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Unicesumar Ensino a Distância Semana de Conhecimentos Gerais - 2018C

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Questões resolvidas

Para estabelecer um conceito básico de política, um caminho conveniente é buscar a origem da palavra, isto é, de onde ela veio e em que sentido foi usada por vários filósofos e escritores na Grécia antiga, sendo especificamente importante para a compreensão do seu sentido primitivo a obra denominada Política, escrita por Aristóteles, filósofo que viveu em Atenas no quarto século antes da era cristã. Os gregos davam o nome de polis à cidade, isto é, ao lugar onde as pessoas viviam juntas. E Aristóteles diz que o homem é um animal político, porque nenhum ser humano vive sozinho e todos precisam de companhia de outros. A própria natureza dos seres humanos é que exige que ninguém viva sozinho. Assim, "política se refere à vida na polis, ou seja, à vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos objetivos da comunidade e às decisões sobre todos esses pontos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. Em sua gênese, o conceito de política está atrelado à ideia de convivência entre os indivíduos (a “vida na polis”), logo, este termo diz respeito também às normas que regem uma dada sociedade. Toda comunidade social implica em um sistema político que rege a vida desses sujeitos em suas correlações, isso porque os seres humanos são interdependentes, isto é, todos nós dependemos do outro em determinado grau.
II. Conforme a definição de Aristóteles, que afirma que o homem é um animal político, aquele que vai contra a natural interdependência entre os seres humanos acaba isolando-se, deixando de ter seus direitos enquanto cidadão, já que este passa a não interagir com os demais e dessa forma não mais influencia em seu meio.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

O conceito de cidadania se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e, principalmente, diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania por que lutamos hodiernamente e a que almejamos concretizada nas gerações futuras. Há muito cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de oportunidades.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. A compreensão do conceito de cidadania não pode ser limitada apenas à ideia de direito ao voto ou a ser candidato e também ser votado, visto que tal conceito implica ainda a garantia de direitos fundamentais, como saúde, educação e segurança de qualidade.
II. Cidadania é um conceito dinâmico, sendo que seu significado foi se transformando ao longo dos tempos, assim, em cada momento da história e em diversos contextos sociais é possível observar diferentes concepções sobre o que é ser cidadão.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A obra Dataclisma, quem somos quando achamos que ninguém está vendo (2015), escrita por Christian Rudder, realiza um interessante debate sobre como é possível compreender a personalidade e a identidade dos indivíduos a partir da análise das informações deixadas por nós em nossas navegações e interações no ciberespaço.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. Embora nem todos tenham consciência, as ações desenvolvidas no ciberespaço dizem muito mais sobre nós do que pensamos, sendo possível traçar o perfil de um internauta a partir das “pegadas” que este deixa durante suas interações e buscas na web, as quais ocorrem de modo natural, isto é, sem serem afetadas pelo olhar do outro.
II. Diferentemente do que ocorre quando somos diretamente questionados por alguém a respeito de determinado tema, costuma-se acreditar que as ações no ciberespaço estão sob anonimato, assim, sem a presença de alguém para censurar sua opinião, a internet acaba se tornando um espaço para expressão de ódio e preconceitos de alguns indivíduos.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a realidade dos fatos.
As afirmacoes I, II, III e IV são, respectivamente:
I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis.
II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo nível de leitura da população.
III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho da Imprensa Oficial.
IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o público cheque por conta própria as informações disseminadas.
V, F, V, V.
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F, V, F, V.
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Embora tenha perdido força mediante ao massivo uso das novas mídias de informação e comunicação advindas da era digital, a Imprensa tradicional ainda tem influência junto à sociedade e consequentemente no processo eleitoral, visto que muitos ainda utilizam-se dos meios tradicionais para se inteirar quanto aos acontecimentos inerentes ao período eleitoral, bem como é a imprensa que noticia cotidianamente quais têm sido as ações do Governo, o que contribui para a formação da visão da sociedade acerca do trabalho de seus representantes. De acordo com Caratin (2016, p. 30), a mídia constitui na contemporaneidade uma forma de 'quarto poder', que atua juntamente com os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário) de modo a influenciar a opinião pública, bem como contribui para a formação das 'vontades políticas' nas democracias atuais.
Considerando as informações apresentadas no infográfico, analise as afirmacoes a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. A maior parte dos indivíduos que participaram do estudo indicam a preferência por se conectar à web através de smartphones, em detrimento do uso de computadores, apontado pela menor parcela dos entrevistados.
II. A maioria dos entrevistados apresenta preocupação quanto a quem pode acessar seu conteúdo de cunho pessoal.
III. Embora muitos tenham indicado temor quanto a quem pode acessar suas informações, a maioria dos participantes do estudo aponta preocupar-se mais com o conteúdo a ser publicado do que com o dispositivo utilizado para essa ação.
IV. Quase 90% dos entrevistados indicaram preocupação com a privacidade nas redes sociais, entretanto, menos da metade dos participantes afirmam sentir que estão perdendo o controle sobre os conteúdos que compartilham na web.
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Questões resolvidas

