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CP-TGE-2013 - Resumo 18 (Partidos)

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FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA – FADI 
Ciência Política e Teoria Geral do Estado – 2013 
Professor Jorge Marum 
Resumo 17 – Partidos Políticos
“O melhor partido é apenas uma espécie de conspiração contra o resto do país” (Lord Halifax) 
“Sem os partidos políticos não poderia funcionar o governo representativo, nem a ordem despontar do caos eleitoral” (James Bryce)
Introdução. Os partidos políticos desempenham um papel de enorme importância na política moderna, ao ponto de a democracia representativa também ser chamada de “democracia de partidos”. Eles atuam para aglutinar e organizar as diversas correntes de opinião da sociedade e canalizar essas correntes para a representação política. Embora em declínio, eles ainda são os atores principais do sistema político. 
Definição. Segundo Paulo Bonavides, partido político é uma “organização de pessoas que, inspiradas por idéias ou movidas por interesses, buscam tomar o poder, normalmente por meios legais, e nele conservar-se para a realização dos fins propugnados” �. 
 
Histórico. É natural na sociedade humana a tendência à formação de grupos que se aglutinam em torno de interesses comuns e que acabam rivalizando com outros. Exemplo atual disso são as torcidas dos times de futebol. Na política, da mesma forma, sempre houve grupos rivais, como os democratas e oligarcas em Atenas, os defensores da plebe e os aristocratas em Roma, os guelfos (partidários do papa) e gibelinos (partidários do imperador) na Idade Média etc. Essa rivalidade freqüentemente extrapolava a arena política e degenerava em violência e guerra civil.
Combate às facções. Tradicionalmente, esses grupos políticos rivais eram chamados de “facções” e considerados nocivos, por dividirem a sociedade. Rousseau e os líderes da Revolução Francesa, por exemplo, combateram aquilo que chamavam de “sociedades parciais”, não admitindo a existência de “corpos intermediários” entre povo e a “vontade geral”. Em razão disso, em 1791 foi aprovada a Lei Le Chapelier, que proibia qualquer tipo de associação na França, inclusive e principalmente as de natureza política.
“É essencial, para que a vontade geral se possa exprimir, que não possa existir uma sociedade parcial dentro do estado, e que cada cidadão deva considerar apenas os seus próprios pensamentos” (Rousseau, O Contrato Social, 2. 3).
Aceitação dos partidos. Na Inglaterra, onde era tradicional a divisão dos grupos políticos entre tories (proprietários rurais, conservadores, apoiadores da Monarquia) e whigs (burgueses, liberais, apoiadores do Parlamento), os partidos começaram a ser aceitos no final do século XVIII. Isso se deu a partir dos escritos de Burke, favorável à existência dos partidos políticos, e da compreensão do importante papel da oposição numa democracia. 
Burke definiu o partido político como um “grupo de homens unidos para a promoção, através de seu esforço conjunto, do interesse nacional, com base em algum princípio determinado com o qual todos concordam”. Portanto, todo partido político teria como finalidade o interesse nacional, divergindo apenas quanto aos meios de promover esse interesse. 
 
