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Aula 5 depressão, alzheimer e parkinson

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Professora Ms. Júllia Santos
Nutrição no adulto e idoso
Nutrição x depressão
Definição
 Doença mental caracterizada por um comprometimento do estado físico e psicológico do indivíduo
 Perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia
Sintomas
 Tristeza persistente
 Falta de energia
 Irritabilidade
 Ansiedade
 Perda de interesse por atividades que normalmente geravam prazer
 Baixa autoestima
 Alteração do sono e do apetite
Diagnóstico
 5 ou mais sintomas descritos devem estar presentes em sua maioria e ter uma duração mínima de duas semanas
(VISMARI, ALVES, PALERMONETO, 2008; RAPOSO 2010; WHO, 2012)
Tratamento
 Psicoterapia + Farmacológico  efeitos colaterais - sonolência, ganho de peso, náuseas, tontura, taquicardia, constipação, anorexia, ente outros 
(PEIXOTO et al, 2008; COSTA, 2010)
Tratamento alternativo ou complementar
 Nutrição
Deficiências de ácidos graxos ômega-3, vitaminas do complexo B, minerais e aminoácidos precursores de neurotransmissores são as carências nutricionais mais comumente observadas em pacientes depressivos
Magnésio
 formação e utilização da adenosina trifosfato (ATP) e na regulação iônica no cérebro 
Várias enzimas cerebrais são dependentes de magnésio
Magnésio
 Também é necessário para a ligação no receptor de serotonina
achado clínico mais comum em casos de hipomagnesemia são mudanças de personalidade e depressão
Sua deficiência resulta de:
ingestão inadequada ou má absorção
perda renal que ocorre em certos estados de doenças (alcoolismo, diabetes)
terapias medicamentosas (antidiuréticos, aminoglicosídeos, dentre outros)
Estresse crônico
Alimentos ricos em magnésio: Banana, abacate, beterraba, quiabo, amêndoas e nozes
Magnésio
Em síntese, se a inadequação de magnésio no cérebro pode reduzir os níveis de serotonina, e se já foi demonstrado que fármacos antidepressivos aumentam o Mg²+ cerebral, é razoável afirmar que uma adequada suplementação de magnésio beneficiaria a maioria dos indivíduos acometidos pela depressão (EBY III, EBY, 2010)
Zinco
Zinco está presente em vesículas sinápticas de neurônios específicos
É capaz de modular a transmissão de glutamato na fenda sináptica
Influência positiva no fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF), que está diretamente relacionada à depressão devido a sua capacidade de aumentar a sobrevivência das células do SNC
Redução em diversos marcadores inflamatórios  altos níveis são associado à depressão
Alguns alimentos fonte de zinco são: carne vermelha, leites e derivados, feijão, castanha de caju e amêndoas
Zinco
Trabalho realizado com idosos de cinco países europeus mostrou que as variáveis psicológicas tinham relação com um baixo valor de zinco plasmático e outros fatores nutricionais. Essa relação foi particularmente mais destacada na Grécia, em comparação com os outros países envolvidos no estudo, dado sua baixa ingestão e menor variedade de alimentos fontes de zinco (AMANI et al, 2010).
Triptofano
É um aminoácido essencial, único precursor da serotonina 
Sua concentração plasmática é determinada pelo balanço entre a ingestão dietética e sua remoção do plasma para síntese proteica
Triptofano
Algumas fontes de triptofano são: arroz integral, feijão, carne bovina, peixe, aves, abóbora, banana e manga
Visto que a quantidade de serotonina sintetizada depende da biodisponibilidade de triptofano plasmático e da atividade da enzima triptofano hidroxilase, a ingestão adequada desse aminoácido e de nutrientes envolvidos na composição dessa enzima (magnésio, e vitaminas do complexo B) é fundamental no tratamento da depressão. 
(TOKER et al, 2010).
