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MUSEUS, CENTROS CULTURAIS E CENTROS DE MEMÓRIA
Introdução
Nesta aula, vamos entender que existem vários tipos de museus e que podemos reconhecê-los de acordo com seus acervos, objetivos e direção investigativa. Vamos também distinguir esses tipos e aprender sua importância para o patrimônio cultural de um determinado local. Bons estudos!
Conceito
Os museus são instituições sócio-históricas de pesquisa.
 Existem diversos tipos de museus: históricos, de ciências, comunitários, de artes, universitários ou específicos de uma expressão cultural considerada importante para um determinado grupo social, que deseja preservá-la para que seja conhecida pelas futuras gerações.
Em geral, os museus se diferenciam pelos tipos acervo que possuem, pelo estudo que fazem desses acervos e pelas atividades que realizam com base nesses acervos.  
As exposições, os eventos, os programas educativos e outras atrações que acontecem nos museus também podem diferenciá-los.
Tipos de museus
Os museus podem ser públicos ou privados, isto é, podem ser mantidos pelo município, pelo estado ou pelo governo federal. 
Também podem ser mantidos por uma comunidade, uma escola, um clube, por uma associação de bairro, uma empresa ou por qualquer grupo de pessoas que têm interesse em um determinado assunto e decidem instituir um espaço para reunir e organizar um acervo específico para pesquisa e exposição.
Os museus também podem possuir diversos tipos de acervos, desde objetos materiais até práticas imateriais ou simbólicas que caracterizam uma comunidade, tais como: danças, músicas, festas religiosas, entre outras que fazem com que seus membros se reconheçam como pertencentes àquele determinado grupo social.
Os ecomuseus – ou museus comunitários – englobam todo o patrimônio cultural e natural de uma comunidade.
Eles se constituem a partir da delimitação de um território e de seus habitantes, e nascem do desejo de preservarem suas histórias e tradições.
Esses espaços geralmente são geridos pela própria comunidade, pois eles são os verdadeiros herdeiros do seu patrimônio e têm interesse em reproduzir essas tradições no tempo presente.
Contudo, esse tipo de museu não precisa necessariamente possuir uma coleção de objetos materiais.
Suas tradições podem ser preservadas através de comemorações de datas importantes ou reverenciadas em personagens da própria comunidade.
Podem ainda ser manifestadas nas festas religiosas, na gastronomia, nas artes que eles mesmos produzem, e também como forma de reivindicarem direitos e atendimento às suas necessidades.
Além de coletar, guardar e conservar diversos tipos de acervos, realizar pesquisas, exposições e atividades educativas, muitos museus também possuem bibliotecas e espaços interativos com cinemas, teatros, restaurantes, salas multimídia e áreas de lazer.
Nesses espaços acontecem, ao mesmo tempo, diferentes eventos e programações desenvolvidas para vários tipos de público.
Atualmente, muitos desses espaços deixaram de ser apenas museus na sua forma tradicional e tornaram-se referências de lazer e cultura em suas cidades, passando a ser chamados de centros culturais, ainda que muitos mantenham o nome de museu.
Em diversas cidades do Brasil e do mundo, existem e continuam a ser criados museus no formato de centros culturais, muitas vezes próximos uns dos outros, formando o que se chama de "corredores culturais".
Para alguns pesquisadores da museologia, os centros culturais são a evolução do museu tradicional.
Mantendo os princípios e objetivos que orientam a prática museológica, os centros culturais geralmente são criados por empresas, para utilizá-los como instrumentos de visibilidade institucional.
Centros culturais
Com recursos próprios e infraestrutura mais flexível, os centros culturais produzem exposições, eventos e programas educativos diferenciados daqueles que normalmente são oferecidos pelos museus tradicionais.
Atualmente, os museus têm deixado sua forma tradicional de apresentar seus acervos ao público para produzir mostras, eventos e programas educativos interativos(Livros, vídeos, sons, pinturas, esculturas e objetos dispostos em variados suportes formam, junto com o seu prédio e o seu entorno, um complexo inter-relacionado, que propicia ao visitante múltiplas experiências e movimentam a imaginação.), com formatos semelhantes aos adotados pelos centros culturais.
Através deles, é possível envolver-se com estímulos variados e simultâneos a partir de acervos múltiplos, onde cada espaço assume um sentido próprio, e onde tudo é informação.
Este é um modelo diferente de extrair a informação dos acervos, sem as limitações geralmente comuns dos museus tradicionais.
Nos centros culturais, não há passividade em atender a demanda dos visitantes.  Também não existe a simples oferta dos produtos da inteligência humana identificados como cultura. Ali há liberdade de acesso à informação (O visitante pega, folheia, vê, ouve, compara, experimenta, decide, comenta, compartilha, tudo isso com o mínimo de obstáculos.) e convites abertos às experiências.
A informação não está disposta de maneira convencional, mas de modo que o visitante não tenha dificuldades para encontrá-la. É ela que encontra o público, pois está em seu caminho, no ângulo do seu olhar e à altura das suas mãos.
Centros de memória
Outra evolução dos museus tradicionais são os chamados "centros de memória".
Mantendo ainda os critérios da prática museológica, essas instituições também coletam, conservam, pesquisam e divulgam acervos que podem se referir a determinados períodos históricos, ou a expressões culturais de uma comunidade, ou ainda às lembranças de personagens importantes para um grupo social ou um povo.
Em geral, esses espaços realizam exposições permanentes sobre um tema específico com diversos formatos, sempre articulados com outros temas relacionados ao tema principal.
Também produzem periodicamente eventos para comemorar datas e acontecimentos importantes, e manter vivas essas lembranças na memória das suas comunidades ou de um país.

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