Para estabelecer um conceito básico de política, um caminho conveniente é buscar a origem da palavra, isto é, de onde ela veio e em que sentido foi usada por vários filósofos e escritores na Grécia antiga, sendo especificamente importante para a compreensão do seu sentido primitivo a obra denominada Política, escrita por Aristóteles, filósofo que viveu em Atenas no quarto século antes da era cristã. Os gregos davam o nome de polis à cidade, isto é, ao lugar onde as pessoas viviam juntas. E Aristóteles diz que o homem é um animal político, porque nenhum ser humano vive sozinho e todos precisam de companhia de outros. A própria natureza dos seres humanos é que exige que ninguém viva sozinho. Assim, "política se refere à vida na polis, ou seja, à vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos objetivos da comunidade e às decisões sobre todos esses pontos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. Em sua gênese, o conceito de política está atrelado à ideia de convivência entre os indivíduos (a “vida na polis”), logo, este termo diz respeito também às normas que regem uma dada sociedade. Toda comunidade social implica em um sistema político que rege a vida desses sujeitos em suas correlações, isso porque os seres humanos são interdependentes, isto é, todos nós dependemos do outro em determinado grau.
II. Conforme a definição de Aristóteles, que afirma que o homem é um animal político, aquele que vai contra a natural interdependência entre os seres humanos acaba isolando-se, deixando de ter seus direitos enquanto cidadão, já que este passa a não interagir com os demais e dessa forma não mais influencia em seu meio.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

O conceito de cidadania se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e, principalmente, diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania por que lutamos hodiernamente e a que almejamos concretizada nas gerações futuras. Há muito cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de oportunidades.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. A compreensão do conceito de cidadania não pode ser limitada apenas à ideia de direito ao voto ou a ser candidato e também ser votado, visto que tal conceito implica ainda a garantia de direitos fundamentais, como saúde, educação e segurança de qualidade.
II. Cidadania é um conceito dinâmico, sendo que seu significado foi se transformando ao longo dos tempos, assim, em cada momento da história e em diversos contextos sociais é possível observar diferentes concepções sobre o que é ser cidadão.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A obra Dataclisma, quem somos quando achamos que ninguém está vendo (2015), escrita por Christian Rudder, realiza um interessante debate sobre como é possível compreender a personalidade e a identidade dos indivíduos a partir da análise das informações deixadas por nós em nossas navegações e interações no ciberespaço.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. Embora nem todos tenham consciência, as ações desenvolvidas no ciberespaço dizem muito mais sobre nós do que pensamos, sendo possível traçar o perfil de um internauta a partir das “pegadas” que este deixa durante suas interações e buscas na web, as quais ocorrem de modo natural, isto é, sem serem afetadas pelo olhar do outro.
II. Diferentemente do que ocorre quando somos diretamente questionados por alguém a respeito de determinado tema, costuma-se acreditar que as ações no ciberespaço estão sob anonimato, assim, sem a presença de alguém para censurar sua opinião, a internet acaba se tornando um espaço para expressão de ódio e preconceitos de alguns indivíduos.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a realidade dos fatos.
As afirmacoes I, II, III e IV são, respectivamente:
I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis.
II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo nível de leitura da população.
III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho da Imprensa Oficial.
IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o público cheque por conta própria as informações disseminadas.
V, F, V, V.
V, V, F, F.
F, V, F, V.
V, F, V, F.
F, F, V, V.

