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16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 1/12 ATIVIDADE SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - 2018C Período:28/08/2018 22:30 a 16/09/2018 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:1,00 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 18/09/2018 00:00 (Horário de Brasília) Nota ob�da: 1ª QUESTÃO Para estabelecer um conceito básico de política, um caminho conveniente é buscar a origem da palavra, isto é, de onde ela veio e em que sentido foi usada por vários filósofos e escritores na Grécia antiga, sendo especificamente importante para a compreensão do seu sentido primitivo a obra denominada Política, escrita por Aristóteles, filósofo que viveu em Atenas no quarto século antes da era cristã. Os gregos davam o nome de polis à cidade, isto é, ao lugar onde as pessoas viviam juntas. E Aristóteles diz que o homem é um animal político, porque nenhum ser humano vive sozinho e todos precisam de companhia de outros. A própria natureza dos seres humanos é que exige que ninguém viva sozinho. Assim, "política se refere à vida na polis, ou seja, à vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos objetivos da comunidade e às decisões sobre todos esses pontos. DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política?.1ª ed. São Paulo: Editora Hedra Ltda, 1983. Considerando o exposto, leia as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Em sua gênese, o conceito de política está atrelado à ideia de convivência entre os indivíduos (a “vida na polis”), logo, este termo diz respeito também às normas que regem uma dada sociedade. Toda comunidade social implica em um sistema político que rege a vida desses sujeitos em suas correlações, isso porque os seres humanos são interdependentes, isto é, todos nós dependemos do outro em determinado grau. PORQUE II. Conforme a definição de Aristóteles, que afirma que o homem é um animal político, aquele que vai contra a natural interdependência entre os seres humanos acaba isolando-se, deixando de ter seus direitos enquanto cidadão, já que este passa a não interagir com os demais e dessa forma não mais influencia em seu meio. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 2ª QUESTÃO 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 2/12 O conceito de cidadania . . . se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e, principalmente, diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania por que lutamos hodiernamente e a que almejamos concretizada nas gerações futuras. Há muito cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de oportunidades. Neste sentido, ao longo dos tempos restou claro que a cidadania apresenta forte interligação com a conquista dos direitos humanos, sendo que o estudo de ambos deve ser feito de forma conjunta a possibilitar melhor compreensão do tema. MELO, Getúlio Costa. Evolução história do conceito de cidadania e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. In: Âmbito Jurídico, v. XVI, p. 1, 2013. Acerca dessas considerações, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A compreensão do conceito de cidadania não pode ser limitada apenas à ideia de direito ao voto ou a ser candidato e também ser votado, visto que tal conceito implica ainda a garantia de direitos fundamentais, como saúde, educação e segurança de qualidade. PORQUE II. Cidadania é um conceito dinâmico, sendo que seu significado foi se transformando ao longo dos tempos, assim, em cada momento da história e em diversos contextos sociais é possível observar diferentes concepções sobre o que é ser cidadão. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 3ª QUESTÃO 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 3/12 A obra Dataclisma, quem somo quando achamos que ninguém está vendo (2015), escrita por Christian Rudder, realiza um interessante debate sobre como é possível compreender a personalidade e a identidade dos indivíduos a partir da análise das informações deixadas por nós em nossas navegações e interações no ciberespaço. Leia a seguir o comentário de Cesar Taurion, pesquisador da área de Tecnologia da Informação, sobre o livro Dataclisma. A ideia básica é abordar o uso do potencial de Big Data para analisar o comportamento humano, o que pensamos e desejamos. Deixamos uma imensa pegada digital no nosso dia a dia. As redes sociais como o Twitter e Facebook são gigantescos repositórios de opiniões e comentários. Por exemplo, haverá mais palavras escritas no Twitter nos próximos dois anos do que as contidas em todos os livros já impressos. Outra fonte inesgotável de informações sobre quem somos é a famosa página inicial do Google, contendo apenas um campo para entrada de dados. É um repositório do id coletivo da humanidade. Ela ouve nossas confissões, preocupações e segredos. Nós digitamos naquele retângulo o que queremos, sem censura. Como são buscas que as pessoas fazem sem censura, expressam