celular de Bactérias Gram Negativas: 
- Constituída por uma ou duas camadas de peptidoglicano e uma estrutura denominada Membrana Externa 
- Espaço entre membrana citoplasmática e membrana externa é o Espaço Periplasmático 
- Contém enzimas hidrolíticas; com função de inativação de drogas; proteínas transportadoras de solutos 
- Peptidoglicano encontra-se ligado a membrana externa através de lipoproteínas 
 
 
Membrana Externa: 
- Dentro da parede celular das gram negativas, a membrana externa é o componente mais importante. 
- Formada por dupla camada lipídica, semelhante à membrana citoplasmática. 
 
 
 
 
- Está constituída por: 
• Lipopolissacarídeo (LPS):*** 
- Lipídio A + cadeia de oligossacarídeos (antígeno O). 
 - O lipídeo A é também chamado de ENDOTOXINA e é um dos principais fatores de virulência dessas 
bactérias. Está sempre presente em bactérias gramnegativas, pois faz parte da parede celular. 
 - O LPS só é toxico quando a bactéria morre dentro do hospedeiro. Pois quando a bactéria morre, o LPS 
é liberado da parede celular e encontra nossas células de defesa, em resposta ao LPS nossas células de 
defesa produzem inflamações e podem levar até mesmo ao choque endotoxínico, que pode levar ao coma. 
 - Antígeno O é responsável pelas características antigênicas das bactérias Gram negativas. Na parede 
celular bacteriana não tem função alguma, é útil apenas para o hospedeiro por ser antigênico. 
 
Porque não produzimos anticorpos contra o Lipideo A? 
Porque substancias lipídicas induzem muito pouco a formação de respostas imunes. 
 
• Proteínas: 
 - Porinas: transporte de solutos 
 - Proteínas de membrana externa: transporte de solutos, receptores de fímbrias sexuais 
 - Lipoproteínas: funções estruturais 
 
Parede Celular das Bactérias Ácido Resistentes (BAAR): 
- Tem parede celular com estrutura de Gram +, porém, além dos peptideoglicanos possuem outros 
constituintes que causam características diferentes de infecção no hospedeiro. 
- De interesse médico, são três gêneros: Mycobacterium, Nocardia, Corynebacterium 
- Associados aos peptideoglicanos, existem lipídios que constituem 60% do peso seco da parede celular 
(Ácidos Micólicos), diferenciando de bactérias gram + comuns, pois não se coram com Gram. 
- Micobactérias apresentam uma camada glicopeptídica que encontra-se ligada através de 
arabinogalactanas ao peptidoglicano 
- Para visualização: coloração de Zieh-Neelsen. Essa coloração usa calor, pois abre o lipídeo e permite a 
entrada do corante, além disso usa um corante chamado Azul de Metileno e um descolorante 
extremamente ácido e abrasivo (ácido clorídrico) que descora qualquer outra bactéria, exceto essas. 
 
 
ESTRUTURAS INTERNAS À PAREDE CELULAR: 
 
1. Membrana Citoplasmática: 
- Composição Quimica: 60% proteínas e 40% fosfolipideos, não possui esteróis. 
- Funções: 
• Transporte de solutos 
• Produção de energia por transporte de elétrons e fosforilação oxidativa 
• Biossintese 
• Duplicação do DNA 
• Secreção 
• Apresenta mesossomos, os quais possuem um papel importante na divisão celular 
 
 
COMPONENTES CITOPLASMÁTICOS: 
 
1. Citoplasma: é um gel amorfo que contem enzimas, íons, organelas e grânulos de reserva e energia. 
 
2. Ribossomos: responsáveis pela síntese protéica. São compostos por RNA e proteínas, formados pelas 
subunidades 50S e 30S, coeficiente de sedimentação de 70S. 
 
 
3. Núcleo (ou Nucleóide): o DNA bacteriano caracteriza-se pela ausência de membrana nuclear e por ser 
um cromossomo único, circular e formado por duplo filamento. Carrega as informações genéticas da 
bactéria. 
 