Oposição. Antes vista como inimiga do Estado, a oposição passou a ser vista na Inglaterra como um grupo antagônico ao grupo que governa, mas que eventualmente pode vir a ser o grupo governante e que, enquanto está na oposição, tem a importante função de criticar e, assim, moderar o poder. A partir daí, a existência de mais de um partido e a própria existência de uma oposição passaram a ser vistas como essenciais à democracia�.
Ascensão dos partidos. No século XIX, com a massificação da política provocada pela urbanização e pela extensão do sufrágio, os partidos foram assumindo lugar de destaque no sistema político, congregando as diferentes correntes de opinião da sociedade e servindo de intermediários entre a massa desorganizada de eleitores e o governo do Estado. Conseqüentemente, eles passaram a ser regulados pelo sistema jurídico, integrando até mesmo a Constituição de alguns Estados, como no Brasil e na Alemanha. No Brasil e na maioria dos países democráticos, os partidos têm o monopólio das candidaturas políticas, de modo que são eles que controlam o acesso aos cargos eletivos.
Crítica aos partidos. A institucionalização e o fortalecimento dos partidos também geraram críticas. O teórico alemão Robert Michels (1876-1936), por exemplo, demonstrou, em estudo clássico�, que os partidos políticos têm uma tendência irresistível à burocratização e à formação de oligarquias internas, que passam a comandá-los segundo seus interesses pessoais. Segundo Michels, a oligarquização dos partidos (e também dos sindicatos) é uma “lei de ferro” da Sociologia. 
Declínio dos partidos. Nas últimas décadas, os partidos têm sofrido um declínio em sua importância, pois não têm se mostrado eficientes para canalizar as reivindicações da sociedade contemporânea, sendo muitas vezes substituídos nessa tarefa por outros tipos de organização social, como as ONGs e as redes sociais da internet. Para isso contribuem a sua estrutura interna pouco democrática (oligarquização) e o fato de se dedicarem exclusivamente ao jogo político e aos interesses de seus membros, deixando de constituir um canal de comunicação para a sociedade. 
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Natureza. Para alguns teóricos, como Michels, o partido político é uma realidade sociológica. Para outros, como Kelsen, é um órgão do Estado. Em alguns países, como a Alemanha, ele é considerado como pessoa jurídica de direito público. Já em outros, como o Brasil, é considerado como pessoa jurídica de direito privado.
Privado, mas nem tanto. No caso brasileiro, embora sejam considerados pela Constituição como pessoas jurídicas de direito privado, os partidos dispõem do monopólio das candidaturas a cargos eletivos e precisam de registro na Justiça Eleitoral. A partir daí, recebem financiamento público e têm acesso gratuito à propaganda no rádio e na televisão, que também é financiada por dinheiro público, via renúncia fiscal. 
 
Classificações. Há várias classificações relativas aos partidos políticos, feitas por autores como Max Weber, Giovanni Sartori, Angelo Panebianco, Norberto Bobbio e Maurice Duverger etc.. Utilizaremos como base a deste último, com algumas contribuições dos demais.
 
Quanto à organização interna. No que se refere à organização interna, ou seja, com relação ao seu funcionamento e o tipo de filiados que o compõem, Duverger classifica os partidos políticos em:
partidos de quadros: são partidos mais preocupados com a relevância do que com a quantidade dos seus membros e são financiados por grandes contribuintes, não necessariamente filiados (ex.: partidos Republicano e Democrata nos EUA e o PSDB no Brasil)
partidos de massa: partidos que surgiram para representar as massas trabalhadoras, buscam o maior número possível de adeptos e são financiados por contribuições dos filiados (ex.: o Partido Trabalhista inglês e o PT no Brasil)
Partido de quadros
Partido de massa
Partido “pega-tudo”. Segundo a doutrina mais atual, a classificação de Duverger estaria superada, pois, com a profissionalização da classe política e a oligarquização dos partidos, tanto os partidos de quadros como os de massas tendem a se transformar no que se chamou de partidos eleitorais de massa ou partidos “pega-tudo”. Deixando de lado a ideologia, esses partidos flexibilizam seus programas e se dirigem mais aos eleitores em geral do que aos seus filiados ou a uma classe social específica�. 
Partido pega-tudo
Quanto à organização externa. Essa classificação diz respeito ao número de partidos que existem ou podem existir num Estado:
Partido único: sistema próprio do totalitarismo, que só admite um partido e não admite divisões políticas. Ex.: nazi-fascismo, URSS, China, Cuba etc. 
Bipartidarismo: sistema em que dois grandes partidos predominam em razão do sistema eleitoral, sem proibir a existência de outros. Ex.:Inglaterra e EUA. 
Pluripartidarismo: sistema em que, em função do sistema eleitoral, mais de dois partidos predominam e têm chances de chegar ao poder, podendo levar à extrema dispersão e à necessidade de imposição de limites (“cláusulas de barreira”�). Ex.: Brasil e Alemanha.
Quanto ao âmbito de atuação. Segundo essa classificação os partidos são:
 
