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15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 1/12 ATIVIDADE SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2018C Período:28/08/2018 22:30 a 16/09/2018 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:1,00 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 18/09/2018 00:00 (Horário de Brasília) Nota ob�da: 1ª QUESTÃO Leia os textos a seguir. Texto 1 . . . o marketing eleitoral consiste em implantar técnicas de marketing político e comunicação social integrados, de forma a conquistar a aprovação e simpatia da sociedade, construindo uma imagem do candidato que seja sólida e consiga transmitir confiabilidade e segurança à população elevando o seu conceito em nível de opinião pública. O marketing eleitoral preocupa-se, portanto, com a formação da imagem em curto prazo. CATARIN, Roberto Bianchi. Propaganda eleitoral na democracia midiática: a vitória da emoção na eleição presidencial de 2014 no Brasil. 2016. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Escola de Comunicação, Educação e Humanidades, Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2016 (158 p.) Texto 2 Disponível em < goo.gl/KAq4N4> Acesso em: 20 ago. 2018. A partir da leitura dos textos indicados, assinale a alternativa correta. ALTERNATIVAS 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 2/12 As campanhas eleitorais são sempre realizadas com o intuito de demonstrar a verdadeira identidade do político, assim, o marketing eleitoral visa informar corretamente o cidadão sobre os planos de governo dos candidatos. O marketing eleitoral visa auxiliar os candidatos a lidar com seus pontos fracos para que este possa apresentar uma imagem, ainda que frágil, de bom gestor à população. O marketing eleitoral tem como principal missão desconstruir a imagem de um determinado candidato junto à opinião pública. Os candidatos utilizam-se do marketing eleitoral para poder construir a longo prazo sua imagem frente à sociedade, conquistando aos poucos a simpatia dos eleitores. O marketing eleitoral visa trabalhar a imagem do candidato de modo a fazer com que este conquiste a confiança da população, sendo importante que este transmita à sociedade confiabilidade e segurança. 2ª QUESTÃO A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a realidade dos fatos. A esse respeito, leia os textos que seguem. Texto 1 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 3/12 Fonte: Disponível em < goo.gl/SSLmp4 >. Acesso em: 09 ago. 2018. Texto 2 (Trecho da entrevista do professor Steve Coll, reitor de Jornalismo da Universidade de Columbia, sobre os desafios do Jornalismo em meio à onda de fake news e frente ao descrédito da Imprensa Oficial na contemporaneidade.) A imprensa tradicional não conta com a confiança de uma parte substancial do público hoje em dia. Isso é verdade no caso dos Estados Unidos, mas acho que é verdade em qualquer lugar. No mundo todo a confiança nas instituições tradicionais está diminuindo. A confiança nas narrativas oficiais está diminuindo, e isso é um desafio enorme para o jornalismo, que é visto como narrativa oficial em muitos casos e, assim, digno de desconfiança. Acho que isso ocorre em parte porque estamos, como sociedades, nos tornando cada vez mais divididos e sectários. Acredito que a ruptura econômica e social causada pela tecnologia e pela internet em especial tem piorado isso. Estamos cada vez mais fechados em tribos, definidos por ideologia de grupo. Esse problema é estrutural, profundo e não vai embora tão cedo. As 'fake news' sempre estiveram por aí, na forma de boatos ou outros, mas, neste contexto e com a ajuda das redes sociais, floresceu. O que fazer a respeito? Ir ao trabalho: seja independente, plural, relevante e transparente. Eu acho que os jornalistas têm que mostrar mais para o público a lição de casa. Ser transparente sobre as histórias que publicamos, como foram desenvolvidas, quais são as fontes, quem são os repórteres e como pensam. Precisamos nos tornar mais disponíveis para responsabilização e sermos mais transparentes com nosso público. Acho importante convencer as pessoas a verificar por conta própria as fontes e as conclusões das histórias que estamos publicando. Precisamos trazer mais o leitor, abrir mais para ele o processo de produção da notícia sempre que possível. REBELLO, Aiuri. Falta de confiança na imprensa é desafio contra "fake news", diz reitor de Columbia. Disponível em <goo.gl/SrCPmK> Acesso em: 09 ago. 2018. Acerca dos textos lidos, analise as informações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso. I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis. II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo nível de leitura da população. III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho da Imprensa Oficial. IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o público cheque por conta própria as informações disseminadas. As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente: ALTERNATIVAS V, F, V, V. V, V, F, F. F, V, F, V. V, F, V, F. F, F, V, V. 