13
Ácidos graxos Ômega-3 (ω-3) e ômega-6 (ω-6)
são ácidos graxos poliinsaturados (polyunsaturated fatty acids – PUFAs) essenciais
São importantes constituintes da membrana celular e estão presentes em quantidades relativamente grandes no cérebro, especialmente o ácido docosahexaenoico (DHA) da família ômega-3 e o ácido araquidônico (AA) da família ômega-6
DHA encontra-se nas áreas mais metabolicamente ativas do cérebro, como na membrana neuronal em locais de sinapse e no córtex cerebral
No desenvolvimento fetal e infância são essenciais para o desenvolvimento neurológico
(FIGUEIREDO, 2009; HARRIS et al, 2009)
14
Ácidos graxos Ômega-3 (ω-3) e ômega-6 (ω-6)
Além de sua função como constituinte de células do sistema nervoso, os PUFAs ômega-3 e ômega-6 também são de extrema importância para a regulação do processo inflamatório
ácido eicosapentaenoico (EPA) (ω-3)  propriedades anti-inflamatórias
 AA (ω-6)  pró-inflamatórios
Como esses PUFAs competem por enzimas em vias metabólicas comuns  equilíbrio entre eles 
OMS e da Food and Agriculture Organization (FAO) é de uma ingestão diária de ômega-6 e ômega-3 na proporção de 5:1 para indivíduos saudáveis
15
Ácidos graxos Ômega-3 (ω-3) e ômega-6 (ω-6)
Estudos demonstram que o consumo diário de suplementos contendo de 1,5 a 2g de EPA significou uma melhora no humor de pacientes depressivos
Fontes alimentares ω-3: Peixes de água fria, como o salmão, arenque, cavala, sardinha e atum, são ricos em EPA e DHA
Fonte alimentares ω-6: As carnes, e óleos de soja e girassol
5
16
Vitaminas B6, B9 e B12
Possuem um importante papel na via metabólica envolvida nos processos de síntese dos neurotransmissores no SNC
Pparticipam do metabolismo da homocisteína (proteína que em altas concentrações aumenta significativamente a oxidação por radicais livres)
Proteínas animais são ótimas fontes de vitamina B6 e B12, e as leguminosas, hortaliças e frutas são boas fontes de ácido fólico
17
Vitaminas B6, B9 e B12
comprometendo sua ação no hipocampo e deixando os neurônios mais suscetíveis a ação dos radicais livres
Danos vasculares
Danos Neurológicos
Reduz fator neurotrófico 
(WALKER et al, 2011)
18
Vitaminas B6, B9 e B12
Pacientes depressivos com baixo nível de folato sérico são mais propensos a não responderem a alguns medicamentos (como a fluoxetina, por exemplo) e a terem recaídas durante o tratamento
Juntamente com o magnésio, as vitaminas B6, B9 e B12 também são necessárias para a enzima hidroxilase, que converte o triptofano em serotonina
19
Vitamina D
É produzida na pele através da exposição ao sol 
E pode ser adquirida através da ingestão de peixes gordos (como salmão, atum, sardinha e cavala), gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau e suplementos
precisa ser metabolizada no fígado e em seguida nos rins para que ocorra a conversão para sua forma biologicamente ativa, o 1,25-dihidroxicalciferol (calcitriol)
Recente descoberta  algumas células do cérebro possuem receptores para a vitamina D
20
Vitamina D
Vitamina D e depressão:
Um possível mecanismo de interação seria o envolvimento do calcitriol na síntese de alguns neurotransmissores e na defesa antioxidativa do cérebro
A forma ativa da vitamina D estimula a expressão de genes da enzima tirosina hidroxilase, que é necessária para a produção de noradrenalina. Logo, é possível que o calcitriol atue aumentando a disponibilidade do neurotransmissor noradrenalina
21
Vitamina D
Em estudos clínicos, baixos níveis de 25-hidroxicalciferol (que é a forma na qual a vitamina D é armazenada no corpo) foram associados com redução da função cognitiva e depressão. Porém é plausível que indivíduos depressivos fiquem mais reclusos e, portanto, menos expostos a luz solar. Por isso seus baixos níveis de vitamina D podem ser um resultado da depressão, e não parte da causa
CAUSA OU CONSEQUÊNCIA???
A deficiência de vitamina D possivelmente contribui para o aparecimento da depressão e sua suplementação pode trazer benefícios ao tratamento, porém mais estudos são necessários para tornar viável uma recomendação nesse sentido (PARKER, BROTCHIE, 2011).
