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parada cardiorrespiratória

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PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA
Dr. Luciano Zuffo
“ Corações param de bater todos os dias. 
Para muitos, essa parada de pulso é 
prematura - seus corações sãos bons 
demais para morrer. Esforços de 
ressuscitação podem restaurar esses 
corações à atividade espontânea, antes que 
o cérebro seja permanentemente lesado. O 
objetivo principal do atendimento cardíaco 
de emergência é fornecer tratamento eficaz, 
tão rápido quanto possível, para esses 
corações que param de bater ! ” A. C. L. S.2000.
ANATOMIA:
3) Sistema CARDIOVASCULAR
Coração
Artérias
Veias
Capilares
Átrio direito
Ventrículo direito
Átrio esquerdo
Ventrículo esquerdo
ANATOMIA:
EPIDEMIOLOGIA e 
ETIOLOGIA:
Maior causa de morte no mundo
Principal problema de saúde pública nos EUA
(200.000 - 400.000 mortes por ano de morte
súbita).
Os coeficientes de mortalidade por doença
cardiovascular no Brasil vêm aumentando, ao
contrário do que nos EUA e Europa.
40% de recuperação e alta hospitalar se as
manobras de “socorro básico” tiveram início até
4 minutos e a desfibirilação até 15 minutos após
a parada cardirrespiratória.
FISIOLOGIA:
1) Aparelho CARDIORRESPIRATÓRIO:
Grande circulação
Pequena circulação
Batimento e débito cardíaco
Circulação Sangüínea
O ECG Normal
Bloqueio de Ramo Direito
O ECG Normal
PATOLOGIA:
Mecanismo da parada cardiorrespiratória
Hipóxia nos órgãos
Morte cerebral
Relação tempo de parada com eventos celulares 
e neuronais
Cerebral
Renal
Outros
CLÍNICA:
INCONSCIÊNCIA
APNÉIA
AUSÊNCIA DE PULSO
CIANOSE NAS MUCOSAS E EXTREMIDADES
PALIDEZ NA PELE
PELE FRIA E PEGAJOSA
PUPILAS DILATADAS E REATIVAS
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
(PCR)
 AUSÊNCIA DE 
RESPIRAÇÃO
AUSÊNCIA DE 
PULSO
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR)
NOVAS DIRETRIZES PARA MANOBRAS DE 
RESSUSCITAÇÃO
SET, 2000.
SANDIEGO
FALAR A MESMA 
LÍNGUA
ESTABELECIMENTO 
DE REGRAS
BASEADO EM CIÊNCIAS
E EVIDÊNCIAS
CONSENS0
INTERNACIONAL
 PRIMÁRIO 
 SECUNDÁRIO
 Avaliação Inicial
 Status Neurológico
 Status Respiratório
 Status Circulatório
O2 / MONITOR/ VEIA
NÃO SIM
RESPONSIVIDADE
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
• Verifique a responsividade 
• Ative o sistema de emergência médica*
• Peça um desfibrilador
A Vias Aéreas : Abrir vias aéreas;
B Ventilação: Ventile com pressão positiva (Boca a Boca);
C Circulação: aplique compressões torácicas;
D Desfibrilação: Choque a FV/TV sem pulso até 3 vezes
(200j, 200 a 300j e 360j).
ABCD PRIMÁRIO
Controle da Coluna Cervical
 Em todo o PACIENTE 
POLITRAUMATIZADO
deve-se SUSPEITAR da 
EXISTÊNCIA de uma 
LESÃO VERTEBRAL.
 ATÉ QUE SE PROVE O
CONTRARIO DEVE-SE 
IMOBILIZAR.
A Vias Aéreas: Abrir vias aéreas
SEM TRAUMA
COM SUSPEITA DE TRAUMA
B Ventilação :Avaliação - Determine a Ausência de Respiração
 Olhe para o tórax
 Ouça para observar se
há saída de ar durante a
expiração
 Sinta de há fluxo de ar
B Ventile com pressão positiva (Ambú/Boca a
Boca)
Se o paciente respira, 
o objetivo é 
assegurar a 
permeabilidade da 
via aérea e prover 
oxigênio, se o 
paciente não respira 
temos que ventilar-lo
C Circulação: Identifique ausência de pulso e 
Reestabeleça a Circulação
 Verifique os pulsos
(Carotídeo)
 Reponha fluidos
 Preferência para Ringer
Lactato morno
 Sangue logo que possível
C Circulação: Aplique compressões torácicas
Sincronia: 15:2 mesmo com 2 socorristas
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Frequência – Compressão Torácica Externa
100 compressões por minuto
Motivo: FC maior promove maior débito cardíaco.
