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FARMACIA HOSPITALAR MÓDULO 02

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Curso de 
Farmácia Hospitalar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido é dado a seus respectivos autores descritos na 
Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
MÓDULO II 
 
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
Nas instituições hospitalares, o contato diário do serviço de farmácia com as 
unidades de internação e demais serviços acontece principalmente, por meio do setor de 
distribuição, fazendo dele o cartão de apresentação da farmácia hospitalar. Vários fatores 
interferem na implantação e/ou implementação de um sistema de medicamentos (SDM), e 
os principais são: 
• Supervisão técnica adequada; 
• Características do hospital como: complexidade, tipo de edificação e fonte 
mantenedora; 
• Existência de padronização de medicamentos atualizada; 
• Gestão de estoque eficiente; 
• Existência de controle de qualidade de produtos e processos; 
• Manual de normas e rotinas aplicável. 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO 
 
 O sistema de distribuição coletivo é o mais primitivo e arcaico dos sistemas, 
entretanto ainda há hospitais brasileiros que o adotam. 
 O sistema coletivo se caracteriza, principalmente, pelo fato de os medicamentos 
serem distribuídos por unidade de internação e/ou serviço a partir de uma solicitação de 
enfermagem, implicando a formação de vários estoques nas unidades assistenciais. 
Neste sistema, os medicamentos são liberados sem que o serviço de farmácia tenha as 
seguintes informações: para quem o medicamento esta sendo solicitado, porque esta 
sendo solicitado e por quanto tempo será necessário. 
 Neste modelo, a farmácia hospitalar é um mero repassador de medicamentos em 
suas embalagens originais segundo o solicitado pela enfermagem. 
 Nos sistema de distribuição, constata-se que a assistência ao paciente fica 
 
 
 
 
 
37 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
prejudicada pela não participação do farmacêutico na revisão e analise da prescrição 
medica. E também pelo fato de enfermagem estar mais envolvida com as questões 
relacionadas aos medicamentos do que a própria farmácia. 
 Vários trabalhos relatam que a enfermagem, neste sistema, gasta cerca de 25% do 
seu tempo de trabalho em procedimentos relacionados aos medicamentos como: 
transcrever prescrição, verificar o estoque existente na unidade, preencher solicitação, ir à 
farmácia, aguardar separação dos mesmos, transportá-los até a unidade, guardá-los nos 
seus devidos lugares, separar os que são necessário, a cada horário, fazer cálculos, 
prepará-los e administrá-los. 
 Uma grave conseqüência é o alto índice de erros de administração de medicamentos 
que este sistema gera, desde o alto da prescrição ate o momento da administração dos 
mesmos. 
 Os principais erros descritos são: 
• Duplicação de doses: 
• Medicamentos, dosagem e/ou via incorretos: 
• Administração de medicamentos não prescritos. 
Outro aspecto importante é o alto custo deste sistema para intuição devido às 
perdas, por existirem vários pontos de estoque facilitando desvios, armazenamento 
inadequado ou caducidade dos medicamentos. 
 
Desvantagens do sistema de distribuição Coletivo 
 
O sistema de distribuição coletivo apresenta as seguintes desvantagens:
• Transcrições das prescrições médicas: 
• Falta de revisão da prescrição pelo farmacêutico: 
• Maior incidência de erros na administração de medicamentos: 
• Consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades relacionadas ao 
medicamento: 
• Uso inadequado de medicamentos nas unidades assistenciais: 
• Aumento de estoque nas unidades assistências: 
• Perdas de medicamentos: 
 
 
 
 
 
38 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
• Impossibilidade de faturamento real dos gastos por paciente: 
• Alto custo institucional. 
 
Vantagens do sistema de distribuição Coletivo 
 
O sistema de distribuição coletivo apresenta as seguintes vantagens: 
• Grande disponibilidade de medicamentos nas unidades assistências; 
• Redução do numero de solicitações e devoluções de medicamentos à farmácia; 
• Necessidade de menor número de funcionários na farmácia; 
• É importante ressaltar que, na realidade, as vantagens citadas são obstáculos para 
uma assistência farmacêutica de qualidade ao paciente. 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO 
 
 O sistema de distribuição individualizado se caracteriza pelo fato de o medicamento 
ser dispensado por paciente, geralmente para um período de 24 horas. Este sistema se 
divide em indireto e direto. 
 No sistema de distribuição individualizado indireto, a distribuição é baseada na 
transcrição da prescrição medica. A solicitação à farmácia é feita por paciente e não por 
unidade assistencial como no coletivo. 
 No sistema de distribuição individualizado direto, a distribuição é baseada na copia 
da prescrição medica, eliminando a transcrição. Neste contexto, é possível uma discreta 
participação do farmacêutico na terapêutica medicamentosa, sendo já um grande avanço 
para a realidade brasileira. 
 As prescrições podem ser encaminhadas à farmácia de diversas formas tais como: 
A) Prescrição com cópia carbonada – prescrição em duas vias, com carbono entre as 
folhas ou impressora confeccionado de modo a se obter uma copia direta. Esta forma 
proporciona ao farmacêutico uma via da prescrição e não requer equipamentos especiais; 
B) Prescrição por fotocópias – utilização de maquinas copiadoras para produzir uma copia 
exata da prescrição medica; 
C) Prescrição via fax – Utilização de aparelho de fax para emissão na unidade 
 
 
 
 
 
39 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
assistencial e recepção na farmácia. Os inconvenientes do uso desta tecnologia são: 
permitir o envio de uma mesma prescrição mais de uma vez, gerar emissão de 
documentos ilegíveis induzindo aparecimento de novas fontes de erros de administração 
de medicamentos e permitir a perda das informações com o passar do tempo. Porém 
diminui o tempo gasto com o transporte de documentos; 
D) Prescrição informatizada – em cada unidade assistencial existe um terminal de 
computador no qual os médicos fazem diariamente a prescrição que é remetida à 
farmácia. Algumas das vantagens deste processo são a eliminação de falhas devido à má 
qualidade da grafia médica e a redução do tempo gasto com transporte de documentos; 
E) Sistema de radiofreqüência interligando computadores e leitores ópticos – o medico 
utiliza um terminal com uma tela que pode ser operado por meio de uma espécie de 
caneta eletrônica. Esta forma permite a verificação imediata de dados do paciente e 
agilização da prescrição, que poderá ser feita próximo ao leito. Implica diminuição do 
numero de terminais de computador na área hospitalar, redução der cabos de interligação 
e agilização da disponibilidade da prescrição para a farmácia e serviços de apoio. 
 