nelas sentimentos de ódio e preconceitos, que geralmente são camuflados pelo comportamento social em público. Este é o problema do cientista social: o que ele mais quer saber é justamente o que seus objetos de estudo mais tentam esconder. O simples ato de perguntar algo incômodo gera autocensura. Nas buscas, não... Analisando as buscas conseguimos obter informações praticamente impossíveis de serem obtidas por pesquisas tradicionais. O Google Trends pode gerar excelentes amostras da mente privada, do que as pessoas realmente querem saber e que nem sempre compartilham com outras. Buscam sozinhas. Apenas o Google sabe... Vários projetos já mostram o quanto é possível saber com o Google Trends, como previsão do mercado de ações, o que move a produtividade econômica, epidemias de gripe e dengue, incidência de racismo e preconceitos arraigados, etc. TAURION, Cesar. Dataclisma, quem somos… Disponível em <http://cio.com.br/opiniao/2015/06/02/dataclisma-e-o-pontencial-do-big-data/> Acesso em 14 ago. 2018. Com base nas informações acima, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Embora nem todos tenham consciência, as ações desenvolvidas no ciberespaço dizem muito mais sobre nós do que pensamos, sendo possível traçar o perfil de um internauta a partir das “pegadas” que este deixa durante suas interações e buscas na web, as quais ocorrem de modo natural, isto é, sem serem afetadas pelo olhar do outro. PORQUE II. Diferentemente do que ocorre quando somos diretamente questionados por alguém a respeito de determinado tema, costuma-se acreditar que as ações no ciberespaço estão sob anonimato, assim, sem a presença de alguém para censurar sua opinião, a internet acaba se tornando um espaço para expressão de ódio e preconceitos de alguns indivíduos. A respeito dessasasserções, assinale a opção correta. ALTERNATIVAS 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 4/12 As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 4ª QUESTÃO A discussão sobre os problemas acarretados pela propagação de notícias falsas no ciberespaço evoca também uma reflexão sobre o papel da Imprensa Oficial, visto que cada vez mais tem crescido o número de pessoas que acreditam que o jornalismo profissional, muitas vezes, também não informa o cidadão sobre a realidade dos fatos. A esse respeito, leia os textos que seguem. Texto 1 Fonte: Disponível em < goo.gl/SSLmp4 >. Acesso em: 09 ago. 2018. Texto 2 (Trecho da entrevista do professor Steve Coll, reitor de Jornalismo da Universidade de Columbia, sobre os desafios do Jornalismo em meio à onda de fake news e frente ao descrédito da Imprensa Oficial na 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 5/12 contemporaneidade.) A imprensa tradicional não conta com a confiança de uma parte substancial do público hoje em dia. Isso é verdade no caso dos Estados Unidos, mas acho que é verdade em qualquer lugar. No mundo todo a confiança nas instituições tradicionais está diminuindo. A confiança nas narrativas oficiais está diminuindo, e isso é um desafio enorme para o jornalismo, que é visto como narrativa oficial em muitos casos e, assim, digno de desconfiança. Acho que isso ocorre em parte porque estamos, como sociedades, nos tornando cada vez mais divididos e sectários. Acredito que a ruptura econômica e social causada pela tecnologia e pela internet em especial tem piorado isso. Estamos cada vez mais fechados em tribos, definidos por ideologia de grupo. Esse problema é estrutural, profundo e não vai embora tão cedo. As 'fake news' sempre estiveram por aí, na forma de boatos ou outros, mas, neste contexto e com a ajuda das redes sociais, floresceu. O que fazer a respeito? Ir ao trabalho: seja independente, plural, relevante e transparente. Eu acho que os jornalistas têm que mostrar mais para o público a lição de casa. Ser transparente sobre as histórias que publicamos, como foram desenvolvidas, quais são as fontes, quem são os repórteres e como pensam. Precisamos nos tornar mais disponíveis para responsabilização e sermos mais transparentes com nosso público. Acho importante convencer as pessoas a verificar por conta própria as fontes e as conclusões das histórias que estamos publicando. Precisamos trazer mais o leitor, abrir mais para ele o processo de produção da notícia sempre que possível. REBELLO, Aiuri. Falta de confiança na imprensa é desafio contra "fake news", diz reitor de Columbia. Disponível em <goo.gl/SrCPmK> Acesso em: 09 ago. 2018. Acerca dos textos lidos, analise as informações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso. I. Devido a episódios anteriores, em que seu trabalho foi questionado e analisado como não isento pela sociedade, a Imprensa Oficial perdeu sua credibilidade junto ao público, que passou a consumir sem critérios informações disseminadas por fontes não confiáveis. II. O Texto 1 satiriza o trabalho do Jornalismo, sobretudo no que diz respeito ao trato com a verdade, visto que, mesmo ancorada em fatos, a Imprensa