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Vetores de Doenças e seus Controles

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Família
	Doenças associadas
	Locomoção
	Cabeça
	Aparelho bucal
	Metamorfose
	Habitat
	Controle
	Observações
	Culicíneos
(Mosquitos)
	Dengue, filariose e malária
	Dípteros (1 par de asas), com escamas nas nervuras das asas e uma franja de cerdas na base
	Antenas com muitos segmentos
	Picador-sugador, que emite moléculas anti-hemostáticas e inibem a vasoconstricção (NO), a coagulação sanguínea e a agregação plaquetária
	Holometábolos (adulto em ambientes terrestres e ovo, larva e pulpa na água)
	- Atividade crepuscular e noturna
- Temperaturas > 20-30ºC e alta umidade
- Se reproduzem em variados reservatórios de água
- Exófilos ou endófilos
	- Telas protetoras
- Inseticidas
- Roupas protetoras
- Minimizar exposição noturna
- Dormir em ambientes protegidos por telas ou véus nas camas
- Repelentes
- Aplicação de permetrina em véus e telas
- Aplicação de óleos de eucaliptos e citronela como repelentes
	Dificuldades:
- Aumento demográfico
- Deficiência nos serviços de saúde
- Desenv. de resistência dos parasitos aos medicamentos e dos insetos vetores aos inseticidas
- Turismo e migrações
	- Somente as fêmeas são hematófagas e atuam como vetores
- Podem ser zoófilos ou antropófilos
	Flebotomíneos
(Mosquitos)
	Leishmaniose
	Dípteros (1 par de asas), com asas longas e em forma de lança
	Antenas com muitos segmentos
	- Picador-sugador, que emite moléculas anti-hemostáticas
- Salivam muito e formam poça hemorrágica
- Ficam “bloqueados” pelo parasita, que aderem ao intestino e se multiplicam. Vão sugando o sangue até que o regurgitam, junto com os parasitas
	Holometábolos
	- Atividade crepuscular e noturna
- Temperaturas > 20ºC e alta umidade
- NÃO NECESSITAM DE COLEÇÕES DE ÁGUA PARA REPRODUÇÃO. Desovas em locais úmidos com matéria orgânica
	- Telas protetoras (menores tramas – insetos pequenos)
- Inseticidas
- Roupas protetoras
- Minimizar exposição noturna
- Dormir em ambientes protegidos por telas ou véus nas camas
- Repelentes
- Aplicação de permetrina em véus e telas
	Controle no meio-ambiente:
- Evitar construções de moradias perto de orla florestal
- Inseticidas em residências
- Tratamento de doentes na fase inicial (antimoniais)
- Tratamento ou eliminação de reservatórios domésticos (cães)
	- Somente as fêmeas são hematófagas e atuam como vetores
- Podem ser zoófilos ou antropófilos 
- Muitos pêlos ao longo do corpo
- Inseto “corcunda”, com cabeça voltada pra baixo
	Família
	Doenças associadas
	Locomoção
	Cabeça
	Aparelho bucal
	Metamorfose
	Habitat
	Controle
	Observações
	Cimicídeos
(Percevejo)
	N/A
	N/A
	Longa com olhos bem desenvolvidos. Antenas com 3-5 segmentos
	Picador-sugador
	Hemimetábolos: ovo – ninfa (5 estágios) – adulto
A ninfa é muito semelhante à fase adulta. Não possuem certas estruturas completas, mas a alimentação é a mesma
	Hábitos noturnos. Mesmo habitat para ovos, ninfa e adultos
	N/A
	-Zoófilos ou antropófilos
- Macho e fêmea são hematófagos
- Não atuam como vetores biológicos
- Causam irritação, edema, prurido, infecção e inflamação na picada
	Triatomíneos
(Barbeiro)
CARACT. GERAIS
	Doença de Chagas
	Caminhada. Porém, são hemípteros (2 pares de asas). O 1º tem parte coriácea e parte membranosa. O 2º é só membranoso
	Alongada. Antenas com 4 artículos, inseridas lateralmente em tubérculos anteníferos
	Picador-sugador. Ao sugar o sangue infectado com T. cruzi, a quantidade de sangue vai comprimindo o abdome e o inseto, então, defeca, transmitindo o T. cruzi
	Hemimetábolos. Já na fase de ninfa podem ser potenciais vetores do T. cruzi
	- Mesmo habitat para ovos, ninfa e adultos
- Ambientes com temperaturas > 25ºC e alta umidade (ninhos de aves, buracos de tatu, buracos de reboco, etc.)
- Atividade noturna
	- Melhoria das moradias rurais (vedar buracos e frestas no reboco)
- Melhoria da higiene
- Afastamento dos animais das casas
- Limpeza freqüente de palhas e roupas
- Inseticidas nas casas
- Véus em camas
- Repelentes na pele
	- Macho e fêmea são hematófagos, em todas as fases do desenvolvimento
- Zoófilos ou antropófilos
- Exófilos ou endófilos
	Triatoma
(Triatomíneo)
	Doença de Chagas
	