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 4/12 3ª QUESTÃO Com o recente boom das fake news, já é possível observar mudanças no comportamento dos internautas, os quais têm apresentado maior preocupação com as fontes em que colhem as informações. Em 2017, a empresa de consultoria Kantar divulgou os resultados de um estudo que contou com a participação de 8 mil pessoas de quatro países diferentes, a saber: Brasil, Inglaterra, França e Estados Unidos, em que se investigou o impacto de se ouvir falar sobre fake news na confiança da cobertura política eleitoral em diversos meios de comunicação e informação. Os resultados demonstram que a maior parte dos entrevistados passou a confiar menos naquilo que é veiculado nas mídias sociais. O gráfico a seguir apresenta mais detalhes sobre o levantamento realizado pela Kantar. Fonte: Disponível em < goo.gl/Mwo252 > Acesso em 14 ago. 2018. Acerca dos dados apresentados, analise as afirmações a seguir. I. Em comparação com outros meios de comunicação, os aplicativos de mensagens e as mídias sociais foram os que mais perderam a confiança dos entrevistados em decorrência das fake news, sendo estes os dois veículos nos quais as pessoas mais declararam que “Confiam Menos”. II. Canais de TV de notícias 24 horas apresentam índices similares quanto a pessoas que alegam que “Confiam Mais” e “Confiam Menos” nesses veículos, entretanto, por uma pequena diferença, prevaleceu a confiança dos usuários nessa mídia. 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 5/12 III. Os veículos de comunicação relacionados à Imprensa Tradicional foram os que apresentaram os menores percentuais com relação ao usuários que “Confiam Igual” nesses meios após as fake news. IV. Somados, mais de 70% dos entrevistados afirmam que “Confiam Igual” ou “Confiam Mais” em Sites e apps de jornais nacionais desde o início do debate sobre a circulaçãode notícias falsas. As afirmações I, II, III e IV, são, respectivamente: ALTERNATIVAS V, V, F, F. V, V, V, V. F, F, F, F. V, F, F, V. F, F, V, V. 4ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 6/12 Assim como outras mídias, os administradores do WhatsApp têm apresentado preocupações quanto à divulgação de fake news (notícias falsas) na sociedade contemporânea através de recursos tecnológicos. Este problema tem ocupado cada vez mais espaço nos noticiários, visto que o fenômeno da “viralização” que atinge essas informações faz com que as mesmas alcancem um grande público em instantes, bastando um “clique” de um usuário “bem intencionado” para que um boato passe a ser amplamente aceito como uma verdade. Muitas vezes, esses boatos resultam em episódios de violência, seja ela física ou moral, contra indivíduos inocentes, dentre outros problemas surgidos em decorrência da circulação de notícias falsas. Entre os focos de preocupação do WhatsApp está a propagação de “fake news” que envolvem as eleições e também de temas relacionados à área da saúde. Visando a criação de novas tecnologias capazes de combater a propagação de notícias falsas e que, ao mesmo tempo, observem a proteção da privacidade dos dados pessoais dos usuários e a liberdade de expressão, a empresa irá oferecer 20 bolsas de estudos no valor de US$ 50 mil para que pesquisadores desenvolvam ferramentas para conter a proliferação desses boatos. Conforme informado pela reportagem do site Techtudo, as propostas devem girar em torno de cinco principais pilares, a saber: 1 - Processamento de informações de conteúdo problemático; 2 - Informações relativas a eleições; 3 - Efeitos de rede e viralidade; 4 - Alfabetização digital e desinformação; 5 - Detecção de comportamento problemático em sistemas criptografados. Fonte: DE BLASI, Bruno; VELOSO, Thássius. WhatsApp anuncia iniciativa contra falsificação de notícias. Disponível em < goo.gl/nQxGFY > Acesso em: 06 ago. 2018. Considerando essas informações, analise as afirmações a seguir. I. A empresa WhatsApp, visando maior segurança de seus usuários, irá gerenciar as informações que circularem durante o pleito eleitoral de 2018 no aplicativo, inclusive aquelas de foro íntimo dos usuários. II. Os projetos a serem desenvolvidos pelos pesquisadores bolsistas não poderão se sobrepor ao direito à privacidade dos usuários do aplicativo, bem como um dos nortes do trabalho é a proteção dos dados pessoais dos internautas. III. Entre os problemas a serem debatidos pelos pesquisadores estão a rapidez e a forma como as informações se propagam no ciberespaço, fenômeno conhecido como “viralização”, o que permite que essas falsas notícias tenham o alcance de milhares de pessoas em um curto espaço de tempo. IV. O pilar estabelecido pelo WhatsApp que trata da alfabetização digital e desinformação vai ao encontro da necessidade de se formar usuários das novas tecnologias mais críticos e propensos à divulgação das fake news. