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16/08/18 1 CORRENTE GALVÂNICA Prof. Me. Erielson Bossini DEFINIÇÃO • Corrente de fluxo constante em uma só direção, polar e não apresenta pulsos. • Também conhecida como corrente contínua(CC), corrente direta (CD), unidirecional ou corrente constante. • A: Abertura do circuito • B: Período útil • C: Período de Fechamento do circuito A B C FASES DA GALVANOTERAPIA FASES DA GALVÂNOTERAPIA • 1ª Fase do Abertura do circuito (A): é o tempo que transcorre desde que se abre o circuito até que a corrente chegue à intensidade estabelecida. • 2ª Fase de estado (B) ou Período útil do tratamento: é a permanência da intensidade durante o tempo de aplicação. • 3ª Fase ou Período de Fechamento do Circuito (C): é quando a intensidade da corrente, descende até zero de uma forma progressiva, ao finalizar a sessão. • Efeitos Polares • Efeito Vasomotor • Reação ácida em volta do polo positivo • Reação básica voltada ao polo negativo BENEFÍCIOS DA GALVÂNOTERAPIA CONSIDERAÇÕES SOBRE A GALVÂNOTERAPIA • “As substâncias como sais, ácidos e bases, podem ser dissociados quimicamente quando submetidos a uma corrente de fluxo constante, sem mudança de polaridade” Agne,2009 16/08/18 2 • Ao aplicarmos, teremos que realizar através da pele e com dois eletrodos: ELETRODO POSITIVO(+) = VERMELHO = ÂNODO ELETRODO NEGATIVO(-) = PRETO = CÁTODO CONSIDERAÇÕES SOBRE A GALVÂNOTERAPIA CONSIDERAÇÕES SOBRE A GALVÂNOTERAPIA • Eletrosmose: migração das moléculas de água do polo positivo e carreamento da proteína para o polo negativo. Polo positivo Polo negativo ELETROSMOSE ELETROSMOSE • H²O + NaCl = ocorre migração de íons • Na para pólo negativo (cátodo), formando OHNa (reação alcalina). (libera hidrogênio) • Cl para pólo positivo (ânodo) Formar HCl (reação ácida). (libera oxigênio) “TRANSFERÊNCIA DE ÍONS”. ALTERAÇÕES QUÍMICAS EFEITOS POLARES DA GALVÂNOTERAPIA • POLO NEGATIVO § Reação alcalina (OHNa) • Vasodilatação • Relaxamento dos espasmos e contraturas • Hidrata os tecidos • Maior hiperemia • Cateletrotonus( excitação elétrica nervosa. POLO POSITIVO § Reação ácida (HCl) • Vasoconstrição • Analgesia • Endurece os tecidos • Menor hiperemia • Aneletrotonus ( sedação elétrica nervosa) 16/08/18 3 HIPEREMIA • Ocorrem no interior dos tecidos ou seja no segmento interposto entre os eletrodos. • Ação vasomotora e trófica. • Galvanonarcose • Diminuição dos estímulos dolorosos • Diminuição do tônus das fibras nervosas simpáticas (dor). EFEITOS INTERPOLARES RESPOSTAS ORGÂNICAS DA CORRENTE • Mudanças eletroquímicas que ocorrem nos tecidos. • Mudança do pH da pele sob o eletrodo causa uma vasodilatação aumentando o fluxo sanguíneo arterial (hiperemia). • São elementos primordiais para o sucesso do tratamento, tem forma de uma folha de alumínio ou de metal maleável não tóxico de preferência circulares, sem ângulo agudo. ELETRODOS ELETRODOS • Devem ser do mesmo tamanho, formato e composição. • Devem ser metálicos ou de borracha sempre revestidos com uma esponja umedecida. • Obs: nunca utilizar eletrodos adesivos. ELETRODOS 16/08/18 4 INDICAÇÕES • ANALGESIA • REDUÇÃO DO EDEMA • EXCITAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA • Entre 10 a 20min • De 10 a 20 sessões • Intensidade em mA ( área do eletrodo x 0,15). Ex: 48 cm² x 0,15 = 7.2 mA • Sensação de formigamento do local e não de agulhada DOSIMETRIA DA GALVÂNOTERAPIA MÉTODOS DE APLICAÇÃO DA GALVÂNOTERAPIA • Aplicação