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PRÁTICA DE PRECIPITAÇÃO POR TITULAÇÃO

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PRÁTICA DE PRECIPITAÇÃO POR TITULAÇÃO
(Practice of precipitation by titration)
Natálya Raquel Medeiros Leitão
Universidade Federal de Campina Grande
RESUMO
Uma prática de precipitação por titulação foi realizada no laboratório de físico-química da Universidade Federal de Campina Grande pelos alunos da turma de caracterização tecnológica de minerais orientados pela professora Cláudia Raposo. O trabalho teve como objetivo a obtenção de um precipitado via titulação através da reação de cloreto hexahidratado de cromo com hidróxido de sódio. O precipitado obtido foi o cloreto de cromo, cuja concentração final é 0.016M.
INTRODUÇÃO
“Uma reação com formação de precipitado pode ser usada para titulação, desde que se processe com velocidade adequada, que seja quantitativa e que aja um modo de determinar o ponto em que o momento de equivalência foi alcançado.” (2)
A titulometria envolve vários métodos analíticos que se baseiam na determinação da quantidade de um reagente de concentração conhecida que reage completamente com o analito. A titulometria gravimétrica compreende tipo de titulometria no qual o volume de um reagente padrão é a quantidade de medida. Uma solução padrão (ou um titulante padrão) diz respeito a um reagente de concentração conhecida utilizado para se fazer uma análise uma bureta a uma solução de analito até que a reação entre os dois seja julgada completa. Às vezes se faz necessário adicionar um excesso de titulação padrão e então determinar a quantidade excedente por retrotitulação com um segundo titulante padrão. A retrotitulação compreende um processo no qual o excesso de uma solução padrão usado para consumir o analito é determinado por uma segunda solução padrão. As retrotitulações são necessárias quando a velocidade de reação entre o analito e o reagente é lenta ou quando falta estabilidade à solução padrão. O ponto de equivalência em uma titulação diz respeito a um ponto na titulação quando a quantidade adicionada de reagente padrão é quimicamente equivalente à quantidade de analito na amostra. O ponto final é um ponto na titulação quando ocorre uma alteração física associada à condição de equivalência química. (1) 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Uma prática de precipitação por titulação foi realizada no laboratório de físico-química da Universidade Federal de Campina Grande, pela turma de caracterização tecnológica de minerais orientada pela professora Cláudia Raposo. A prática consistiu em obter um precipitado através da obtenção da reação de cloreto de cromo hexahidratado com hidróxido de sódio. Antes de se começar a prática de precipitação por titulação, foi verificado se todos os equipamentos estavam devidamente limpos. Para a titulação, foi medido em uma proveta 50 ml de cloreto de cromo hexahidratado (solução a ser titulada) com a ajuda de uma pipeta, e colocado em um Becker, em seguida foram medidos 50 ml de hidróxido de sódio (titulante) que foi colocado na bureta. O Becker foi colocado sob uma superfície metálica. “Abre-se a torneira da para encher a ponta afilada e expulsar o ar e deixar baixar o nível do líquido até que ele coincida tanto quanto possível com o zero da escala.” (3) Deixa-se cair gota a gota do titulante. A homogeneização do líquido é feita usando-se um imã, conhecido como peixinho, que girava dentro do líquido devida a ação da superfície metálica. Visto que ainda havia material para reagir, foi adicionado mais 20 ml de titulante a fim de que a reação fosse completada. Feito todo esse processo, o material a ser analizado foi levado a uma estufa com temperatura de 120°C por 48 horas para ser desidratada. Com o material já seco, todo o material foi retirado com a ajuda de uma espátula e colocado em um frasco para pesagem. A massa obtida do precipitado foi de 1.10g. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A reação obtida foi a seguinte: CrCl36H2O + 3Na(OH) → 3NaCl + Cr(OH)3↓
Para efetuação dos cálculos estequiométricos temos os seguintes dados:
V1 (volume da solução a ser titulada) = 0.05 L
V2 (volume do titulante) = 0.07 L
m1 (massa da solução a ser titulada) = ?
m2 (massa do titulante) = ? 
m3 (massa do precipitado) = 1.10 g
c1 (concentração molar da solução a ser titulada) = 0.10 M
c2 (concentração molar do titulante) = 0.30 M 
c3 (concentração molar do precipitado) = ?
d1 (densidade da solução a ser titulada) = 1.184 g/L
d2 (densidade do titulante) = 2.13 g/L
Os resultados obtidos através de cálculos estequiométricos para obtenção da concentração do precitado estão descritos a seguir:
CrCl36H2O + 3Na(OH) → 3NaCl + Cr(OH)3↓
c1m1 + c2m2 = c3m3
0.10 × m1 + 0.30 × m2 = c3 × 1.10
- c3 = (0.10 × m1 + 0.30 × m2) / 1.10
d = m / V → m = d × V
m1 = d1 × V1 m2 = d2 × V2
m1 = 1.184 × 0.05 = 0.0592 g m2 = 2.13 × 0.07 = 0.1491 g
- c3 = (0.10 × 0.0592 + 0.30 × 0.1491) / 1.10
- c3 = 0.046 M
Isto implica que a concentração molar do precipitado Hidróxido de cromo é 0.046M, cuja cor é verde esmeralda. 
CONCLUSÃO
De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que a concentração de hidróxido de cromo na amostra é baixa, visto sua coloração verde esmeralda. Quanto maior a concentração de hidróxido de cromo mais amarelada é a coloração do precipitado, o que não condiz com os resultados obtidos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – SKOOG. Douglas. A. et al. Fundamentos de química analítica. Tradução da 8ª edição norte-americana.
2 – KELLY. Bruna. Relatório de química analítica volumetria de precipitação. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/relatorio-de-quimica-analitica-volumetria-de-precipitacao-metodo-de-mohr-metodo-direto-doc-a19046.html>. Acesso em: 27 out. 2010.
3 – OHLWEILER. Otto Alcides. Química analítica quantitativa. Vol. 2 Rio de Janeiro, 1974.

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