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CUIDADOR DE IDOSOS C U ID A D O R D E ID O SO S A HIGIENE CORPORAL PROCEDIMENTO: HIGIENE DO PACIENTE ACAMADO C U ID A D O R D E ID O SO S NA HIGIENE INCLUEM-SE TODAS AS ATIVIDADES QUE TENDEM A CONSERVAR A SAÚDE. Para o cuidado da pele sã, as principais atividades são a limpeza e a hidratação. A higiene tem de ser feita diariamente Em idosos doentes é freqüente ser realizada na cama. FISIOTERAPEUTA TERAPEUTA PSICÓLOGO C U ID A D O R D E ID O SO S PACIENTE ACAMADO Equipe multiprofissional: Enfermeiro, Técnico de enfermagem, Auxiliar de enfermagem Cuidador de Idosos. C U ID A D O R D E ID O SO S Propósito O que é, para que serve. Consiste em lavar completamente o paciente incapacitado, para conseguir uma higiene correta e serve para: Eliminar a sujidade da pele ( suor, urina, fezes, secreções). Evitar que apareçam úlceras de pressão e infecções. Estimular a circulação. Proporcionar o conforto e melhorar o estado psicológico. Indicações: Em pacientes imobilizados e acamados Material necessário Luvas descartáveis, bata ou avental impermeável. Esponjas descartáveis, sabão neutro, bacia com água morna, toalha, forro. Creme hidratante, pente, colônia, espelho. Roupa de cama limpa: forro, 2 lençóis, colcha, fronha de travesseiro. Roupa limpa para o paciente; fralda, se necessário. Saco plástico para roupa suja Material necessário....... Biombo Material para higiene ocular: compressas esterilizadas, soro fisiológico. Material para higiene oral: escova de dentes, dentifrício, copo, anti-séptico oral, gases esterilizadas, espátula. Material para a higiene do cabelo: xampu, secador. Material para a higiene da região genital: anti-séptico de mucosas, gases esterilizadas, comadre. A HIGIENE CORPORAL ONDE DEVE SER FEITO? • Quarto do paciente ou banheira geriátrica. Proteção Especial: Uso de luvas descartáveis e bata ou avental impermeável. Forro plástico para não molhar o colchão. Procedimento: (Requisitos prévios) Preparo do material Informação do paciente Temperatura da água e ambiente agradável Fechar portas e janelas Colocação de um biombo, se necessário. PROTOCOLO DE AÇÃO: Colocar as luvas de procedimentos, após a lavagem das mãos. Despir o (a) paciente, cobrindo com um lençol as áreas do corpo que não estão sendo lavadas. Colocar sob o paciente uma toalha ou forro Lavar sucessivamente as diversas partes do corpo, secando-as com cuidado e de imediato. Fazer uma massagem com creme hidratante, sobretudo nas regiões de fácil escoriação (calcanhares, cotovelos, glúteos). 1) Com o paciente em decúbito dorsal, a cabeceira ligeiramente elevada, lavar o rosto com água sem sabão, com uma gaze. 2) Em seguida, lavar com uma esponja ensaboada , braços, mãos, axilas, tórax, região submamária, abdome, pernas e pés, insistindo nos espaços interdigitais. Retirar o sabão com água limpa. Seguem-se os seguintes passos: 3) Colocar o paciente em decúbito lateral e, com outra esponja ensaboada e água limpa, lavar o pescoço, a região dorsal, os glúteos e a parte posterior das pernas. 4) Colocar o paciente na posição inicial e fazer a higiene das áreas específicas: genitais, boca, olhos e cabelo. 5) Pentear o cabelo do (a) paciente e aplicar-lhe uma colônia (se o paciente desejar) 6) Mudar a roupa de cama. Colocar o lençol de baixo: Enrolar os dois lençóis sujos até a metade da cama no sentido longitudinal (lençol de baixo e forro). Em seguida, colocar os lençóis limpos prendê- los sob o colchão e estendê-los até o centro da cama. Voltar o paciente para o lado que esta a roupa limpa, de forma a não deixar rugas. Aproveita-se para colocar o forro e a fralda, se forem necessários. Colocar o lençol de cima, o cobertor e a colcha. Mudar a fronha do travesseiro. Vestir roupa limpa no paciente (pijama, camisola, bata etc.) Deixar o paciente em posição cômoda e correta Retirar as