Desvantagens do Sistema de Distribuição Individualizado 
 
 O sistema de distribuição apresentaas seguintes desvantagens: 
• Erros de distribuição e administração de medicamentos; 
• Consumo significativo do tempo de enfermagem em atividade relacionadas aos 
medicamentos; 
• Necessidade por parte da enfermagem de cálculos e preparo de doses; 
• Perdas de medicamentos devido a desvios, caducidade e uso inadequado. 
 
Vantagens do Sistema de Distribuição Individualizado 
 
O sistema de distribuição individualizado apresenta as seguintes vantagens: 
• Possibilidade de revisão das prescrições médicas; 
• Maior controle sobre medicamento; 
• Redução de estoques nas unidades assistenciais; 
 
 
 
 
 
40 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
• Pode estabelecer devoluções; 
• Permite faturamento mais apurado do gasto por paciente. 
 
Sistema de Distribuição Combinado ou Misto 
 
 No sistema de distribuição combinado ou misto, a farmácia distribui alguns 
medicamentos mediante solicitação e outros por copia da prescrição médica, portanto, 
parte do sistema é coletivo e parte individualizado. 
 Geralmente, as unidades de internação de forma parcial ou integral, são atendidas 
pelo sistema individualizado e os serviços (radiologia, endoscopia, ambulatórios, serviços 
de urgência e outros) são atendidos pelo sistema coletivo. É indicado que, neste sistema 
as solicitações encaminhadas pelas unidades assistenciais sejam embasadas em relação 
de estoque previamente estabelecidas entre farmácia e enfermagem. Estes estoques 
deverão ser controlados e repostos pela farmácia mediante documento justificando o uso 
do medicamento. 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR DOSE UNITÁRIA 
 
 No final da década de 1950, com lançamento no mercado de medicamentos novos e 
mais potentes, mas também causadores de efeitos colaterais importantes, iniciou-se a 
publicação de trabalhos sobre a incidência de erros de administração de medicamentos 
em hospitais. Os resultados mostraram a necessidade de que os sistemas tradicionais 
(coletivo e individualizado) fossem revistos, visando melhorar a segurança na distribuição 
e na administração dos medicamentos. 
 Foi neste contexto, que nos anos de 1960, farmacêuticos hospitalares americanos 
desenvolveram o sistema de distribuição por dose unitária. 
 Analisando os SDMs, o sistema de distribuição por dose unitária é o que oferece 
melhores condições para um adequado seguimento da terapia medicamentos do 
paciente. Vários trabalhos científicos demonstraram que este sistema é mais seguro para 
o paciente, visto que reduz a incidência de erros, utiliza mais efetivamente os recursos 
profissionais e é mais eficiente e econômico para a instituição. 
 
 
 
 
 
41 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 Estudos demonstraram que nos hospitais que adotaram o sistema de distribuição por 
dose unitária houve uma importante redução de gastos com medicamentos variando de 
25% a 40%. 
 É importante fazer uma diferenciação entre os sistemas de distribuição por dose 
unitária e dose unitária de medicamentos. O conceito de distribuição por dose unitária é a 
distribuição ordenada dos medicamentos com formas e dosagens prontas para serem 
administradas a um determinado paciente de acordo com a prescrição médica num certo 
período de tempo. A dose unitária industrial corresponde à dose padrão comercializada 
pelos laboratórios, fornecida em embalagem unitária em que constam a correta 
identificação do fármaco, prazo de validade, lote, nome comercial e outras informações. 
 Portanto, um serviço que adote o sistema de dose unitária propriamente dito deverá 
distribuir todos os medicamentos, em todas as formas farmacêuticas prontos para uso 
sem necessidade de transferências ou cálculos por parte da enfermagem. 
 
Acondicionamento e Embalagem de Dose Unitária 
 
 Um dos fatores de relevância no sistema de distribuição de medicamentos por dose 
unitária e a forma pela qual são acondicionados e embalados os medicamentos. 
 Na escolha do acontecimento e/ou da embalagem, deve-se considerar: 
• A adequação às condições físicas do hospital; 
• As condições financeiras da instituição; 
• As considerações farmacológicas, tais como estabilidade, fotossensibilidade entre 
outros; 
• As vantagens econômicas. 
 
Materiais Utilizados no Preparo de Dose Unitária 
 
 Para garantir a manutenção da qualidade dos produtos é de suma importância que 
para cada produto seja verificado em publicações cientificas atualizadas o tipo de envase 
mais apropriado. 
 O fracionamento ou reembalagem de medicamentos para o sistema de distribuição 
 
 
 
 
 
42 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
individualizado e/ou por dose unitária deve ser efetuar em condições semelhantes às 
utilizadas pelo fabricante, de forma a impedir, tanto uma possível alteração de 
estabilidade como a contaminação cruzada ou microbiana. 
 Entre os materiais mais utilizados estão os plásticos, laminados, vidros e alumínio. 
 
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS EM EMBALAGENS DAS SEGUINTES FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
 
Líquidos para uso oral 
 O envase deve ser suficiente para liberar o conteúdo total etiquetado.É aceitável que 
sejam necessários um acréscimo de volume conhecido, dependendo da forma de envase, 
do material e da formulação do medicamento. A concentração do fármaco deve ser 
especificadas em unidade de peso por medida (mg/mL; g/mL). As seringas para 
administração oral na devem permitir a colocação de agulha. Os envases devem permitir 
a administração de seu conteúdo diretamente ao paciente. 
 
Sólidos de Uso Oral 
 Para embalagem tipo blister deve-se ter um verso opaco que permita imprimir 
informações e o outro devera ser de material transparente. O mesmo deve permitir fácil 
remoção do medicamento. 
 
Medicamentos para uso Parenteral 
 Uma agulha de tamanho apropriado deve ser parte integral da seringa. A seringa 
deve estar pronta permitindo que o seu conteúdo seja administrado ao paciente sem 
necessitar de instruções adicionais. A proteção da agulha deve ser impenetrável, 
preferencialmente de um material rígido, evitando acidentes. A seringa deve permitir fácil 
manuseio e visualização de seu conteúdo. 
 
