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CIRURGIA UROLÓGICA

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CIRURGIA UROLO GICA 
1. PRINCIPIOS DA CIRURGIA UROLÓGICA: 
 UROLOGIA: 
-É uma especialidade que envolve o trato genital masculino e o trato urinário masculino e feminino. 
-Todo procedimento cirúrgico sobre rim, ureter, bexiga (trato urinário) tanto do homem quanto da mulher é de competência 
do urologista. Assim como as cirurgias sobre pênis, uretra, testículo e próstata (aparelho genital masculino) também é de 
competência do urologista. 
-Nefrologista lida mais com a parte urinário no ponto de vista funcional do órgão e a parte estrutural do trato urinário é de 
competência do urologista. 
 ÁREAS DE INTERFACE: 
-Neurologia 
-Pediatria 
-Ginecologia 
-Oncologia 
-Nefrologia 
-Cirurgia vascular 
-Geriatria 
 
2. ANATOMIA: 
 
 
 
-As imagens acima é só para mostrar a bexiga, a próstata, a vesícula seminal, epidídimo, testículo, uretra, ductos eferentes. 
 
 
 
 
3. CIRURGIA UROLÓGICA 
A)RIM: 
-VIAS DE ACESSO: Lombotomia (acesso retroperitoneal); Laparotomia (acesso transperitoneal);Percutâneo; Endoscópico 
;Laparoscópico – Esse tópico ele não fala no áudio, ele estava no outro slide que o professor disponibilizou. 
 
#NEFRECTOMIA SIMPLES# 
 
-Primeira cirurgia sobre os rins é o que eu chamo de nefrectomia simples. Quando eu falo simples eu estou me referindo a 
uma causa não oncológica, ou seja, uma causa não neoplásica, não cancerígena. EX: pionefrose; 
-Uma nefrenctomia simples pode ser feita por 2 vias acessos: Lombotomia e via laparoscópica 
->LOMBOTOMIA:(uma incisão que eu pego a margem da 12ª costela, 
costela falsa, e faço uma incisão em direção a cicatriz umbilical. A 
VANTAGEM dessa acesso por lombotomia é que ele é um acesso totalmente 
extra peritoneal, então para fazer esse acesso eu não preciso abrir a 
cavidade peritoneal e consequentemente eu não exponho os órgãos 
abdominais na minha manipulação. Isso é particularmente importante, 
porque toda vez que eu estou falando de cirurgia na via urinária, tem a 
chance de extravasamento de urina, de uma fistula urinária, o rim está 
infectado,e na lombotomia nenhum desses conteúdos vão está em contato 
com nenhuma alça intestinal. A grande DESVANTEGEM dessa via de acesso é 
que eu secciono 3 grandes grupos musculares para obter esse acesso, eu 
pego o obliquo externo, o oblíquo interno e o transverso do abdômen, ou 
seja, eu faço um secção muscular muito extensa, gerando um pós operatório 
muito doloroso e esteticamente pode gerar uma flacidez muscular). 
- Quando eu decido fazer uma lombotomia, o paciente fica em decúbito lateral na 
posição de canivete. A finalidade dessa posição é que com essa formação eu 
consigo fazer uma superficialização dos rins, pois ao fazer esse movimento os rins 
fica mais próximo da parede, então na hora que eu faço a incisão eu vou ter um 
acesso mais rápido e mais fácil dos rins. Uma desvantagem dessa incisão é que eu 
não consigo fazer o acesso do pedículo renal de inicio, pois os vasos artéria e veia 
renal estão indo para a aorta e veia cava, então nessa posição de decúbito lateral 
eu vou pegar a outra borda renal, então eu preciso atravessar o rim para eu 
conseguir chegar ao pedículo, íleo renal, isso pode ser uma desvantagem em 
algumas cirurgias onde eu preciso fazer um controle vascular prévio, na 
nefrectomia simples eu não preciso desse controle vascular prévio então essa 
desvantagem não tem tanta importância para ela. 
->VIA LAPAROSCÓPICA: Nessa via eu faço pequenas incisões e por meio dessa 
incisões eu insiro trocaters por onde eu faço a manipulação dos rins. 
VANTAGENS- é uma cirurgia que tem uma incisão na parede abdominal muito 
menor, tendo um risco de dor menor, é esteticamente melhor e a recuperação 
pós operatória é melhor. DESVANTAGEM- é que para eu fazer essa incisão por 
via laparoscópica eu preciso abrir a cavidade abdominal, então eu vou expor as 
estruturas abdominais. 
 
 
->INDICAÇÕES DE NEFRECTOMIA SIMPLES: 
-RINS NÃO FUNCIONAL (Eu faço quando eu tenho uma exclusão funcional do rins, ou seja, quando eu tenho um rim que não 
funciona mais, porem só isso não é suficiente, pois se não todos os paciente com doença renal crônica em dialise precisaria 
fazer uma nefrectomia. Não funcionamento dos rins por si só não é um critério para nefrectomia) + PRESENÇA DE 
COMPLICAÇÃO( Eu retiro os rins se ele não funcionar e tiver a presença de alguma complicação-infecção urinária de 
repetição, sangramento urinário ou dor). 
-Portanto se eu tenho um rim não funcional e a presença de uma infecção, sangramento ou dor eu tenho uma indicação para 
sua retirada. 
 
 
 