Embora tenha perdido força mediante ao massivo uso das novas mídias de informação e comunicação advindas da era digital, a Imprensa tradicional ainda tem influência junto à sociedade e consequentemente no processo eleitoral, visto que muitos ainda utilizam-se dos meios tradicionais para se inteirar quanto aos acontecimentos inerentes ao período eleitoral, bem como é a imprensa que noticia cotidianamente quais têm sido as ações do Governo, o que contribui para a formação da visão da sociedade acerca do trabalho de seus representantes. De acordo com Caratin (2016, p. 30), a mídia constitui na contemporaneidade uma forma de 'quarto poder', que atua juntamente com os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário) de modo a influenciar a opinião pública, bem como contribui para a formação das 'vontades políticas' nas democracias atuais.
Considerando as informações apresentadas no infográfico, analise as afirmacoes a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. A maior parte dos indivíduos que participaram do estudo indicam a preferência por se conectar à web através de smartphones, em detrimento do uso de computadores, apontado pela menor parcela dos entrevistados.
II. A maioria dos entrevistados apresenta preocupação quanto a quem pode acessar seu conteúdo de cunho pessoal.
III. Embora muitos tenham indicado temor quanto a quem pode acessar suas informações, a maioria dos participantes do estudo aponta preocupar-se mais com o conteúdo a ser publicado do que com o dispositivo utilizado para essa ação.
IV. Quase 90% dos entrevistados indicaram preocupação com a privacidade nas redes sociais, entretanto, menos da metade dos participantes afirmam sentir que estão perdendo o controle sobre os conteúdos que compartilham na web.
V, V, F, F.
V, F, V, F.
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Prévia do material em texto

16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
1/12
ATIVIDADE SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2018C
Período:28/08/2018 22:30 a 16/09/2018 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 18/09/2018 00:00 (Horário de Brasília)
Nota ob�da:
1ª QUESTÃO
Para estabelecer um conceito básico de política, um caminho conveniente é buscar a origem da palavra, isto
é, de onde ela veio e em que sentido foi usada por vários filósofos e escritores na Grécia antiga, sendo
especificamente importante para a compreensão do seu sentido primitivo a obra denominada Política,
escrita por Aristóteles, filósofo que viveu em Atenas no quarto século antes da era cristã.
 Os gregos davam o nome de polis à cidade, isto é, ao lugar onde as pessoas viviam juntas. E Aristóteles diz
que o homem é um animal político, porque nenhum ser humano vive sozinho e todos precisam de
companhia de outros. A própria natureza dos seres humanos é que exige que ninguém viva sozinho. Assim,
"política se refere à vida na polis, ou seja, à vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos
objetivos da comunidade e às decisões sobre todos esses pontos.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política?.1ª ed. São Paulo: Editora Hedra Ltda, 1983.
Considerando o exposto, leia as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Em sua gênese, o conceito de política está atrelado à ideia de convivência entre os indivíduos (a “vida na
polis”), logo, este termo diz respeito também às normas que regem uma dada sociedade. Toda comunidade
social implica em um sistema político que rege a vida desses sujeitos em suas correlações, isso porque os
seres humanos são interdependentes, isto é, todos nós dependemos do outro em determinado grau.
 
 PORQUE
  
II.  Conforme a definição de Aristóteles, que afirma que o homem é um animal político, aquele que vai
contra a natural interdependência entre os seres humanos acaba isolando-se, deixando de ter seus direitos
enquanto cidadão, já que este passa a não interagir com os demais e dessa forma não mais influencia em
seu meio.
 