Partidos de vocação universal ou internacional: extrapolam os limites dos Estados. Ex.: o antigo Partido Comunista da URSS (Comintern). 
Partidos nacionais: atuam nos limites do território do Estado, sem se restringir a uma região. É o único tipo permitido atualmente no Brasil. 
Partidos regionais: atuam em determinadas regiões de um Estado. Ex.: os partidos estaduais da República Velha, como o PRP – Partido Republicano Paulista. 
Partidos locais: atuam apenas em determinadas cidades. Não existem exemplos dignos de nota. 
Ideologias: direita x esquerda. Ideologia pode ser definida de forma neutra como um conjunto de idéias, doutrinas ou visões de mundo de uma pessoa ou de um grupo, que orienta suas ações, especialmente no campo da política�. Nesse sentido, tradicionalmente os partidos são classificados em partidos de esquerda e de direita. 
Atualmente, há críticas a essa distinção, que muitos consideram superada. Em sentido contrário, Norberto Bobbio, em obra recente, defende a validade e a atualidade dessa dicotomia entre direita e esquerda, que para alguns estaria superada. Para Bobbio, o critério de distinção entre os dois pólos é a diferente postura diante da igualdade. Basicamente, a direita defende a igualdade formal (perante a lei) e a esquerda busca a igualdade substancial (real, material). 
Essas posturas ideológicas admitem matizes, havendo partidos esquerdistas e direitistas moderados e radicais. Há também os partidos considerados de centro, ou seja, nem de esquerda nem de direita. 
Origem. É uma tendência natural na política a divisão das assembléias em um grupo mais conservador ou moderado (“partido da ordem”) e outro mais inconformado e progressista (“partido da mudança”). Essa divisão também ocorreu durante a Revolução Francesa, quando a Assembléia Nacional dividiu-se entre os jacobinos (radicais, defensores da igualdade) e girondinos (moderados, defensores da liberdade). Como os primeiros se sentavam à esquerda do salão e os segundos à direita, a partir de então essa divisão meramente topográfica passou a denominar as duas tendências rivais.
Assembléia Francesa em 1789
Direita. A direita valoriza a liberdade individual e a igualdade perante a lei (isonomia ou igualdade formal, ou seja, no ponto de partida). É adepta da economia de mercado e condena a intervenção do Estado na economia e na sociedade, por ferir a liberdade individual. É conservadora, no sentido de avessa a revoluções e mudanças radicais, preferindo reformas graduais. Para a direita, as desigualdades sociais são naturais e o progresso do indivíduo deve depender do próprio esforço, não cabendo ao Estado ajudá-lo (meritocracia: “a cada um segundo seu merecimento”). São autores clássicos de direita: Burke, Tocqueville, Stuart Mill, Isaiah Berlin etc.� 
A centro-direita (direita liberal) aceita as regras do jogo democrático e procura pôr em prática suas idéias através da política. São exemplos de partidos considerados de centro-direita o Conservador, na Inglaterra, e o Republicano, nos EUA. No Brasil, são do campo liberal o PSDB, o DEM, o PSD etc. 
A extrema-direita despreza a democracia, é xenófoba e prega superioridade de um grupo sobre outros (nacionalismo, racismo etc.), usando milícias e métodos violentos para a imposição da ideologia (ex.: nazi-fascismo, Ku Klux Klan, neonazistas etc.). 
Extremistas de direita
Esquerda. A esquerda tem como preocupação a igualdade real (igualdade no ponto de chegada) e não apenas formal (isonomia). Reivindica justiça social por meio de maior intervenção do Estado na ordem econômica e social (“a cada um segundo suas necessidades”). Prega a predominância do coletivo sobre o individual, mesmo que isso prejudique a liberdade individual, argumentando que não há verdadeira liberdade onde há desigualdade. É progressista, buscando constantes reformas no sentido de promover maior igualdade social e econômica. São autores clássicos de esquerda: Rousseau, Marx, Gramsci etc.�
A centro-esquerda (social-democracia) atua segundo as regras do jogo democrático. São exemplos de partidos considerados de centro-esquerda o Trabalhista, na Inglaterra, e o Democrata, nos EUA. No Brasil, são de centro-esquerda PT, PSB, PDT etc. 
A extrema-esquerda despreza a democracia e utiliza métodos violentos e governo totalitário para atingir suas finalidades (ex.: URSS, Cuba, Camboja, FARCs, MST etc.). 
Extremistas de esquerda
“Um extremista de esquerda e um de direita têm em comum a antidemocracia” (Bobbio) 
Gramsci e o “Moderno Príncipe”. Antonio Gramsci (1891-1937), intelectual e militante político italiano, foi um dos maiores teóricos da esquerda no século XX. Invertendo o esquema materialista de Marx, segundo o qual a infra-estrutura (modo de produção, relações econômicas etc.) influencia a superestrutura (cultura, sistema jurídico etc.), Gramsci acreditava que a classe dominante obtinha a hegemonia a partir da superestrutura. Segundo ele, sendo inviável a tomada do poder por meios violentos, a hegemonia deveria ser obtida através da influência cultural. O partido deveria ser visto como o “Moderno Príncipe” (referência a Maquiavel) e impor suas idéias à sociedade mediante a influência nos meios acadêmicos, na mídia, na educação e na cultura em geral, tomando o poder de forma gradual. Até hoje o pensamento de Gramsci exerce grande influência nos partidos de esquerda. 
Antonio Gramsci
“O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que o seu desenvolvimento significa, de fato, que todo ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio Moderno Príncipe e serve ou para aumentar o poder ou para opor-se a ele. O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume” (Antonio Gramsci).
 