Oficial acaba sendo questionada por indivíduos devido ao baixo nível de leitura da população. III. A fala do professor Steve Coll expressa no Texto 2 aponta a divisão ideológica que tem prevalecido nas relações interpessoais atualmente como um dos motivos que fazem com que as pessoas rejeitem o trabalho da Imprensa Oficial. IV. Entre as críticas realizadas por Steve Coll está a falta de transparência por parte dos jornalistas quanto às fontes utilizadas em seu trabalho, sendo aconselhável que esses profissionais possibilitem meios para que o público cheque por conta própria as informações disseminadas. As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente: ALTERNATIVAS V, F, V, V. V, V, F, F. F, V, F, V. V, F, V, F. F, F, V, V. 5ª QUESTÃO 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 6/12 Na construção da cidadania, a educação política é necessária para que as partes compreendam seus papéis, mudando a situação ainda hoje encontrada: de um lado o Estado sem consciência de quem são seus clientes; e, de outro, o cidadão com sua atitude passiva, sem noção de seu papel na sociedade. Um dos passos importantes para a edificação da cidadania é acabar com a cultura da prática paternalista. É necessário entender que exercer o direito de cidadão é acompanhar a gestão pública, participar das diretrizes das políticas públicas, organizar-se politicamente para definir suas prioridades e principais demandas e, por fim, ter acesso aos resultados das ações governamentais. O principal e maior passo para o amadurecimento da sociedade é a compreensão de que o processo eleitoral é apenas um dos passos para a democracia. Também é necessário que se tenha claro que a cidadania é um exercício permanente. Ela é construída e mantida através da participação contínua nas ações de governo e da avaliação permanente da pessoa eleita para gerenciar os recursos angariados da sociedade. CORBARI, Ely Célia. Accountability e Controle Social: Desafio à Construção da Cidadania. Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004. Disponível em < Cadernos da Escola de Negócios da UniBrasil Jan/Jun 2004> Acesso em 18 ago. 2018. Considerando o exposto, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS a educação política é a principal ferramenta para a construção da cidadania, portanto é fundamental que o Estado invista na formação de seus cidadão, de modo que estes tenham uma posição de passividade frente aos problemas da sociedade. ser cidadão consiste, sobretudo, no monitoramento das ações do Governo, envolvendo-se na gestão pública ao acompanhar as decisões que são tomadas pelos governantes e suas aplicações, situando-se dessa forma de maneira participativa na construção das diretrizes das políticas públicas. a cultura paternalista é nociva à construção da cidadania, visto que esta prevê um comportamento ativo de cada indivíduo na discussão e no acompanhamento das ações do Governo. ser cidadão é compreender que o processo eleitoral é o item principal na construção da cidadania, de modo que o despertar da consciência política no períodos de eleições é essencial para o funcionamento da democracia. a educação política é necessária para que possamos alterar nosso atual quadro, no qual, embora o Estado se esforce para inserir a sociedade nas discussões, os indivíduos se mantêm passivos, não desempenhando corretamente seu papel de cidadão. 6ª QUESTÃO "Cidadania" tem sido uma palavra-chave do discurso que se reivindica como democrático. Colocar a alteridade à sombra da cidadania pode soar estranho, já que a idéia de cidadania está imediatamente associada a reconhecimento e respeito pelo outro, pelo menos no que se refere a direitos civis. A democracia se define exatamente como um regime no qual a soberania pertence ao conjunto dos cidadãos - que, em princípio, são todos os membros de uma sociedade: todos considerados indivíduos, iguais em seus direitos perante a lei, independentemente de classe, cor, sexo ou religião. ROLNIK, Suely. À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. Disponível em <file:///C:/Users/nayara.oliveira/Downloads/A_Sombra_da_Cidadania_Alteridade_Homem_d.pdf > Acesso em 20 ago. 2018. Considerando o exposto acima, assinale a alternativa correta. ALTERNATIVAS 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 7/12 Cidadania é um conceitodiretamente relacionado à ideia de alteridade, no sentido de se construir uma sociedade que aproxima os iguais e rejeita o diferente, posto que este pode causar transtornos para a convivência social. A cidadania é fundamental para o funcionamento da democracia, de modo que uma sociedade que se diz democrática é aquela cujo povo é soberano, participando ativamente das discussões e decisões acerca de temas que dizem respeito a toda sociedade. A princípio, os termos cidadania e democracia não possuem relação direta, ganhando significado apenas quanto tratamos dessas questões no contexto do debate político. A democracia prevê a participação de todos os cidadãos nas decisões do governo, embora nem todas as sugestões sejam acatadas, visto que a população comum não tem os conhecimentos necessários para realizar um debate mais profundo sobre temas políticos. Para que uma sociedade seja considerada democrática, é importante que os indivíduos que a compõem rejeitem a ideia de alteridade, posto que esse princípio alicerça preconceitos na sociedade. 