Sincronismo – Ventilação e Compressão Torácica Externa
Motivo:
Sincronismo 5 : 1 promove muitas interrupções
< fluxo e PA > chance de erro de sincronismo
Antes
1 socorrista : 15-2
2 socorrista: 5-1
Atual
Sempre 15 : 2
SINCRONISMO VENTILAÇÃO / CTE
5:1 VS 15:2
0
1
2
3
4
5
6
7
EF
ET
IV
ID
AD
E 
CT
E
VENTILAÇÃO
DÉBITO CARDÍACO
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
A Assegurar Via Aérea: Intubação Endotraqueal
B Boa Ventilação: Checar intubação/O2 a 100%
C Circulação: Compressão torácica
Acesso Venoso/drogas/monitorização
Puncionar 2 acessos venosos
D Diagnóstico Diferencial
ABCD SECUNDÁRIO
A Assegurar Via Aérea: Aspiração de Secreções
Intubação Endotraqueal
A Aspiração de Secreções
 Obstrução mecânica da via aérea com 
alimentos, peças dentárias, brinquedos ou 
coágulos
 ASPIRAR SECREÇÕES COM UM 
ASPIRADOR RÍGIDO E TRANSPARENTE
 Sondas de Aspiração NÃO SÃO 
ADEQUADAS!
 FONTE DE ASPIRAÇÃO COM GRANDE 
PODER DE VÁCUO.
Cuidados Pós – Ressuscitação
Objetivos Iniciais:
- Suporte Cardiorespiratório, otimizando perfusão 
tecidual ( cerebral)
- Transporte para centro hospitalar ou para UTI
- Identificar e iniciar terapêutica para as causas da PCR
- Iniciar medidas antiarrítmicas e reperfusão quando 
apropriadas.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Cuidados Pós – Ressuscitação
Síndrome pós ressuscitação ( 50% em 24 hs)
- choque hipovolêmico; choque cardiogênico; queda
de RUS e Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica
(SIRS) 
Causas:
-falência na perfusão, lesão pós reperfusão; 
Coagulopatias e lesão cerebral por metabólitos isquêmicos
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
PCR em FV ou TVs/ pulso
Considerar antiarrítmicos:
amiodarona (IIb), lidocaína (indeterminado)
Magnésio (IIb para hipomagnesemia),
procainamida (IIb para TV/FV intermitentes/recurrentes)
Desfibrilar usando360J
Epinefrina 1 mg EV a cada 3-5 min
ou
Vasopressina 40U em dose única
Confirma ritmo
Proceder condutas farmacológicas
FV/TV persistente ou recurrente
Proceder o BLS
Proceder o ABC
D:desfibrilar com 200,300,360J
PCR em FV ou TVs pulso 
Considerações Gerais
 Dose máxima da epinefrina: 0,2mg/kg.
 Vasopressina é usada em única dose.
 Antiarrítmicos indeterminados ou classe llb: 
amiodarona 300 mg em push, considerar uma 
segunda dose se reiniciar FV ou TV. Lidocaína 1.0-
1,5mg/kg em push (máximo 3mg/kg). Sulfato de 
magnésio 1-2g em torsades de pointes ou suspeita 
de hipomagnesemia. Procainamida 30 mg/kg em FV 
refratária (máximo17mg/kg) é aceitável.
 Usar 360J depois de cada medicação ou após cada 
minuto de PCR.
Guidelines ACLS 2000, American Heart Association 
and International Liaison Committee on 
Resuscitation.
PCR em Assistolia
Assistolia Pessistente
Rever a qualidade da RCR
Verificar se achados clínicos estão presentes
Atropina 1mg EV
repetir a cada 3-5 minutos
até um total de 0,04mg/kg
Epinefrina 1mg EV em push
repetir a cada 3-5 minutos
Marcapasso transcutâneo
ACLS
Identificar a modalidade da PCR
Fármacos específicos
Estabelecer o diagnóstico diferencial de causas reversíveis
BLS
Proceder o ABC
Proceder o D
PCR em
Assistolia
Atividade Elétrica Sem Pulso
Atropina 1mg EV (se a freqüência
da atividade é baixa) a cada3-5 minutos
até uma dose total de 0,04mg/kg
Epinefrina 1 mg EV
repetir a cada3-5 minutos
Revisar:
Hipovolemia, hopóxia, acidose, hiper ou
hipopotassemia, hipotermia, tamponamento cardíaco
pneumotórax hipertensivo, trombose coronariana, EAP
ACLS
Atividade elétrica com ausência de pulso
BLS
Proceder o ABCD
Atividade Elétrica
Sem Pulso
Atividade Elétrica Sem Pulso
 Bicarbonato de Sódio 1 mEq/kg: 
• Classe l:hipercalemia
• Classe lla: acidose responsível ao bicarbonato, 
overdose por tricíclicos, para alcalinizar a urina 
quando necessário.