	Cilíndrica, com antenas no terço-médio da região ante-ocular
	
	
	Domiciliar
	
	
	Panstrongylus
(Triatomíneo)
	Doença de Chagas
	
	Curta e larga, com antenas na margem anterior aos olhos compostos
	
	
	Silvestre
	
	
	Rhodnius
(Triatomíneo)
	Doença de Chagas
	
	Alongada e cilíndrica, com antenas na extremidade anterior
	
	
	Peri-domiciliar
	
	
	Família
	Doenças associadas
	Locomoção
	Cabeça
	Aparelho bucal
	Metamorfose
	Habitat
	Controle
	Observações
	Anoplura
(Piolhos)
CARACT. GERAIS
	N/A
	Quase não se locomovem. São ápteros (sem asas). Patas tem poderosas garras nas extremidades
	Olhos simples ou reduzidos. Antenas com 5 segmentos
	Picador-sugador
	Hemimetábolos
	Espécie-específico
	- Cremes, xampus e aerossóis com inseticidas
- Aplicar por 15 dias
- Pentes finos para remoção de piolhos e lêndeas, evitando a re-infestação
- Evitar contatos com indivíduos ou intensílios contaminados
- Desinfetar roupas
	- Hematófogos durante todo desenvolvimento
- Cospe para poder comer. A reação que dá nos humanos é devido a saliva com dejetos
- Espécie-específicos
	P. capitis e P. humanus
(Piolhos)
	Pediculose
	
	
	
	
	Cabeça (P. capitis) e corpo (P. humanus)
	
	- Raramente associados a pelos de outras regiões, como barba, púbis e períneo
- Sintomas: coceira, crostas e possivelmente lesões no couro cabeludo
- Diagnóstico: presença de piolhos/lêndeas nos fios de cabelo
	Pthirus púbis
(Piolhos)
	Ftiríase ou Fitorose
	
	
	
	
	Púbis e períneo
	
	- Presença de metápodes
- Raramente associados a pelos em outras regiões, como barba ou cabeça
- Sintomas: coceira, crostas e possivelmente lesões na púbis
- Diagnóstico: presença de piolhos/lêndeas nos fios de cabelo
	Família
	Doenças associadas
	Locomoção
	Cabeça
	Observações
	Carrapatos
CARACT. GERAIS
	N/A
	3 pares de pata na fase larval e 4 pares de patas na fase adulta
	Olhos simples ou ausentes
	- Cefalotórax fundido
- Corpo achatado dorso-ventralmente
- Trocas gasosas feitas por espiráculos ou pela derme
- Glândulas coxais envolvidas com balanço hídrico
- Reações alérgicas geradas por saliva e dejetos
- Parte são hematófagos
- Secretam muito anestésico
- Complicações: dermatites por picadas ou secreções; paralisia por compostos presentes na saliva; febres causadas por parasitas transmitidos pelo carrapato
	S. scabiei
(Carrapato)
	Escabiose
	Patas reduzidas ou cônicas. Patas posteriores com longas cerdas
	
	- Escava galerias na pele, onde deposita seus ovos, que eclodirão em 7 dias dando origem a novos parasits
- Infesta regiões interdigitais, cotovelos, punhos, tornozelos e pés 
	Escabiose: transmissão = por contato interpessoal e roupas contaminadas; sintomas = sulcos escuros com dejetos dos parasitos, prurido intenso, vesículas perláceas (reação do organismo à saliva do carrapato), sarna norueguesa (pacientes com imunodeficiência; lesões crostosas e exuberantes); diagnóstico = clínico e exame de microscopia em uma fita gomada transparente que foi previamente colada sobre a pele do doente; tratamento = inseticidas suspensos em preparações farmacêuticas, como ungüentos com lindane, BHC ou piretróides; creme de permetrina; ivermectina; profilaxia = tratamento concomitante de todos os casos da casa, medidas de higiene individual e coletiva, desinfetar roupa íntima, de cama e toalhas.
	Família
	Doenças associadas
	Locomoção
	Cabeça
	Aparelho bucal
	Metamorfose
	Habitat
	Controle
	Observações
	Sifonápteros
(Pulgas)
CARACT. GERAIS
	Peste bubônica
	Último par de patas bastante musculoso e adaptado ao salto
Ápteros (sem asas)
	Olhos simples e reduzidos. Cabeça pequena. Pode apresentar ctenídeos
	Picador-sugador
	Holometábolos (ovo – larva – pupa – adulto)N/A
	- Limpeza e aplicação de inseticidas em casas com carpetes, aquecidas, úmidas e com casas de cachorro
- Cuidado com a reinfestação do ambiente intradomiciliar
	- Achatados lateralmente
- Reação alérgica devido ao contato com a saliva da pulga
- Não são espécie-específicos
	Pulex irritans
(Pulga)
	N/A
	