#NEFRECTOMIA PARCIAL# 
-Em algumas situações eu posso optar por não tirar o rim inteiro, mas 
apenas um segmento do rim. Isso eu posso fazer quando lesões que vão 
resultar na retirada do órgão são: lesões polares ( eu tenho uma lesão no 
polo superior ou no polo inferior) ou se eu tenho uma lesão Exofítica (lesão 
que está para fora do parênquima). Se eu tenho uma lesão mesorenal, ou 
seja, no meio do rim e intrapenquimatósa, eu não posso propor uma 
nefrectomia parcial, porque é exatamente no meio do rim que tem o íleo (artéria e veia 
renal), então eu não consigo retirar o meio do rim sem com isso danificar a sua 
vascularização. Já se eu tenho uma lesão polar ou exofitíca eu consigo tirar um segmento do 
rim e manter sua vascularização. 
-Quando eu falo em nefrectomia parcial, o único cuidado que eu tenho que ter é o seguinte: 
o rim é um ramo direto da vascularização da aorta, então o fluxo e a pressão sanguínea que 
chega ao rim é muito grande, então se euu cortar um pedaço do rim sem fazer nada antes o 
parênquima renal vai sangrar MUITO, então eu preciso fazer um controle vascular antes de 
fazer essa incisão. Então toda vez que eu estiver falando em fazer uma nefrectomia polar, ou 
seja, seccionar um segmento do rim, eu obrigatoriamente tenho que clampear artéria e veia 
renal antes de fazer a secção. Finalidade desse clampeamento é ter o controle sanguíneo. Esse clampeamento vai gerar uma 
isquemia no rim, consequentemente trazendo um dano renal, porem esse dano é muito melhor do que você tirar um rim 
todo. 
-Em relação a isquemia renal, causada pelo clampeamento das artérias e veias renais, 
temo que levar em conta o tempo de isquemia. Se o tempo de isquemia for menor que 
30 min eu posso fazer o que eu chamo de ISQUEMIA QUENTE , ou seja, é só clampear 
operar e depois desclapear, ou seja, eu vou fazer essa cirurgia em temperatura 
ambiente. Se eu achar que por algum motivo o meu tempo de clampeamento, 
isquemia seja maior que 30 min eu obrigatoriamente tenho que resfriar a cavidade, 
fazendo o que eu chamo de ISQUEMIA FRIA, porque o metabolismo renal vai diminuir 
bastante, dimunuindo assim a necessidade de oxigênio e consequentemente a 
diminuição da produção de radicais livre, diminuindo assim o dano tecidual. 
- Acesso por lombotomia ou laparoscopia-----> ISSO ELE NÃO DISSE NO AUDIO, PEGUEI DO OUTRO SLIDE QUE O PROF 
DISPONIBILIZOU. 
->Conclusão: 
-NEFREFCTOMIA PARCIAL PODE SER FEITA QUANDO A LESÃO FOR: LESÃO POLAR 
(polo superior ou inferior) ou LESÃO EXOFÍTICA (fora do parênquima). 
-Antes de seccionar o polo renal devemos clampear o pedúnculo renal-------> 
CONTROLE SANGUÍNEO----> ISQUEMIA RENAL. 
-ISQUEMIA QUENTE: tempo de isquemia menor que 30 min 
-ISQUEMIA FRIA: tempo de isquemia maior que 30 min. 
-Isquemia fria---> redução do dano recidual. 
OBS: as 2 primeiras imagens mostram uma lesão polar e sua respectiva nefrectomia parcial e as 2 ultimas mostram uma 
lesão exofítica e sua respectiva nefrectomia parcial. 
 
#NEFRECTOMIA RADICAL# 
-Quando eu uso o termo radical eu estou me referindo a um procedimento 
oncológico.A característica da nefrectomia radical é eu retirar tudo que está ao 
redor do rim, vai sair a capsula, a gordura perirrenal, glândula suprarrenal, 
segmento do ureter. Portanto EU VOU TIRAR TODO O RIM E TODAS AS 
ESTRUTURAS ADJACENTES. 
-Outra coisa importante quando eu falo em nefrectomia radical é que eu tenho um 
controle do pendiculo vascular antes de manipular o rim, por isso que que 
anteriormente foi citado que a lombotomia não permite isso, na lombotomia eu 
preciso manipular o rim para depois clampear, porem quando a causa é oncológica 
eu preciso clampear esse pendiculo sem que haja manipulação dos rins, pois eu 
preciso impedir a disseminação oncogênica. Portanto eu não consigo fazer uma nefrectomia radical por lombotomia. 
-A nefrectomia radical é feita ou por LAPAROSCOPIA OU POR LAPAROTOMIA, 
abrindo a cavidade abdominal, para que eu consiga pegar primeiro a artéria e veia, 
clampea-las e assim manipular o órgão. 
->CONTROLE VASCULAR PREVIO NA NEFRECTOMIA RADICAL-----> dever ser feito 
antes da manipulação do órgão, impedindo assim a disseminação oncogênica. 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#NEFROLITOTOMIA# 
-O próprio nome diz- NEFRO (rins) , LITO (calculo),TOMIA (abertura), ou seja, é abrir o rim para retirada de um calculo, pedra 
no rim. 
-Essa nefrolitotomia pode ser feita de 2 formas: NEFROLITOTOMIA ANATRÓFICA( abrindo a borda 
contralateral da entrada do íleo), ou eu vou fazer o que eu chamo de NEFROLITOTOMIA RADIADA. 
Então para isso é importante que eu conheça a anatomia vascular do rim. No rim chega uma artéria 
renal, nisso que chega essa artéria no rim ela vai se dividir em um ramo anterior e um ramo 
posterior e esse ramo anterior e posterior vão arquear, irrigando o rim, de forma que vai existir uma 
área contralateral ao íleo que vai ser uma área que eu chamo de ÁREA AVASCULAR, pois vai 
arquear dessa forma e uma pequena linha da parte posterior (área pontilhada de branco na figura 
C) é uma área que não vai ter vasos, é uma área que vai ter microcirculação, mas não vai ter vasos, 
essa linha avascular é chamada de LINHA DE BRODEL. Isso é importante, pois vão ter 
situações que eu vou ter um calculo muito grande e eu quero tirar o calculo, o melhor 
lugar para eu incisar e cortar o rim é nessa área avascular, porque eu vou cortar sem lesar 
uma grande artéria desse rim. Então eu abro o rim no meio processo chamado de 
NEFROLITOTOMIA ANATRÓFICA. 
-Então o que precisamos saber é que existe uma área posteriormente avascular (LINHA DE 
BRODEL), onde eu vou cortar o rim no meio (NEFROLITOTOMIA ANATRÓFICA), retirar o 
calculo e posteriormente fechar o rim nesse mesmo local. Finalidade disso é ter um 
controle vascular muito melhor, é logico que antes de abrir esse rim eu vou ter que 
clampear o pendiculo do paciente e se eu abrir nessa área vascular a chance de 
sangramento é muito menor. 
-Se o calculo é muito pequeno e eu não preciso abrir o rim inteiro, eu preciso abrir só 
um segmento eu posso fazer uma NEFROLITOTOMIA RADIADA. Vejo onde estão as 
circulações e faço uma incisão lateral paralela a 
essas irrigações para eu não lesar nenhuma 
artéria também. 
-Outro lugar que posso abrir para tirar o calculo 
é na pelve renal, ou seja, não vou abrir o 
parênquima, mas sim a pelve renal do sistema 
#slide escrito disponibilizado pelo professor# 
->Cirurgia realizada para tumores renais – cirurgia oncológica 
->Retirada do rim,adrenal, parte proximal do ureter e gordura peri-renal em monobloco, envolvidos 
pela Gerota 
->Acesso 
-Transperitoneal(laparotomia) : Melhor acesso ao pedículo vascular;Expõe tumor às vísceras 
abdominais 
-Retroperitoneal (lombotomia): Tumores menores de 6cm;Sem necessidade de abertura do peritôneo 
-Laparoscópico: Mesmas indicações do acesso transperitoneal; Menor incisão cirúrgica; Maior curva de 
aprendizado 
 