Outras formas Farmacêuticas 
 Os medicamentos para uso oftálmico, supositórios, ungüentos, entre outros, devem 
ser adequadamente etiquetados, indicando seu uso via, via de administração e outras 
 
 
 
 
 
43 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
informações importantes. 
REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR DOSE 
UNITARIA 
 
• Farmacêutico hospitalar com treinamento específico para este fim 
• Laboratório de farmacotécnica; 
• Dispositivo para entrega de doses unitárias (carrinhos, cestas e outro); 
• Impressos adequados; 
• Maquinas de soldar plásticos; 
• Central de preparações estéreis; 
• Padronização de medicamentos; 
• Material de embalagens: sacos e potes plásticos: frascos de plásticos, de vidro, de 
alumínio: caixas de madeiras ou acrílico; 
• Envasadora (líquidos, cremes, pomadas); 
• Máquina de cravar frascos; 
• Rotuladora; 
• Impressora; 
• Envelopadora – máquina de selagem e etiquetagem de comprimidos; 
• Máquina para lavar frascos; 
• Terminal de computadores. 
 
VANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR DOSE UNITÁRIA 
 
 O sistema de distribuição por dose unitária apresenta as seguintes vantagens. 
• Identificaçãodo medicamento ate o momento de sua administração, sem 
necessidade de transferência e cálculos; 
• Auxílio no controle da infecção hospitalar devido à higiene e à organização no 
preparo de doses; 
• Grande adaptabilidade a sistemas automatizados e computadorizados; 
• Faturamento mais exato do consumo de medicamentos utilizados por cada 
paciente; 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
• Maior segurança para o médico em relação ao cumprimento de suas prescrições; 
• Participação efetiva do farmacêutico na definição da terapêutica medicamentosa. 
Redução da incidência de erros de administração de medicamentos; 
• Redução do tempo da enfermagem com atividades relacionadas ao medicamento 
permitindo maior disponibilidade para o cuidado do paciente; 
• Diminuição de estoques nas unidades assistenciais com conseqüente redução de 
perdas; 
• Otimização do processo de devoluções. 
 
DESVANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO POR DOSE UNITÁRIA 
 
 O sistema de distribuição apresenta as seguintes desvantagens. 
• Dificuldade de se obter no mercado farmacêutico todas as formas e dosagens para 
uso em dose naturais; 
• Resistência dos serviços de enfermagem; 
• Aumento das necessidades de recursos humanos e intra-estrutura da farmácia 
hospitalar; 
• Necessidade da aquisição de materiais e equipamentos específicos; 
• Necessidade inicial de alto investimento financeiro. 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CENTRALIZADO E DESCENTRALIZADO 
 
 O sistema de distribuição de medicamentos pode também ser dividido em 
centralizado e descentralizado. No sistema centralizado, o setor de distribuição está 
concentrado em uma única área física e atende a todas as unidades assistenciais 
enquanto no sistema descentralizado existe mais de uma unidade de distribuição situada 
em locais estratégicos destinados a uma demanda diferenciada de medicamentos. Estas 
unidades são denominadas farmácias satélites e estão ligadas à farmácia central por 
normas e rotinas operacionais e técnicas. 
 A necessidade da descentralização da distribuição surge quando existem setores 
com demanda diferenciada e/ou quando a edificação do hospital é do tipo multiblocos ou 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
com muitos andares e, ainda, quando a implementação de novos serviços e tecnologias 
no hospital implica expansão da área física da farmácia. 
 Geralmente tem sido implantada a farmácia satélite em unidades como bloco 
cirúrgico, centro obstétrico, quimioterapia e unidade coronariana. 
 
Vantagens do Sistema de Distribuição Centralizado e Descentralizado 
 
 O sistema de distribuição de forma centralizada e descentralizada apresenta as 
seguintes vantagens: 
• Melhorar a comunicação entre a equipe médica, enfermagem e farmácia com 
esclarecimento de duvidas e avaliação da utilização adequada dos medicamentos; 
• Maior agilidade e viabilização no uso racional dos medicamentos; 
• Treinamento do pessoal de apoio direcionado de acordo com as peculiaridades de 
cada unidade assistencial. 
 
Desvantagens do Sistema de Distribuição Centralizado e Descentralizado 
 
 O sistema de distribuição de forma centralizada e descentralizada apresenta as 
seguintes desvantagens: 
• Aumento de custos com recursos humanos e implantação de unidades satélites; 
• Necessidade de aplicar os instrumentos gerenciais em mais de uma área física. 
 
Informática, Automação e Sistemas de Distribuição de Medicamentos 
 
 A Informática, como automação, atuam como importantes instrumentos para 
racionalização do emprego do tempo e agilização das atividades desenvolvidas na 
farmácia. 
 As atividades exercidas diariamente na farmácia do hospital são um, processamento 
contínuo de dados relacionados a medicamentos, pacientes, tempo, pessoal e atividades 
programadas. 
 Em muitos estabelecimentos de saúde, a entrada e o processamento dos dados são 
 
 
 
 
 
46 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
feitos de forma manual, de maneira insuficiente, dificultando a sua localização quando 
necessária, além de consumir muito tempo e possibilitar informações incorretas. 
 Existem na farmácia hospitalar, muitas áreas onde a melhoria da qualidade e 
produtividade do serviço prestado, pode ser associada à utilização de um serviço eficiente 
e eletrônico de processamento de dados. 
 A informática, em qualquer atividade, é importante na atualização e consolidação de 
dados, com redução de tempo de trabalho, maior confiabilidade e rapidez na produção de 
informática. 
 No estado atual de desenvolvimento da informática em todos os setores e atividades 
da vida moderna, não cabe questionar se esta ferramenta poderá ser empregada, mas 
sim com ela será utilizada para otimizar e agilizar sua aplicação. 
 Até pouco tempo, era necessária justificativa meticulosa e bem fundamentada para o 
emprego da informática nos controles realizados na farmácia hospitalar. Estas exigências 
feitas, principalmente pela diretoria das instituições, eram decorrentes do alto custo de 
aquisição dos equipamentos de informática. Entretanto, hoje em dia, com a redução 
considerável dos preços das maquinas e programas, os administradores hospitalares 
aceitam com maior facilidade e a sua necessidade. 
 A utilização da informática nas atividades da farmácia deve ter os seguintes objetivos 
gerais: 
• Agilizar a monitorizarão da utilização de produtos; 
• Melhorar a qualidade da assistência aos pacientes através da transmissão rápida e 
precisa de informações, passiveis de revisão e correlação,possibilitando, assim, 
uma atuação mais clinica do farmacêutico; 
• Avaliar a carga de trabalhar nas diferentes áreas para distribuir os recursos e obter 
a máxima eficácia com o menor custo; 
• Facilitar e agilizar a gestão econômica do serviço através de estatísticas sobre 
aquisição, distribuição e dimensionamento de estoque; 
• Facilitar o gerenciamento de pessoal e produtos; 
• Melhorar a confiabilidade nos dados durante e no final do processo; 
• Melhorar os sistemas de trabalho nas diversas atividades, diminuindo, assim, os 
aspectos burocráticos; 
 
