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CP-TGE-2013 - Resumo 12 (Estado Constitucional)

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FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA – FADI 
Ciência Política e Teoria Geral do Estado – 2013 
Professor Jorge Marum 
Resumo 12 – O Estado Constitucional (Constitucionalismo e Declarações de Direitos)
“Em termos práticos, pode-se afirmar que nenhum profissional da área jurídica, seja ele advogado, juiz, membro do Ministério Público, delegado de polícia ou qualquer outro, nenhum deles estará capacitado para bem desempenhar suas funções se desconhecer a Constituição e os conceitos básicos do Direito Constitucional.” (Dalmo Dallari) 
 
Introdução. Num Estado Democrático de Direito, a lei suprema que organiza o Estado, determina sua finalidade, limita o poder e garante os direitos fundamentais chama-se Constituição. Esse tipo de Estado é fruto do Constitucionalismo, movimento surgido paralelamente ao Estado Moderno e que teve como uma de suas características principais as Declarações de Direitos. 
Declarações de Direitos. Declarações de Direitos são afirmações de direitos com base no Direito Natural, segundo o qual os seres humanos são, por natureza, dotados de certos direitos que precedem a sociedade e o Estado. Por isso, historicamente elas precederam as Constituições, que foram elaboradas para organizar juridicamente os Estados Modernos. De fato, o próprio termo “declaração” já transmite a idéia de que os direitos não estão sendo criados, mas sim reconhecidos e garantidos. 
Constituição. Na linguagem comum, constituição é a forma ou composição de um objeto ou o ato de constituir (formar) algo. Todas as coisas têm uma constituição: uma mesa, uma pessoa e também o Estado. Nesse sentido, Constituição é o particular modo de ser de um Estado. Segundo essa perspectiva, Aristóteles estudou mais de 100 constituições de Estados antigos. 
Conceito polêmico de Constituição. Na atualidade, interessa o que o constitucionalista brasileiro Manoel Gonçalves Ferreira Filho chama de conceito polêmico de Constituição, que surgiu com o Constitucionalismo. Essa abordagem não se satisfaz com um conceito meramente formal de Constituição, buscando qualificar criticamente o objeto da definição. Constituição, assim, não é qualquer lei que organiza um Estado, mas sim uma lei suprema que limite o poder e garanta os direitos fundamentais. Essa idéia foi assim expressada no célebre artigo 16 da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 1789, durante a Revolução Francesa: “toda sociedade na qual não está assegurada a garantia dos direitos nem determinada a separação dos poderes, não tem Constituição”. 
 
