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1ª Aula Processo e Relação Jurídica Processual

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AULA 1 - 13.08.18 
PROCESSO E RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL 
 
 
1. Processo: 
Instrumento estatal de composição dos conflitos de interesses ocorrentes; 
Instrumento por meio do qual a jurisdição opera; 
Instrumento de que se serve o Estado para, no exercício da função 
jurisdicional, resolver os conflitos de interesses, solucionando-os; 
Instrumento da jurisdição. 
1.1 Conceito de processo 
É o meio de que o Estado que se vale para exercer a função jurisdicional, 
compondo-se de um conjunto de atos cuja finalidade é a composição da 
lide. 
É o método, a técnica, o instrumento de que o Estado se utiliza para a 
solução dos conflitos de interesses submetidos à apreciação jurisdicional. 
Não confundir com o instituto do Procedimento, que é o modo pelo qual o 
processo se desenvolve. 
1.2. Objeto do processo 
Será debatido em aula! 
1.3. Tipos de processo 
1.3.1 Processo de Conhecimento ou de Cognição: é aquele que se 
destina à declaração acerca do direito disputado pelas partes, ou seja, 
compõe a lide com o acerto da efetiva situação jurídica das partes. 
Desenvolve-se entre dois termos: petição inicial e sentença, sendo que 
entre estes termos, vários atos são praticados tanto pelas partes como pelo 
juiz. 
Subdivide-se em: 
a) Condenatório – imposição de sanção; 
Os processos condenatórios são aqueles que se encerram com uma 
sentença condenatória, apresentando uma sanção. A partir da mesma, 
passa a parte ter um título executivo. O processo condenatório também 
ocorre na esfera criminal e também gera um título executivo. 
b) Declaratório – art. 19 do NCPC; 
Os processos meramente declaratórios, como o próprio nome diz, declaram 
a existência ou não de uma relação jurídica em uma determinada situação 
de fato (art. 19º ao 20º, NCPC). Temos como exemplo uma ação 
declaratória de inexistência de débito. No processo penal são meramente 
declaratórias, por exemplo, os habeas corpus. As extinções de punibilidade 
também são meramente declaratórias. Os processos meramente 
declaratórios podem ser positivos ou negativos, declarando, 
respectivamente, que existe ou não uma relação jurídica. 
Art. 19 – O interesse do autor pode limitar-se à declaração: 
I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; 
II – da autenticidade ou da falsidade de documento. 
Súmula 258, STF: É admissível reconvenção em ação declaratória. 
Súmula 181, STJ: É admissível ação declaratória, visando obter certeza quanto à 
exata interpretação de cláusula contratual. 
Súmula 242, STJ: Cabe ação declaratória para reconhecimento de tempo de 
serviço para fins previdenciários. 
c) Constitutivo – visa à criação, extinção ou modificação. 
Os processos constitutivos são aqueles que criam, modificam ou extinguem 
uma relação jurídica. Os processos constitutivos necessários são aqueles em 
que a modificação, constituição ou desconstituição da relação jurídica só 
pode ocorrer por meio jurisdicional. Ex.: nulidade do casamento. Já os 
processos constitutivos não necessários, são aqueles que podem ser 
conseguidos extrajudicialmente. Ex.: nulidade de atos jurídicos. 
2) Processo de Execução: 
Ocorre quando há certeza prévia de direito do credor e a lide se resume na 
insatisfação do crédito; daí o processo limita-se a tomar conhecimento 
liminar da existência de um título do credor, para em seguida, utilizar a 
coação estatal sobre o patrimônio do devedor, e independente da vontade 
deste, realizar a prestação a que tem direito o credor. 
Funda-se em título executivo e também se desenvolve entre dois termos: 
pedido de execução e atos que esgotam as providências executórias. 
O cumprimento de Sentença (processo de execução de título judicial) é um 
instrumento do processo de conhecimento, pois faz gerar eficácia no 
mesmo. É a hipótese de uma pessoa ser condenada a cumprir uma 
determinada obrigação, resistindo, porém, ao provimento jurisdicional. O 
réu é condenado a pagar uma determinada quantia em dinheiro. Diante de 
sua recusa voluntária, criou-se o processo de execução para compelir a 
parte a efetuar esse pagamento. São atos de força que garantem o 
cumprimento da obrigação. 