 
 
 
 
 
GERENCIAMENTO DE MATERIAIS E ESTOQUE 
 
Existe um tripé a ser respeitado quando se trabalha com controle de estoques de 
medicamentos e materiais médicos, a saber: 
 
47 
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ASPECTO CONTABIL ASPECTO LOGÍSTICO 
ASPECTO TÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
Aspecto Logístico 
Gerenciar a compra, armazenamento e distribuição fornecendo mecanismos de 
controle sobre esta demanda. 
Aspecto Técnico 
Gerenciar característica do uso e analise deste consumo junto à equipe 
multiprofissional. 
Aspecto Contábil 
Controlar financeiramente o estoque de tal sorte que a sua valorização e sua 
apropriação nas contas dos pacientes (quer sejam particulares ou não) ocorram 
automaticamente. 
 
Comprar 
a) O que? 
b) Quando? 
c) Quanto? 
d) Como? 
e) De quem? 
 
 
 
 
 
 
48 
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DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS 
 
a) Com relação ao Tempo de processamento de Compras; 
b) Com relação ao Tempo Estocado (quantidade); 
c) Consumo Médio Mensal. 
 
A) Tempo de Processamentode Compra 
a.1) Tempo de Processamento Interno (T.P.I) 
È o tempo gasto entre a decisão de executar uma compra e a emissão da requisição 
de compras ao fornecedor selecionado. 
a.2) Prazo de entrega (P.E) 
È o tempo transcorrido desde a entrega da requisição de compras ao fornecedor até 
o seu recebimento do produto no local da entrega. 
a.3 ) Tempo de Espera(T.E) 
É a somatória do tempo de processamento interno mais o prazo de entrega. 
TE = TPI+PE (resultados em dias) 
TE = (TPI+PE)/30 resultado em meses. 
 
B)Tempo Estocado 
b.1) Dias de Estoque (D.E) 
È um numero de dias de estoque que deseja manter na instituição. 
 
b.2) Estoque Mínimo(E.Min.) 
É a quantidade que desencadeia o processo de compras de tal forma que o produto 
chegue antes de se atingir o ES. 
 
b.3) Estoque de Segurança(nível critico)(E.S.) 
È a quantidade que desencadeia uma compra de urgência, para evitar a ruptura de 
estoque. 
• E.S+CMM/30 X N.Dias 
 
 
 
 
 
 
49 
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b.4) Estoque Zero (E.Z.) 
È quando ocorre a ruptura do estoque 
 
b.5) Estoque máximo(E.Max.) 
È a máxima quantidade de estoque permitida. Pode ser definida administrativa ou 
fisicamente 
 
C) Consumo Médio Mensal 
C.1) Média Aritmética Simples 
É o quociente da somatória do consumo dos meses pelo número de meses. 
 
Ex: C.M.A.= M1+M2+M3+Mn
 n 
Onde M1+mês passado, M2=mês retrasado, etc. 
 
C.2) Média Aritmética Ponderada 
É o resultado da soma dos produtos dos pesos pelos consumos mensais, divido 
pela soma dos pesos atribuídos. 
Ex.: C.M.P.+ (P1xM1)+(P2xM2)+(P3xM3)+(P4xM4)+(PNxMN)
 P1+P2+P3+P4+PN 
Onde: M1 = mês passado, M2= mês retrasado, etc. 
P1 = opção peso 1, P2 = opção peso 2, etc. 
 
MÊS FEVEREIRO JANEIRO DEZEMBRO
PESO 10 6 2 
PRODUTO 
A 
5OO 200 100 
PRODUTO 
B 
100 200 500 
 
Média Simples => A = B = 267 unidades 
Média Ponderada 
A => 355 unidades 
B => 178 unidades 
 
 
 
 
 
FORMAS DE REPOSIÇAO 
 
a) Ponto de Reposição 
(Por quantidades) 
P.R. = C.M.M. x T.E. + E.S 
 
b) Lote de Reposição 
(Por tempo) 
L.R. = E. Max. (Saldo Atual +A Receber) 
 
 c) Lote Econômico de Compras 
 
L.E.C.= V 2 x Cons. Anual Unid. X Custo Reposição Pedido 
 Custo Unitário x Custo Manutenção (%) 
 
INSTRUMENTOS GERENCIAS 
 
Curva ABC 
Curva XYZ 
 
GERENCIAMENTO 
 
Curva ABC 
Utilizada para se controlar os estoques do ponto de vista de significância no custo 
ponto de vista econômico. 
Classificação ABC 
 SIGNIFICANCIA 
ECONOMICA 
NUMEROS DE 
ITENS 
A 80% 5% 
B 15% 15% 
C 5% 80% 
 
Hospital Exemplo 
50 
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51 
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1103 itens padronizados - R$ 106.000,000 
Curva A 
46 itens – 4% do total dos itens 
R$ 68.900,00 – 65% do custo total 
 
• Necessidade de contenção de R$ 7.000,00 
10% em A=R$ 6.890,00 – itens 
20% em B+C=R$ 7.000.00 – 1057 itens 
 
GERENCIAMENTO 
 
Curva XYZ 
Utilizada para se controlar os estoques do ponto de vista de importância da 
utilização. 
 
PONTO DE VISTA TÉCNICO 
 
Curva XYZ 
Produtos X 
Produtos com elevado número de similares no hospital, menor importância de 
controle, sua falta não interfere no atendimento. 
• Ex.: esparadrapo 5cm, atadura crepe 10 cm, S.F. 500ml. 
 
Produtos Y 
Produtos com presença de semelhantes no hospital, sua substituição interfere na 
qualidade da assistência prestada, mas não a interrompe. 
• Ex.: agulha 10x4,5, lâmina bisturi, anestésico inalatório, antibióticos. 
 
Produtos Z 
Produtos sem os quais não é possível a assistência 
• Ex.: Adrenalina 
 
 
 
 
 
52 
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ABCxXYZ 
 X Y Z 
A Auto Custo 
Muito Similares 
 
 
B 
 
 
 
C Baixo Custo 
Ausência de 
Similares 
 
Sistemas de Controle de Estoque 
 
• Empírico 
• Manual 
• Eletrônico 
- Computador Codificado (tradicional) 
- Computador Código de Barras 
 
Sistema Empírico 
• É aquele em que não há registros formais dos produtos e suas 
movimentações. 
Ex: Controle de estoque da despensa doméstica. 
 