excretor. Isso é feito dependendo do tamanho do calculo. 
->CONCLUSÃO 
-NEFROLITOTOMIA ANATRÓFICA: abertura do rim no meio na linha avascular posterior (LINHA DE BRODEL) para retirada de 
cálculos grandes. 
-NEFROLITOTOMIA RADIADA- incisão lateral paralela as irrigações para retirada de cálculos pequenos. 
-NEFROLITOTOMIA RADIADA 
-Cirurgia aberta (nefrolitotomia radiada, anatrófica) hoje para tratar calculo urinário é conduta de exceção, pois já existe 
cirurgias minimamente invasivas para tratar calculo. 
CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS: NEFROLITOTOMIA PERCUTÂNEA E NEFROLITOTOMIA ENDOSCÓPICA 
NEFROLITOTOMIA PERCUTÂNEA 
-É uma nefrolitotomia muito menos invasivas do que as citadas anteriormente. 
-Ela consistem em eu fazer uma punção na região lombar do paciente e 
através dessa punção eu dilato um percuito, eu passo uma câmera por esse 
percuito e essa câmera vai lá dentro da via excretora fragmentando esse 
calculo e retirando os pedacinhos de calculo fragmentado por essa minha 
punção lombar.VANTAGEM-Para fazer uma radiada ou uma anatrófica eu 
faço uma lombotomia muito grande, abro o rim no meio e retiro a preda, ou 
seja, a morbidade dessas cirurgias 
mais invasivas são muito altas, já 
nessa nefrolitotomia percutânea (menos invasiva), eu faço uma punção de 1-2cm na 
região lombar, criei um percuito, transfixei o parênquima no segmento de 1-2cm 
também e resolvi da mesma forma que a outra cirurgia. Na nefrolitotomia 
percutânea eu agrido o rim mas muito menos que uma cirurgia aberta, é umas das 
cirurgias mais utilizadas hoje para quando os cálculos são muito grande, pois quando 
os cálculos são menores nem isso nós precisamos fazer mais. Nesses casos de 
cálculos menores você vai totalmente por via endoscópica. 
NEFROLITOTRIPSIA ENDOCÓPICA 
-Você passa um aparelho endoscópico por via uretral, vai entrar no 
ureter, indo lá dentro do rim conseguindo retirar os cálculos e com 
uma fibra a laser você fragmenta os cálculos. Hoje sem duvida nem 
uma é a cirurgia mais utilizada para tratamento de litíase urinária. 
-SLIDE ESCRITO:Procedimento de fragmentação do cálculo;Acesso 
percutâneo ou endoscópico; Retirada de fragmentos por orifício de 
punção percutânea; Colocação de nefrostomia após procedimento 
#slide escrito# 
Consiste na abertura do parênquima renal para retirada de cálculo 
Poucas indicações, com o advento de técnicas endoscópicas, percutâneas e 
laparoscópicas e da Litotripsia Extracorpórea 
Realização de nefrostomia ou colocação de duplo J após procedimento 
 
percutâneo;Colocação de duplo J após procedimento endoscópico; Método de eleição 
para cálculos renais >2cm 
 
 
 
 
 
#NEFROSTOMIA# 
-É uma cirurgia feita sobre o rim com o intuito de DERIVAR O TRANSITO URINÁRIO. É uma cirurgia de caráter temporário, e é 
conselhavel fazer o desvio dessa urina quando você tem alguma impossibilidade daquele paciente de fazer o escoamento 
dessa urina por via uretral, ureteral normal. Por exemplo: Paciente tem um 
câncer de cólon que comprime o ureter e essa compressão do ureter está 
levando a uma dilatação, pois a urina não consegue escoar e essa urina está 
ficando represada e consequentemente o paciente está entrando em 
insuficiência renal. O tratamento definitivo para esse paciente é operar o 
cólon para retirada 
desse tumor, mas o 
para tirar esse paciente da insuficiência renal eu faço uma nefrostomia. 
A nefrostomia consistem e fazer uma punção na região lombar, fazendo 
a passagem de um cateter dentro do rim, derivando assim a urina para o 
meio externo. Com isso o rim desse paciente vai voltar a funcionar e 
esse paciente vai sair da insuficiência renal e portanto depois no 
segundo tempo, quando esse paciente estiver sem insuficiência renal eu 
faço a cirurgia definitiva nele. Pois se eu resolver fazer uma cirurgia 
definitivacom o rim do paciente paralisado o risco dessa cirurgia 
complicar é muito maior do que se eu fizer essa cirurgia com o rim funcionando. 
-Portanto a NEFROSTOMIA É UMA DERIVAÇÃO URINÁRIA TEMPORÁRIA. 
 
#TRANSPLATE RENAL# 
-O rim transplantado não entra no lugar do rim original, o rim transplantado normalmente 
é colocado na fossa ilíaca do paciente. O paciente com insuficiência renal crônica não 
necessariamente precisa fazer a retirada do rim para fazer o transplante. Eu só tiro o rim 
hipofuncionante original do paciente se eles estiverem trazendo alguma complicação 
como citado anteriormente. Se não tem complicação o rim transplantado é implantado na 
fossa ilíaca do paciente. O transplante pode ser feito por DOADOR VIVO e DOADOR 
CADÁVER. A vantagem do DOADOR VIVO é que o transplante é feito na mesma hora, ou 
seja, a assim que eu retiro o rim do doador eu imediatamente transplanto no receptor, 
consequentemente eu não preciso de isquemia fria e não preciso resfriar esse rim, pois o 
tempo de isquemia é muito menor. Já no DOADOR CADÁVER o tempo de isquemia é 
maior, portanto a chance de insucesso da cirurgia é maior e o tempo de vida útil desse rim 
é menor, pois quando transplantamos o rim em uma pessoa, o tempo e vida útil desse rim transplantado é menor. O 
transplante de DOADOR VIVO PARA O RECEPTOR É MELHOR, porem pode trazer complicações para o doador. Hoje os 
índices de complicações que se vê por transplante por doador vivo talvez não compense esse tipo de transplante. Apesar de 
um transplante de doador cadáver ser pior para o paciente, diminui a exposição de uma pessoa hígida para salvar outra 
pessoa (ESSA É A GRANDE DISCUSSÃO DE QUANDO SE FALA EM TRANSPLANTE RENAL). 
 
 
 
 
 
 
 
 
B)URETER: 
 
 
 
 
 
 
#PIELOPLÁSTIA# 
-Principal cirurgia do ureter. É uma cirurgia que fazemos sob uma condição chamada de 
ESTENOSE DE JUP, que na grande maioria das vezes é uma condição congênita, aonde existe 
uma estenose, um estreitamento da junção ureter e pelve renal, ou seja, eu tenho a pelve renal 
e tenho ureter, nessa região esse ureter por uma anomalia congênita é estenosado em graus 
diferentes. E com essa estenosa a urina 
começa a ter dificuldade de ser escoada, 
consequentemente esse rim começa a dilatar. 
É uma condição que se não tratada na maioria 
das vezes evolui com deterioração da função 
desse rim. Portanto eu tenho que corrigir essa 
estenose e a cirurgia para fazer essa correção 
é chamada de PIELOPLÁTIA, que consiste em ressecar a área estreitada e 
reanastomosar esse ureter nessa pelve renal. Eu retiro e reimplanto reanastomosando. 
 