luvas e lavar as mãos. CUIDADOS COM O MATERIAL: Recolher a roupa suja. Eliminar o material de uso único Limpeza e desinfecção da bacia, do pente e da comadre. Arrumar o quarto. Riscos: Relacionados com o procedimento: Lesões musculoesqueléticas, por imobilização inadequada. Erosões cutâneas por limpeza demasiado agressiva. Maceração da pele por uma secagem incorreta. Resfriamento por correntes de ar ou temperatura baixa. Relacionados com o paciente: Infecções em pacientes imunodeprimidos. Relacionados com a segurança do profissional (cuidador): Infecções cruzadas por prática profissional deficiente C U ID A D O R D E ID O SO S ATENÇÃO CUIDADOR: Evitar correntes de ar; Manter o paciente descoberto o menos tempo possível; Molhar, sucessivamente, áreas pouco extensas do corpo, secando-as de imediato para evitar que o paciente sinta frio ou que se produzam irritações cutâneas; Secar bem as pregas e os espaços interdigitais; Utilizar toalhas macias, evitando a fricção excessiva; Não utilizar, como rotina, álcool ou derivados, que ressecam a pele. Quando houver necessidade de usá-los, aplicar em seguida um creme hidratante; Não molhar os curativos que cobrem feridas ou vias venosas; Prevenir a desconexão acidental de sondas nasogástricas, vesicais, etc., durante a mobilização. Complicações Imediatas: Erosões e irritações cutâneas. Dor durante a mobilização. Tardias: Úlceras de pressão. Infecções (cutâneas, urinárias, respiratórias.) GARANTIA DE QUALIDADE Cumprir as medidas de assepsia recomendadas. Utilização de material descartável. Os utensílios de higiene devem ser de uso pessoal. Agir de forma rápida e cuidadosa. Realizar a higiene uma vez por dia e sempre que seja necessário. Aproveitar o momento da higiene para fazer curativos e mudanças posturais. Observar o estado da pele, para detectar precocemente problemas cutâneos: dermatites, úlceras etc. Respeitar a intimidade. Ter especial cuidado durante a realização da higiene genitoanal. Estimular o paciente para que colabore, de acordo com a sua capacidade. GARANTIA DE QUALIDADE AUTO-AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO Preparou-se todo o material antes de começar? A temperatura da água estava adequada? Seguiu-se a ordem correta para a lavagem das diferentes regiões do corpo? Hidratou-se a pele do paciente? Ficaram rugas na roupa de cama? Colocou-se o paciente em posição cômoda? AUTO-AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO O paciente colaborou durante o procedimento? Lavou-se e desinfetou-se o material não- descartáveis? Recolheu-se a roupa suja? Lavaram-se as mãos e mudaram-se as luvas entre cada paciente? Respeitou-se a intimidade do paciente? INFORMAÇÃO AO PACIENTE E A FAMÍLIA As informações sobre o procedimento melhora a colaboração e diminui a ansiedade do paciente e da sua família. Convém ensinar a família a fazer a higiene do paciente imobilizado, para poderem dar continuidade aos cuidados. Deve-se explicar a importância de uma boa higiene diária para prevenir complicações, como úlceras de pressão e infecções, e a necessidade de mudar a roupa íntima todos os dias. O paciente consciente e que colabora pode intervir na sua própria higiene, razão pela qual se estimula a sua participação em tarefas como a lavagem do rosto, dos genitais, o penteado, a higiene oral etc. CUIDADOS COM A BOCA Deve-selavar a boca após cada refeição e sempre que necessário. Quando o paciente é independente, usará a sua própria escova e pasta dentifrícia. Se está muito incapacitado, o Profissional/Cuidador realiza a limpeza, do seguinte modo: Misturar em um copo anti-séptico oral e água, em partes iguais. Montar uma com gaze, que será embebida na solução. Limpar a língua movendo a espátula de um lado para o outro para não provocar náuseas. Depois, limpar o palato, a parte inferior e as laterais da boca e, finalmente, as gengivas. Se