Alfabetização e Letramento na Sala de Aula

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CURSO DE PEDAGOGIA – 3º semestre – Ano 2018/2
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Profª Miriam Brum Arguelho
Aluno(a):				RGM: 
ATIVIDADE 1 - Vale 1 ponto
Exercício 1
1) Pensar na alfabetização e letramento no contexto da sala de aula, na atualidade, requer o entendimento de que ambos os processos devem se desenvolver simultaneamente ultrapassando a visão fragmentada entre leitura e escrita e a compreensão de que ao ler e escrever nos apropriamos e deixamos de ser somente consumidores do que está posto, passamos a ser, também, autores das nossas produções. 
Assim de acordo com Lemos (1988, 10): 
Na maioria das vezes, o acesso da criança a textos – ou a objetos portadores de textos – e as situações em que textos são produzidos, é identificado com a posição do espectador.
E ainda quando se diz que a criança participa dessas atividades ou manipula esses objetos, não fica claro como práticas discursivas orais, e, portanto, interpretáveis pela criança, permeiam essas atividades, e oferecem a ela lugares e modos de participação.
 
Com base na leitura das aulas 1 e 2 e análise das asserções acima, assinale a opção correta:
A ( ) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda complementa a primeira.
B ( ) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda contradiz a primeira.
C (x) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.
D ( ) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.
E ( ) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
Exercício 2
2) Analisando o processo evolutivo da educação, podemos ver várias mudanças dentro da escola. Como podemos ler na pg. 16 da aula 1, a escola, tal como foi concebida na época, se revela um excelente instrumento de alfabetização, pois era, ao mesmo tempo, eficaz (além de promover uma técnica rudimentar de leitura, permitia a veiculação de novos valores), rápida (um ano era suficiente), segura (permitia o controle diário de aprendizagem) e, evidentemente, econômica. 
Pensando nesses aspectos (eficaz, rápida e segura) podemos concluir que a proposta de alfabetização da época estava pensada para atender as demandas do mercado e das indústrias da época. Aprender a ler rapidamente para ler os manuais das máquinas e equipamentos e aprender a escrever para poder anotar os procedimentos nas fábricas. 
Pensando no processo de Alfabetização e Letramento que a escola pratica hoje, voltada para a aquisição de Habilidades e Competências você acredita que conseguimos evoluir em termos de valorização do senso crítico e reflexivo do aluno? Justifique sua resposta. 
(x) Sim. Porque... 
R: A Educação não é neutra, possui uma intencionalidade, formar idéias, conceitos, atitudes e valores. A questão que se coloca é: para qual sociedade? A que supere a manutenção das desigualdades sociais ou a superação delas?
Ao ler o estudo dirigido percebe-se que o percurso histórico do processo de alfabetização acompanhou as demandas sociais, políticas e econômicas da época e atualmente autores como Durand (2001) e Machado, (2002) ao discutirem o ensino por competências e habilidades discorrem que remetem o processo de ensino aprendizagem para lógica do mercado.
Ao mesmo tempo, o acesso a alfabetização e letramento é um direito social, que inclui as pessoas na e para a vida em sociedade e cabe a nós professores estimular o aluno a fazer uma leitura de mundo critica e reflexiva, que os conhecimentos adquiridos na escola possam fazer alusão à sua vida cotidiana, em que estes possam intervir modificando-a. 
Dessa forma, as discussões sobre o processo de alfabetização e letramento contribuem para o estimulo ao ensino crítico e reflexivo que contrarie os modelos de aprendizagem baseados na memorização e repetição de palavras, e compete a nós educadores estimular a formação de pessoas autônomas que compreendam as relações construídas em seu meio social, modificando-as e ou melhorando-as. 
( ) Não. Porque...
Referências:
DURAND, J. P. O Modelo da competência: uma nova roupagem para velhas ideias. Revista Latino americana de Estudios del Trabajo, México, v. 7, n. 14. 2001, p. 203-228.
MACHADO, L. A Institucionalização da lógica das competências no Brasil. Pró-Posições, Campinas, v. 13, n. 1, p. 92-110, jan./abr. 2002.
É hora de darmos início às atividades?! 
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