4. Plasmídeos: são o DNA extracromossomico, de aspecto circular. São mais freqüentes em bactérias 
gram negativas e fornecem as características não-essenciais de uma bactéria. 
 
5. Inclusões: são depósitos de reserva. Entre as inclusões estão os grânulos metacromáticos, de 
polissacarídeos, inclusões lipídicas, grânulos de enxofre, vacúolos de gás, etc. 
 
 
Esporos Bacterianos: 
- Formados por algumas espécies de bactérias Gram Positivas dos gêneros Bacillus e Clostridium 
- Formam-se quando o meio torna-se carente em água e nutrientes essenciais 
- Estruturas extremamente resistentes 
- Contém quantidades consideráveis de ácido dipicolínico e íons cálcio e alto grau de desidratação 
 
- Estágios da Esporogênese: 
• Separação de porção do citoplasma com formação de pré-esporo composto de dupla membrana 
• Síntese das camadas de peptidoglicano 
• Formação das capas do esporo compostas de proteínas 
 
 
Taxonomia Bacteriana 
 
CLASSIFICAÇÃO: os sistemas de classificação podem ser: 
- Artificiais: características fenotípicas (morfológicas e fisiológicas) 
- Naturais: relações filogenéticas determinadas por características genotípicas (técnicas moleculares em 
marcadores taxonômicos) 
- Inclui a espécie como o menor e mais definitivo nível de divisão (unidade taxonômica). 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
- Determinação da espécie ou outra unidade taxonômica de bactérias recémisoladas 
- Utiliza as características fenotípicas e genotípicas 
 
 
 
Nutrição, Metabolismo e Crescimento Bacteriano: 
 
Requisitos para o Crescimento e Metabolismo Bacteriano: 
 
Com base nas necessidades de carbono, as bactérias podem ser dividas em: 
• Litotróficas ou Autotróficas: utilizam compostos inorgânicos como fonte de C (CO2). A energia 
deriva da luz ou da oxidação de substancias inorgânicas (quimiolitotróficos). 
• Heterotróficas: retiram energia de compostos orgânicos, principalmente de carboidratos (glicose). 
Produzem energia a partir de uma reação de oxiredução (quimiotróficas). 
 
 
 
 
FONTES NUTRICIONAIS: 
 
De Carbono: a maioria das bactérias que se alimentam de carbono são heterotróficas. As fontes orgânicas 
de carbono são glicose, aminoácidos e lipídeos. 
 
De Nitrogênio: a maioria das bactérias utiliza compostos inorgânicos de Nitrogenio. O N pode ser 
encontrado em sais amônios e nitratos. A adição de aminoácidos ou proteínas hidrolisadas favorecem esse 
tipo de crescimento bacteriano. 
 
Íons inorgânicos essenciais: 
- Macronutrientes: P, S, K, Mg, Fe. (Pati, Sommer, Kaká, Mayara, Fernando) 
- Micronutrientes: Cu, Zn, Co, Mn, Mb, Na. (Na Cozinha Minha Mbãe Cumeu Zenbras) 
 
 
FATORES DE CRESCIMENTO: 
- São componentes orgânicos indispensáveis a um determinado organismo, não a todos. 
- Variam conforme o gênero e a espécie de bactéria. 
- Podem ser: vitaminas, aminoácidos, nucleotídeos ou ácidos graxos. 
 
FATORES ENVOLVIDOS NO CRESCIMENTO BACTERIANO: 
 
- Oxigênio Atmosférico: não é nutriente, porém funciona como um receptor final de íons H nos 
processos de respiração aeróbia. 
 
Classificação das Bactérias quanto à utilização de O2: 
• Aeróbias: precisam de O2 para conseguir metabolizar a glicose, utilizam-no no ciclo de Krebs. 
• Microaerófilas: precisam de oxigênio em menores quantias para se desenvolverem melhor. 
• Anaeróbias Estritas: só sobrevivem em ambientes anaeróbios, pois como não possuem catalase, o 
oxigênio é toxico para esses mo. 
• Anaeróbias Não-Estritas: conseguem desdobrar alguns radicais livres do oxigênio, sobrevivendo 
um pouco de tempo a mais em ambientes aeróbios. 
• Facultativas: realizam tanto respiração anaeróbia quanto aeróbia. 
 