• Classe llb: em pacientes entubados e ventilados por 
longos períodos ou no retorno da circulação apóslongo período.
• Classe lll: acidose por hipercapnia.
 Epinefrina em altas doses pode ser usada, mas não 
é recomendável.
 A vasopressina não mostra vantagens na AESP.
Bradicardias
Não Sim
Observar
a clínica
BAV de segundo grau tipo ll
BAV terceiro grau
Preparar marcapasso transvenoso
Atropina 0,5-1,0mg
Marcapasso transcutâneo
Dopamina 5-20 micg/kg/min
Epinefrina2-10 micg/kg/min
Sinais ou sintomas importantes?
Juntos à bradicardia?
Revisão de patologias prévias
Considerar causas desencadeantes
BLS
Via aérea não invasiva e providenciar monitor e desfibrilador
ACLS
1.Obter via aérea definitiva? 2. Aferir oxigênio sérico 3. Sinais vitais
Bradicardia
Lenta <60bpm
Relativamente baixa
ABCD primário
Demora na soilicitação de desfibrilador
Falta de colar cervical em situações de trauma
Abertura inadequada de vias aéreas
Não verificação da permeabilidade das vias aéreas
Verificação da ventilação e pulso por tempo inferior
ao necessário ( hipotermia)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
Intubação Oro-traqueal
Retardo da Intubação
Tentativas de intubação por mais de 30 seg.
Não verificação da posição da cânula
Monitorização
Falta da monitoração/troca de derivação do monitor após retirada 
das pás do desfibrilador
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
Ventilação/ Massagem Cardíaca
Retardo no início da RCP
Não manutenção da abertura de vias aéreas
Frequência inadequada
Assincronismo entre massagem e ventilação
Antes da Intubação
Uso inadequado da unidade bolsa-valva-máscara
Diagnóstico Diferencial
Não identificação da PCR
Não identificação de possíveis causas de refratariedade à RCP
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)
Atraso no desfibrilador
Posicionamento/pressão incorreta das pás do desfibrilador
Falta de pasta condutora nas pás do desfibrilador
Retirada das pás entre os 3 primeiros choques
Uso de cargas incorretas nos choques
Não verificação de pulso após os choques
Uso incorreto das drogas
Falha na tríade droga-choque-checa (reavaliação)
×Não adm. do antiarrítmico de manutenção após reversão da FV/TV
ASSISTOLIA
 Não inversão das pás/troca de derivação do desfibrilador
 Erro na identificação de causa da assistolia: Hipóxia/Acidose
Hipocalemia/ Hipercalemia/Hipotermia/Intoxicação Exógena
 Demora no uso de marcapasso transcutâneo
 Erro na avaliação da eficácia do MP-TC
 Não verificação periódica de pulso
 Não definição de término dos esforços de reanimação 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
 Confusão entre presença de ritmo e presença de pulso
 Falta de massagem cardíaca apesar da situação de PCR
 Não identificação de causa da AESP: Hipovolemia, hipóxia, Acidose, 
Hipocalemia/ Hipercalemia/ Pneumotórax/ Tromboembolismo
Pulmonar/IAM Extenso/ Tamponamento Pericárdico/Intoxicação Exógena
 Não adm. de volume
 Erro na avaliação da eficácia do MP-TC
 Não verificação periódica de pulso
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
PÓS PCR
 Confusão entre reversão da PCR e estabilidade do paciente
 Não reavaliação do paciente após saída da PCR
 Erro na avaliação da eficácia do MP-TC
 Não correção do choque/instabilidade hemodinâmica
 Não adm. do antiarrítmico de manutenção pós reversão da 
FV/TV sem pulso
 Tratamento de ritmos taquicárdicos pós – PCR 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
ERROS + COMUNS NA PCR
Cuidados Pós-Ressuscitação
 Pacientes levemente hipotérmicos não 
devem ser reaquecidos ativamente (llb).
 Hipotermia ativa (classe indeterminada).
 Pacientes com febre antipiréticos (lla).
 Hiperventilação classe lll, exceção quando há 
suspeita de herniação cerebral, após 
ressuscitação. 
“Salvar sempre que possível, 
confortar sempre!!!!!”

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