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Aferição Pipeta e Bureta

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – Química Analítica Experimental II 
Aula 02 - Aferição Pipeta e Bureta 16-08-2018 
Química Industrial, 4° Período. 
Alunos: Denner Evaristo dos Santos Silveira, Estevan Hiroyuki Yamamoto e Sabrina Mendes 
Lima de Souza da Silva. 
Cleide Sandra Tavares Aráujo 
 
Palavras-chave: Calibração. Vidrarias. Aferição. Avaliação de erros de mensuração. Pipeta. Bureta. 
 
Introdução 
 
A vidraria volumétrica utilizada corriqueiramente nos laboratórios deve ser 
calibrada ou aferida para aumentar a precisão dos volumes contidos ou transferidos 
pela mesma. Afinal, não é porque uma pipeta marca 25mL que ela realmente meça 
25mL, ou seja, ela pode conter 24,96mL ou 25,07mL e tudo causa erro nos volumes 
medidos por essa vidraria, reduzindo a precisão e a exatidão dos resultados 
analíticos obtidos. (SILVA, 2011). 
A vidraria é aferida de forma bastante simples. O procedimento de calibração 
envolve e determinação da massa de água contida na vidraria ou descarregada por 
ela. Observa-se a temperatura da água e, a partir da sua densidade na temperatura 
medida, calcula-se o seu volume. (SILVA, 2011). 
O volume ocupado por uma dada massa de líquido varia com a temperatura, 
assim como varia também o recipiente no qual está colocado o líquido, durante a 
medida. Entretanto, a maioria dos equipamentos de medida de volumes são feitos 
de vidro, o qual felizmente tem pequeno coeficiente de expansão. 
Consequentemente, as variações no volume em função da temperatura de um 
recipiente de vidro não precisam ser consideradas em trabalhos comuns em química 
analítica. O coeficiente de expansão para soluções aquosas diluídas 
(aproximadamente 0,025%/ºC) é tal que uma variação de 5ºC tem efeito 
considerável na confiabilidade da medida volumétrica. (BACCAN, 1979). 
Qualquer frasco volumétrico apresenta o problema de aderência do fluído nas 
suas paredes internas, mesmo estando limpo e seco. Por isto um frasco construído 
 
para conter um determinado volume de líquido (TC) sempre escoará um volume 
menor, se usado numa transferência. Os equipamentos volumétricos TD tem seus 
volumes corrigidos, com respeito à aderência de fluído, e por essa razão, escoarão o 
volume indicado, se usados numa transferência. (BACCAN, 1979). 
As pipetas são instrumentos volumétricos utilizados para a transferência de 
certos volumes, de modo preciso, sob determinadas temperaturas. (SILVA, 2011). 
As buretas consistem de um tubo cilíndrico uniformemente calibrado em toda 
a sua extensão de sua escala e possui uma torneira na sua extremidade inferior, 
para o controle do fluxo do líquido nela contido. As buretas são frascos volumétricos 
TD, usadas para escoar volumes variáveis de líquidos e empregadas geralmente em 
titulações. Na Figura 1 está apresentando o uso correto do menisco. (BACCAN, 
1979). 
 
Figura 1 – Leitura correta do menisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultados e Discussão 
 
- Parte 1: Aferição da pipeta 
A temperatura é uma medida do grau de agitação das partículas, quanto mais 
agitadas, maior o distanciamento das moléculas e se a mesma quantidade de 
matéria tem um volume maior, a densidade diminui, ou quanto menos agitadas, 
menor o distanciamento das moléculas e se a mesma quantidade de matéria tem um 
volume menor, a densidade aumenta. Por esse motivo é importante verificar a 
temperatura da água que foi utilizada na averiguação da bureta e da pipeta. 
Não houve variações da temperatura da água utilizada na calibração da 
pipeta e o menisco foi verificado visando não cometer o erro de paralaxe. O grupo 
tomou o cuidado de, ao final do escoamento do líquido, retirar o resto de água que 
fica presa na ponta da pipeta pela pressão que o ar da pera pode fazer. Dessa 
 
forma foram minimizados os possíveis erros determinados durante o experimento e 
os dados para determinação do volume real da pipeta estão na Tabela 1. 
 
Tabela 1: Dados da aferição da pipeta 
Como observado na Tabela 1, o volume médio da pipeta utilizada foi de 
9,98mL e o déficit de volume da vidraria foi de 0,2%, calculado como (1- 
Vreal/Vteório)*100, onde V é o volume. Infelizmente o erro absoluto médio da pipeta 
está fora do valor de tolerância mostrado na Tabela 3. 
 
