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Online 7 A ação predatória do homem

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Online 7 A ação predatória do homem
Ações predadoras do homem agridem a natureza de tal forma que colocam em risco a própria espécie humana. Na atualidade, há uma divulgação maior dos graves problemas advindos dos males feitos pelo homem ao planeta. 
Na presente aula, vamos observar algumas ações predadoras que poderiam ser evitadas, mas que, infelizmente, em razão de um pensamento dominante desprovido de Ética Ambiental, provocam malefícios tremendos a todos os habitantes do planeta.
No Brasil, a Mata Atlântica é o segundo bioma mais ameaçado de extinção do planeta. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, somente as florestas de Madagascar estão mais ameaçadas. Apesar disso, a Mata Atlântica ainda mantém índices altíssimos de biodiversidade (um dos maiores do mundo). Uma grande diversidade biológica convive com uma grande ameaça.
A emissão e acumulação de gases na atmosfera, como o dióxido de carbono, é conhecida mundialmente como efeito estufa. Entre suas principais causas, está a queima de combustíveis fósseis, a devastação e a queima de áreas florestais, como a Floresta Amazônica etc.
Clima e efeito estufa
O clima da Terra é um produto de interações complexas da atmosfera, oceanos, calotas glaciais, seres vivos e até mesmo rochas e sedimentos. Nessa interação, estão presentes diversos gases naturais. Dentre estes, estão aqueles que provocam o famoso efeito-estufa em virtude de seu acúmulo (acúmulo este influenciado pela ação humana).
Segundo Legget (1992), gases-estufa são aqueles que provocam a retenção da radiação infravermelha na atmosfera, aquecendo a superfície da Terra, além da camada inferior da atmosfera.
Nos últimos anos a Amazonia passou a ser considerada a campeão em queimadas.
A ação predatória do homem
E a depredação não para. Sete de cada dez árvores cortadas na Amazônia brasileira tombam em três Estados: Mato Grosso, Pará e Rondônia. O impacto maior vem do leste, com as madeireiras e os pecuaristas. Vem também do sul, pelo vigor de um ciclo de avanço recente impulsionado pelo sucesso das plantações de soja no centro-oeste. O problema é que a soja acaba financiando o pecuarista e este, o madeireiro, incentivado a ir cada vez mais para o norte, aumentando a área desmatada.
Um relatório inédito intitulado “Desmatamento na Amazônia: indo além da emergência crônica”, feito pelo Ipam, mostra que, nos últimos dez anos, a pecuária extensiva respondeu por 75% da floresta desmatada na região. O rebanho bovino dobrou entre 1990 e 2001. O cerrado produziu 46% da soja e 41% do gado de corte do país.
Segundo dados do Banco Mundial e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), metade da madeira vinda da Amazônia é retirada ilegalmente. As estimativas mostram que, mantendo-se o padrão atual de ocupação da floresta, nos próximos vinte anos, 15% da Amazônia terá perdido sua cobertura vegetal atual.
Vejamos a questão da água. O Brasil é o país que possui a maior reserva de água doce do mundo. Todavia, fatores como poluição, desperdício, usos inadequados, desmatamento ao redor dos mananciais, erosão e desertificação ameaçam as águas brasileiras.
Temos rios, vales e canais assoreados, aterrados e retificados de maneira abusiva, alguns até mesmo canalizados, com margens ocupadas, matas ciliares e áreas de várzeas suprimidas.
O Brasil possui uma das redes hídricas e alguns dos rios mais importantes do mundo, como o Amazonas, o São Francisco e o Paraná. Muitos, porém, estão seriamente ameaçados de desaparecer ou virar uma verdadeira vala de esgoto a céu aberto. 
Desmatamento das áreas de mananciais, garimpo criminoso com despejo de mercúrio, devastação das matas ciliares, aterros e construções dentro de faixas de proteção, projetos de irrigação ou de geração de energia mal concebidos e pesca predatória são algumas das ameaças a serem combatidas e revertidas. Todo rio tem direito à proteção de sua nascente, às suas matas ciliares.
A questão é muito séria. Vocês verão agora listados alguns desastres acontecidos no mundo e que poluem o meio ambiente:
Uma forma de se evitar tal dano pode ser a educação. Por isso passou-se a falar em Educação Ambiental.
Corrigindo pela Educação - Em razão desses fatos que corroem e depredam a natureza, entende-se que uma forma de evitar tal dano começa com a: a Educação Ambiental.
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988 diz que:
Artigo 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
Em seu parágrafo VI encontramos que “é dever promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.”
Percebemos, então, que a Educação Ambiental é um processo permanente que articula conhecimentos, atitudes e valores, e não apenas uma transmissão de informações. Ela envolve a participação individual em processos coletivos, trabalhando desde a perspectiva local até a global.
Ajude o professor a completar sua jornada ecológica e cruzar a ponte. Assinale as afirmativas que representam as características da Educação Ambiental.
Educação Ambiental
A Educação Ambiental envolve a participação individual em processos coletivos, trabalhando desde a perspectiva local até a global. Pretende mudar a visão da pessoa em relação ao local onde vive. Envolve a família e a coletividade.
É obrigatória em todos os níveis de ensino, apesar de não constituir uma disciplina. Estimula o senso crítico e a compreensão da complexidade dos aspectos que envolvem a realidade em torno de si. Não tem uma proposta fechada de metodologia ou prática.
A Educação Ambiental tem como meta desenvolver uma população mundial consciente e preocupada com o meio e com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimento, habilidade, atitude, motivação e compromisso para trabalhar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção de novos problemas.
Veja quais são os seus objetivos:
Despertar as pessoas para a importância das questões socioambientais no contexto onde elas vivem e atuam;
Educar, conscientizar, mobilizar e estimular as pessoas para ações concretas que visem à melhoria da qualidade ambiental e de vida;
Estimular o senso crítico em relação às mudanças de comportamento necessárias à construção de uma cidadania comprometida com a sustentabilidade.
A Educação Ambiental busca a integração entre as partes, levando a um todo, ou seja, almeja uma “interseção constante homem ambiente, valorizando as instâncias da razão, do sentimento, da afetividade e do prazer, que somarão energia para uma ação coletiva, demonstrativa de um novo modelo de sociedade, fazendo acontecer à nova ética desejada”.
Veja como ela pode ser dividida:
Conscientização: contribuir para que indivíduos e grupos sociais adquiram consciência e sensibilidade em relação ao ambiente como um todo e a problemas a ele relacionados;
Conhecimento: propiciar aos indivíduos e grupos sociais uma compreensão sobre o ambiente como um todo e sobre os problemas a eles relacionados;
Atitudes: possibilitar aos indivíduos e grupos sociais vínculos afetivos para com o ambiente e motivação para atuarem na sua proteção e desenvolvimento;
Habilidades: propiciar aos indivíduos e grupos sociais condições para adquirirem habilidades frente aos problemas ambientais
“Para ver o universal e o imanente Espírito da Verdade face a face é preciso ser capaz de amar a mais ínfima das criaturas como se ama a si próprio. E um homem que a isso aspira não pode ser omisso em nenhum aspecto da vida”. Gandhi

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