Constitucionalismo. O Constitucionalismo foi um movimento surgido a partir da formação dos Estados Modernos, buscando dotar os Estados de uma lei superior, de preferência escrita, que, além de organizar o Estado, limitasse o poder e garantisse os direitos individuais. Buscava a racionalização do poder, ou seja, um governo baseado em leis e não segundo a vontade arbitrária do governante. Foi uma reação ao arbítrio do Absolutismo e teve influência do Iluminismo (humanismo, individualismo, racionalismo) e do Contratualismo. Após as primeiras conquistas liberais, o Constitucionalismo evoluiu para contemplar novos direitos e novas formas de atuação do Estado, cuja necessidade foi sendo sentida em face das transformações sociais ocorridas nos séculos seguintes. 
Constitucionalismo liberal-burguês. A primeira fase do Constitucionalismo se denomina liberal-burguesa, porque foi liderada pela burguesia, classe social que surgiu com o fim da Idade Média e buscava acesso ao poder político e a garantia das liberdades (locomoção, pensamento, religião, propriedade privada, comércio etc.). As principais influências teóricas dessa fase vieram das idéias jusnaturalistas de Locke, Montesquieu, Rousseau e outros, que pregavam a existência de direitos naturais que precedem o Estado e não dependem da vontade deste para existir. Foi a época das revoluções burguesas, como ficaram conhecidas as revoluções que ocorreram na Inglaterra (1689), nos EUA (1776), na França (1789) etc. 
Constitucionalismo inglês. A Inglaterra teve formação precoce como Estado Moderno, fruto da conquista pelos normandos no século XI, que ali implantaram uma monarquia de tipo absolutista. Isso fez com que a Inglaterra também fosse precoce nas reações ao arbítrio da monarquia absolutista, materializadas em revoluções e declarações de direitos. 
Já em 1215 barões, prelados e burgueses se revoltaram contra o rei João Sem Terra e o obrigaram a assinar a Magna Carta, pela qual o soberano aceitava algumas limitações ao seu poder. Entre essas limitações estavam a necessidade de autorização dos representantes do povo para a criação de impostos (no taxation without representation), a proibição do confisco arbitrário da propriedade, o habeas corpus, o julgamento dos acusados por seus pares (Júri), o devido processo legal (due processo of law) e a proibição de penas cruéis. A Magna Carta é considerada a primeira das declarações de direitos e suas inovações tiveram enorme influência nos sistemas jurídicos modernos. 
A Magna Carta
Em 1265 surgiu o Parlamento, órgão composto de representantes da nobreza, do clero e da burguesia, para exercer o Poder Legislativo. Em 1332 o Parlamento cindiu-se em duas Casas: a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. Na disputa constante entre o rei e o Parlamento, seguiram-se outras declarações de direitos: a Petition of Rights (1628), o Habeas Corpus Act (1679) e, finalmente, com a Revolução Gloriosa, o Bill of Rigths (1689). Essas declarações reforçaram a limitação do poder real e a garantia dos direitos individuais. 
A partir do século XVIII, a Câmara dos Comuns, composta apenas por representantes eleitos pelo povo, passa a prevalecer e desenvolve-se o Parlamentarismo, sistema em que a chefia de governo cabe a um representante da corrente política majoritária segundo a votação popular, cabendo ao rei apenas chefia de Estado. 
Todos esses documentos e costumes políticos formam a Constituição Inglesa, que tem a peculiaridade de não ser condensada num único documento legal escrito, sendo por isso chamada de costumeira ou consuetudinária. 
Constitucionalismo norte-americano. As colônias inglesas da América do Norte foram formadas por pessoas sem título de nobreza e que buscavam a liberdade religiosa e de comércio. Em 1620, no navio que trouxe os primeiros colonos, foi assinado o Mayflower Compact, uma espécie de contrato social fixando as normas de convivência na colônia. 
O Mayflower Compact
Contra a opressão praticada pela Inglaterra e sob a influência das idéias de Locke, as colônias declararam a independência em 1776 e redigiram a Declaração de Independência, proclamando que a finalidade do governo é a garantia dos direitos naturais (vida, liberdade, propriedade e busca da felicidade). Essa declaração foi precedida e influenciada pela pioneira Declaração de Direitos do Bom Povo da Virgínia, do mesmo ano, porém restrita a essa colônia. 
A Declaração de Independência
Em 1787 as 13 ex-colônias se uniram num Estado de tipo federal e redigiram uma Constituição, incorporando os princípios da Declaração de Independência e organizando os poderes do Estado conforme a teoria de Montesquieu da tripartição do poder. Essa foi a verdadeira fundação dos Estados Unidos da América, já que o que havia anteriormente era uma Confederação de Estados independentes. 
A Constituição dos EUA
Em 1791, foi promulgado o Bill of Rights, consistente nas dez primeiras emendas à Constituição, explicitando os direitos individuais a serem garantidos pelo Estado.
Em 1803, no histórico julgamento do caso Marbury x Madison, a Suprema Corte afirmou a supremacia da Constituição e estabeleceu o controle de constitucionalidade, determinando que o governo deve submeter-se à Constituição e que nenhuma lei pode contrariá-la. Afirmou-se, assim, a competência do Poder Judiciário para proteger a integridade da Constituição, mesmo que para isso tenha que rever osatos dos outros poderes que a contrariem (judicial review). 
A Constituição de 1787, com apenas 27 emendas, vigora até hoje nos EUA, sendo constantemente reinterpretada pela Suprema Corte. Foi a primeira Constituição de tipo escrito, ou seja, condensada num único documento em forma de lei, servindo de modelo para os movimentos constitucionalistas de outros países.
Constitucionalismo Francês. Na França, o absolutismo sobreviveu até o final do século XVIII, quando foi derrubado pela Revolução de 1789. A Revolução teve início quando, em meio a uma crise social e econômica, o rei Luís XVI convocou os “Estados Gerais”, assembléia composta por representantes das três classes em que estava rigidamente dividida a sociedade francesa (clero, nobreza e povo) e que não era convocada desde 1614. 
Liderado pela burguesia e representando a grande maioria da população, o “Terceiro Estado” (povo) predominou sobre os outros e declarou-se “Assembléia Nacional Constituinte”, passando a redigir uma Constituição para a França. Os revolucionários seguiam a teoria do Abade de Sieyès, segundo a qual o Poder Constituinte Originário (poder de elaborar a Constituição, superior aos poderes constituídos) pertence à nação e é exercido por seus representantes. 
A tomada da Bastilha (14 de julho de 1789)
Em 02 de outubro de 1789, a Assembléia proclama a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, cujo já citado artigo 16 resume o credo do Constitucionalismo. Em 1791 é promulgada a primeira Constituição da França, tendo a Declaração de Direitos como preâmbulo. Foi estabelecida a tripartição do poder e implantada a monarquia constitucional (monarquia limitada por uma Constituição). 
A Declaração de 1789
Com a predominância dos jacobinos, há a radicalização do movimento, é implantado o Terror, o rei é guilhotinado e é editada a Constituição Republicana de 1793. Segue-se a reação termidoriana� dos girondinos, sendo promulgada a Constituição conservadora de 1795. 
Por influência da França e em razão das conquistas napoleônicas, o Constitucionalismo foi espalhado pela Europa e pela América Latina. Porém, devido à predominância do pensamento conservador no século XIX, a Constituição é vista apenas como um documento de cunho político, mera declaração de princípios sem eficácia jurídica. Já o Código Civil francês de 1804 (“Código Napoleão”) é visto como a lei eficaz para a garantia dos direitos individuais e modelo para as legislações ao redor do mundo. 
Canhões da Revolução de 1842, na Praça Artur Fajardo, em Sorocaba
Constitucionalismo no Brasil. No Brasil, o movimento constitucionalista chegou após a independência de Portugal, porém a Constituição de 1824, embora redigida sob a influência do movimento, foi imposta pelo imperador Dom Pedro I. Como movimentos de defesa da Constituição, é interessante destacar a Revolução Liberal de 1842 e a Revolução Constitucionalista de 1932. A primeira foi um movimento nascido em Sorocaba, liderado pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, em reação às reformas conservadoras e centralizadoras empreendidas no início do Segundo Reinado. O movimento não buscava dotar o Brasil de uma nova Constituição, mas defendia os aspectos liberais da Constituição de 1824. A Revolução Constitucionalista de 1932, por sua vez, teve início em São Paulo e reivindicava a constitucionalização do país após a Revolução de 1930, quando o governo revolucionário suspendeu a vigência da Constituição de 1891 e passou a governar por decretos. Os paulistas, isolados do resto do país, foram derrotados nos campos de batalha, mas o ideal constitucionalista prevaleceu, pois Getulio Vargas viu-se obrigado a convocar a Assembléia Constituinte que elaborou a Constituição de 1934, uma das mais democráticas que o Brasil já teve. 
Propaganda da Revolução de 32
Constitucionalismo Social. Com a Revolução Industrial surge, no século XIX, o proletariado, massa de trabalhadores urbanos pobres e que enfrentam péssimas condições de trabalho. Predomina nessa época o pensamento liberal, segundo o qual as desigualdades sociais são decorrências naturais de relações livres, nas quais o Estado não deve interferir. 
Crianças trabalhando numa fábrica no século XIX
Os trabalhadores se unem em sindicatos para reivindicar melhores condições de trabalho, mas são duramente reprimidos. Marx e Engels criticam a concepção burguesa de direitos individuais, que se preocupa apenas com a liberdade e não garante a igualdade social, permitindo a exploração dos trabalhadores pelos detentores do capital. Como solução radical, pregam a revolução para acelerar o processo de extinção do capitalismo. Segundo eles, numa primeira fase seria necessária a ditadura do proletariado para possibilitar a extinção da propriedade privada e a expropriação dos meios de produção pelo Estado (Socialismo). Em seguida, o Estado seria extinto e não haveria mais classes sociais nem exploração (Comunismo). 
Em 1891 a Igreja Católica lança a sua doutrina social, exposta na encíclica Rerum Novarum, pregando a solidariedade social ao invés da luta de classes, bem como a garantia de condições de vida digna a todos os seres humanos e a função social da propriedade. Segundo essa concepção, a propriedade não deve ser extinta, porém deve servir para um fim socialmente útil. 
Em oposição à ideologia liberal, a intervenção do Estado nas relações sociais e econômicas passa a ser vista como necessária para garantir uma maior igualdade entre as pessoas. As Constituições do início do século XX passam a incorporar os direitos sociais e a ordem econômica, assuntos que até então não eram vistos como matéria constitucional. 
Na Rússia, a Revolução bolchevique de 1917, liderada por Lênin, implanta o socialismo, com a ditadura do partido comunista, apresentado como a vanguarda do proletariado. As Constituições da URSS de 1919 e 1933 implantaram direitos sociais, mas, na prática, suprimiram a liberdade. Milhões de soviéticos são assassinados ou mandados para campos de concentração (Gulag) por serem vistos como inimigos do regime.
 