- Parte 2: Aferição da bureta 
Na aferição da bureta usou-se uma de 25mL e água. Não havia vazamento na 
bureta utiliza, logo não foi necessário realizar sua troca. 
A temperatura foi aferida antes do enchimento da bureta, observando-se 
24,5°C; não houve variações dela. Para essa temperatura a densidade da água é 
0,99717gcm-3, esse valor foi usado para calcular o volume experimental (mL) a partir 
da massa de água (g). 
A temperatura é uma medida do grau de agitação das partículas, quanto mais 
agitadas, maior o distanciamento das moléculas e se a mesma quantidade de 
matéria tem um volume maior, a densidade diminui, ou quanto menos agitadas, 
menor o distanciamento das moléculas e se a mesma quantidade de matéria tem um 
volume menor, a densidade aumenta. Por esse motivo é importante verificar a 
temperatura da água que foi utilizada na averiguação da bureta e da pipeta. 
Não havia bolhas formadas na bureta, porque no momento de seu 
preenchimento tomou-se o cuidado de escoar lentamente a água para seu interior 
usando as paredes da vidraria. 
O volume de água da bureta foi escoado de 5 em 5 mL e calculado os erros 
de cada aferição como mostrado na tabela 2. O volume que está em negrito e 
Experimento 
com pipeta 
de 10 mL
T(°C)
Massa do 
erlenmeyer 
vazio (g)
Massa do 
erlenmeyer 
mais água 
(g)
Massa 
de água 
(g)
Volume 
da 
pipeta 
(mL)
Erro 
absoluto 
(mL)
1 24,5 110,40 120,36 9,96 9,99 -0,01
2 24,5 110,63 120,58 9,95 9,98 -0,02
3 24,5 110,46 120,40 9,94 9,97 -0,03
Média 24,5 110,50 120,45 9,95 9,98 -0,02
 
sublinhado é o único momento que o erro absoluto ficou fora do tolerado para uma 
bureta de 25 mL de acordo com a Tabela 4. 
Os erros determinados neste experimento podem não ter sido eliminados com 
sucesso, os manipuladores podem ter cometido algum erro, mesmo ao olhar no 
menisco perpendicularmente. Como dito, não havia bolhas, nem vazamento, logo 
esses erros relacionados com um mau preenchimento da bureta foram minimizados. 
No momento de cada pesagem tomou-se o cuidado de tarar a balança 
analítica com os vidros fechados e sem encostar no balcão, da mesma forma 
quando se colocava o erlenmeyer com a água escoada nela, estes possíveis erros 
também foram minimizados. 
O volume real da bureta é 24,89 mL, houve um déficit de 0,44% do volume 
teórico da bureta. Esse déficit é calculado como (1- Vreal/Vteório)*100, onde V é o 
volume. 
 
Tabela 2: Dados da aferição da bureta. 
Leitura 
(mL)
Volume 
teórico 
(mL)
Erlenmeyer 
+ água (g)
Massa da 
água (g)
Volume 
experimental 
(mL)
Erro 
absoluto 
(ml)
Erro 
relativo 
(%)
Correção 
(mL)
Valor 
real 
(mL)
0,00 0,00 110,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
5,01 5,01 115,40 5,02 5,03 0,02 0,48 0,02 5,03
10,01 5,00 120,33 4,93 4,94 -0,06 -1,12 -0,03 9,98
15,00 4,99 125,28 4,95 4,96 -0,03 -0,52 -0,06 14,94
20,00 5,00 130,24 4,96 4,97 -0,03 -0,52 -0,08 19,92
25,00 5,00 135,20 4,96 4,97 -0,03 -0,52 -0,11 24,89
 
 
 
 
 Tabela 3: Tolerância de erros e medidas. 
Capacidade 
(mL)
5 10 25 50 100
Erro 
absoluto 
(mL)
0,005 0,01 0,02 0,05 0,10
 
 
 Tabela 4: Tolerância de erros para buretas classe A. 
Capacidade 
(mL)
5 10 25 100
Erro 
absoluto 
(mL)
0,02 0,02 0,05 0,10
 
 
 
 Os erros de volume das vidrarias verificadas podem estar ligados à sualimpeza, já que são vidrarias de um laboratório de ensino, no qual o objetivo não é 
uma vidraria perfeitamente limpa, mas sim a didática para os alunos. As vidrarias 
também não devem ser novas e podem estar desgastadas entre outros fatores 
considerados indeterminados. 
 
Considerações Finais 
 
Com o experimento realizado, percebe-se a grande importância de fatores 
como análise correta das medidas dos equipamentos volumétricos, além da 
averiguação e limpeza do instrumento, para uma melhor confiabilidade do resultado. 
Além disso, também foi apresentado a importância de a temperatura estar constante 
durante o experimento, haja vista que a densidade absoluta da água sofre variações 
dependendo de sua temperatura. 
A partir dos dados obtidos no experimento foi possível obter os valores reais 
dos equipamentos volumétricos testados e perceber como não há medidas isentas 
de erros. Ambas as vidrarias aferidas apresentaram valores reais diferentes de seus 
supostos volumes teóricos e isto é algo a ser levado em conta em análises 
analíticas, de modo a reduzir ao mínimo os erros das análises. 
 
Referências 
 
Baccan, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. Editora Edgard 
Blucher Ltda, Campinas, SP, 1979. 
 
SILVA, L. Aulas Práticas de Química Analítica. Juiz de Fora: UFJF, 2011.

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