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS I e II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. II, III e IV, apenas. II e IV, apenas. 5ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 7/12 Mafalda é uma das mais icônicas personagens de histórias em quadrinhos. A criação do artista argentino Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido como Quino, é cultuada por inúmeros fãs ao redor do planeta desde seu lançamento, ocorrido em 1964. A personagem tem como marca sua inquietação frente aos problemas do mundo. Um dos temas recorrentemente abordados por Mafalda é a Política. Leia a seguir uma das histórias desta personagem que aborda essa questão. Disponível em: <https://medium.com/@mauroncard/20-tirinhas-da-mafalda-a-favor-do-voto-nulo- ceeeed4500e9>. Acesso em 17 ago. 2018. Acerca da situação vivenciada pelas personagens Mafalda e Liberdade, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS Liberdade está indecisa quanto a escolha de seu candidato para as próximas eleições, de modo que esta buscou auxílio junto ao seu pai, que também não sabe em quem votar. Mafalda se irrita porque Liberdade não compreende a tristeza de seu pai em decorrência da escolha de seu candidato, visto que a personagem não soube explicar à amiga porque seu pai expressa tristeza quando se toca neste assunto. a história contada na tira apresenta com bom humor um problema comum em tempos de eleição: o indivíduo se sente perdido em meio a tantas opções que correspondem aos seus ideais, sendo que essa indecisão o deixa deprimido. o pai de Liberdade sabe que, independemente de quem vencer a eleição, o governo estará em boas mãos, assim, este não consegue decidir em quem irá votar, por isso ele "fica com uma cara" quando pensa nessa questão. a história vivida por Mafalda e Liberdade aborda com bom humor um problema muito comum na democracia: a representatividade e os dilemas implicados na escolha de um candidato, já que, muitas vezes, o cidadão sente que não há alguém capaz de representar os interesses da sociedade. 6ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 8/12 Na construção da cidadania, a educação política é necessária para que as partes compreendam seus papéis, mudando a situação ainda hoje encontrada: de um lado o Estado sem consciência de quem são seus clientes; e, de outro, o cidadão com sua atitude passiva, sem noção de seu papel na sociedade. Um dos passos importantes para a edificação da cidadania é acabar com a cultura da prática paternalista. É necessário entender que exercer o direito de cidadão é acompanhar a gestão pública, participar das diretrizes das políticas públicas, organizar-se politicamente para definir suas prioridades e principais demandas e, por fim, ter acesso aos resultados das ações governamentais. O principal e maior passo para o amadurecimento da sociedade é a compreensão de que o processo eleitoral é apenas um dos passos para a democracia. Também é necessário que se tenha claro que a cidadania é um exercício permanente. Ela é construída e mantida através da participação contínua nas ações de governo e da avaliação permanente da pessoa eleita para gerenciar os recursos angariados da sociedade. CORBARI, Ely Célia. Accountability e Controle Social: Desafio à Construção da Cidadania. Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004. Disponível em < Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004> Acesso em 18 ago. 2018. Considerando o exposto, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS a educação política é a principal ferramenta para a construção da cidadania, portanto é fundamental que o Estado invista na formação de seus cidadão, de modo que estes tenham uma posição de passividade frente aos problemas da sociedade. ser cidadão consiste, sobretudo, no monitoramento das ações do Governo, envolvendo-se na gestão pública ao acompanhar as decisões que são tomadas pelos governantes e suas aplicações, situando-se dessa forma de maneira participativa na construção das diretrizes das políticas públicas. a cultura paternalista é nociva à construção da cidadania, visto que esta prevê um comportamento ativo de cada indivíduo na discussão e no acompanhamento das ações do Governo. ser cidadão é compreender que o processo eleitoral é o item principal na construção da cidadania, de modo que o despertar da consciência política no períodos de eleições é essencial para o funcionamento da democracia. a educação política é necessária para que possamos alterar nosso atual quadro, no qual, embora o Estado se esforce para inserir a sociedade nas discussões, os indivíduos se mantêm passivos, não desempenhando corretamente seu papel de cidadão. 7ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 9/12 Leia os textos que seguem. Texto 1 O conceito contemporâneo de cidadania se estendeu em direção a uma perspectivana qual cidadão não é apenas aquele que vota, mas aquela pessoa que tem meios para exercer o voto de forma consciente e participativa. Portanto, cidadania é a condição de acesso aos direitos sociais (educação, saúde, segurança, previdência) e econômicos (salário justo, emprego) que permite que o cidadão possa desenvolver todas as suas potencialidades, incluindo a de participar de forma ativa, organizada e consciente, da construção da vida coletiva no Estado democrático BONAVIDES, Paulo; MIRANDA, Jorge; AGRA, Walber de Moura. Comentários à Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 7. Texto de José Luis Quadros de Magalhães. Texto 2 TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Partindo dessas informações, analise as afirmações a seguir. I. O conceito de cidadania está diretamente relacionado ao direito ao voto, assim, cidadãos estrangeiros não têm os mesmos direitos que a população brasileira, de modo que estes são tratados de modo diferenciado pela Constituição. II. Na contemporaneidade, o conceito de cidadania foi expandido, de modo que seu significado está para além do direito ao voto, sendo fundamentalmente relacionado à garantia de direitos sociais básicos a todos os indivíduos. III. O indivíduo que se exime do direito ao voto perde automaticamente seu status de cidadão, visto que aquele que se nega à participação ativa na vida política da sociedade contraria o princípio fundamental do que é cidadania. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS I, apenas. I e II, apenas. II, apenas. II e III, apenas. III, apenas. 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 10/12 8ª QUESTÃO Todos os anos, a Oxford Dictionaries, departamento da Universidade de Oxford responsável pela publicação de dicionários, elege uma nova palavra para língua inglesa. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post- truth”, que em português significa pós-verdade. Tal termo tem a ver com o atual quadro de vasta disseminação de boatos na internet, ocorrendo paralelamente um enfraquecimento do poder de influência da Imprensa Tradicional, que observa a migração de seu público para esses sites não confiáveis. Leia a seguir trecho da reportagem do Nexo Jornal repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries. Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016. “‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida. FÁBIO, André Cabette. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford. Disponível em < goo.gl/LYQ3q8>. Acesso em 07 ago. 2018. A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir. I. Embora tenha crescido a propagação de fake news nos últimos tempos, os veículos tradicionais da imprensa continuam sendo majoritários em seu poder de alcance e de preferência do público. II. No contexto da pós-verdade, os fatos objetivos, reais, são menos influentes para a opinião pública que informações falsas que apelem para os sentimentos e crenças dos indivíduos. III. O termo pós-verdade tem sido tão utilizado que agora, quando mencionado, não há a necessidade de se inserir informações adicionais explicando este conceito, o que corrobora a decisão da Oxford Dictionaries em incluir o novo vocábulo ao dicionário da língua inglesa. É correto o que se afirma em: ALTERNATIVAS I, apenas. II, apenas. II e III, apenas. III, apenas. I, II e III. 9ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 11/12 Em tempos de eleições, sobretudo em nosso atual contexto, marcado pelas discussões sobre a circulação de notícias falsas (as fake news), é fundamental que todos estejam atentos às informações disseminadas sobre candidatos e partidos. Embora tenha perdido força frente ao massivo uso das novas mídias de informação e comunicação, a mídia tradicional ainda tem seu papel no