Isso porque o exequente possui um título para dar início ao processo de 
execução. O resultado é o provimento satisfativo do direito do credor. 
Enquanto o processo de conhecimento vai do fato ao direito, o processo de 
execução vai do direito ao fato. 
O objeto do processo de execução, como já dissemos, é gerar eficácia no 
processo de conhecimento e em outros processos executivos, judiciais ou 
extrajudiciais. Aqui, o Juiz não vai dizer o direito, mas sim satisfazer a parte 
detentora do título. O processo de conhecimento é totalmente independente 
do processo de execução. 
Já a execução penal, muito embora se instaure de ofício pelo próprio Juiz, 
também apresenta função jurisdicional. Geram incidentes que têm caráter 
jurisdicional, muito embora a aplicação seja administrativa. Inicia-se por 
meio da sentença condenatória que gera um título executivo. A execução 
penal tem as seguintes peculiaridades: 
O processo se inicia de ofício, independentemente de provocação por parte 
do MP. Portanto o processo tem iniciativa se ação. 
A execução penal é sempre forçada, já que o réu não se submete 
voluntariamente. 
Não há citação para o processo de execução. Estão, porém, garantidos o 
contraditório e o devido processo legal, entre outros princípios e garantias 
constitucionais. 
Processo Cautelar revogado por tutelas provisórias: era uma 
solução definitiva de controvérsia estabelecida em torno da relação 
jurídica material, mas apenas para prevenir, em caráter emergencial 
e provisório, a situação da lide contra as alterações dos fatos ou do 
direito que possa ocorrer antes que a solução de mérito seja 
prestada. 
De acordo com aquele diploma processual, agora revogado, as 
tutelas provisórias eram concedidas de forma antecipada, no bojo 
de um processo de conhecimento, nos termos do artigo 273, ou 
como tutela cautelar, regulada pelos artigos 797 e seguintes, no 
âmbito do processo cautelar – as medidas cautelares. 
A palavra cautelar surgiu do latim caveo, que significa estar em 
guarda. Daí há de se depreender que o processo cautelar tinha a 
função de guardar, assegurar, proteger, vigiar o processo. Mas 
devemos nos perguntar: como se pode assegurar o processo sem ao 
menos a existência de uma pretensão material? Esta questão pode 
ser respondida levando-se em conta a função de assegurar que é 
imanente à tutela cautelar 
Pois bem, o Novo Código de Processo Civil, como exposto acima, 
extinguiu as Medidas Cautelares e dividiu as tutelas provisórias em 
dois tipos: 
As tutelas de urgência, gênero que abrange as tutelas satisfativas e 
cautelares e as tutelas de evidência. 
Nas tutelas de urgência objetivou-se priorizar a natureza da tutela 
requerida. Assim, quando a tutela de urgência tiver natureza 
satisfativa, será chamada de antecipada, e quando tiver natureza 
conservativa, será tida como cautelar, observando-se, para tanto, os 
procedimentos específicos inerentes a cada espécie de tutela de 
urgência. 
Nos termos do artigo 300, a tutela de urgência será concedida, 
independentemente de sua natureza, quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo 
de dano ou de risco ao resultado útil do processo (periculum in 
mora). 
 As tutelas de urgência podem ser concedidas de forma antecedente (ou 
seja, a parte entra com o pedido antes da existência de qualquer processo 
sobre o tema) ou incidental (no âmbito de um processo que já existe). 
Já as tutelas de evidência são aquelas aplicáveis quando o direito da 
parte contrária for claramente inconsistente, independente da 
caracterização de periculum in mora. 
Diferente das tutelas de urgência, as tutelas de evidênciaapenas podem ser 
concedidas de forma incidental. 
Para a concessão da tutela de evidência basta a plausibilidade do direito 
afirmado (fumus boni iuris). Em outras palavras, basta que o direito da 
parte se revele evidente, tal como o direito líquido e certo do Mandado de 
Segurança. 
 1.4 Teorias sobre a natureza jurídica do processo. 
Quando se trata de determinar a natureza jurídica do processo, a doutrina 
se divide em dois grandes grupos: privatistas e publicistas. 
As teorias privatistas buscam uma explicação para a natureza no campo 
do direito privado, ou, mais precisamente, do direito civil; as teorias 
publicistas buscam explicar a natureza do processo a luz do direito 
público. 