Em 1919, a Alemanha proclama a República de Weimar e edita uma Constituição social-democrata, procurando compatibilizar a democracia, os direitos sociais e o capitalismo. O mesmo já havia ocorrido no México em 1917, porém foi a Constituição de Weimar� que se tornou o modelo para o Constitucionalismo Social do século XX. 
Por influência das idéias de Hans Kelsen, a Constituição passa a ser vista como norma suprema e fundamento de validade de todas as leis de um Estado. Todavia, essa supremacia é apenas formal, porque a efetividade prática da Constituição é reduzida pela teoria constitucional predominante, que vê a maioria das normas constitucionais como programáticas, ou seja, sem aplicabilidade imediata, dependendo de regulamentação pelas leis (positivismo jurídico). 
Após a I Guerra Mundial, as democracias liberais perdem prestígio e os regimes totalitários (socialismo e nazi-fascismo) ganham força, principalmente após a grave crise econômica mundial de 1929. Em 1933 Hitler é eleito chanceler da Alemanha e, sem precisar revogar explicitamente a Constituição democrática de Weimar, consegue implantar uma ditadura e aprovar leis que respaldam a perseguição de judeus e outros cidadãos alemães considerados inimigos do Estado. Eclode a II Guerra Mundial, na qual morrem mais de 50 milhões de pessoas. Seis milhões de judeus, entre eles crianças, mulheres e idosos, são exterminados nos campos de concentração nazistas.
Prisioneiros num campo de concentração nazista
Dresden, na Alemanha, destruída na II Guerra Mundial
Neoconstitucionalismo. Após as atrocidades da II Guerra Mundial, é criada a Organização das Nações Unidas e editada a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), pela qual os Estados membros da ONU se comprometem a garantir a todos os seres humanos os direitos políticos, civis e sociais, compatibilizando liberdade e igualdade.Itália (1947), Alemanha (1949) Portugal (1976), Espanha (1978), Brasil (1988) etc. editam novas Constituições segundo esses parâmetros.
 