Sistema Manual 
• É aquele em que se executa o registro o registro dos produtos e 
movimentações em fichas 
São denominadas: 
 - Fichas de prateleiras, quando ficam alocadas juntas aos produtos, fichas 
Kardex, quando alocadas num arquivo de mesmo nome. 
 
Principais Problemas das Fichas 
 
 
 
 
 
 
53 
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• Dificuldade de manipulação dos dados; 
• Erros individuais: 
- baixas trocadas, erros conta, etc. 
 • Erros globais (acúmulos de erros individuais): 
- descontrole de estoques, lotes, centros de custo. 
 • Dúvidas com relação aos resultados obtidos; 
 • Impossibilidade de gerenciar individualmente: 
- entradas, saídas, pacientes, lotes, centros de custo. 
• Pouca agilidade para pesquisa: 
- Curva abc, xyz e etc. 
• Maior volume para armazenamento de dados; 
• Impossibilita cruzamento de dados on-line. 
 
 
Sistema Eletrônico 
 
• É aquele sistema que se vale de um computador para armazenar os dados; 
• Requer a definição de uma serie de itens para possibilitar melhor o 
gerenciamento. 
 
BASE DE DADOS 
Tabela de Cadastro de Produtos: 
• Grupos farmacológicos; 
• Sub-grupos farmacológicos; 
• Princípios ativos; 
• Produtos (ex: especialidades farmacêuticas); 
• Frações. 
 
 
 
 
 
 
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BASE DE DADOS 
Tabela Apropriação de Consumo: 
 
• Centros de custo: 
- Clínica médica, bloco cirúrgico, enfermaria e etc. 
• Sub-centros de custo: 
- Cardiologia, pneumologia, etc. 
 
BASE DE DADOS 
Tabela de Codificação do Produto 
 
• Código Inteligente |A|B|C|D|E|F|G| 
- Exemplo de código número 1251012 
As letras representam posições que são preenchidas com números de 0 à 9. 
 - Exemplo de código numero = 1231012 
 ABCDFG 
 - Exemplo de codificação: 
a) tipo de inventário (1 – medicam. 4 – material 7 – m.p); 
b) forma farmacêutica (1 – Amp 2 – Fam 3 – Cpr 4 – Frs); 
c) aparelho ou sistema (1 – cardiov 5 – antibiot 7 – SNC); 
d) ação farmacológica(1 amininoglicocid 2 cefalosporinas); 
e) princípio ativo (0 amicacina); 
f) diferenciador (1 – 100 MG/ML. 2-250 MG/ML); 
g) digito verificador. 
 
BASE DE DADOS 
Tabela de codificação do produto 
Código Seqüencial 
Nesta forma de codificação segue-se uma seqüência ascendente conforme a ordem 
de chegada do produto. 
 
 
 
 
 
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TABELA DE RELACIONAMENTO 
Utilizadas para vincular produtos a um principio ativo,este a um sub grupo 
farmacológico e este ultimo a um grupo farmacológico. 
 
EXEMPLO DE INTERPOLAÇÕES POSSíVEIS 
a) CCIH 
Diminuição ou estabilidade dos índices de infecção hospitalar versus aumento do 
consumo de antibióticos. 
b) ADMINISTRAÇÃO 
Aumento de consumo sem aumento do número de pacientes 
Aumento de trabalho sem aumento de consumo. 
 
BENEFÍCIOS DO SISTEMA ELETRÔNICO: 
• Maior facilidade para gerenciar; 
• Maior agilidade para processar compras; 
• Maior confiabilidade nos resultados; 
• Possibilidade de interpolação de dados; 
• Diminuição do tempo gasto nos processos ; 
• Aumento do tempo para gerenciamento; 
• Diminuição dos custos de aquisição/estocagem; 
• Possibilidade de monitoramento da utilização dos produtos; 
• Melhoria dos serviços prestados ao paciente; 
• Farmacovigilância; 
• Capacitação da equipe. 
 
CÓDIGO DE BARRAS 
Vantagens 
• Elimina codificação; 
• Elimina digitação; 
• Eliminação de baixas trocadas; 
 
 
 
 
 
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• Controle de lote e validade; 
• Exatidão no processo; 
• Processos em tempo real (saldos, cotas). 
 
CÓDIGO DE BARRAS 
Desvantagens 
• Necessidade de etiquetação; 
• Custo da implantação: 
- impressora 
- leitora 
ÁREA FISICA 
Estrutura 
DEVERA POSSUIR 
• Loca ventilado, temperatura ambiente ou fresco(de + 8ºC a 25ºC); 
• Geladeiras ou câmaras frigoríficas para termolábeis(+ 2ºC a +8ºC); 
• Congeladores (freezer), quando o caso; 
• Paredes e pisos revestidos com materiais laváveis; 
• Os produtos devem ser acondicionados em estantes ou estrados 
(pallete); 
• Evitar insolação direta sobre os produtos; 
• Localização que possibilite fácil acesso para carga e descarga; 
• Área que permita a carga/descarga sob condições de intempérie; 
• Área de fácil acesso/comunicação com a instituição. 
 
INVENTÁRIO 
• Tem a finalidade de apurar o saldo físico com o contábil 
• Deve ser executado ao menos uma vez ao ano 
• Importante tanto para instituições públicas como privadas 
• Metodologia deve seguir normas internas e fiscais 
 
 
 
 
 
 
57 
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O controle de estoque esta intimamente ligado a dispensação, sendo o 
aglutinador das informações geradas pelo sistema de dispensação. 
Quanto melhor for o sistema de dispensação, mais detalhadas poderão ser as 
informações do controle de estoques. A implantação de um sistema rígido de controle de 
estoques, associado a um adequado sistema de dispensação, gera mudanças a nível 
comportamental técnico no hospital, pois, indica com precisão consumidores e 
quantidades consumidas, aumentando o contato entre a equipe multiprofissional, 
refletindo beneficamente na assistência prestada ao PACIENTE. 
 
MANIPULAÇÕES MAGISTRAIS EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
 A manipulação magistral em farmácia hospitalar requer cuidados especiais, em 
seu preparo para que se evite um medicamento de má qualidade que ao invés de tratar 
irá prejudicar o paciente. Existe uma série de recomendações que se deva ter no preparo 
de um medicamento. Neste tópico abordaremos este assunto. 
 