7ª QUESTÃO O advento da era digital trouxe diversas vantagens para a sociedade, entre elas, novos meios de comunicação e a democratização do acesso ao conhecimento e à informação. Entretanto, este cenário não apresenta apenas benefícios. Juntamente com a gama de novas mídias de informação e comunicação, vemos crescer também a circulação de informações falsas, de modo que é fundamental que os indivíduos estejam preparados para saber separar aquilo que é um fato daquilo que não passa de um boato: as chamadas fake news. Visando averiguar como tem sido o comportamento dos indivíduos no ciberespaço, a agência Aos Fatos, composta por jornalistas livres que realizam a checagem de informações disseminadas no meio político, entrevistou um grupo de 805 pessoas, questionando-as quanto aos hábitos de consumo de informações e sua relação com o noticiário. Entre os aspectos questionados, verificou-se de os critérios que as pessoas costumam utilizar para verificar a (in) veracidade de uma notícia. Observe a seguir os dados levantados sobre esse questionamento. Fonte: Disponível em: < goo.gl/YBxGTz > Acesso em: 14 ago. 2018. Partindo dos dados apresentados, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 8/12 a menor parte dos entrevistados se preocupa com a checagem das fontes e referências das informações acessadas. o papel do jornalista vem diminuindo em termos de importância na atualidade, já que muitos não conseguem explicar de onde retiraram as informações noticiadas. apenas aproximadamente um terço dos entrevistados declararam que usam como critério para distinguir notícias de boatos o fato do assunto ir ao encontro de suas crenças e ideais. a linguagem utilizada nas informações/notícias tem mais peso como critério para os entrevistados na distinção do que é verdade e o que é mentira do que o fato de veículo/mídia ser pouco conhecido. a maior parte dos entrevistados acredita que quando um fato noticiado é absurdo demais o mesmo só pode ser mentira. 8ª QUESTÃO Não é raro que as pessoas se recusem a exercer seu direito de participação, sendo vários os motivos de recusa, havendo, entretanto, alguns que são mais frequentes e que devem ser analisados. Há os que não procuram exercer plenamente seu direito de participação política e se limitam a cuidar dos assuntos de seu interesse particular imediato dizendo que não gostam de política ou que não entendem disso. Acham que esse é um assunto para "políticos". Essa atitude revela inconsciência, demonstra grande alienação, pois quem tem olhos abertos e enxerga a realidade percebe que não existe a possibilidade de fazer completa separação entre os assuntos particulares e os de interesse público. Todo indivíduo exerce alguma influência sobre o meio social em que vive e sofre influência desse meio por mais que procure isolar-se. DALLARI, Dalmo de Abreu. O que é participação política?.1ª ed. São Paulo: Editora Hedra Ltda, 1983. Considerando o exposto, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS muitas pessoas se negam a exercer seu direito à participação política, deixando, por exemplo, de participar de eleições votando, o que vai ao encontro à ideia de que cada indivíduo é livre para decidir se quer ou não interferir na vida política da sociedade em que está inserido. é impossível realizar uma absoluta divisão entre aquilo que é de interesse público e o que é privado, deste modo, é importante que os indivíduos não se posicionem ou atuem de maneira alienada a essas questões. ao optar por não se envolver com temas políticos, o indivíduo revela ter criticidade o suficiente para entender a divisão entre assuntos de foro íntimo e os de cunho coletivo, agindo de forma a não interferir em questões que não lhe dizem respeito. o conceito de alienação, no contexto em questão, está relacionado ao fato de que alguns indivíduos não sabem dividir o que é público do que é de interesse particular, deixando que questões exteriores à sua experiência individual influenciam em sua vida. deixar de participar da vida política da sociedade é uma ação consciente, advinda, sobretudo, daqueles que observam o cenário político atual e seus problemas e entendem não ser possível aguardar soluções do Governo, cabendo ao indivíduo transformar sua própria realidade. 