	Cabeça pequena e ausência de ctenídeos
	
	
	Vive fora do corpo dos seus hospedeiros, procurando-os somente no momento do repasto sanguíneo
	
	- Se alimenta de sangue humano ou de animais
- Patologia associada a saliva liberada pela pulga
- Não há transmissão de patógenos
	Tunga penetrans
(Pulga)
	Tungose = invasão da pele do hospedeiro com intenso prurido e reação inflamatória. Lesões associadas podem dar chance a infecções oportunistas. Tratamento: extirpar os parasitas; pomadas com inseticidas; inseticidas em chiqueiros e uso de calçados
	
	Cabeça pequena e com ponta aguda
	
	
	Após a cópula, as fêmeas vivem no corpo de seu hospedeiro. Se alimentam intensamente, expelem os ovos e são expulsas do hospedeiro por resposta inflamatória do mesmo.
Larvas: ambientes arenosos, quentes, secos e ricos em matéria orgânica
	
	- Se alimenta de sangue humano ou de animais
	Peste bubônica = doença infecciosa aguda transmitida por picadas de pulgas infectadas (Xenopsylla cheopis). Agente etiológico: bactéria Yersinia pestis – patogenicidade: antígenos F1 e V/W e toxina pestosa. Quando é injetada pela picada da pulga, a bactéria é levada aos linfonodos regionais, que inflamam e formam os bubões. Além da linfadenite, a bactéria ultrapassa os linfonodos e produz lesões parenquimatosas do tipo hemorrágico e necroses. A forma pulmonar pode ser transmitida através de perdigoto pessoa-pessoa. Reservatórios: ratos silvestres e urbanos. Diagnóstico: métodos sorológicos e PCR. Tratamento: antibióticos como estreptomicina, cloranfenicol e tetraciclina.
	Família
	Doenças associadas
	Morfologia dos adultos
	Morfologia das larvas
	Ciclo de vida
	Quadro patológico
	Tratamento e controle
	Dermatobia hominis
(Mosca)
	Miíase
	- Grandes
- Face amarela
- Tórax castanho
- Patas alaranjadas
- Peças bucais não desenvolvidas
	- Larva piriforme dilatada na porção anterior
- Ganchos bucais na porção anterior
- Espinhos dispostos circularmente
- Alimentam-se do exudato do tecido
	- Dura de 100-120 dias
- Os ovos são grudados na superfície do inseto vetor (mosquito hematófago, p. ex.)
- Os ovos eclodem, por estímulo da temperatura do vertebrado
- As larvas penetram por lesões causadas pelo hematófago ou pela pele íntegra
- A lesão formada permanece com orifício para respiração da larva
- A larva deixa o hospedeiro sempre a noite ou cedo de manhã
	- “Berne”
- Uma das principais enfermidades de pele dos animais domésticos
- Alimentam-se de exudatos de resposta inflamatória do tecido do hospedeiro vivo
- Encontra-se apenas por uma lesão
	- As larvas devem ser removidas individualmente
- Promover a oclusão do orifício por esparadrapo ou aplicar éter ou clorofórmio para asfixiar a larva
- Pode-se remover cirurgicamente a larva com auxílio de lidocaína
- Pode-se usar antibioticoterapia sistêmica em casos severos
	Cocliomyia hominivorax
(Mosca)
	Miíase
	- Cabeça amarelo brilhante
- Olhos avermelhados
- Tórax com 3 faixas longitudinais negras
- Aparelho bucal picador-sugador
	- Larvas cilíndricas
- Troncos traqueais que ocupam os últimos 3 ou 4 segmentos
- Ganchos bucais na porção anterior
	- Dura cerca de 20 dias
- Após a cópula, as fêmeas depositam os ovos em feridas pré-existentes no vertebrado
- Os ovos eclodem e liberam larvas que se alimentam do tecido subcutâneo
- A lesão formada permanece com um orifício para respiração da larva
	- “Bicheira”
- Uma das principais enfermidades de pele dos animais domésticos
- Se instala em qualquer ferida ou solução de continuidade
- Alimentam-se apenas de tecidos vivos
- O agravamento do quadro é progressivo, pois as lesões causadas pelas larvas atraem mais fêmeas adultas, que depositarão mais ovos
	- Lavagem da lesão com salina fisiológica
- Aplicar clorofórmio 10% para relaxar as larvas e retirar com pinças
- Em lesões orais, remover os dentes e desinfeccionar o local com soluções antibióticas
- Pode-se usar antibioticoterapia sistêmica em casos severos
- Controle das moscas com inseticidas ou iscas com venenos

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