• Preparação farmacêutica: 
- forma farmacêutica cuja formulação não é padrão, sendo destinada ao 
tratamento de um paciente especifico. 
 
Avaliação necessidade da preparação farmacêutica 
• há no mercado formulação comercial? 
• Se sim: 
- Os PA da formulação comercial são similares ? 
- As concentrações dos PA são adequada? 
- As características físico-quimicas dos adjuvantes são adequadas as 
necessidades do paciente? 
Substituir por formulação comercial 
 
Área de Manipulação 
• Deve estar situado longe da área de dispensação 
• Deve ser isolado de possível contaminação química, por partículas ou poeira 
 
 
 
 
 
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• Não deve conter materiais não utilizados para manipulação 
• Caixas e embalagens não devem ser abertas na área de manipulação 
• Deve conter uma pia para lavagem dos materiais e mãos 
• Desejável controle de temperatura e umidade 
• Deve ser bem iluminada 
• Deve ser limpa diariamente nunca durante a manipulação 
 
Superfície de manipulação 
• Deve ser: 
 - Lisa 
- impermeável 
- Sem rasuras ou frestas 
- Limpa com detergente apropriado, no mínimo antes e depois de cada 
operação. 
 
Equipamentos 
BALANÇAS 
• Desejável sensibilidade de no mínimo 1mg 
• Devem ser mantidas em ambientes secos e sobre superfícies firmes e planas 
• Devem ser calibradas no mínimo anualmente 
• Os materiais a serem pesados não devem ser manuseados com as mãos 
 
VIDRARIA 
• Deve-se escolher material cujo o volume a medir seja no mínimo 20% da 
capacidade nominal. 
• Seringas calibradas devem ser preferidas para medir líquidos viscosos (glicerina, 
óleo mineral) e de pequeno volume (abaixo de 2 ml). 
• Líquidos opacos devem ser pesados 
• Volumes menores 1 ml utilizar micropipetas 
 
 
 
 
 
 
59 
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PARAMENTAÇÃO 
Deve prevenir contaminação do produto e exposição do manipulador 
• Recomenda-se: 
- Avental 
- Máscaras 
- Toucas 
- Luvas 
- Óculos de segurança 
 
Pessoal-treinamento 
- Procedimentos em caso de exposição à produtos tóxicos 
- Interpretação das prescrições médicas 
- Cálculos (mEq. Mmol, concentração e diluição) 
- Uso de literatura para verificação de solubilidade, estabilidade, 
compatibilidade, etc. 
 
Matérias primas 
• Devem ser fornecidas por fabricantes ou distribuidores pré-qualificados 
• No mínimo na especificação grau farmacêutico 
• Se utilizar especialidade farmacêutica para uso injetável como matéria-prima, 
lembra que: 
- Formas farmacêuticas de liberação controlada não devem ser trituradas 
para obtenção do PA 
- Adjunvantes presentes podem afetar biodisponibilidade do produto 
manipulado 
• Se utilizar especialidade farmacêutica para uso injetável como matéria-prima, 
lembrar que: 
- Principio ativo pode ser uma pró-droga, não sendo ativo quando 
administrado por outra via 
- Estabilidade de droga pode ser comprometida em pH gástrico 
 
 
 
 
 
60 
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- Dose poderá ser diferente, de acordo com biodisponibilidade relativa 
(ocorrência de má absorção ou efeito de primeira passagem) 
- Sabor pode ser não palatável 
 
Armazenamento matéria-primas 
• Todas MP devem ser estocadas de acordo com as recomendações do fabricante 
• Limite de temperatura USP-NF: 
- Ambiente 15 à 30º C 
- Refrigeração 2 à 8º C 
- Congelamento – 20 à –10º C 
- Matérias primas potencialmente tóxicas devem ser armazenadas separadas 
 
Documentação 
• Fórmula Master deve conter: 
- Componentes e quantidades/concentração de cada componente 
- Etapas de manipulação 
- Recomendações de armazenagem 
- Estabilidade/data de validade 
- Referencia da formulação 
• Fixa ou ordem de manipulação deve conter: 
- Responsável pela manipulação 
- Farmacêutico supervisor 
- Número do lote 
- Quantidade ou concentração dos componentes utilizados 
- Ordem de mistura, incluindo procedimentos não inscritos no formulário 
• Certificaçãodos componentes utilizados: 
- Potencia 
- Pureza 
- Umidade 
- Documentação da eficácia e efeitos adversos quando da administração ao 
paciente 
 
 
 
 
 
61 
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Estabilidade 
• FF líquidas são mais propensas instabilização: 
- Hidrolise 
- Fotólise 
- Reações óxido-redução 
- Prazo de validade 
- Depende da mensuração das variáveis citadas 
- Na prática, pode-se encapsular dose a ser administrada, preparando-se 
suspensão/solução no momento da administração 
• Formas farmacêuticas 
- Quando PA for proveniente especialidade farmacêutica, utilizar 25% prazo 
validade restante o 6 meses, o que for menor 
- Quando PA for obtido de fornecedor pré-qualificado, prazo de validade deve 
ser menor que 6 meses 
- Em outro casos, prazo validade deve ser durante tempo de tratamento ou 30 
dias, o que for menor 
 
Etiquetagem 
• As etiquetas devem incluir: 
- Nome genérico ou químico do PA 
- Quantidade/concentração do PA 
- Formas farmacêuticas liquidas: mg/ml, mEq/ml, %(p/v) ou % (v/v) 
- Formas farmacêuticas sólidas: g. mg ou mcg 
- Discriminação e quantidade de excipiente e veículos 
- Número do lote 
- Data de validade 
- Orientação na armazenagem 
- Nome do farmacêutico responsável 
- Deve-se evitar nomes usuais da formulação (Por ex.: solução de Johnson’s) 
 
 
 
 
 
 
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Material de Referência 
 
? ASHP Handbok of extemporaneous Formularions 
? Matindale 
? Pediatric Drug formularions 
? Physicians’Desk Reference 
? Remington’s Pharmaceutical Scienses 
? The Merck Index 
? USP-NF 
? USP-DI 
 
 
CUIDADO NO PREPARO DE SOLUÇÕES INTRAVENOSAS 
 
• Sala Limpa 
 Local em que a concentração de partículas suspensas no ar é controlada de modo 
a atender a uma classe específica de limpeza. São classificadas de acordo com o 
número máximo permitido de partículas maiores que 0.5mm por pé cúbico de ar em 
Classe 10.000 e 100.000. 
 