 
 
 
 
#slide escrito# 
• Nefrectomia simples em doador (cadáver ou vivo) 
• Conservação de rim em gelo – isquemia fria 
• Perfusão renal – limpeza das vias vasculares 
• Implante do enxerto em fossa ilíaca por acesso retroperitoneal 
• Anastomose vascular em vasos ilíacos 
• Implante ureteral na bexiga 
#slide escrito# 
• Vias de acesso 
– Lombotomia 
• Acesso ureter superior e médio 
– Acesso posterior 
• Acesso a pelve renal em pacientes selecionados 
– Incisão inguinal retroperitoneal – Gibson 
• Acesso ureter médio e inferior 
– Endoscopia 
– Laparoscopia 
– Laparotomia 
 
#SLIDE ESCRITO# 
• É a ressecção de junção uretero pélvica 
• Realização de anastomose ureteropélvica 
• Indicado em pacientes com estenose de JUP 
• Vias de acesso 
– Lombotomia 
– Laparoscopia 
– Acesso posterior 
• Colocação de duplo J após procedimento ou realização de nefrostomia 
 
#URETERO-URETEROANASTOMOSE# 
-Em situações que eu preciso seccionar ou racecar segmentos do ureter e vou ter que reimplantar esse ureter. São cirurgias 
utilizadas para URETER SUPERIOR E URETER MÉDIO, ureter inferior eu não posso utilizer esse tipo de técnica. 
- URETER SUPERIOR é o ureter que vai da pelve renal até a borda inferior do rim, URETER 
MÉDIO é o que vai da borda inferior do rim até o cruzamento dos vasos, URETER INFERIOR é o 
que vai do cruzamento dos vasos até a implantação da bexiga. Ex: o paciente tem um 
tumoração retroperitoneal que está aderida ao ureter e eu vou ter que ressecar essa 
tumoração saindo o segmento do ureter junto. 
Ressequei o segmento do ureter,os cotos como que 
restaram se reaproximam? Tem segment suficiente 
para aproximar um segmento com o outro? Se tiver eu 
vou fazer uma URETERO-URETERO TERMINO 
TERMINAL (parte de cima com a parte de baixo). Ah o 
coto de cima não chega ao coto de baixo, ficou uma 
distancia muito grande porque eu cortei um pedaço 
muito grande, nesse caso eu amputo essa coto distal, ou seja, eu fecho esse coto e 
por seguinte eu cruzo esse ureter para o outro lado, implantado ele nesse outro 
lado, fazendo o que eu chamo de TRANSURETEROANASTOMOSE. Esse 2 casos só 
são possiveis no ureter superior e no médio. No ureter inferior eu não posso fazer 
essa anastomose, porque a vascularização desse ureter distal é muito ruim, então se 
eu tentar fazer uma reanastomose do ureter nesse segmenot o risco dessa anastomose não cicatrizar e dar uma deiscência 
ou um fistula é muito grande, então toda vez que eu tenho uma lesão do ureter distal e que eu precise anastomosar ele, a 
contuda é fazer um reimplante de ureter, ou seja, eu vou implantar ele novamente na bexiga. 
OBS:imagem do lado esquerdo URETERO-URETERO TERMINO TERMINAL, imagem do lado direito 
TRANSURETEROANASTOMOSE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#URETER- URETEROANASTOMOSE SLIDE ESCRITO# 
• É a recanalização do ureter após sua secção 
• Junção de coto proximal com o distal 
• Anastomose término-terminal 
• Indicações 
– Ressecções parciais do ureter 
– Secção inadvertida do ureter – iatrogênica ou traumática 
• Só é permitida se realizada em ureter proximal e médio 
• Vias de acesso 
– Lombotomia – cirurgias sobre o ureter 
– Laparotomia – lesões ureterais traumáticas ou iatrogênicas 
• Colocação de duplo J após procedimento 
#TRANSURETO ANASTOMOSE 
• É a anastomose do coto proximal do ureter ao ureter contra-lateral 
• Impossibilidade de anastomose ao coto distal homolateral 
• Anastomose término-lateral 
• Geralmente após lesões traumáticas ou iatrogênicas 
 
 #REIMPLANTE URETERAL# 
- Toda vez que eu tenho uma lesão do ureter distal e que eu precise anastomosar ele, a contuda é fazer um reimplante de 
ureter, ou seja, eu vou implantar ele novamente na bexiga. O unico cuidado 
que eu tenho que ter nesse reimplante é criar esse tunel submucoso, porque 
quando eu falo eu jogar o ureter a bexiga vai ter basicamente 2 camadas 
(MUCOSA E MUSCULAR), se eu simplesmente puxasse o ureter e 
anastomosasse em qualquer lugar eu não ia ter o controle do refluxo, porque a 
anatomia normal do ureter, assim que ureter entra na bexiga ele percorre um 
segmento entre essas 2 camadas (muscular e mucosa). Esse trajeto submucoso 
ou intramural do ureter ele tem um finalidade fisiológia de funcionar como um 
anti-refluxo, porque a medida que a bexiga vai enchendo vai comprimindo 
esse segmento distal do ureter e essa compressão do ureter distal faz com que 
a urina não reflua de novo para o rim. Então na hora do reimplante eu não pensar nisso e so transfixar as 2 camadas e 
reimplanto eu vou perder essa minha valvula antirefluxo. Então na hora do reimplante eu entro com ureter para dentro da 
bexiga no segment crio um tunel submucoso e anastomoso ele em outro lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#URETEROLITOTOMIA# 
-É abrir o ureter para retirar um calculo. Quase não é mais utilizada, pois a cirurgias minimamente invasivas ou as 
endoscópicas substituíram por completo essas cirurgias invasivas.#SLIDE ESCRITO# 
• Indicações 
– Lesão sobre ureter distal 
– Transplante renal 
– Correção de refluxo vésico-ureteral 
• Pode ser 
– Extravesical – sem abertura da bexiga 
– Intravesical – com abertura da bexiga 
• Vias de acesso 
– Gibson 
– Laparoscópico 
 
#SLIDE ESCRITO# 
• Abertura do ureter para retirada de cálculos 
• Vias de acesso 
– Lombotomia – ureter superior ou médio 
– Gibson – ureter médio ou inferior 
– Laparoscopia – em qualquer posição 
• Mandatório colocação de cateter duplo J após procedimento 
 
#URETEROLITOTRIPSIA# 
-É o principal método, a qual você passa o aparelho por via uretral, ele 
entra na bexiga vai no segmento do ureter, você identifica por visão 
direta o calculo. Após identificação do ureter você encosta uma fibra a 
laser no calculo, consequentemente ele vai se fragmentar e depois você 
entra com uma rede, captura e puxa os cálculos fragmentados. Sem 
duvida nenhuma PARA CALCULO DE URETER É A CIRURGIA MAIS 
EFICAZ. 
 