22
Professora Ms. Júllia Santos
Nutrição no adulto e idoso
Doença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 Doença cerebral degenerativa  células cerebrais vãosofrendo redução de tamanho e número
 Forma mais comum de demência
 Inicia gradualmente, com aumento da perda de memória, função intelectual e distúrbios da fala
 Perda da independência, comportamentos alimentares desordenados e perda de peso
 Fator de risco mais importante: idade; é similar em ambos os sexos
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Tipos de Doença de Alzheimer
 De início precoce  pessoas menores de 65 anos (raro)
 De início tardio ou Alzheimer esporádico  ocorre depois dos 65 anos (mais comum)
Familiar  conhecida por ser inteiramente hereditária (menos comum)
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Sintomas
 No início da doença: pequenos esquecimentos, perdas de memória, normalmente interpretadas pelos familiares como parte do processo natural de envelhecimento, apesar de se irem agravando gradualmente
Por vezes, os pacientes podem tornar-se bastante confusos e até agressivos, podendo também apresentar alterações da personalidade com comportamentos sociais inadequados
26
Sintomas
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Nutrição 
Maior risco de desnutrição proteico-energética 
Seus níveis e aporte de micronutrientes e ácidos graxos essenciais podem estar comprometidos ao longo da progressão da doença
Estudos demonstram que os doentes com Alzheimer apresentam deficiências em vários nutrientes, incluindo selénio, fibra, ferro e vitaminas do complexo B, C, K e E
No entanto, estudos de intervenção, em que foram fornecidos suplementos de vitaminas do complexo B ou ácidos graxos ômega 3, demonstraram até agora poucas melhorias cognitivas, sendo por isso ainda controverso a recomendação de suplementação de nutrientes 
28
Nutrição 
Vitamina C:
Uma revisão da literatura mostrou ainda que as pessoas com Alzheimer têm normalmente baixos níveis plasmáticos de vitamina C e que a manutenção de valores normais desta vitamina pode ter uma função protetora contra o declínio cognitivo relacionado com a idade e com a doença, mostrando ser uma vitamina a ter atenção tanto na prevenção como após o diagnóstico
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Nutrição 
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Nutrição 
Selênio:
Micronutriente que quando ligado a aminoácidos como a cisteína permite que estes se incorporem em selenoproteínas cuja função enzimática é fundamental para diminuir o stresse oxidativo, o que é particularmente relevante na prevenção e progressão da doença de Alzheimer
monitorizar a ingestão de selênio nos indivíduos com Alzheimer tendo como referência as doses diárias recomendadas de ingestão.
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Nutrição 
Selênio:
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Nutrição 
Complexo B
Baixos níveis das vitaminas do complexo B (aumenta nível de homocisteína), sobretudo ácido fólico e B12 aumentam consideravelmente o risco de doença de Alzheimer 
A suplementação de B12 parece melhorar a performance cognitiva, sendo que níveis plasmáticos entre 187 e 256,8 μmol/L estão associados a declínio cognitivo.
Embora os estudos existentes parecem indicar que ingestões acima das doses diárias de ingestão recomendadas de ácido fólico trazem benefícios pelo menos nos indivíduos com níveis normais de vitamina B12, ainda serão necessários mais estudos com qualidade para se associar uma dose resposta segura
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Nutrição 
Complexo B
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Nutrição 
Complexo B
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Nutrição 
Complexo B
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Nutrição 
Vitamina D
Existem recetores de vitamina D localizados em áreas do cérebro responsáveis pelo planeamento, processamento e formação de novas memórias
Estudos observacionais demonstraram que baixos níveis desta vitamina têm sido associados a um maior risco de desenvolver depressão, osteoporose, doença cardiovascular e diabetes mellitus e que por sua vez são fatores de risco para o desenvolvimento de demências
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Nutrição 
Vitamina D
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Nutrição 
Lipídios:
DCV  aumentam risco de Alzheimer
AGPI  diminuem risco de DCV  reduz risco de Alzheimer
Alto consumo de gordura saturada  aumenta estresse oxidativo  maior risco declínio cognitivo
Ômega 3  afetar a função sináptica e as capacidades cognitivas aumentando a fluidez da membrana plasmática na sinapse, o que otimiza o efeito da permeabilidade da membrana, afetando o funcionamento do cérebro
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Nutrição 
Lipídios:
Ômega 3
Os níveis de DHA vão diminuindo com a idade estando associados ao declínio cognitivo, especialmente em pessoas idosas e nos indivíduos com Alzheimer
Útil na prevenção do Alzheimer
No entanto no que diz respeito pessoas com a doença de Alzheimer já instalada, os resultados da utilização suplementação de ácidos gordos ómega 3 ainda não são tão promissores como na prevenção
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Nutrição 
Lipídios:
Ômega 3
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Nutrição 
Terapia nutricional: 
 Estado nutricional do paciente
 problemas com autoingestão 
 ingestão nutricional
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Professora Ms. Júllia Santos
Nutrição no adulto e idoso
Doença de Parkinson
Doença de Parkinson 
É a segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos, com prevalência estimada de 3,3% no Brasil
é uma doença progressiva e degenerativa, em cujo curso a mobilidade do paciente se deteriora, o que pode implicar dificuldades nas atividades de vida diária
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Doença de Parkinson 
Implicações nutricionais:
Perda de peso (GEB aumentado, 
Redução do apetite (depressão e efeitos colaterais medicamentos)
Dificuldades mastigação e deglutição (normalmente orofaríngea), consequência da rigidez de face e estenose do esôfago
Queda de dentes
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Nutrição 
Terapia nutricional: 
 Estado nutricional do paciente
 Controlar efeitos colaterais 
 Adaptar ingestão
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