 
Classificação das Bactérias quanto à temperatura: 
• Psicrófilas: continuam se multiplicando a temperaturas muito baixas 
• Mesófilas: são a maioria das bactérias patógenas humanas, pois seu metabolismo é melhor a 37ºC 
• Termófilas: sobrevivem em temperaturas extremas. 
 
 
pH: 
• pH 7,00: é neutro e permite todas as reações celulares. 
 
Observação: a única bactéria que resiste a pH extremamente ácidos é a eliobacter pilore, que resiste ao pH 
estomacal. 
 
 
 
 
 
Bárbara
Realce
Bárbara
Nota
Hipertemófilas: bactérias que produzem esporos 
Bárbara
Realce
Bárbara
Nota
Acidúrica - sobrevive a pH ácidonullAcidogênica - produz o pH e depois morre.
 
 
Metabolismo Bacteriano: 
 
É afetado pela fonte nutricional, temperatura, pH e oxigênio atmosférico. 
 
METABOLISMO DA GLICOSE (GLICÓLISE): 
- É a conversão da glicose em piruvato, onde: 1 glicose → 2 piruvatos. 
- Se a bactéria faz respiração aeróbia, o piruvato entra no Ciclo de Krebs (na forma de acetil-CoA) e logo vai 
para a cadeia transportadora de elétrons, processo denominado de fosforilação oxidativa. Dentro da cadeia 
vão sendo gerados subprodutos e moléculas de NAD e FAD, as quais vão sendo transformadas em energia 
dentro da cadeia transportadora de elétrons.Esse processo ocorre na membrana plasmática das bactérias, 
uma vez que elas não apresentam mitocôndrias. 
- A cadeia de transporte de elétrons é a maiorgeradora de ATP (+/- 34), enquanto o Ciclo de Krebs gera 2. 
- A água é formada porque o Oxigênio capta os Hidrogênios, formando H2O. 
- Resultado Energético Total: 36 ATP / CO2 / H2O / mol de glicose. 
- O ATP é usado no anabolismo da célula bacteriana, formando estruturas celulares, participando da divisão 
celular e no metabolismo celular. 
 
RESPIRAÇÃO AERÓBIA: 
- Processo metabolicamente rico em geração de energia 
- É uma forma de retirar energia do substrato. 
- Quando o mo é anaeróbio, ele não tem oxigênio para captar elétrons, portanto há outra via metabólica 
para captar elétrons e formar energia, que é a fermentação. 
 
FERMENTAÇÃO: 
- Processo bioquímico que ocorre em meio anaeróbio 
- A fosforilação ao nível do substrato é o principal meio de produção de energia. 
- É um processo lento que produz menor quantia de ATPs 
- Produtos com energia metabolizável que pode ser utilizado por outros organismos, como o acido lático e 
o ácido acético. 
- O piruvato é convertido em vários produtos finais (utilizados como aceptores finais de elétrons) 
- Vias metabólicas fermentativas: 
• Fermentação Homolática: ácido lático 
• Fermentação Heterolática: aldeído e etanol 
• Fermentação Acido-Mista: ácido acético, etanol e ácido fórmico 
• Fermentação Butanodióica: butanodiol 
• Fermentação Ácidobutírica: ácido butirico 
- Independente de qual a via fermentativa, se formarão apenas 2 ATP. 
- Resultado Energético Final: 2 glicose + 2 fermentação = 4 ATP 
 
RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA: 
- É uma fosforilação oxidativa, mas o aceptor final de elétrons não é o oxigênio, é outra molécula 
inorgânica, podendo ser um nitrato. 
- O ganho energético é menor que o da respiração aeróbia. 
- A energia é utilizada nas vias metabólicas e para divisão celular. 
- É feita pelos mo facultativos. 
 