 
 
 
 
 
#CATETER DUPLO J# 
-Existe um acessório arterial muito utilizado em urologia chamado de cateter duplo J. Esse nome se dá porque ele faz um J na 
ponta e outro J na outra ponta. 
-Esse cateter é uma das maiores evolução na urologia. Ele é um dreno onde alguma ponta dele vai ficar dentro da pelve renal 
e a outra ponta dentro da bexiga. Finalidade desse cateter é garantir a perveabilidade do ureter, então todo o paciente que 
estiver usando um duplo J, ele está sendo usado para garantir que a urina filtrada no rim consiga chegar na bexiga. Isso pode 
ser feito por uma causa PROFILÁTICA ou TERAPÊUTICA. 
-CAUSA PROFILÁTICA: Eu fiz uma cirurgia no paciente que estava com um calculo no ureter, 
mexi ali, fragmentei o calculo, peguei e retirei o fragmento. A região onde eu manipulei o 
ureter estava inflamada porque o calculo estava inflamando o ureter, a medida que eu 
retiro o calculo a tendência da mucosa naquela região é inchar e obstruir, portanto o duplo J 
vai servir no pós operatório garantido que essa obstrução por esse edema não obstrua por 
completo esse ureter, portanto esse paciente não sinta dor pois não consegue extravasar a 
urina. Então eu deixo esse cateter durante o pós operatório por 10-15 dias, até esse 
paciente se recuperar e melhorar, ou seja, já desinflamou, já desinchou, conseguindo assim 
retirar esse cateter. 
-CAUSAS TERAPÊUTICAS: paciente está com um calculo no ureter, está impactado, está obstruído e chega para você com 
febre e um quadro séptico, ou seja, eu tenho uma infecção urinária com um foco fechado, pois eu vou está com um calculo 
no ureter, obstruindo passagem de urina com foco fechado. Eu operar esse paciente de forma definitiva na vigência de um 
sepse eu vou está operando ele em uma condição grave e o risco é muito grande. A ideia é passar um cateter, desobstruir 
esse rim e essa urina infectada drena e depois em um segundo momento e resolvo o calculo com o paciente em uma 
condição clinica melhor. 
 
 
 
 
#SLIDE ESCRITO# 
• É a fragmentação e retirada de cálculos por via endoscópica 
• Pode ser realizado em qualquer porção do ureter 
• Procedimento de eleição em cálculos de ureter distal 
• Colocação de duplo J após procedimento 
 
C)BEXIGA: 
 
 
 
 
 
#SLING VAGINAL# 
-Uma das mais utilizadas para tratar incontinência urinária de esforço na mulher é a chamada cirurgia SLING VAGINAL. A 
incontinência urinária de esforço na mulher pode ser basicamente por 2 mecanismos: Um é por FRAQUEZA DO ASSOALHO 
PELVICO (a bexiga e a uretra tem um angulação, ou seja, a medida que o colo da bexiga saindo da uretra tem um desnível 
que a uretra faz um curvatura, essa curvatura da uretra ela traz um resistência 
uretral, ou seja, uma dificuldade de expulsão da urina que faz com que a urina 
tenha dificuldade de sair de forma espontânea, sozinha e inconsciente. 
Paciente que tem a fraqueza do assoalho pélvico, a famosa bexiga caída, 
comum em paciente multípara, e essa fraqueza e leva a uma tendência de ter 
uma retificação desse ângulos, com isso aumenta a predisposição de 
incontinência urinária, porem esse não é o principal mecanismo de perda hoje) 
ou por DEFICIÊNCIA ESFINCTERIANA (principal causa de incontinência urinária 
hoje. A mulher pós- menopausa, com um hipoestrogenismo, onde o tônus 
esfincteriano da uretra é menor. Com isso quando a mulher está em repouso o esfíncter está fechado e consegue segurar a 
urina, só que se você faz um pressão abdominal como tossir, espirrar, rir, essas pressão intrabdominal vai forçar a bexiga e ao 
pressionar a bexiga, uma vez que o tônus esfincteriano da uretra é menor, ela não consegue segurar acabando perdendo 
urina). 
-Essa cirurgia de sling vaginal é colocar um faixa embaixo da uretra para aumentar esse tônus uretral da mulher para ela 
evitar a perda urinária. Essa faixa sintética é colocada sub uretral e com as alças colocada retropúbicas. A ideia é aumentar a 
resistência uretral dificultando a perda de urina. 
#RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE BEXIGA# 
-É aquele paciente em que eu descubro quando estou investigando um sagramento urinário ou de forma incidental, que o 
paciente tem uma lesão da parede da bexiga. Então eu venho com uma alça por via endocópica e 
raspo toda essa lesão até sua base e esse procedimento eu chamo de RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE 
BEXIGA.Normamente essas lesões que levam a isso são neoplasias vesicais. Quando eu falo em fazer 
essa ressecção, normalmente ela é um primeiro passo para um tratamento de um câncer de bexiga, 
ou seja, éuma paciente que chegou para você com um sangramento, você investigou, fez um exame 
de imagem e descobri uma “lesão vegetante da bexiga”. Primeira coisa que eu vou fazer é um 
ressecção endoscópica da lesão até chegar na sua musculatura, isso é feito para retirar esse material 
e mandar para o histopatológico. O exame histopalogico vai me confimar se isso É UMA NEOPLASIA 
OU NÃO, vai me dizer se TEM COMPROMETIMENTO DA MUSCULATURA OU NÃO. Se ele falar que é 
um carcinoma urotelial da bexiga (principal achado histopatológico) sem invasão de camada 
muscular, o tratamento já foi feito pela raspagem que fizemos anteriormente. Mas se o resultado e um carcinoma urotelial 
de bexiga com invasão da camada muscular, ai nós temos que partir para um cistectomia, ou seja, tem que retirar a bexiga 
do paciente. Se for homem sai bexiga e prostata (CISTOPROSTATECTOMIA), se for mulher vai sair bexiga, utero e anexos 
(CISTOESTERECTOMIA). Após a retirada da bexiga nós temos que fazer uma rescontrução urinária. 
-A reconstrução urinaria mais utilizada é uma RECONSTRUÇÃO URINÁRIA INCONTINÊNTE, onde nós fazemos uma 
enterectomia, retiro um segmento do intestino Delgado, mas eu mantenho a vascularização desse segmento. Então eu retiro 
#slide escrito# 
• Vias de acesso 
– Suprapúbica pré peritoneal 
– Suprapúbica intraperitoneal (laparotomia) 
– Vaginal 
– Laparoscópica 
 
