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Influências da Arte e Arquitetura Romana

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Influências:
arte ítalo-etrusca: popular, voltada para a expressão da realidade vivida e reveladora de um povo alegre e amante da vida
Dos Etruscos:
a utilização do arco e da abóbada; 
a construção de cidades muralhadas com traçado retilíneo das ruas; 
a realização de pontes, túneis, esgotos e estradas; 
a edificação de templos com pódio, telhados de duas águas e paredes de tijolo cru; 
a produção de túmulos ,cujas características se assemelhavam às casas dos vivos.
arte greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza
Dos Gregos:
concepções clássicas dos estilos jónico, dórico e coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano e o compósito; 
imitaram as plantas dos templos retangulares e circulares na construção de basílicas e outros edifícios como os teatros; 
o urbanismo romano também adquiriu influências gregas, pois a partir da acrópole e da ágora gregas, os Romanos passaram ao Capitólio e ao fórum de Roma.
Arquitetura
Pragmática, funcional e colossal
Arquitectura romana: 
preocupada com a resolução dos aspectos práticos e técnicos da arte de construir, respondendo com soluções criativas e inovadoras ás crescentes necessidades demográficas, económicas, políticas e culturais da cidade e do império
Materiais e Técnicas
Utilização de materiais tradicionais
a pedra, o tijolo, a mármore e a madeira, e outros, mais económicos e fáceis de trabalhar (criados ou recriados)
opus incertum: pedras pequenas e irregulares unidas por argamassa; 
opus recticulatum: mesmo + revestimento exterior regular
opus quadratum: silhares de pedra, sobrepostos sem argamassa;
opus testaceum, constituído por ladrilhos cozidos dispostos de modo a fazer desenhos quadrados ou triangulares; 
opus caementicium: argamassa de cal e areia, a que se adicionavam pequenos pedaços calcário, pozolana (material de origem vulcânica), cascalho e restos de materiais cerâmicos
opus caementicium: argamassa de cal, areia, calcário, pozolana, cascalho e restos de materiais cerâmicos
pasta moldável enquanto húmida, semelhante ao atual cimento ou betão que, depois de seca, se igualava à pedra na solidez e na consistência. 
utilização desde o séc. IV a.C,
facilitou e tornou mais rápida e económica a construção de estruturas complicadas como as coberturas abobadadas ou cupuladas e ainda as paredes arredondadas;
Seu emprego obrigou ao uso de vários paramentos (revestimento exterior) que disfarçassem o aspecto final pouco decorativo das estruturas:
exteriores : relevos em estuque, placas de mármore policromado ou ladrilhos cozidos. 
interiores: pedras nobres, mármores, mosaicos e estuques pintados;
Sistemas Construtivos
Novos sistemas construtivos: o arco e seus derivados
abóbadas, cúpulas e arcadas  (usados pelos Etruscos e conhecidos pelos Gregos)
A sua utilização, aliada aos novos materiais, permitiu aos Romanos criar variadas tipologias arquitectónicas, diversificar as plantas, projectar compartimentos mais amplos e articular melhor os espaços interiores;
Desenvolveram técnicas e instrumentos de engenharia: suporte da arquitectura e atribuindo-lhe uma base científica;
aperfeiçoamento dos conhecimentos de topografia;
uso de técnicas de terraplenagem; 
desenvolvimento de processos de embasamento e de suporte;
utilização dos grampos de metal para fortalecer as juntas entre os blocos de pedra ou nas zonas de maior pressão dos edifícios;
outras técnicas que serviram para montar e moldar as estruturas construtivas, economizando mão-de-obra e tempo da construção;
Decoração
Romanos preferiram o exagero ornamental ao equilibrado sentido estético e simples dos Gregos
Utilizaram os elementos gregos (colunas, entablamentos e frontões) como meras "peças“ decorativas, sem qualquer função estrutural; 
Duas novas ordens: 
a toscana: capitel simples, semelhante ao estilo dórico 
a compósita: junção da ordem jónica e da coríntia, cujo capitel é decorado com volutas e folhas de acanto. 
Barroquismo: ato de complicar as formas e os elementos decorativos pela profusão e exagero dos mesmos;
Engenharia
Ao contrário dos gregos, que eram especulativos e idealistas, os romanos eram pragmáticos e realistas. Por este motivo, os romanos não tiveram grandes teóricos da ciência, mas tiveram grandes engenheiros e construtores.
Os engenheiros romanos construíram uma extensa rede de estradas que ligava todos os pontos do império (da costa portuguesa à Turquia).
Através de seus famosos aquedutos, traziam água dos rios podendo vencer mais de 50km de distância, atravessando montanhas ou grandes vales. 
Roma tinha 14 aquedutos (totalizando 426km), por onde percorriam 757.000m³ de água por dia. Em Segóvia (Espanha) parte do abastecimento atual de água ainda usa os aquedutos romanos.
Argamassa
A partir do século II, os romanos passaram a utilizar uma argamassa de materiais pétreos (diferente do cimento ou do concreto), que podia ser empregada como recheio ou como material construtivo. As construções romanas com argamassa e concreto tiveram o seu apogeu nas grandes termas imperiais ou banhos públicos e na basílica Majencio, construída de 307 a 325 d.C.
Estrutura
	
	
Também utilizavam abóbodas, como a do Panteon

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