Transcutânea: eletrodos sobre a pele de forma longitudinal ou transversal. • Aplicação subaquática ou indireta: conhecida como banho galvânico. Pode ser utilizado em todo o corpo ou parte dele. • Verificar a conexão dos cabos com o equipamento. • Antes de ligar o equipamento verificar se a intensidade esta zerada. • Umedecer os eletrodos com solução salina a 1% ou água corrente. • Fixar os eletrodos na pele do paciente favorecendo um bom contato. • Aumentar a intensidade progressivamente. TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA GALVÂNOTERAPIA TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA GALVÂNOTERAPIA • Limpar e desengordurar a pele que receberá os eletrodos. • Evitar áreas com lesões e desidratadas. • Áreas com proeminências ósseas ou alterações morfológicas podem favorecer o contato desigual, levando a concentração de energia e consequentemente uma queimadura química. • A fixação dos eletrodos deverá ser feita com fita adesiva ou fita especial, sempre cuidando para fixá-los uniformemente á pele. CUIDADOS 16/08/18 5 CUIDADOS ü Não utilizar em pacientes com endopróteses, pois o sódio tem a capacidade de oxidação muito alta e reage com água podendo levar a rejeição do implante metálico. • As queimaduras de pele apresentam o maior perigo e resultam da densidade elétrica excessiva em qualquer área, geralmente do contato direto do metal com a pele ou da colocação da intensidade muito forte para o tamanho do eletrodo ativo. CUIDADOS HOOKER,2004 IONTOFORESE • É o uso da corrente continua para administração transcutânea de substancias ionizáveis ( esteróides, antiinflamatórios e anestésicos locais). • É a administração transdérmica de princípios ativos estimulada pela corrente elétrica de baixa intensidade. • Utilizou 2 coelhos unidos entre si por eletrodos embebidos com água e para fechar o circuito, aplicou no ânodo estricnina (+) e no cátodo solução com cianeto (-). EXPERIMENTO DE LEDUC O medicamento deve ficar no eletrodo de mesmo sinal para favorecer a penetração no organismo. EXPERIMENTO DE LEDUC • Cátodo (-) íon (-) = íon é introduzido no organismo. • Ânodo (+) íon (+) = íon é introduzido no organismo. • Cátodo (-) íon (+) = íon se mantém na esponja e pode reacionar eletroliticamente com o eletrodo até perder sua composição e propriedades iniciais. • Ânodo (+) íon (-) = íon se mantém na esponja e pode reacionar eletroliticamente com o eletrodo até perder sua composição e propriedades iniciais. SUBSTÂNCIAS Salicilato Neg 2% Analgésico Cloreto de calcio Positivo 2% Espasmo muscular Sulfato de cobre Positivo 2% Fungicida Ácido acético Negativo 2-5% Tendinite calcificante Hialuronidase Positivo Edema local 16/08/18 6 • Orifícios glandulares sudoríparas e sebáceas. • Os íons se difundem desde a hipoderme para o resto do organismo. • Recomenda-se cuidado nos cinco minutos iniciais (erupção galvânica). PENETRAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS INDICAÇÕS DA IONTOFORESE • analgesia local • antiinflamatório local • vasodilatador • vasoconstritor • relaxante muscular • Antiséptico. • Antiedematoso • Cicatrizante • Pele com feridas e ulceras • Nunca sobre epífises ósseas • Áreas cardíacas • Processos tumorais • Osteosínteses metálicas CONTRA INDICAÇÕES DA IONTOFORESE CONTRA INDICAÇÕES DA IONTOFORESE • Marcapassos • Processos cancerígenos • Alterações de sensibilidade na pele. • Tromboflebite ou varizes • Processos infecciosos locais • Não apresenta agressões digestivas • Efeito local • Possui efeito geral (dependendo do composto e da quantidade utilizada) • Aplicação indolor • Permite tratamento por longos períodos • Aproveitamento dos efeitos do galvanismo. VANTAGENS DA IONTOFORESE DESVANTAGENS DA IONTOFORESE • Não podemos ou não devemosaplicar qualquer medicamento. • Não se sabe a dose exata que penetra no organismo. 