esse segmento que se manteve vascularizado, fecho uma das estremidades, implando os 2 ureteres nessa alça do intestino e 
exteriorizo esse intestino Delgado. Isso é efeito pq se eu exteriorizar o ureter direto na pele nós temos 2 risco um dele 
ESTENOSAR pois o ureter é fino e pequeno ou até mesmo a musculatura do abdomem comprimir e obstruir esse ureter 
impedindo a urina de sair. Já na alça de Delgado, com uma colostomia ou ileostomia, por ela ter um diâmetro muito maior eu 
consigo exterioriza-la evitando o risco de estrangulamento. FINALIDADE DA 
ALÇA É SER UMA PASSAGEM PARA EVITAR O RISCO DE 
ESTRANGULAMENTO. RECONTRUÇÃO URINÁRIA CONTINÊNTE, onde eu 
tiro um segmento de alça e através desse segment eu mudo sua 
conformação e faço uma bolsa que eu chamo de BOLSA UREAL e implantoesse ureter nessa bolsa e anastomoso na uretra, isso eu chamo de 
NEOBEXIGA, é um nome muito ruim, pois quando eu falo em bexiga eu falo 
em um reservatório que tem sensibilidade e contratatilidade, já essa 
“neobexiga” não tem nada disso é apenas um reservatório, onde o 
paciente não vai perceber que esse reservatório enche e esse reservatório 
não vai ter contração para esvaziar. Então para eu fazer um “neobexiga o paciente vai ter que ter ciencia de que ele não vai 
sentir a bexiga encher, que ele vai ter que ir de tempo em tempo ao banheiro para esvaziar a bexiga e na hora que el for ao 
banheiro ele vai ter que sentar e esperar urinar espontâneamente, porque a bexiga não vai contrair para expulsar a ruina, ele 
vai ter que fazer uma contração abdominal para expulse-la. Essa reconstrução urinária continênte que no ponto de vista 
deveria ser a melhor forma de recontrução na verdade acaba tornando um problema, pois o paciente não vai ao banheiro na 
frequência que deveria ir, não esvazia da forma que devia e ele começa a ficar com a urina sempre presa, sempre represada 
e esse paciente vai ficar com a bexiga sempre muito cheia e começa a ter uma dificuldade de drenagem, então esses rins vão 
forçar muito mais a trabalhar então com o passar do tempo ele leva a uma deterioração da função renal, ai você salvo ele de 
um cancer de bexiga, porem ele vai iniciar dialise devido a uma insuficiência renal causada pela recontrução que você fez. 
Portanto aparentemente é pior ficar com uma bolsa de urina exteriorizada (RECONTRUÇÃO URINÁRIA INCONTINÊNTE), 
porem no ponto de vista functional é muito melhor, porque como é incôntinente eu não preciso esperar o paciente ter 
vontade para eliminar a urina. 
OBS: VACINA BCG PARA O CÂNCER DE BEXIGA- BCG não é para tratamento. O BCG você usa quando se tem um cancer de 
bexiga superficial (cancer superficial nós temos o TA, que crescer da mucosa para cima, e o T1 é aquele que cresce da mucosa 
para baixo, mas não chega na musculatura, ele fica só na submucosa). O câncer de bexiga superficial tem um alto indice de 
recidiva, então eu raspo a lesão e posteriormente a probabilidade da lesão voltar é muito grande. O BCG aumenta o intervalo 
livre de doença, eu sei que a doença vai voltar, porem eu uso a BCG como um mecanismo inflamatório mucosa vesical, no 
intuit de dificultar a reproliferação dessas celulas neoplásicas. O BCG só tem validade ser for uma lesão T1, se for TA ela não 
tem validade nenhuma. 
#CISTOSTOMIA# 
-É uma cirurgia onde eu vou fazer uma derivação urinária da bexiga para o meio externo. 
->INDICAÇÕE: quando por algum motivo eu não consegir usar uma via uretral. EX, 
paciente chega para você com retenção urinária aguda no pronto- Socorro, você 
tenta passar um sonda vesical, a sonda vesical não passar devido a uma estenose 
da uretra, então você tem que usar uma cistostomia. 
-Tambem é uma derivação urinária temporária, para você esvaziar a urina até 
resolver a causa principal. O tratamento definitive do exemplo citado acima é 
tratar essa estenose. 
 
 
 
 
D)PRÓSTATA 
 
 
 
 
 
#RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE PRÓSTATA# 
-Toda próstata de todo homem cresce com a idade. Só que esse crescimento por sis ó não há necessidade de tratamento. Eu 
vou tratar esse crescimento se esse crescimento começar a impedir essa urina de sair, pois a uretra 
passa no meio da próstata e a urina passa por ali, então a medida que a próstata vai crescendo ela 
vai comprimindo essa luz uretral, dificultando assim a micção desse paciente. 
-O tratamento inicial para esse crescimento é clinico 
e medicamentoso. Se após utilização da medicação 
não conseguiu resolver o problema uma das possibilidades é fazer o 
tratamento cirurgico. 
-Tratamento cirurgico para HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA. Não há 
necessidade de tirar a próstata, porque a hiperplasia não é cancer, o 
problema é apenas uma obstrução pois a próstata cresceu de mais, 
comprimiu a luz uretral, dificultando o paciente de urinar, então eu não preciso 
retirar a próstata, eu preciso apenas criar um caminho para esse paciente 
urinar. Uma das formas para isso é a RESSECÇÃO ENDOSCÓPICAS(melhor 
método cirúrgico para tratar hiperplasia protatica), a qual eu passo um 
aparelho por via trasuretral, esse aparelho ai chegar na próstata e eu vou 
RASPAR ESSE ADENOMA, de forma que eu vou ABRIR A LUZ URETAL. 
->CONCLUSÃO- Nessa cirurgia não há 
necessidade de se retirar a próstata, você 
faz apenas uma raspagem para abrir a luz uretral, possibilitando o paciente urinar. 
Esperado que de 7 a 10 anos depois dessa cirurgia o paciente possa voltar a ter sintomas, 
ou seja, há recidiva do quadro de hiperplasia. 
->INDICAÇÃO: HIPERPLASIA PRÓSTATICA (aumento do volume prostatico) que está 
obstruindo a passagem da urina e consequentemente a sua eliminação esse prejuizo não 
foi resolvido após uso de medicação. Lembrando que hiperplasia prostática não é cancer. HIPERPLASIA PROSTÁRICA NÃO 
TÃO GRANDE. 
->PROBLEMAS: usa-se solução hipotônica ao sangue para se fazer a lavagem do sangramento da bexiga, consequentemente 
se for uma cirurgia que ultrapasse 1h podemos geral uma INTOXICAÇÃO HIDRICA. CIRURGIA LIMITADA AO TEMPO. 
 