No Grupo das privatistas se incluem as teorias do processo como contrato e 
a do processo como quase contrato; e, no grupo das publicistas, as teorias 
do processo como instituição, relação jurídica e situação jurídica. 
 a. O processo como contrato: para esta teoria o processo é o resultado 
de um contrato entre as partes através do qual se obrigam a submeter o 
conflito ao juiz e a acolher a decisão que for por ele pronunciada. Tem mero 
significado histórico, pois parte do pressuposto, hoje falso, de que as partes 
se submetem voluntariamente ao processo e aos seus resultados, quando, 
na verdade, as partes se sujeitam ao processo e à tutela jurisdicional que o 
juiz impõe independentemente da voluntária aceitação. 
 b. O processo como quase-contrato: enquanto no contrato as obrigações 
dele decorrentes são determinadas diretamente pela própria vontade 
das partes, no "quase-contrato" as obrigações são determinadas pela lei 
com base na presumível vontade das partes. Assim, segundo esta teoria, o 
processo seria um quase contrato, pela circunstância de as partes 
comparecerem voluntariamente e de se submeterem às decisões judiciais. 
Trata-se de uma explicação do processo a partir de uma perspectiva 
nitidamente privatista e individualista. 
 c. O processo como relação jurídica: o processo contém uma relação 
jurídica entre as partes e o Estado-Juiz, a chamada relação jurídica 
processual. Esta se distingue da relação de direito material por três 
aspectos: a) pelos seus sujeitos (autor, réu e Estado-Juiz); b) pelo 
seu objeto (a prestação jurisdicional); c) e pelos seus pressupostos 
(os pressupostos processuais). 
 3.1 Caracterização da relação processual: 
 Três teorias surgiram para caracterizar a relação processual: a) teoria 
linear; teoria angular e teoria triangular. 
a) A teoria linear da relação processual, defendida por KOHLER, para 
quem havia uma relação jurídica no processo, distinta da relação do direito 
material que pretendia fazer valer em juízo, mas que interliga apenas o 
autor e o réu, não alcançando o juiz. 
 
b) A teoria angular da relação processual, sustentada por HELLWIG, 
afirmava que a relação jurídica no processo interliga apenas os sujeitos 
parciais ao juiz. Afirmava que a relação jurídica que se forma no processo 
liga apenas autor e juiz e juiz e réu, não havendo nenhuma relação entre 
autor e réu. 
 
c) A teoria triangular da relação processual foi exposta por BULOW e 
seguido por WACH, sustentando que a relação jurídica que se forma no 
processo, alcança todos os sujeitos do processo, reciprocamente 
considerados: autor e juiz; juiz e réu; autor e réu. 
 
4. O processo como situação jurídica: o processo não seria uma relação 
jurídica, mas, sim, uma situação jurídica – que é o estado de uma pessoa 
enquanto tenta fazer valer o direito material afirmado em juízo. A teoria da 
situação jurídica foi elaborada para opor-se à teoria da relação jurídica. A 
sua tese central é a de que o processo não encerra uma relação 
jurídica entre os seus sujeitos, pois não há direitos e deveres 
jurídicos entre eles. A única relação jurídica existente seria a de 
direito material. O que há no processo são possibilidades, ônus e meras 
expectativas de se obter vantagem. Tal teoria foi abandonada, por não ter 
conseguido convencer os estudiosos de que não haveria a relação jurídica 
processual. 
5. O processo como instituição: O processo seria uma instituição 
jurídica. Seus defensores entendiam o processo como conjunto de 
regras de direito que formam um todo único. A crítica imediata a tal 
teoria seria, de plano, a manifesta impossibilidade de se definir, com 
precisão e convergência de entendimentos, o significado de "instituição 
jurídica". Não se presta, assim, a explicar minimamente a natureza jurídica 
do processo. 
6. O processo como mero procedimento: concepção segundo a qual o 
processo é um mero procedimento, ou seja, é uma série ordenada de 
atos previstos normativamente tendentes à produção de um efeito jurídico 
final. Processo, aqui, seria espécie do gênero procedimento. E tão somente 
isso! 
7. O processo como procedimento em contraditório: Complementando 
a teoria anterior, entende-se, aqui, o processo como procedimento 
realizado em contraditório e propõe que, no lugar da denominada 
relação jurídica processual, se passe a considerar como elemento do 
processo essa abertura à participação, que é constitucionalmente garantida. 