o paciente tem prótese dentária, esta será lavada com água, anti-séptico e escova. Hidratar os lábios com vaselina. ? CUIDADOS COM OS OLHOS Limpam-se com gazes esterilizadas embebidas em soro fisiológico, começando desde o ângulo lacrimal até o ângulo externo do olho, retirando-se todas as secreções. Utiliza-se uma gaze para cada olho. Os pacientes comatosos ou semi-inconscientes devem permanecer com os olhos fechados. Convém colocar, sobre as pálpebras, uma gase embebida em soro fisiológico, para manter a umidade e evitar o aparecimento de úlceras córneas. CUIDADOS COM OS PÉS Os pés dos idosos apresentam problemas freqüentes, devido a alterações circulatórias, deformidades ósseas, diabetes etc., sendo necessário prestar-lhes especial atenção: Lavá-los com água e sabão Secar cuidadosamente, sobretudo entre os dedos. Hidratar com cremes e óleos. Aplicar vaselina nos calcanhares e em locais de calosidade. Tratar as unhas Vigiar a sua coloração e o aparecimento de lesões cutâneas. HIGIENE DO CABELO O cabelo deve ser lavado, pelo menos, uma vez por semana, do seguinte modo: Colocar o paciente em decúbito dorsal, de modo que a cabeça fique livre. Para tal, retirar o travesseiro, enrolar alguns lençóis e coloca-los debaixo dos ombros. Cobrir a cama para que não se molhe e colocar uma bacia debaixo da cabeça. Introduzir tampões de algodão nos ouvidos. Molhar o cabelo. Ensaboar o cabelo, enxaguando-o com água abundante. Enxaguar com uma toalha e, se possível, utilizar um secador de cabelo. Pentear ou escovar o cabelo. HIGIENE GENITOANAL Realiza-se diariamente e sempre que seja necessária: depois de evacuar, depois de fazer um enema, antes de colocar uma sonda vesical, a cada vez que se muda uma fralda em pacientes incontinentes etc. Região Genital na Mulher: Colocar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas. Lavar com água e sabão, e uma gaze, os grandes e os pequenos lábios, e o meato urinário, da frente para trás com técnica de arrasto. Enxaguar com água e irrigar com um anti- séptico de mucosas (quando for indicado pelo médico). Secar cuidadosamente, insistindo nas pregas, de modo que não fiquem úmidas. Região Genital no Homem Colocar o paciente em decúbito dorsal. Lavar com água e sabão e pênis e os testículos. Retirar o prepúcio e lavar a glande com uma compressa. Enxaguar com água, irrigar com anti-séptico (quando for indicado) e secar suavemente. Baixar o prepúcio, para evitar que se produza edema da grande. Região Anal Colocar o paciente em decúbito lateral. Lavar a região com esponja e água com sabão da frente para trás. Enxaguar com água e secar. Se a pele está irritada, pode ser necessário aplicar um creme protetor. C U ID A D O R D E ID O SO S ÚLCERAS DE DECÚBITO DEFINIÇÃO: Lesões produzidas na pele e em partes moles, quando se mantêm comprimidas durante tempo prolongado, entre uma proeminência óssea e uma superfície dura. As úlceras podem ser causa de dor, infecções e aumento da imobilidade. Podem prolongar as estadias hospitalares e, em muitos casos, contribuem para apressar a morte. FATORES DE RISCO: Imobilidade: é o principal fator de risco, e qualquer patologia que a provoque pode predispor ao aparecimento de úlceras de decúbito (tromboses, fraturas, demências muito avançadas). Alterações de sensibilidade. Deficiência ao estado nutricional (emagrecimento, desidratação, anemia, hipoproteinemia, obesidade). Alterações circulatórias. Diminuição do nível de consciência Incontinência de esfíncteres. O aparecimento de úlceras de decúbito é favorecido pela idade, embora esta não seja um fator de risco propriamente dito. Produz-se um envelhecimento cutâneo, que torna a pele mais fina, frágil e menos elástica. FISIOLOGIA DA PELE • A pele é o maior órgão do corpo humano, constituindo cerca de 10% do peso corporal. • Está constantemente exposta a agressões físicas, químicas e