 
 
• Vias de acesso 
– Suprapúbica 
– Perineal 
– Endoscópica 
– Laparoscópica 
 
• Indicada no tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna 
• Próstata < 80g 
• Enucleação do adenoma em fragmentos 
• Necessita de irrigação vesical pós operatória 
 
#PROSTATECTOMIA TRANSVESICAL# 
-Outro método para tratar hiperplasia próstatica, a qual você faz um incisão suprapúbica, vou abrir a bexiga, vou colocar meu 
dedo lá no cólo da bexiga e vou tirar o miolo dela com o dedo. Você entra, põe o dedo, 
descola a glândula e tira, ficando só a capsula ao redor. É muito mais agressivo, muito 
mais morbido, um pós operatório muito pior. 
-Quando eu vou precisar fazer a prostatectomia transvesical e quando eu vou precisar 
fazer a ressecção endoscópica? Vai depender do VOLUME DA PRÓSTATA. Sem duvida 
nenhuma se eu pudesse fazer a RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA em todos os paciente eu 
fazia, porem para eu poder ir fazendo essa raspagem eu tenho que ficar irrigando a 
bexiga para poder está lavando ela, pois a medida que eu vou raspando vai sangrando e 
como eu estou com uma camera se sangrar eu perco a visão. Então a ressecção 
endoscópica é uma cirurgia feita sobe IRRIGAÇÃO CONTINUA. Pelo aparelho endoscópico entra e sai soro o tempo todo para 
ficar lavando, Porem eu não posso usar uma solução eletrolítica como soro 
fisiológico, pois estou lavando uma alça que tem corrente elétrica, então na 
hora que eu colocar uma solução eletrolitica como soro fisiológico, vai 
disseminar corrente elétrica para toda a bexiga, queimando toda a bexiga e 
a uretra. Então nessa cirurgia deve ser usado uma SOLUÇÃO NÃO 
ELETROLÍTICA, e essa soluções são hipotônicas ao sangue e o problema 
disso é que ao mesmo tempo que eu estou lavando essa região eo tambem 
estou infundindo liquido para aqueles vasos que estão ali abertos, devido a 
a incisão feita, portanto além de controlar o sangramento vai entrar liquido 
para dentro da corrente sanguinea e esse liquido é hipotônico e após um 
certo tempo pode causa uma hemodiluição nesse paciente e essa hemodiluição pode levar a uma hiponatremia que pode 
levar a um dano neurológico importante no paciente, isso eu chamo de INTOXICAÇÃO HIDRICA. Então devido ao risco dessa 
INTOXICAÇÃO HIDRICA a cirurgica endoscópica é limitada a tempo, ou seja, eu não posso passar de 1h e meia fazendo essa 
cirurgia, ideal é 1h. Então se eu tenho uma hiperplasia que é muito grande, que eu sei que a cirurgia vai passa desse tempo, 
infelizmente não vamos conseguir fazer por esse método. Portantose é uma hiperplasia muito grande optamos pelo método 
mais grosseiro de PROSTATECTOMIA TRANSVESICA. 
->CONCLUSÃO: cirurgia mais grosseira para tratamento cirurgico de HIPERPLASIA PROSTATICA MUITO GRANDE. 
 
 
 
 
 
#PROSTATECTOMIA RADICAL# 
-Nessa cirurgia há a retirada da próstata. A próstata é retida 
quando temos cancer. Nós retiramos a próstata, e 
emendamos a uretra novamente na bexiga. 
->NEOPLASIA PRÓSTATICA-----> RETIRAR A PRÓSTATA POR 
INTEIRA. 
-Na prostatectomia radical há 2 principais complicações que 
não há nas cirurgias por hiperplasias, que é a INCONTINÊNCIA URINÁRIA e a DISFUNÇÃO 
SEXUAL. Essas 2 complicações acontece porque a inervação que vai para a uretra é muito 
proxima do ápice da próstata, quando você tirar essa próstata invariavelmente você pode 
#SILIDE ESCRITO 
• Realizada para tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna 
• Próstata >80g 
• Enucleação do adenoma prostático 
• Não retira a próstata 
• Acesso suprapúbico 
• Necessita de irrigação vesical pós operatória 
 
lesionar essa inervação e com isso ter uma disfuncionalização esfincteriana e uma 
disfuncionalizaçao da ereção peniana. 
 
 
 
 
 
 
E)URETRA 
 
 
 
 
 
#URETROTOMIA INTERNA# 
-Quando eu falo de uretra tem uma condição clinica que é importante, que é a chamada ESTENOSE DE URETRA, ou seja, é 
um segment que por algum motivo ele estreita. PRINCIPAL CAUSA DE ESTREITAMENTO URETRAL HOJE É: causa 
IATROGÊNICA (paciente que vai tentar passar uma sonda e você não consegue, vai começar a sangrar, ou por uma 
manipulação de uretra ela estreita). INFECCIOSA (doenças sexualmente transmissiveis, principalmente DSTs como a 
gonorreia, dão como sequela uma estenose de uretra). 
-A partir do momento que há uma estenose de uretra, há um 
casamento do paciente com o medico. Você poderia pensar em 
abrir a uretrar e seccionar o segmento estenosado e depois 
reanastomasar, porem infelizmente a gente sabe que o tecido 
uretral tem uma tendência de reestenosar muito fácil, então se eu 
começar a ressecar e reanastomosar a chance desse segmento 
estenosar novamente é grande, então eu vou ficar fatiando a 
uretra e daqui a pouco não há mais uretra. Então quando se tem 
uma estenose de uretra a conduta inicial é tentar ser menos 
agressivo possivel, pois eu tenho que partir do principio que aquela estenose vai voltar, mas eu tenho que tentar preserver a 
uretra desse paciente. 
-A URETROTOMIA INTERNA nós vamos entrar com uma câmera que tem uma faca na ponta e essa faca corta a estenose, 
abrindo assim a luz uretral. Isso vai recidivar sem duvida nenhuma, por isso que eu vou ter que manter esse paciente em 
acompanhamento e invariavelmente de tempo em tempo vamos ter que fazer uma nova intervenção para melhorar essa luz 
uretral. Se por algum motivo a uretrotomia interna não for satisfatória a URETROPLASTIAse impõe; 
 
 
 
• Indicada no tratamento do câncer de próstata 
• Retirada de toda a próstata 
• Associado retira-se vesículas seminais 
• Anastomose colo vesical – uretra 
• Complicações 
– Impotência 
– incontinência 
 
• Vias de acesso: 
– Suprapúbica 
– Transpúbica 
– Perineal 
– Endoscópica 
 
– É a abertura de segmento estenosado por via endoscópica 
– Sem ressecção de segmento 
 
#URETROPLASTIA# 
-Na uretroplatia eu vou seccionar um segmento da uretra e vou fazer uma 
anastomose, porem com grande chance desse segmento estenosar 
posteriormente. Por isso 
sempre tentar a uretrotomia 
primeiro. Se após uma 
uretroplastia o segmento que 
eu anastomosei estenosar, 
primeiro nós vamos tentar 
fazer uma URETROTOMIA 
INTERNAR e não outra 
uretroplastia, primeiro sempre 
a uretrotomia interna. 
 