Seria o contraditório o elemento qualificador do processo, hábil a distingui-
lo das demais espécies de procedimento. 
8. O processo como categoria complexa. O processo é uma entidade 
complexa, podendo ser encarado sob o aspecto dos atos que lhes dão 
corpo e dá relação entre eles (procedimento) e igualmente sob o aspecto 
das relações entre os seus sujeitos (relação jurídica processual). Há, pois, 
na estrutura de tal entidade complexa, um aspecto extrínseco (o 
procedimento realizado em contraditório) e um aspecto intrínseco (a relação 
jurídica processual). Compreende-se, pois, o processo como o procedimento 
realizado mediante o desenvolvimento da relação entre os seus sujeitos 
(juiz, Autor e Réu), sempre presente o contraditório. 
9. O processo como categoria jurídica autônoma. Para os defensores 
de tal teoria, as demais teorias acerca da natureza jurídica do processo 
procuram, desnecessariamente, classificá-lo dentro de uma das categorias 
jurídicas já existentes - o que seria um erro metodológico. Optam, pois, por 
atribuir ao processo uma categoria jurídica autônoma, sob o simplório 
brocardo "o processo é o processo". 
1.5 Natureza jurídica do processo 
Depois de observadas as diferentes teorias sobre a natureza jurídica do 
processo, observa-se, como colocado por que é a da relação processual que 
mais se encaixa com a realidade processual. 
São relações jurídicas, por exemplo, o nexo existente entre credor e 
devedor. O processo também, como complexa ligação jurídica entre os 
sujeitos que nele desenvolvem atividades, a qual, em seu conjunto, 
apresenta-se composta de inúmeras posições jurídicas ativas e passivas de 
cada um dos seus sujeitos: poderes, faculdades, deveres, sujeição, ônus e 
obrigações. 
É relevante observar, no entanto, que a aceitação desta teoria não significa 
dizer que o processo seja a própria relação processual, ou melhor, que 
processo e relação processual sejam a mesma coisa. 
O processo é uma entidade complexa, é a síntese dessa relação jurídica 
progressiva (relação processual) e da série de fatos que determinam a sua 
progressão (procedimento). 
Muito há que se observar a respeito da natureza jurídica do processo, a 
teoria da relação jurídica processual se afirma sobre três aspectos: pelos 
seus sujeitos, seu objeto e seus pressupostos. 
1.5.1 Sujeitos da relação jurídica processual 
Os três sujeitos principais da relação jurídica processual são: Estado, 
demandante e demandado. 
Diz-se que o juiz é o sujeito do processo, pois na verdade ele é agente de 
um dos sujeitos que é o Estado, que não participa do “conflito” de 
interesses (ou vontades), mas sim “comanda” toda a atividade processual,distinguindo-se das partes por ser desinteressado, imparcial. 
1.5.2 Objeto da relação jurídica processual 
O objeto da relação jurídica processual é o serviço jurisdicional que o Estado 
tem o dever de prestar, mediante o provimento final em cada processo. 
O objeto nada mais é que o “mérito” da causa, o objetivo que se busca com 
a ação. 
1.5.3 Pressupostos da relação jurídica processual 
Os pressupostos da relação jurídica processual são os requisitos essenciais 
para a constituição de uma relação válida. 
a) uma demanda regularmente formulada; 
b) capacidade de quem a formula; 
c) investidura ao destinatário da demanda, ou seja, a qualidade de juiz. 
1.6 Ação, processo e procedimento. 
Atualmente é consenso que o direito de ação é direito público subjetivo 
que confere ao cidadão de exigir do Estado uma prestação jurisdicional a 
cargo do Poder Judiciário que seja capaz de albergar qualquer pretensão 
para o pronto restabelecimento da ordem eventualmente violada. 
Uma vez fixadas essas premissas acerca do Direito de Ação, e exercido este 
Direito pelo cidadão, surge à possibilidade de instauração do que chamamos 
de processo. 
O processo, por sua vez é conduzido por determinado procedimento, 
constituído por uma série de atos sequenciais, onde se desenvolve os atos e 
fatos necessários para que se produza algum efeito ou se atinja algum 
objetivo ou se chegue a algum resultado específico. 
 
Observação: o texto em destaque em vermelho é apenas para 
conhecimento, não será objeto da matéria do semestre, matéria de 
prova/avaliação. 
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