 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
2ª QUESTÃO
16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
2/12
O conceito de cidadania
. . .
se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e,
principalmente, diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que
cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a
mesma cidadania por que lutamos hodiernamente e a que almejamos concretizada nas gerações futuras.
 Há muito cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. Cidadania é muito mais que
isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na  condução das políticas
públicas e igualdade de oportunidades. Neste sentido, ao longo dos tempos restou claro que a cidadania
apresenta forte interligação com a conquista dos direitos humanos, sendo que o estudo de ambos deve ser
feito de forma conjunta a possibilitar melhor compreensão do tema.
MELO, Getúlio Costa. Evolução história do conceito de cidadania e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. In: Âmbito Jurídico, v. XVI, p. 1, 2013.
Acerca dessas considerações, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. A compreensão do conceito de cidadania não pode ser limitada apenas à ideia de direito ao voto ou a ser
candidato e também ser votado, visto que tal conceito implica ainda a garantia de direitos fundamentais,
como saúde, educação e segurança de qualidade.
PORQUE
II.  Cidadania é um conceito dinâmico, sendo que seu significado foi se transformando ao longo dos tempos,
assim, em cada momento da história e em diversos contextos sociais é possível observar diferentes
concepções sobre o que é ser cidadão.
  
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
3ª QUESTÃO
16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
3/12
A obra Dataclisma, quem somo quando achamos que ninguém está vendo (2015), escrita por Christian
Rudder, realiza um interessante debate sobre como é possível compreender a personalidade e a identidade
dos indivíduos a partir da análise das informações deixadas por nós em nossas navegações e interações no
ciberespaço.
 Leia a seguir o comentário de Cesar Taurion, pesquisador da área de Tecnologia da Informação, sobre o livro
Dataclisma.
 
A ideia básica é abordar o uso do potencial de Big Data para analisar o comportamento humano, o que
pensamos e desejamos. Deixamos uma imensa pegada digital no nosso dia a dia. As redes sociais como o
Twitter e Facebook são gigantescos repositórios de opiniões e comentários. Por exemplo, haverá mais
palavras escritas no Twitter nos próximos dois anos do que as contidas em todos os livros já impressos.
 Outra fonte inesgotável de informações sobre quem somos é a famosa página inicial do Google, contendo
apenas um campo para entrada de dados. É um repositório do id coletivo da humanidade. Ela ouve nossas
confissões, preocupações e segredos. Nós digitamos naquele retângulo o que queremos, sem censura.
Como são buscas que as pessoas fazem sem censura, expressam nelas sentimentos de ódio e preconceitos,
que geralmente são camuflados pelo comportamento social em público.
 Este é o problema do cientista social: o que ele mais quer saber é justamente o que seus objetos de estudo
mais tentam esconder. O simples ato de perguntar algo incômodo gera autocensura. Nas buscas, não...
Analisando as buscas conseguimos obter informações praticamente impossíveis de serem obtidas por
pesquisas tradicionais. O Google Trends pode gerar excelentes amostras da mente privada, do que as
pessoas realmente querem saber e que nem sempre compartilham com outras. Buscam sozinhas. Apenas o
Google sabe...
 Vários projetos já mostram o quanto é possível saber com o Google Trends, como previsão do mercado de
ações, o que move a produtividade econômica, epidemias de gripe e dengue, incidência de racismo e
preconceitos arraigados, etc.
  
TAURION, Cesar. Dataclisma, quem somos… Disponível em
<http://cio.com.br/opiniao/2015/06/02/dataclisma-e-o-pontencial-do-big-data/> Acesso em 14 ago. 2018.
 
Com base nas informações acima, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Embora nem todos tenham consciência, as ações desenvolvidas no ciberespaço dizem muito mais sobre
nós do que pensamos, sendo possível traçar o perfil de um internauta a partir das “pegadas” que este deixa
durante suas interações e buscas na web, as quais ocorrem de modo natural, isto é, sem serem afetadas
pelo olhar do outro.
  
 PORQUE
  
 II. Diferentemente do que ocorre quando somos diretamente questionados por alguém a respeito de
determinado tema, costuma-se acreditar que as ações no ciberespaço estão sob anonimato, assim, sem a
presença de alguém para censurar sua opinião, a internet acaba se tornando um espaço para expressão de
ódio e preconceitos de alguns indivíduos.
  