Observação: os produtos da respiração aeróbia e da fermentação são completamente diferentes. Por isso é 
possível identificar qual a via metabólica a partir de seus produtos. 
 
 
 
 
Reprodução e Crescimento Bacteriano: 
- Feita por fissão binária; bipartição 
- A multiplicação resulta na produção de duas células filhas equivalentes. 
- Cada duplicação representa uma geração, o tempo de cada duplicação é chamado tempo de geração. 
- O tempo de geração (o tempo que leva para formar duas células filhas) varia de bactéria para bactéria, 
pode levar segundos, minutos ou horas. 
- É um crescimento geométrico de razão dois. 
- A multiplicação se dá por reprodução assexuada, onde há replicação dos cromossomos e divisão celular. 
- Para o crescimento bacteriano ser indefinido, deve ocorrer in vitro, pois em condições naturais há 
competição. 
- A reprodução e o crescimento são influenciados por fatores como: temperatura, pH, disposição 
nutricional, etc. 
 
CARACTERÍSTICAS DAS FASES DO CRESCIMENTO: 
 
Fase LAG: é a fase de ajuste fisiológico, onde o mecanismo busca se adaptar às condições daquele 
substrato. Há síntese de enzimas, co-fatores e metabólitos intermediários essenciais. Produz enzimas a fim 
de quebrar as moléculas do substrato . Não há multiplicação celular nessa fase. 
 
Fase LOG (exponencial): é a fase de crescimento e divisão celular máxima e constante. 
Essa fase é influenciada pela temperatura, fontes de carbono, nutrientes, oxigênio, pH, potencial redox e 
pela própria natureza do mo. Quando há alteração desses fatores, a fase LOG pode ser prejudicada ou até 
mesmo entrar em um declínio que culminará no término da fase. 
O término dessa fase é determinado por: limitação de nutrientes, acúmulo de metabolitos tóxicos e 
ausência de oxigênio e pH (meios muito ácidos ou muito alcalinos prejudicam a divisão celular). 
 
Fase Estacionária: o numero de células viáveis atinge o valor máximo. 
As células novas, para se desenvolverem, necessitam que o mesmo número de células velhas morram. 
Há carência de nutrientes. 
 
Fase de Declínio (morte): há lise e morte celular. 
 
 
- Para manter uma curva de crescimento microbiana indefinidamente, é preciso, durante a fase 
estacionária, retirar meios de cultura velhos (que incluem quantidade de mo e metabólitos) e substituí-los 
por meios de cultura novos, mantendo o pH e a temperatura ideal. Esse mecanismo é utilizado na indústria. 
 
 
Observação: cada sucessão de fases representa um ciclo de uma colônia bacteriana. 
 
 
 
 
 
 
 
Bárbara
Realce
 
 
Genética Bacteriana: 
 
Genoma Procariótico: 
- Macromolécula circular de DNA, dupla fita, comprimento de 1mm, altamente empacotado e dobrado. 
- Estrutura do DNA: milhões de pares de oses 
- Unidade de Replicação: replican – contém sitio de origem com replicação autônoma. 
- Material genético também está presente em plasmídeos. 
- O DNA plasmidial é o que confere a variabilidade genética às bactérias, enquanto o que é essencial a 
bactéria é dado pelos cromossomos do DNA cromossômico. 
 
REPLICAÇÃO DO GENOMA PROCARIÓTICO: 
- Ocorre antes da divisão celular, de modo que cada célula filha recebe um cromossomo idêntico ao da 
célula mãe. 
- A replicação é Bidirecional, ou seja, inicia-se na forquilha de replicação (sítio origem) e as duas fitas do 
DNA parenteral são desenroladas e separadas uma da outra, um segmento de DNA após o outro pela 
enzima helicase. 
- Enquanto isso a DNA Polimerase vem em dois sentidos (de cima para baixo e de baixo para cima) e faz a 
síntese da nova fita de DNA, polimerando cada fita. Ela abre as fitas e as complementa com bases, sempre 
em sentido antiparalelo. 
- As enzimas atuam no sentido 3’→ 5’ e 5’→ 3’ (an\paralelo) 
- As moléculas de DNA polimerase agem em sentido oposto em função da direção do crescimento, onde há 
hidroxilas livres e podem ser complementadas por uma base. 
- O processo é descrito como uma replicação semiconservativa, pois a fita mãe serve de molde para ambas 
as fitas filhas. 
- As células filhas só são idênticas a célula mãe porque o pareamento de bases é igual, devido a fita molde. 
 