• Filtro HEPA 
Filtro de alta eficiência, capaz de remover 99,97% das partículas maiores que 0.5mm. 
• Capela com fluxo laminar (CFL) 
Local com insuflação de ar filtrado por filtro Hepa, na velocidade de 90 pés por minuto, 
em movimentação paralela, criando ambiente com especificação de Classe 100. 
 
Princípios operação CFL 
Instalar CFL afastada de trânsito excessivo, ventiladores, etc. 
• Ligar CFL pelo menos 30 minutos antes operação 
• Antes e depois do uso, limpar superfície interior com agente apropriado (álcool 70%, 
hipoclorito 1%) 
 
 
 
 
 
63 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
• Se a CFL for horizontal, limpar de trás para frente e de cima para baixo 
 
Princípios operação CFL 
• Manipular pelo menos 15cm para dentro da CFL 
• Apenas objetos essenciais devem ser colocados no interior CFL 
• Não deve haver contato de soluções com o filtro 
• Fala ou tosse devem ser dirigidas para fora da área de trabalho 
• Deve-se certificar CFL no máximo a cada 6 meses 
 
• Técnica asséptica 
- Técnica que estabelece procedimento para evitar contaminação microbiana 
 
• Transferência em sistema fechado 
- Movimento de produtos estéreis de um recipiente para outro, no qual o recipiente 
fechado e o equipamento de transferência permanecem intactos, comprometidos 
apenas pela perfuração por uma agulha ou cânula estéril e apirogênica. 
 
Técnica asséptica-ampolas 
• Verifique se o invólucro das seringas está íntegro. Despreze caso contrário 
• Abra a embalagem da seringa dentro CFL 
• Repita os itens 1 e 2 para agulhas 
• Conecte a agulha na seringa. Não toque na ponta da seringa 
• Retire o invólucro plástico protetor apenas no momento do uso 
 
Técnica asséptica-ampolas 
• Limpe o gargalo da ampola com gaze embebida em álcool à 70% 
• Com auxílio da gaze, segure a ampola pelo gargalo com os dedos polegar e indicador 
• Faça um movimento firme e rápido em direção oposta da ampola. Não quebre em 
direção ao filtro Hepa 
 
 
 
 
 
 
64 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
Técnica asséptica-ampolas 
• Incline a ampola, colocando o bissel da agulha no espaço próximo à abertura. Não 
toque qualquer parte da agulha 
• Puxe a aba do êmbolo para aspirar a solução. Não toque no êmbolo 
• Para garantir precisão, não use seringas cuja graduação seja maior que duas vezes o 
volume a ser medido 
• Verifique se não há bolhas 
 
Técnica asséptica-ampolas 
• Se houver bolhas, reinicie a aspiração 
• Retire a agulha. Não toque na ponta da seringa 
• Coloque o “cap” protetor. Não toque na porção interior do “cap” 
• Desprezar agulha em caixas apropriadas para material perfuro-cortante. 
 
Técnica asséptica frasco-ampola 
• Limpe a rolha de borracha com gaze embebida em álcool 70% 
• Prepare a seringa com diluente de acordo com as recomendações anteriores 
• Insira a agulha perpendicularmente de modo a perfurar a rolha de borracha, evitando 
formação de fragmentos 
 
Técnica asséptica frasco-ampola 
• Adicione o diluente paralelamente à parede, evitando formação de espuma 
• Retire igual quantidade de ar para evitar pressão positiva dentro do frasco-ampola 
• Agite o frasco para dissolução do pó liofilizado 
• Se o conteúdo do frasco ampola produzir gás com adição de diluente ( Ex: Fortazã ). 
Reintroduzir agulha para retirar excesso de C02. 
 
Técnica asséptica frasco-ampola 
• Se a quantidade de pó liofilizado for maior que 500mg, considerar seu volume na 
diluição final 
 
 
 
 
 
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• Preencha a seringa com o mesmo volume de ar do liquido a ser retirado, para evitar 
pressão negativa. 
• Vire o frasco ampola de cabeça para baixo 
• Insira novamente a agulha, perpendicularmente, injetando volume de ar e aspirando 
volume de líquido desejado. 
Técnica asséptica frasco-ampola 
• Para garantir a precisão, não use seringas cujas graduações sejam maiores que 
duas vezes o volume a ser médido 
• Inspecione a mistura em busca de fragmentos, partículas e bolhas de ar. 
• Despreze o conteúdo da seringa e do frasco ampola, em caso de fragmento de 
borracha. 
 
Técnica asséptica frasco-ampola 
• Se houver bolhas, reinicie a aspiração. 
• Retire a agulha. Não toque na ponta da seringa 
• Coloque o “cap” protetor. Não toque na porção interior do “cap” 
• Desprezar agulha em caixas apropriadas para material perfuro-cortante. 
 
Preparações Nível de risco 1 
• Produtos estéreis contendo conservantes preparados em lote para administração 
em mais de um paciente 
• Produtos preparados por transferência asséptica de componentes estéreis, 
apirogênicos, em sistemas fechados, para recipientes estéreis. 
 
Preparações Nível de risco 2 
• Produtos armazenados: 
 - Temperatura ambiente (15 à 30 0C) e administrados em mais de 28h 
 - sob refrigeração (2 à 8 0C) por mais de 7 dias 
 - congelados (-10 à -20 0C) por mais de 30 dias 
 
 
 
 
 
 
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Preparações Nível de risco 2 
• Produtos estéreis sem conservantes, preparados em lote para administraçãoem 
mais de um paciente. 
• Produtos preparados pela combinação de componentes múltiplos, estéreis, trans-
feridos por técnica asséptica, em sistemas fechados para recipientes estéreis 
 
Preparações Nível de risco 3 
• Produtos preparados a partir componentes. Recipientes ou equipamentos não 
estéreis 
• Produtos preparados pela combinação de componentes múltiplos através de sis-
tema de transferência aberto ou recipiente aberto 
 
Área de preparo-requisitos 
• Risco 1 
- Produtos devem ser manipulados em CFL, com especificação de Classe 100, no 
mínimo 
- Produtos citotóxicos e de risco biológico devem ser preparados em DFL Classe II de 
segurança biológica 
 
Área de preparo-requisitos 
• Risco 1 
- Sala de preparo deve ser separada da área de dispensação e tráfego 
- Sala de preparo deve ser bem iluminada, limpa, construída de material 
lavável, não poroso e sem irregularidades 
 