16/08/18 7 • Verificar a polaridade dos eletrodos • Verificar a calibração dos aparelhos • Evitar que se contraponha o efeito galvânico ao da substância. • Usar eletrodos adesivos somente se forem de uso exclusivo e apropriado. • Não apoiar o corpo sobre os eletrodos. • O FÁRMACO deve ser prescrito pelo MÉDICO. PRECAUÇÕES EFEITOS INDESEJÁVEIS • Choque • Queimaduras: a. mau contato c/ pele b. Intensidade excessiva c. Eletrodos desiguais d. Hidratação insuficiente do eletrodo • 10 a 20 minutos, por 10 a 20 sessões • Intensidade: mA ( área do eletrodo x 0,15) • Sensação: formigamento ou cócegas. • Obs : existem eletrodos especiais para iontoforese que contém o princípio no seu interior DOSIMETRIA DA IONTOFORESE TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA IONTOFORESE • Utilizar soluções eletrolíticas. • Medicamentos na forma de soluções aquosas (cremes, gel ou pomadas preparadas). • Eletrodo ativo (medicamento) • Eletrodo neutro ou indiferente (solução a base de água). • Conhecer as cargas dos íons e colocar o medicamento no eletrodo de mesmo sinal para favorecer a penetração no organismo. • O tamanho dos eletrodos tem importância nos resultados a serem obtidos e principalmente na dosagem da corrente empregada. • Para estimular a penetração de substâncias este deverá ser do mesmo tamanho ou menor que o eletrodo neutro, pois o valor da intensidade será do eletrodo ativo. IONTOFORESE CORRENTE FARÁDICA • CARACTERÍSTICAS ü Forma de onda bifásica assimétrica raramente usada nos geradores elétricos modernos. ü A corrente farádica é uma corrente de excitação de baixa freqüência 50 a 100 Hz, com largura de pulso de 0,1 a 1 ms e com intervalo de 20 ms, que tem fins terapêuticos e diagnósticos. 16/08/18 8 • CARACTERÍSTICAS ü Primeira corrente a produzir o movimento a partir da estimulação. ü Corrente de baixa frequência e apolar ü Produz movimento. CORRENTE FARÁDICA EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE FARÁDICA • Estimula nervos motores e sensitivos • Ocasiona contração dos músculos • Favorece o retorno venoso • Aumenta o aporte sanguíneo • Provoca ação metabólica • Aumento do tônus muscular • Manutenção da integridade da placa motora • Recuperação da capacidade de contração muscular • Descongestionante EFEITOS TERAPÊUTICOS DA CORRENTE FARÁDICA INDICAÇÕES DA CORRENTE FARÁDICA • Estimulação de nervos e músculos • Paresias • Estética • Hipotrofia por desuso • Fraturas • Edemas • Lesão tendínea CORRENTE FARÁDICA CORRENTE FARÁDICA 16/08/18 9 • Áreas cardíacas • Neuromas • Falta de sensibilidade periférica • Pele não integra • Marcapasso • Útero gravídico • Genitália • Tumor maligno CONTRA INDICAÇÕES DA CORRENTE FARÁDICA TÉCNICAS DA APLICAÇÃO DA CORRENTE FARÁDICA • Os eletrodos devem estar protegidos com esponjas algodão embebidos em água. • A aplicação pode ser: 1. Posição transversal ou longitudinal dos eletrodos 2. Aplicação subaquática 3. Bomba farádica 4. Caneta estimuladora ELETROTERMOFOTOTERAPIA PROF. Me.ERIELSON BOSSINI
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