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Antropologia para quem não vai ser antropólogo
Resumo
Antropologia é o assunto geral do livro, não propriamente dita, mas ajuda as pessoas a ter uma visão geral sobre o assunto. A antropologia está relacionada com diversas temáticas que fazem parte da vida social. Dessa forma, os antropólogos são capazes de produzir um conhecimento específico que nos faz enxergar e compreender dimensões da realidade que não são o foco de outras áreas do conhecimento. A disciplina antropológica consegue manter-se sempre atualizada, além de contribuir para o entendimento das questões da sociedade.
O autor afirma em seu livro que a disciplina antropologia tem um papel de ampliar os horizontes intelectuais e de exercitar a reflexão dos alunos.
A Antropologia não tem um conceito muito claro, pode-se entender como um conjunto de estudos e pesquisas das coisas que estão no nosso meio social, que envolve desde os índios até a contemporaneidade. Ela é uma ciência que possui uma multiplicidade de objetos de estudo e pode ser definida como um conjunto de teorias, métodos e técnicas que visam compreender as práticas do homem e da mulher na sociedade.
É possível reconhecer que o estudo antropológico teve suas origens no processo de expansão do capitalismo (parte de sua origem histórica refletido nas teorias dessa ciência) em um momento de grandes transformações políticas, culturais, econômicas e intelectuais. Foi motivo de várias comparações com a Sociologia, pois iniciaram da mesma forma devido aos contextos sociais, sendo a Sociologia uma ciência da sociedade industrial. A antropologia sofreu influências do positivismo, do evolucionismo, entre outras correntes.
No contexto europeu daquela época existiram fortes influências das Ciências da Natureza, trazendo teorias que tratavam da evolução da sociedade. Diante disso, os antropólogos levaram vários aspectos para a ciência da Antropologia. O evolucionismo só teve alcance na sociedade Europeia, porque os mesmos se consideravam civilizados e tinham as colônias como primitivas. Acreditava-se que existiam culturas superiores e culturas inferiores, mas com o surgimento da etnografia essa ideia tornou-se ultrapassada. 
A ciência antropológica busca interpretar as culturas como um sistema simbólicos, além de analisar e comparar todas as formas do saber humano. Assim, é perceptível, por exemplo, que existem práticas sociais e simbólicas análogas em diversas culturas.
 É válido salientar a visão apresentada no livro, do antropólogo Roberto Dammata, que estabelece dois papéis fundamentais da antropologia. O primeiro ressalta que a antropologia tem em vista transformar algo exótico em familiar, construindo conhecimentos a respeito do que é diferente. Ademais, ela também deseja transformar coisas do ‘’dia a dia’’ em fatos desconhecidos para que se possa estudá-las como tal.
Posicionamento
A obra de Rafael José dos Santos é bastante interessante pois aborda de uma forma sucinta um panorama da Antropologia. 
Pôde ser notada a trajetória feita pela Antropologia, abrangendo seus momentos históricos e suas respectivas mudanças. Às vezes, atrelada e influenciada por outras tendências de pensamento, mas sempre em busca da superação e aperfeiçoamento de seus métodos de estudo e de compreensão da realidade. Quebrando tabus, desvendando enigmas e escrevendo seu próprio foco; favorecendo a compreensão de nós mesmos pelas coisas que realizamos e formas culturais que praticamos na sociedade.
A Antropologia nos ensina, hoje, que cultura alguma pode ser considerada superior ou inferior, mas sim diferentes uma da outra. Distanciando então aquela visão etnocentrista europeia de valorização de sua cultura.
Referência:
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2010.

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