PLASMÍDEO: 
- Fitas de DNA cromossômico, filamentos curtos e circulares 
- São completamente indepentendes do DNA cromossomal, pois codificam estruturas diferentes e se 
multiplicam independentemente do DNA cromossômico. 
- Conferem vantagens seletivas, codificando genes de resistência, toxinas, fatores de virulência, etc 
- É responsável pela variabilidade genética das bactérias, pois pode ser transmitido de uma bactéria à outra 
- Plasmídeo Conjugativo: codifica a fímbria F, responsável pela conjugação das bactérias. 
 
 
Recombinação Genética: 
- Assegura que as combinações genéticas sejam possíveis 
- Envolvem um conjunto de processos que produzem rearranjos entre genes ou parte desses genes 
- Processos de recombinação: transformação, transdução e conjugação. 
 
1. TRANSFORMAÇÃO: 
- É a incorporação de DNA livre no meio circundante, onde a bactéria adquire genes de outros mo. 
- Para que ocorra é necessário que o DNA circundante no meio seja homólogo, ou seja, haja semelhança 
suficiente entre as bases púricas e pirimídicas deste com o DNA bacteriano. 
- Exige que a bactéria receptora esteja em seu estado competente (final da fase LOG), pois a bactéria 
precisa apresentar receptores para o DNA, o que só ocorre no ápice do desenvolvimento. 
- Apenas bactérias Gram Negativas e espécies estritamente relacionadas fazem transformação. 
- A recombinação ocorre com a fita dupla de DNA sendo hidrolisada e a cadeia simples é recombinada com 
a região homóloga do cromossomo receptor. 
 
 
Observação: as bactérias apenas recombinam genes diferentes. 
 
 
2. TRANSDUÇÃO: 
-É a permuta de informações diferentes por meio de bacteriófagos (vírus bacteriano). 
- Para o bacteriófago se ligar à bactéria, ela deve expressar receptores para esse. 
- Os bacteriófagos podem ser: 
• Fagos Líticos: assumem o comando celular, destruindo o DNA bacteriano quando estão no interior 
da bactéria ou quando saemda mesma encapsulados. 
• Fagos Lisogênicos (temperados): se incorporam no DNA bacteriano (profago), incorporando seu 
material genético. Eles se multiplicam junto com as bactérias hospedeiras. Quando se retira do 
DNA bacteriano pode carregar informações da bactéria consigo. 
 
 
2.1. TRANSDUÇÃO GENERALIZADA: 
- A troca de genes é realizada por meio de um vetor, o fago lítico. 
- O vírus se multiplica no interior da bactéria e adere parte do DNA bacteriano ao seu 
- Quando o fago sai, ele mata a célula e infecta novas células, porém não se multiplica no interior das 
outras bactérias. 
- Por ser uma recombinação, o DNA do vírus se incorpora ao DNA da bactéria, mas apenas parte do DNA 
bacteriano fica contido no capsídeo viral. 
- É generalizada ao tamanho do gene que será recombinado 
- É realizada pelos fagos líticos 
- É a interiorização acidental e aleatória do DNA bacteriano ao capsídeo viral. 
- Ocorre com a freqüência de um em um milhão, sendo bastante raro 
- O pedaço de DNA que é recombinado é grande, podendo incluir vários genes, por isso o processo é 
chamado de transdução generalizada. 
- O DNA recombinado é o bacteriano, e não o viral. O DNA viral tenta infectar outras bactérias a fim de 
retornar ao ciclo lítico. 
 