A respeito dessasasserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
4/12
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
4ª QUESTÃO
A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca
também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de
pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a
realidade dos fatos. A esse respeito, leia os textos que seguem.
  
 Texto 1
Fonte: Disponível em < goo.gl/SSLmp4 >. Acesso em: 09 ago. 2018.
Texto 2
(Trecho da entrevista do professor Steve Coll, reitor de Jornalismo da Universidade de Columbia, sobre os
desafios do Jornalismo em meio à onda de fake news e frente ao descrédito da Imprensa Oficial na
16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
5/12
contemporaneidade.)
 
 A imprensa tradicional não conta com a confiança de uma parte substancial do público hoje em dia. Isso é
verdade no caso dos Estados Unidos, mas acho que é verdade em qualquer lugar. No mundo todo a
confiança nas instituições tradicionais está diminuindo. A confiança nas narrativas oficiais está diminuindo, e
isso é um desafio enorme para o jornalismo, que é visto como narrativa oficial em muitos casos e, assim,
digno de desconfiança. Acho que isso ocorre em parte porque estamos, como sociedades, nos tornando
cada vez mais divididos e sectários. Acredito que a ruptura econômica e social causada pela tecnologia e
pela internet em especial tem piorado isso. Estamos cada vez mais fechados em tribos, definidos por
ideologia de grupo.
 Esse problema é estrutural, profundo e não vai embora tão cedo. As 'fake news' sempre estiveram por aí, na
forma de boatos ou outros, mas, neste contexto e com a ajuda das redes sociais, floresceu. O que fazer a
respeito? Ir ao trabalho: seja independente, plural, relevante e transparente. Eu acho que os jornalistas têm
que mostrar mais para o público a lição de casa. Ser transparente sobre as histórias que publicamos, como
foram desenvolvidas, quais são as fontes, quem são os repórteres e como pensam. Precisamos nos tornar
mais disponíveis para responsabilização e sermos mais transparentes com nosso público. Acho importante
convencer as pessoas a verificar por conta própria as fontes e as conclusões das histórias que estamos
publicando. Precisamos trazer mais o leitor, abrir mais para ele o processo de produção da notícia sempre
que possível.
   
REBELLO, Aiuri. Falta de confiança na imprensa é desafio contra "fake news", diz reitor de Columbia.
Disponível em <goo.gl/SrCPmK> Acesso em: 09 ago. 2018.
 
 Acerca dos textos lidos, analise as informações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso.
I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela
sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem
critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis.
 II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto
que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo
nível de leitura da população.
 III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas
relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho
da Imprensa Oficial.
 IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às
fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o
público cheque por conta própria as informações disseminadas.
  
 As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
V, F, V, V.
V, V, F, F.
F, V, F, V.
V, F, V, F.
F, F, V, V.
5ª QUESTÃO
16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância
6/12
Na construção da cidadania, a educação política é necessária para que as partes compreendam seus papéis,
mudando a situação ainda hoje encontrada: de um lado o Estado sem consciência de quem são seus
clientes; e, de outro, o cidadão com sua atitude passiva, sem noção de seu papel na sociedade. Um dos
passos importantes para a edificação da cidadania é acabar com a cultura da prática paternalista. É
necessário entender que exercer o direito de cidadão é acompanhar a gestão pública, participar das
diretrizes das políticas públicas, organizar-se politicamente para definir suas prioridades e principais
demandas e, por fim, ter acesso aos resultados das ações governamentais. O principal e maior passo para o
amadurecimento da sociedade é a compreensão de que o processo eleitoral é apenas um dos passos para a
democracia. Também é necessário que se tenha claro que a cidadania é um exercício permanente. Ela é
construída e mantida através da participação contínua nas ações de governo e da avaliação permanente da
pessoa eleita para gerenciar os recursos angariados da sociedade.
  