Ulysses Guimarães e a “Constituição Cidadã”
A par disso, em 1956 Kruschev denuncia as atrocidades praticadas durante o stalinismo. Com a queda do muro de Berlim, em 1989, desmorona o sistema soviético e termina o domínio exercido pela URSS sobre o leste europeu, o que propicia o renascimento da democracia também nessa região. 
Alemães comemoram a queda do Muro de Berlim
Surge uma nova teoria constitucional, sustentando a força normativa da Constituição e a sua aplicabilidade imediata, vinculando os legisladores e aplicadores da lei. É, como escreve Dalmo Dallari, o Neoconstitucionalismo ou Constitucionalismo Humanista. Essa nova postura vem encontrando respaldo no Brasil, inclusive no Supremo Tribunal Federal. 
 
Livro de Dalmo Dallari
Bibliografia 
Leitura essencial: 
DALLARI, Dalmo. Elementos de Teoria Geral do Estado, Cap. IV, itens 104 a 114. 
Leituras complementares: 
DALLARI, Dalmo. A Constituição na vida dos povos, parte I, caps. 2 e 3. 
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos, caps. 1º a 5º e 14º. 
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional, cap. 1º.
Filmes: Robin Hood (dir. Ridley Scott, 2010). Morte ao rei (To kill a king, dir. Mike Barner, 2003).
� O nome “termidoriana” faz referência ao mês em que o movimento ocorreu (“termidor”). Em setembro de 1792, os revolucionários franceses resolveram adotar um novo calendário, iniciando uma nova contagem dos anos. Era um calendário composto de doze � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%AAs" \o "Mês" �meses� de 30 � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia" \o "Dia" �dias�, distribuídos em 3 semanas de 10 dias. O primeiro mês chamava-se vindemiário (em referência à vindima, ou colheita das � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Uva" \o "Uva" �uvas�); após vinham brumário (relativo à bruma), frimário (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Geada" \o "Geada" �geadas�), nivoso (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Neve" \o "Neve" �neve�), pluvioso (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva" \o "Chuva" �chuvoso�), ventoso (vento), germinal (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Germina%C3%A7%C3%A3o" \o "Germinação" �germinação� das � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Semente" \o "Semente" �sementes�), floreal (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Flor" \o "Flor" �flores�), pradial (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Prado" \o "Prado" �prados�), messiador (de messis, palavra � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim" \o "Latim" �latina� que significa colheita), termidor (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor" \o "Calor" �calor�) e frutidor (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto" \o "Fruto" �frutos�).
� Weimar é o nome da cidade alemã onde foi elaborada a nova Constituição.

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