 
 
 
F)GENITÁLIA 
#HIDROCELE# 
-TESTÍCULO:Nós temos o testículo com o estroma testicular e capa do testiculo que é a 
tunica albugínea. Ao redor dessa tunica albuginea nós temos uma lâmina que é a tunica 
vaginalis. Essa tunica vaginalis geralmente se oblitera durante o desenvolvimento 
embriológico e vira um espaço virutual entre o testiculo e essa tunica vaginalis. 
-Na HIDROCELE eu tenho um acumulo de liquido entre o testículo e essa tunica vaginalis, 
ou seja, na hidrocele eu tenho um testiculo normal, 
não tenho nenhuma alteração testicular, mas eu 
tenho esse acumulo de liquido. Isso pode ser 
secundário a um processo INFLAMATÓRIO, 
TRAUMÁTICO, NEOPLASICO ou na maioria das vezes é de característica IDIOPÁTICA. E 
eu tendo essa hidrocele não traz repercurção fisiológica para o orgão, ou seja, esse 
testículo não tem piora no seu funcionamento, não tem risco de infertilidade, de 
regeneração maligna. O unico problema da hidrocele que ele vai aumentar o volume 
escrotal e isso estéticamente vai ser ruim para o paciente. 
-TRATAMENTO: Não resolve apenas puncionar o testiculo e esvaziar, pois eu tenho um espaço 
criado, se eu puncionar, a tendência deu recoletar liquido é grande e se eu puncionei eu crio uma 
porta de entrada para microorganismos, e o que era estéril amanha pode está infectado. O 
principal tempo cirurgico para essa hidrocele é TRATAR ESSA TÚNICA, eu vou ter que RESSECAR 
ESSA TUNICA VAGINALIS para que eu não tenha recidiva dessa hidrocele. 
 
 
 
– Consiste na ressecção de segmento estenosado 
– Anastomose termino-terminal ou interposição de enxerto 
– Acesso suprapubico, transpubico ou perineal 
 
 
#VARICOCELE# 
-São veias dilatadas no plexo pampiniforme. 
-A irrigação do testículo normalmente existe uma artéria 
testicular, porem não exite uma veia testicular, existe um 
emaranhado de veias que eu chamo de PLEXO PAMPINIFORME. 
Esse plexo é importante para resfriar o sangue que desce para o 
testículo, pois a espermatogênese acontece emu ma temperature 
mais baixa, por isso que o testiculo está no escroto, pois o escroto 
teoricamente está “for a do corpo” poise le tem que trabalhar em uma temperature mais baixa. Só 
que se ele está fora do corpo em uma temperatura mais baixa só que o sangue está chegando a 
36,5° não resolve nada, pois o aumento da temperature inativa a espermatogênese e o paciente por 
ficar infertil. Então o ideal é que esse plexo pampiniforme faça o resfriamento dessa sangue. Porem 
na varicocele eu tenho uma DILATAÇÃO VARICOSA, ou seja, varizes nas veias desse pelxo e com essa 
varizes esse plexo perde a capacidade de resfriamento do sangue. Então a ideia é fazer o tratamento 
cirurgico dessa veias, fazendo a ligadura e secção das veias do plexo pampiniforme para ver se o paciente tenha uma melhora 
na fertilidade. 
 
 
 
 
 
#ORQUIDOPEXIA# 
-É quando eu tenho uma condição clinica chama CRIPTORQUIDIA, que é uma condição 
congênita. O testiculo se desenvolve de forma intra-abdominal, mas com o passar do 
desenvolvimento embriológico esse testiculo vai se reposicionar dentro do escroto. Na 
criptorquidia eu tenho uma falha na decida desse testiculo e esse testiculo pode estar 
desde intra-abdominal até na região inguinar. E a ORQUIDOPEXIA é uma cirurgia para eu 
localizar esse testículo e reposicionar ele dentro do escroto. A importância desse 
reposicionamento é IMPEDIR A INFERTILIDADE 
DO PACIENTE( o testiculo funciona na 
temperatura mais baixa. Se ele está junto ao corpo ele está em uma temperatura 
mais alta, então a fertilidade desse 
testiculo vai está diminuida. Testículo 
criptoquitico não tratado vai evoluir para 
uma infertilidade), DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CÂNCER DE TESTÍCULO (testiculo 
criptoquitico tem 40 vezes mais de chance de virar um câncer de testiculo do que um 
testiculo normal.Essa incidência não melhora com o reposicionamento do testiculo, 
mas com certeza facilita o diagnostic,pois você perceber um nódulo no testiculo que 
está dentro do escroto é muito mais facil do que você perceber um nódulo no 
testículo que está dentro da cavidade abdominal). 
 
 
• Ligadura das veias do plexo pampiniforme 
• Principal indicação é infertilidade masculina 
• Pode causar hidrocele por ligadura dos vasos 
linfáticos 
• Importante identificar e preservar ducto deferente 
 
 
#ORQUIECTOMIA# 
-Cirurgia feita em caso que por algum motivo você tem que retirar o testículo, como por exemplo no caso de cancer ou no 
caso e trauma. 
-Se for uma CIRURGIA POR TRAUMA( você pode fazer uma incisão por via 
escrotal), se for CIRURGIA POR CÂNCER (o ideal é que você acesse o testículo por 
via inguinal, faço uma inguinectomia(???), identifico o cordão, disseco aquele 
testiculo e retiro ele pela região inguinal, porque a irrigação linfática do escroto é 
diferente da do testiculo, se eu abrir o escroto para tirar o testiculo neoplasico o 
risco de eu ter uma disseminação linfática por uma outra via que não a normal é 
muito grande). 
 
#POSTECTOMIA# 
-É uma cirurgia para tratar fimose. FIMOSE é todo excesso de prepucio que 
recobre a glânde. Toda fimose precisa ser tratada? NÃO, mas 
obrigatoriamente eu tenho que conseguir expor a glânde para fazer 
higiêne. Se por algum motivo NÃO CONSEGUE EXPOR ESSA GLÂNDE ou 
mesmo se ele CONSEGUE EXPOR MAS ELA MACHUCA DURANTE O ATO 
SEXUAL eu tenho indicação da POSTECTOMIA, que é a retirada completa 
do excesso desse prepúcio, ficando definitivamente com glânde 
completamente exposta.

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