CORBARI, Ely Célia. Accountability e Controle Social: Desafio à Construção da Cidadania. Cadernos da
Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004. Disponível em < Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil
Jan/Jun 2004> Acesso em 18 ago. 2018.
 
Considerando o exposto, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
a educação política é a principal ferramenta para a construção da cidadania, portanto é fundamental que o Estado
invista na formação de seus cidadão, de modo que estes tenham uma posição de passividade frente aos problemas
da sociedade.
ser cidadão consiste, sobretudo, no monitoramento das ações do Governo, envolvendo-se na gestão pública ao
acompanhar as decisões que são tomadas pelos governantes e suas aplicações, situando-se dessa forma de maneira
participativa na construção das diretrizes das políticas públicas.
a cultura paternalista é nociva à construção da cidadania, visto que esta prevê um comportamento ativo de cada
indivíduo na discussão e no acompanhamento das ações do Governo.
ser cidadão é compreender que o processo eleitoral é o item principal na construção da cidadania, de modo que o
despertar da consciência política no períodos de eleições é essencial para o funcionamento da democracia.
a educação política é necessária para que possamos alterar nosso atual quadro, no qual, embora o Estado se esforce
para inserir a sociedade nas discussões, os indivíduos se mantêm passivos, não desempenhando corretamente seu
papel de cidadão.
6ª QUESTÃO
"Cidadania" tem sido uma palavra-chave do discurso que se reivindica como democrático. Colocar a
alteridade à sombra da cidadania pode soar estranho, já que a idéia de cidadania está imediatamente
associada a reconhecimento e respeito pelo outro, pelo menos no que se refere a direitos civis. A
democracia se define exatamente como um regime no qual a soberania pertence ao conjunto dos cidadãos
- que, em princípio, são todos os membros de uma sociedade: todos considerados indivíduos, iguais em
seus direitos perante a lei, independentemente de classe, cor, sexo ou religião.
ROLNIK, Suely. À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. Disponível
em <file:///C:/Users/nayara.oliveira/Downloads/A_Sombra_da_Cidadania_Alteridade_Homem_d.pdf  >
Acesso em 20 ago. 2018.
 
Considerando o exposto acima, assinale a alternativa correta.
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Cidadania é um conceitodiretamente relacionado à ideia de alteridade, no sentido de se construir uma sociedade
que aproxima os iguais e rejeita o diferente, posto que este pode causar transtornos para a convivência social.
A cidadania é fundamental para o funcionamento da democracia, de modo que uma sociedade que se diz
democrática é aquela cujo povo é soberano, participando ativamente das discussões e decisões acerca de temas que
dizem respeito a toda sociedade.
A princípio, os termos cidadania e democracia não possuem relação direta, ganhando significado apenas quanto
tratamos dessas questões no contexto do debate político.
A democracia prevê a participação de todos os cidadãos nas decisões do governo, embora nem todas as sugestões
sejam acatadas, visto que a população comum não tem os conhecimentos necessários para realizar um debate mais
profundo sobre temas políticos.
Para que uma sociedade seja considerada democrática, é importante que os indivíduos que a compõem rejeitem a
ideia de alteridade, posto que esse princípio alicerça preconceitos na sociedade.
7ª QUESTÃO
O advento da era digital trouxe diversas vantagens para a sociedade, entre elas, novos meios de
comunicação e a democratização do acesso ao conhecimento e à informação. Entretanto, este cenário não
apresenta apenas benefícios. Juntamente com a gama de novas mídias de informação e comunicação,
vemos  crescer também a circulação de informações falsas, de modo que é fundamental que os indivíduos
estejam preparados para saber separar aquilo que é um fato daquilo que não passa de um boato: as
chamadas fake news. Visando averiguar como tem sido o comportamento dos indivíduos no ciberespaço, a
agência Aos Fatos, composta por jornalistas livres que realizam a checagem de informações disseminadas
no meio político, entrevistou um grupo de 805 pessoas, questionando-as quanto aos hábitos de consumo
de informações e sua relação com o noticiário. Entre os aspectos questionados, verificou-se de os critérios
que as pessoas costumam utilizar para verificar a (in) veracidade de uma notícia.
 Observe a seguir os dados levantados sobre esse questionamento.
 