processo eleitoral, visto que muitos ainda utilizam- se dos meios tradicionais para se inteirar do debate e dos acontecimentos inerentes ao período eleitoral, bem como é a imprensa que noticia cotidianamente quais têm sido as ações do Governo, o que contribui para a formação da visão da sociedade acerca do trabalho de seus representantes. De acordo com Caratin (2016, p. 30), a mídia constitui na contemporaneidade uma forma de “quarto poder”, que atua juntamente com os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário) de modo a influenciar a opinião pública, bem como contribui para a formação das “vontades políticas” nas democracias atuais. Sobre isso, Soares (2010, p. 125 apud CATARIN, 2016, p. 30), afirma que: Os meios de comunicação de massa proporcionaram novas possibilidades de comunicação entre o povo e o governo a partir do início do século XX. A propaganda passou a ser utilizada como um meio eficaz de comunicar algo ao povo. Veiculada pelos meios de comunicação de massa, age como instrumento de governo e consequentemente como instrumento de manipulação, de condução do povo, podendo ser também utilizada como instrumento de dominação. CATARIN, Roberto Bianchi. Propaganda eleitoral na democracia midiática: a vitória da emoção na eleição presidencial de 2014 no Brasil. 2016. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Escola de Comunicação, Educação e Humanidades, Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2016 (158 p.). Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Mesmo com o advento da era digital, em que novos meios e formas de comunicação surgem a todo momento, a Imprensa Tradicional, ainda que fragilizada, continua a influenciar a formação da opinião pública, atuando ao lado dos poderes constituídos inclusive na formação das vontades políticas da sociedade. PORQUE II. Os meios de comunicação de massa que surgiram no século XX passaram a ser utilizados como mecanismos de formação crítica da sociedade, assim, a partir do acesso às informações veiculadas pela Imprensa, vimos diminuir as possibilidades de manipulação da opinião pública. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS As asserções I e IIsão proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 10ª QUESTÃO 15/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 12/12 Não é raro que as pessoas se recusem a exercer seu direito de participação, sendo vários os motivos de recusa, havendo, entretanto, alguns que são mais frequentes e que devem ser analisados. Há os que não procuram exercer plenamente seu direito de participação política e se limitam a cuidar dos assuntos de seu interesse particular imediato dizendo que não gostam de política ou que não entendem disso. Acham que esse é um assunto para "políticos". Essa atitude revela inconsciência, demonstra grande alienação, pois quem tem olhos abertos e enxerga a realidade percebe que não existe a possibilidade de fazer completa separação entre os assuntos particulares e os de interesse público. Todo indivíduo exerce alguma influência sobre o meio social em que vive e sofre influência desse meio por mais que procure isolar-se. DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política?.1ª ed. São Paulo: Editora Hedra Ltda, 1983. Considerando o exposto, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS muitas pessoas se negam a exercer seu direito à participação política, deixando, por exemplo, de participar de eleições votando, o que vai ao encontro à ideia de que cada indivíduo é livre para decidir se quer ou não interferir na vida política da sociedade em que está inserido. é impossível realizar uma absoluta divisão entre aquilo que é de interesse público e o que é privado, deste modo, é importante que os indivíduos não se posicionem ou atuem de maneira alienada a essas questões. ao optar por não se envolver com temas políticos, o indivíduo revela ter criticidade o suficiente para entender a divisão entre assuntos de foro íntimo e os de cunho coletivo, agindo de forma a não interferir em questões que não lhe dizem respeito. o conceito de alienação, no contexto em questão, está relacionado ao fato de que alguns indivíduos não sabem dividir o que é público do que é de interesse particular, deixando que questões exteriores à sua experiência individual influenciam em sua vida. deixar de participar da vida política da sociedade é uma ação consciente, advinda, sobretudo, daqueles que observam o cenário político atual e seus problemas e entendem não ser possível aguardar soluções do Governo, cabendo ao indivíduo transformar sua própria realidade.
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