 
2.2. TRANSDUÇÃO ESPECIALIZADA: 
- A troca de genes é realizada por meio de um vetor, o fago lisogênico. 
- É a incorporação de genes específicos da célula hospedeira pelo fago transdutor (lisogênico) 
- É especializada porque só entra uma pequena parte do DNA, no máximo um gene. 
- Realizada pelos fagos lisogênicos. 
- Ocorre na mesma freqüência que a transdução generalizada (1 em 1milhão) 
- O fato de o bacteriófago ter o gene bacteriano, não significa que ele tem a obrigação de recombiná-lo, 
pois a recombinação só pode ocorrer entre genes homólogos. 
 
 
3. CONJUGAÇÃO 
- É o único processo de recombinação que requer contato célula a célula 
- Realizada apenas por bactérias Gram Negativas, pois apenas essas possuem a Fimbria F. 
- As células doadoras são denominadas F+ e as receptoras F-. 
- Fases da conjugação: 
• 1. Formação da Fimbria Sexual: formada pela bactéria doadora, a partir da codificação do 
plasmídeo F para a produção dessa estrutura. 
• 2. Transferência da fita simples de DNA para a célula receptora através da fimbria 
• 3. Replicação da fita simples que foi doada na célula receptora. A fimbria encolhe e acaba o contato 
entre as células. 
 
 
- A conjugação é o principal meio de adquirir características seletivas, como fatores de virulência, toxinas e 
resistência a antibióticos, das bactérias. 
 
- Existem dois tipos de conjugação: 
 
3.1. CONJUGAÇÃO SIMPLES: 
Nessa conjugação não há recombinação, ou seja, não há inserção de genes no cromossomo do DNA 
bacteriano. É a típica conjugação F+→F-. O objetivo dessa conjugação é transmitir o plasmídeo F, que 
codifica para a formação da fimbria F, embora outros genes também possam ser transmitidos. Depois de o 
plasmideo F transmitir a fita simples de DNA, há duplicação da fita na célula receptora e na célula doadora. 
 
3.2. CONJUGAÇÃO HFL (alta freqüência de recombinação): 
Nessa conjugação há inserção de genes no DNA bacteriano (recombinação). O plasmídeo F é integrado ao 
genoma, por isso é transmitido um gene inteiro. É um processo de recombinação, não de conjugação, pois 
não há célula doadora e célula receptora, apenas recombinação. Assim a célula não expressa a fimbria F, 
apenas suas células filhas irão expressa-lo. Também podem ser transmitidos outros genes de características 
seletivas, como fatores de virulência, toxinas e resistência a antibióticos, expressos somente pelas filhas. 
 
 
FUNGOS (falta essa aula) 
 
CONTROLE DE MICROORGANISMOS 
 
Conceitos: 
 
• Esterilização: 
– Destruição total de todos os mo em um ambiente ou em um material, incluindo esporos. 
– Obtida pelo de uso de esterilizantes físicos ou químicos 
 
• Desinfecção: 
– Procedimentos físicos ou químicos que reduzem ou inibem o crescimento microbiano em materiais e 
objetos, não destroem esporos. Os desinfetantes são subdivididos em agentes de níveis alto, intermediário 
e baixo. 
 
• Anti-sepsia: 
– Desinfecção química da pele, mucosas e tecidos vivos. 
 
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE: 
(Principal o calor, mas tem também filtração e radiação) 
 
• CALOR ÚMIDO: 
– Desnaturação das proteínas, inativando-as. 
– Métodos: 
• Autoclave: 121°C/15 libras/15 min. Esterilização 
Método mais eficiente de esterilização. 
 A temperatura e a pressão destroem o esporo. 
- Cuidado: O autoclave pode explodir, não pode encher de material. 
 
• Fervura: 100°C/15min. Desinfecção 
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Nota
Desvantagem: qualquer agente que envolva água pode provocar oxidação e corrosão.
 
 
• CALOR SECO: 
• Oxidação das proteínas 
• Flambagem – incineração 
 
-Estufas de esterilização: Muito utilizado em consultórios dentários. 
Indicações: tudo o que pode sofrer altas temperaturas, materiais cirúrgicos. 
Cuidados: material tem que ser lavado antes de ir para a estufa, tem que respeitar o tempo e a 
temperatura. 
 