Fonte: Disponível em: < goo.gl/YBxGTz > Acesso em: 14 ago. 2018.
 
Partindo dos dados apresentados, é correto afirmar que:
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a menor parte dos entrevistados se preocupa com a checagem das fontes e referências das informações acessadas.
o papel do jornalista vem diminuindo em termos de importância na atualidade, já que muitos não conseguem
explicar de onde retiraram as informações noticiadas.
apenas aproximadamente um terço dos entrevistados declararam que usam como critério para distinguir notícias de
boatos o fato do assunto ir ao encontro de suas crenças e ideais.
a linguagem utilizada nas informações/notícias tem mais peso como critério para os entrevistados na distinção do
que é verdade e o que é mentira do que o fato de veículo/mídia ser pouco conhecido.
a maior parte dos entrevistados acredita que quando um fato noticiado é absurdo demais o mesmo só pode ser
mentira.
8ª QUESTÃO
Não é raro que as pessoas se recusem a exercer seu direito de participação, sendo vários os motivos de
recusa, havendo, entretanto, alguns que são mais frequentes e que devem ser analisados.
 Há os que não procuram exercer plenamente seu direito de participação política e se limitam a cuidar dos
assuntos de seu interesse particular imediato dizendo que não gostam de política ou que não entendem
disso. Acham que esse é um assunto para "políticos". Essa atitude revela inconsciência, demonstra grande
alienação, pois quem tem olhos abertos e enxerga a realidade percebe que não existe a possibilidade de
fazer completa separação entre os assuntos particulares e os de interesse público. Todo indivíduo exerce
alguma influência sobre o meio social em que vive e sofre influência desse meio por mais que procure
isolar-se.
   
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política?.1ª ed. São Paulo: Editora Hedra Ltda, 1983.
 
 Considerando o exposto, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
muitas pessoas se negam a exercer seu direito à participação política, deixando, por exemplo, de participar de
eleições votando, o que vai ao encontro à ideia de que cada indivíduo é livre para decidir se quer ou não interferir na
vida política da sociedade em que está inserido.
é impossível realizar uma absoluta divisão entre aquilo que é de interesse público e o que é privado, deste modo, é
importante que os indivíduos não se posicionem ou atuem de maneira alienada a essas questões.
ao optar por não se envolver com temas políticos, o indivíduo revela ter criticidade o suficiente para entender a
divisão entre assuntos de foro íntimo e os de cunho coletivo, agindo de forma a não interferir em questões que não
lhe dizem respeito.
o conceito de alienação, no contexto em questão, está relacionado ao fato de que alguns indivíduos não sabem
dividir o que é público do que é de interesse particular, deixando que questões exteriores à sua experiência
individual influenciam em sua vida.
deixar de participar da vida política da sociedade é uma ação consciente, advinda, sobretudo, daqueles que
observam o cenário político atual e seus problemas e entendem não ser possível aguardar soluções do Governo,
cabendo ao indivíduo transformar sua própria realidade.
9ª QUESTÃO
Embora tenha perdido força mediante ao massivo uso das novas mídias de informação e comunicação
advindas da era digital, a Imprensa tradicional ainda tem influência junto à sociedade e consequentemente
no processo eleitoral, visto que muitos ainda utilizam-se dos meios tradicionais para se inteirar quanto aos
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acontecimentos inerentes ao período eleitoral, bem como é a imprensa que noticia cotidianamente quais
têm sido as ações do Governo, o que contribui para a formação da visão da sociedade acerca do trabalho de
seus representantes. De acordo com Caratin (2016, p. 30), a mídia constitui na contemporaneidade uma
forma de “quarto poder”, que atua juntamente com os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e
judiciário) de modo a influenciar a opinião pública, bem como contribui para a formação das “vontades
políticas” nas democracias atuais.
 Partindo dessas considerações, analise as informações dos textos que seguem.
Texto 1
Os meios de comunicação de massa proporcionaram novas possibilidades de comunicação entre o povo e o
governo a partir do início do século XX. A propaganda passou a ser utilizada como um meio eficaz de
comunicar algo ao povo. Veiculada pelos meios de comunicação de massa, age como instrumento de
governo e consequentemente como instrumento de manipulação, de condução do povo, podendo ser
também utilizada como instrumento de dominação.
  