Área de preparo-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 2 
- CFL deve estar em Sala Limpa Classe 100.000 
- Deve haver ante-sala separada para Sala Limpa, destinada a: 
• Lavagem das mãos 
• paramentação 
 
 
 
 
 
67 
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• desembalagem 
• Limpeza e desinfecção de materiais antes da transferência da sala limpa 
 
Área de preparo-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 3 
- CFL deve estar em Sala Limpa Classe l0.000 
- Na Sala Limpa deve haver pressão positiva de pelo menos 0.05 polegadas 
de água 
- Deve haver ante sala Classe 100.000 
 
Monitorizarão ambiental requisitos 
• Risco 1 e 2 
- Verificação CFL atende requisito Classe 100 
- Verificação da velocidade do ar insuflado pela CFL 
- Amostragem de ar e superfícies de acordo com procedimentos escritos 
 
Monitorização ambiental requisitos 
• Adicionalmente para Risco 3 
- Amostragem de ar da Sala Limpa através de placas com meio nutriente ou 
air sampler 
- Contagem de partículas maiores que 0.5mm no ar através de contador 
eletrônico 
- Amostragem de superfícies da CFL através de swabs ou placas de contato (tipo 
Rodac) 
 
Limpeza-requisitos 
• Risco 1 
- Limpeza da CFL deve ser realizada antes e depois de cada turno 
- Limpeza da área de preparo e acessórios (mesas, cadeiras, bancadas) deve ser 
realizada freqüentemente. 
 
 
 
 
 
 
68 
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Limpeza-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 2 
- Material de limpeza deve gerar poucas partículas e ser desinfetado antes de reutilizado 
- Chão deve ser limpo e desinfetado diariamente fora do horário de manipulação 
- Acessórios da Sala Limpa: cadeiras, mesas, gaveteiros devem ser limpos e 
desinfetados semanalmente. 
 
Limpeza-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 3 
- Paredes e teto devem ser limpos mensalmente 
- Limpeza deve seguir contra-fluxo: Sala limpa - ante-sala 
 
Paramentação-requisitos 
• Risco 1 
- Retirar relógios. Pulseiras e demais jóias antes da lavagem de mãos 
- Mãos, braços e cotovelos devem ser lavados e escovados com desinfetantes 
apropriados. 
- Recomenda-se: 
• Macacão 
• Touca 
• Máscara 
• Luvas estéreis 
 
Paramentação-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 2 
- Recomenda-se: 
• Propé 
- Durante processo, as luvas devem ser desinfetadas periodicamente com álcool 70% ou 
trocadas com freqüência 
- Vestuário não deve liberar partículas 
 
 
 
 
 
 
69 
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Paramentação-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 3 
- Paramentação deve ser realizada na ante sala 
- Pessoal deve reiniciar paramentação cada vez que entrar na Sala Limpa 
 
Produto final-requisitos 
• Risco 1 
- Verificar 
• Integridade/vazamento dos recipientes 
• Turvação da solução 
• Cor solução 
• Volume em relação à prescrição 
• Composição segundo a prescrição 
 
Produto final-requisitos 
• Adicionalmente para Risco 2 
- Teste de esterelidade do produto final 
• Adicionalmente para Risco 3 
- Estabelecer especificações para determinação laboratorial adequada ao produto ou lote 
manipulado 
 
Etiquetagem 
Deve haver no mínimo: 
- Identificação do paciente (nome, leito e quarto) 
- Identificação do medicamento (nome genérico, concentração, quantidade, diluição 
e número do lote se aplicável) 
- Prazo de validade (data e hora se aplicável) 
- Regime de dosagem (via e modo administração) 
 
Etiquetagem 
- Precauções 
 
 
 
 
 
70 
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- Armazenamento 
- Identificação do farmacêutico responsável 
- Instruções material/equipamento a ser utilizado na administração (tipo de equipo, 
bombas de infusão, recipientes) 
 
Documentação 
Risco 1 
- Deve-se documentar e manter em arquivo: 
• Treinamento e avaliação competência dos operadores 
• Registro das temperaturas dos refrigeradores e freezeres 
• Certificação da CFL 
 
Documentação 
Adicionalmente para Risco 2 
- Registro da amostragem do produto final 
- Registro das preparações em lote: 
• Ficha mestre trabalho 
• Ficha preparação 
• Avaliação produto final e resultados 
 
Documentação 
Adicionalmente para Risco 3 
- Registro da esterilização dos produtos finais ou componentes (se aplicável) 
- Registro da quarentena (se aplicável) 
 
Validação 
 Evidência documentada de que um processo específico produzirá um produto de 
acordo com especificações pré-determinadas e atributos de qualidade 
 
Validação 
Riscos 1 e 2 
 
 
 
 
 
71 
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- Validação da técnica asséptica do operador através da simulação do processo 
- Simulação deve ser representativa de todos os tipos de manipulação e tamanho de 
lote 
- Revalidação anual do operador 
 
Validação 
Adicionalmente para o Risco 3 
- Validação de Todos os Processos envolvidos na manipulação do produto estéril: 
? Procedimentos: esterilização, (filtração, calor úmido, calor seco, etc) 
? Equipamentos: balanças, misturadores, automatizadores, etc. 
Técnicas: vestuário, lavagem das mãos, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
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------ FIM MÓDULO II ----- 
	Aspecto Logístico 
	Aspecto Técnico 
	Aspecto Contábil 
	Comprar 
	DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS 
	A) Tempo de Processamento de Compra 
	B)Tempo Estocado 
	C) Consumo Médio Mensal 
	C.2) Média Aritmética Ponderada 
	INSTRUMENTOS GERENCIAS 
	GERENCIAMENTO 
	Classificação ABC 
	GERENCIAMENTO 
	Curva XYZ 
	PONTO DE VISTA TÉCNICO 
	ABCxXYZ 
	Auto Custo 
	Sistemas de Controle de Estoque 
	Sistema Empírico 
	Sistema Manual 
	Principais Problemas das Fichas 
	Sistema Eletrônico 
	BASE DE DADOS 
	 
	 
	BASE DE DADOS 
	BASE DE DADOS 
	BASE DE DADOS 
	MANIPULAÇÕES MAGISTRAIS EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
	Área de Manipulação 
	Superfície de manipulação 
	Equipamentos 
	 
	PARAMENTAÇÃO 
	Material de Referência

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