Tempos de esterilização: 
171°C – 1 h 
160°C – 2 hs 
121°C – 16 hs 
 
 
MÉTODOS QUIMICOS DE CONTROLE: 
 
Desinfetantes de alto nível: 
– Usos: materiais envolvidos em procedimentos invasivos (materiais que não podem ser autoclavados). 
Elimina os mo. 
– glutaraldeído, peróxido de hidrogênio, compostos de cloro. 
 
Desinfetantes de nível intermediário: 
– Usos: materiais semicríticos com pouca probabilidade de contaminação com esporos ou mo resistentes, 
reduz os mo, mas não elimina completamente. Ex: laringoscópios, espéculos vaginais, etc. 
– Alcoóis, iodóforos, fenóis. 
 
Desinfetantes de baixo nível: 
– Usos: Materiais não-críticos como: manguitos de aparelhos de pressão, eletrodos de eletrocardiograma... 
– Compostos quaternários de amônio. 
 
• ALCOÓIS: 
– Desnaturação das proteínas. 
– Etanol e isopropanolol são os mais empregados. 
– Atividade é aumentada na presença de água (álcool 70 é anti-séptico e desinfetante de nível médio). 
 
• ALDEÍDOS E DERIVADOS: 
– Alquilação dos grupos funcionais das proteínas, tornado-as inativas. 
– Formaldeído e Glutaraldeído (esteriliza, quando utilizados em tempo prolongado e sendo o Formaldeído 
de 37, senão são desinfetantes de alto nível). 
O Formaldeído não é muito utilizado por causa do cheiro irritante. 
 
• FENÓIS E DERIVADOS: 
Fenol é toxico, por isso não é mais utilizado, só os derivados. 
 
– Atuam nos lipídeos das membranas, sendo bem eficiente no combate das micobactérias, pois elas tem 
bastante lipídeos. 
– Timol: 30 x mais ativo que o fenol. Soluções a 5% em álcool são utilizadas como anti-sépticos (fungos). 
– Triclosan: composição de sabões medicinais, desodorantes e cremes dentais. Bacteriostático e 
fungistático. É anti-séptico. 
 
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• HALOGÊNIOS E DERIVADOS: 
– Iodo e Cloro 
– Precipitação de proteínas e oxidação de enzimas essenciais, inativando as proteínas. 
 
 Iodo: Bactericida, fungicida e esporocida. 
– Pode ser dissolvido em iodeto de potássio aquoso ou álcool ou complexado com um transportador, 
iodóforo. (PPPI) 
Pode ser esterilizante, mas não é muito utilizado, pq precisa de muita concentração e muito tempo de 
exposição. 
 
 Cloro: eficácia inversamente proporcional ao pH e aumenta conforme concentração e temperatura. 
Principal meio: hipoclorito de sódio – Água sanitária. 
 
• AGENTES OXIDANTES: 
– Liberação de oxigênio nascente 
– Peróxido de hidrogênio – solução a 3% (anti-séptico). Esporocida em concentração de 10 a 25% 
(esterilizante). 
– Desinfetante de implantesplásticos, lentes de contato e próteses cirúrgicas. 
 
• ESTERILIZANTES GASOSOS: 
– Alquilação de grupos carboxila, hidroxila e sulfidrila, inativando enzimas. 
– Óxido de etileno (450 a 1200 mg/l de 290C a 650C por 2 a 5 hs) e a ß-propiolactona. 
– Esterilização de objetos sensíveis ao calor. 
 
 
ANTIBIÓTICOS E QUIMIOTERÁPICOS: 
 
Podem ter ação antibacteriana, antifúngica, antiviral, que levam a inibição do crescimento, como por 
exemplo os bacteriostáticos. Alguns podem levar a morte dos mo como os bactericidas, fungicidas, etc. 
 