9ª QUESTÃO Embora tenha perdido força mediante ao massivo uso das novas mídias de informação e comunicação advindas da era digital, a Imprensa tradicional ainda tem influência junto à sociedade e consequentemente no processo eleitoral, visto que muitos ainda utilizam-se dos meios tradicionais para se inteirar quanto aos 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 9/12 acontecimentos inerentes ao período eleitoral, bem como é a imprensa que noticia cotidianamente quais têm sido as ações do Governo, o que contribui para a formação da visão da sociedade acerca do trabalho de seus representantes. De acordo com Caratin (2016, p. 30), a mídia constitui na contemporaneidade uma forma de “quarto poder”, que atua juntamente com os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário) de modo a influenciar a opinião pública, bem como contribui para a formação das “vontades políticas” nas democracias atuais. Partindo dessas considerações, analise as informações dos textos que seguem. Texto 1 Os meios de comunicação de massa proporcionaram novas possibilidades de comunicação entre o povo e o governo a partir do início do século XX. A propaganda passou a ser utilizada como um meio eficaz de comunicar algo ao povo. Veiculada pelos meios de comunicação de massa, age como instrumento de governo e consequentemente como instrumento de manipulação, de condução do povo, podendo ser também utilizada como instrumento de dominação. SOARES, Marcos Antônio Striquer. Prestação de contas e propaganda: a persuasão para construir as maravilhas do governo. In: XIX Congresso Nacional da CONPEDI. Florianópolis: UFSC, 2010. Disponível em < http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/XIVCongresso/092.pdf. > Acesso em 22 ago. 2018. Texto 2 O maior desafio desta nossa profissão jornalista nos dias de hoje é a distância entre a técnica e a ética. Cada vez mais, avançam as novas tecnologias, a informática, a telemática, a transmissão por satélites, ondas hertzianas, fibras óticas, ‘estradas eletrônicas’, infovias, telefone celular, fax, computador, modem, a Internet e outras redes. E, cada vez mais, o poder político e econômico dos grandes impérios empresariais e multinacionais da comunicação se concentra em um número cada vez menor de poucas mãos. ABRAMO, Perseu et al. Padrões de manipulação na grande imprensa. 2. ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2016. 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 10/12 Texto3 Disponível em <http://www.tribunadainternet.com.br/cenario-aquecido-na-economia-em-plena-campanha- eleitoral/ . Acesso em: 22 ago. 2018. A partir da análise dos textos apresentados, é correto afirmar que: ALTERNATIVAS podemos indicar como marca da Imprensa tradicional a imparcialidade, visto que os meios de comunicação de massa, diferentemente das novas mídias digitais, se eximem da responsabilidade de influenciar a opinião pública. é fundamental que a sociedade continue utilizando a Imprensa tradicional para se informar, visto que, diferente das novas mídias de informação, os veículos tradicionais não se alinham a discursos governistas. a mídia tem cumprido sua função de impedir a manipulação da opinião pública quanto às ações do governo, esclarecendo corretamente aos cidadãos sobre como tem sido o trabalho dos agentes públicos. a Imprensa, embora apresenta-se como um instrumento neutro, muitas vezes age conjuntamente com governos visando manipular a opinião pública, assim, não é possível afirmar que a atuação dessa instituição seja de fato isenta de influência política e econômica. a democracia prevê a existência de uma Imprensa livre e autônoma, assim, é importante que o controle da Imprensa fique nas mãos de poucos empresários, pois isso impede a manipulação das informações. 10ª QUESTÃO A agência F-secure realizou uma pesquisa em 14 países, investigando como os internautas dessas localidades observam a questão da auto-exposição no ciberespaço. O infográfico a seguir traz um panorama geral dos dados levantados através desse estudo. 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 11/12 Disponível em <goo.gl/K4oUsc> Acesso em 14 ago. 2018. Considerando as informações apresentadas no infográfico, analise as afirmações a seguir, considerando V para Verdadeiro e F para Falso. I. A maior parte dos indivíduos que participaram do estudo indicam a preferência por se conectar à web através de smartphones, em detrimento do uso de computadores, apontado pela menor parcela dos entrevistados. II. A maioria dos entrevistados apresenta preocupação quanto a quem pode acessar seu conteúdo de cunho pessoal. III. Embora muitos tenham indicado temor quanto a quem pode acessar suas informações, a maioria dos participantes do estudo aponta preocupar-se mais com o conteúdo a ser publicado do que com o dispositivo utilizado para essa ação. IV. Quase 90% dos entrevistados indicaram preocupação com a privacidade nas redes sociais, entretanto, menos da metade dos participantes afirmam sentir que estão perdendo o controle sobre os conteúdos que 16/09/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 12/12 compartilham na web. As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente: ALTERNATIVAS V, V, F, F. V, F, V, F. F, F, V, V. F, V, V, F. F, V, V, V.