Partidos políticos no Brasil. Os partidos políticos surgiram no Brasil durante o reinado de D. Pedro II. Eram os conservadores (“saquaremas”) e os liberais (“luzias”)�. 
Durante a República Velha predominaram os partidos de âmbito estadual (PRP etc.). Entre 1946 e 1965 predominaram o PSD (centro), PTB (centro-esquerda) e a UDN (centro-direita). Durante a ditadura militar só foram de fato permitidos dois partidos, a ARENA (apoio à ditadura) e o MDB (oposição consentida), num bipartidarismo artificial e forçado. 
Com a redemocratização, surgiram: PDS (ex-ARENA, atual PP), PMDB (ex-MDB), PFL (dissidência do PDS) e outros. Atualmente, temos DEM (ex-PFL), PT (intelectuais de esquerda e sindicalistas), PSDB (dissidência do PMDB), PDT (herdeiro do PTB getulista), PPS (ex-PCB), PC do B (dissidência do antigo PCB), PSOL (dissidência do PT), PV etc. 
Outras formas de representação. Conforme relata Dallari, no século XX foram tentadas outras formas de representação política, como a profissional, a corporativa (usada parcialmente no Brasil em 1934), a institucional etc., porém elas não foram capazes de substituir a representação por meio dos partidos.
Para pensar. Ainda seria válida atualmente a dicotomia entre direita e esquerda? Em caso positivo, você é de direita ou de esquerda? Faça o teste em:
http://veja.abril.com.br/eleicoes/politicometro/
Bibliografia 
Leitura essencial: 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, Capítulo IV, itens 84 a 87.
Leituras complementares: 
BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. 
________. Direita e Esquerda. 
BONAVIDES,Paulo. Ciência Política, Caps. 19 (item 5), 23, 24 e 25. 
DIAS, Reinaldo. Ciência Política. 
DUVERGER, Maurice. Os partidos políticos (ed. UNB). 
SCHIMITT, Rogério. Partidos políticos no Brasil. 
� Ciência Política, p. 346.
� Sobre o assunto, vide Monica H. S. Caggiano, Oposição na política, ed. Angelotti.
� Sociologia dos partidos políticos, editado no Brasil pela UnB.
� Cf. Norberto Bobbio (org.), Dicionário de Política, verbete “partidos políticos”. 
� Na Alemanha, só o partido com mais de 5% dos votos nas eleições pode colocar representantes no Parlamento. No Brasil essa cláusula ainda não existe, havendo mais de 30 partidos com registro na Justiça Eleitoral.
� Essa é uma definição neutra de ideologia. Marx tem uma visão crítica da ideologia, afirmando que ela age para mascarar a realidade. Cf. Norberto Bobbio, Dicionário de Política, verbete “ideologia”.
� Um livro interessante para conhecer a direita atual é Por que virei à direita, de João Pereira Coutinho, Luiz Felipe Pondé e Denis Rosenfield.
� Um livro interessante para conhecer a esquerda atual é A esquerda que não teme dizer seu nome, de Vladimir Safatle.
� A respeito desses dois partidos, disse Holanda Cavalcanti: "nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder".

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