Principais agentes antibacterianos 
 
Classificação quanto a origem: 
-Naturais: antibióticos. São obtidos a partir de outros microrganismos (bactérias e fungos). 
-Semi-sintéticos: obtidos por modificações químicas de antibióticos naturais. 
-Sintéticos: obtidos totalmente por síntese química em laboratório. São chamados de quimioterápicos. 
 
Sítios de Atuação dos Antimicrobianos: 
 
Bárbara
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ANTIBACTERIANOS QUE INIBEM A SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
O sitio de atuação é na parede celular, bacteriostático. 
Incluem os antibióticos b-lactâmicos: 
 -Penicilinas e cefalosporinas 
- Cicloserina 
- Fosfomicina 
- Bacitracina 
- Vancomicina 
 
ANTIBACTERIANOS QUE ATUAM NA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
O sitio de atuação é na membrana. Bacteriostático 
- Polimixinas (polipeptídeos) 
 
ANTIBACTERIANOS QUE ALTERAM A SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLEICOS Bacteriostáticos 
 - Quinolonas: ácido nalidíxico e flúor derivados (norfloxacino e ciprofloxacino). 
- Ansamicinas: rifampicina 
Impedem a ação da DNA girase, assim não ocorre a replicação. 
- Sulfonamidas 
- Diaminopirimidinas: trimetoprim 
Impedem a síntese do acido fólico. 
 
ANTIBACTERIANOS QUE INIBEM A SÍNTESE PROTEICA 
Podem ser bactericidas e bacteriostáticos 
-TETRACICLINAS 
- AMINOGLICOSÍDEOS: estreptomicina, gentamicina, neomicina 
- CLORANFENICOL (não é mais utilizado como fármaco) 
- MACROLÍDEOS: eritromicina, azitromicina 
 
ANTIFÚNGICOS QUE ATUAM NA MEMBRANA CELULAR 
- Polienos: anfotericina b e nistatina 
Desorganizam a membrana plasmatica 
 - derivados imidazólicos: Miconazol, cetoconazol, econazole, clotrimazol, itraconazol 
Os Imidazólicos impedem a formação do ergosterol. 
 
ANTIFÚNGICOS QUE ATUAM INTRACELULARMENTE 
- Griseofulvina – produzida por um fungo 
- Flucitosina 
 
ANTIFÚNGICOS QUE ATUAM NA PAREDE CELULAR 
 - Equinocandinas 
Impedem a formação de betaglucanas 
 
AGENTES ANTIVIRAIS 
 Mecanismos de ação: 
- Inibição da penetração 
- Inibição da transcrição (rifampicina) 
- Inibição da tradução 
- Inibição da replicação 
 
 
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RESISTÊNCIA BACTERIANA A DROGAS 
 
O uso de antibacterianos não induz resistência, atua eliminando as sensíveis e deixando as resistentes que 
já existiam na população. 
 
- Resistência natural: característica da espécie bacteriana. 
- Resistência adquirida: decorrente de uma alteração genética (mutação cromossômica ou pela aquisiçao 
de plasmídios de resistência - plasmídios R). 
 
Resistência Adquirida: 
- Mutações cromossômicas: Aparecimentos graduais e espontâneos, não são influenciadas pela presença 
de antibióticos, resistência a um antimicrobiano. 
- Resistência transmissível (plasmídios r): múltipla resistência, presença de genes de resistência em um 
mesmo plasmídio, transmitidos a outras células por recombinação e por transposons. 
A mais comum é a resistência transmissível. 
 
 A resistência pode ocorrer por diferentes mecanismos químicos: 
- Inativação enzimática dos antibióticos 
- Alteração dos receptores alvo para os antibióticos 
- Falta de permeabilidade das bactérias aos antimicrobianos 
- Aparecimento de mecanismos secundários nas vias metabólicas: as bactérias passam a produzir outras 
vias metabólicas. 
- Aparecimento de enzimas com pouca afinidade pelos agentes antimicrobianos: não há ligação. 
- Principalmente em fungos a resistência vem por mecanismos que expulsam o fármaco de dentro da 
célula, assim o fármaco não consegue se ligar.

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