SOARES, Marcos Antônio Striquer. Prestação de contas e propaganda: a persuasão para construir as
maravilhas do governo. In: XIX Congresso Nacional da CONPEDI. Florianópolis: UFSC, 2010. Disponível em
< http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/092.pdf. > Acesso em 22
ago. 2018.
 
Texto 2
O maior desafio desta nossa profissão
jornalista
nos dias de hoje é a distância entre a técnica e a ética. Cada vez mais, avançam as novas tecnologias, a
informática, a telemática, a transmissão por satélites, ondas hertzianas, fibras óticas, ‘estradas eletrônicas’,
infovias, telefone celular, fax, computador, modem, a Internet e outras redes. E, cada vez mais, o poder
político e econômico dos grandes impérios empresariais e multinacionais da comunicação se concentra em
um número cada vez menor de poucas mãos.
 ABRAMO, Perseu et al.  Padrões de manipulação na grande imprensa. 2. ed. São Paulo: Editora Fundação
Perseu Abramo, 2016. 
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Texto3
 
Disponível em <http://www.tribunadainternet.com.br/cenario-aquecido-na-economia-em-plena-campanha-
eleitoral/ . Acesso em: 22 ago. 2018.
 
A partir da análise dos textos apresentados, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
podemos indicar como marca da Imprensa tradicional a imparcialidade, visto que os meios de comunicação de
massa, diferentemente das novas mídias digitais, se eximem da responsabilidade de influenciar a opinião pública.
é fundamental que a sociedade continue utilizando a Imprensa tradicional para se informar, visto que, diferente das
novas mídias de informação, os veículos tradicionais não se alinham a discursos governistas.
a mídia tem cumprido sua função de impedir a manipulação da opinião pública quanto às ações do governo,
esclarecendo corretamente aos cidadãos sobre como tem sido o trabalho dos agentes públicos.
a Imprensa, embora apresenta-se como um instrumento neutro, muitas vezes age conjuntamente com
governos visando manipular a opinião pública, assim, não é possível afirmar que a atuação dessa instituição seja de
fato isenta de influência política e econômica.
a democracia prevê a existência de uma Imprensa livre e autônoma, assim, é importante que o controle da
Imprensa fique nas mãos de poucos empresários, pois isso impede a manipulação das informações.
10ª QUESTÃO
A agência F-secure realizou uma pesquisa em 14 países, investigando como os internautas dessas
localidades observam a questão da auto-exposição no ciberespaço.
 O infográfico a seguir traz um panorama geral dos dados levantados através desse estudo.
 
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Disponível em <goo.gl/K4oUsc> Acesso em 14 ago. 2018.
  
Considerando as informações apresentadas no infográfico, analise as afirmações a seguir, considerando V
para Verdadeiro e F para Falso.
  
I. A maior parte dos indivíduos que participaram do estudo indicam a preferência por se conectar à web
através de smartphones, em detrimento do uso de computadores, apontado pela menor parcela dos
entrevistados.
 II. A maioria dos entrevistados apresenta preocupação quanto a quem pode acessar seu conteúdo de cunho
pessoal.
 III. Embora muitos tenham indicado temor quanto a quem pode acessar suas informações, a maioria  dos
participantes do estudo aponta preocupar-se mais com o conteúdo a ser publicado do que com o
dispositivo utilizado para essa ação.
 IV. Quase 90% dos entrevistados indicaram preocupação com a privacidade nas redes sociais, entretanto,
menos da metade dos participantes afirmam sentir que estão perdendo o controle sobre os conteúdos que
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compartilham na web.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
ALTERNATIVAS
V, V, F, F.
V, F, V, F.
F, F, V, V.
F, V, V, F.
F, V, V, V.

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