mecânicas, que podem ter conseqüências físicas permanentes ou não. As seis funções da pele são: • PROTEÇÃO: a pele atua como barreira física contra microrganismos e outras substâncias estranhas, protegendo contra infecções e perda excessiva de líquidos. • SENSIBILIDADE: as terminações nervosas da pele permitem que a pessoa sinta dor, pressão, calor e frio. • TERMORREGULAÇÃO: a pele ajuda a regular a temperatura corporal mediante vasoconstrição, vasodilatação e sudorese. • EXCREÇÃO: a pele ajuda na termorregulação, mediante a excreção de resíduos, como eletrólitos e água. • METABOLISMO: a síntese de vitamina D na pele exposta à luz solar, por exemplo, ativa o metabolismo de cálcio e fosfato, minerais que desempenham um papel importante na formação óssea. • IMAGEM CORPORAL: a pele detalha a nossa aparência, identificando de modo único cada indivíduo. •EXCREÇÃO: a pele ajuda na termorregulação, mediante a excreção de resíduos, como eletrólitos e água. •METABOLISMO: a síntese de vitamina D na pele exposta à luz solar, por exemplo, ativa o metabolismo de cálcio e fosfato, minerais que desempenham um papel importante na formação óssea. •IMAGEM CORPORAL: a pele detalha a nossa aparência, identificando de modo único cada indivíduo. • CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS • Segundo a Cor: • VERMELHA: indica tecido de granulação saudável e limpo. Quando uma ferida começa a cicatrizar, cobre seu leito uma camada de tecido de granulação róseo- pálido, que posteriormente torna-se vermelho-vivo. • CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS • Segundo a Cor: • Amarelo: indica a presença de exsudato ou secreção e a necessidade de limpeza da ferida. O exsudato (líquido) pode ser amarelo-claro, amarelo-cremoso, amarelo- esverdeado ou bege. • CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS • • Segundo a Cor: • Preta: indica a presença de necrose. O tecido necrótico torna mais lenta a cicatrização e proporciona um local para proliferação de microrganismos. C U ID A D O R D E ID O SO S CLASSIFICAÇÃO: ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO Estagio 1 Uma úlcera de pressão em estágio 1 é uma alteração observável relacionada com pressão na pele íntegra, cujos indicadores comparativos à área adjacente ou oposta do corpo podem incluir mudanças em um ou mais das seguintes condições: Temperatura da pele (aquecimento ou resfriamento) e/ou sensibilidade (dor, prurido). • A úlcera manifesta-se como uma área definida de hiperemia persistente na pele pouco pigmentada, ao passo que, em peles mais escuras, a úlcera pode manifestar-se como tonalidades persistentes de vermelho, azul ou púrpura. • Documente e descreva somente comprimento e largura. Não é possível descrever a profundidade, pois a epiderme está íntegra, embora o tecido abaixo dela possa estar lesado. A avaliação das úlceras de pressão em estágio 1 pode ser difícil nos pacientes com pele mais escura. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO • Estágio 2 • Perda cutâneade espessura parcial envolvendo epiderme ou derme. A úlcera é superficial e manifesta-se clinicamente por abrasão, flictema ou cratera rasa. • Documente e descreva comprimento, largura e profundidade. Todas as úlceras de pressão em estágio 2 têm profundidade, pois a ferida já penetrou a epiderme. • Nas úlceras de pressão superficiais, a profundidade pode ser descrita com inferior a 0,1 cm. • Qualquer profundidade igual ou maior do que 0,1 cm deve ser medida com precisão, com ajuda de algum dispositivo para esse fim. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO • • Estágio 3 • Perda cutânea de espessura total envolvendo lesão ou necrose do tecido subcutâneo, que pode se estender até a fáscia subjacente, sem atravessá-la. • A úlcera manifesta-se clinicamente como uma cratera profunda, com ou sem comprometimento subjacente do tecido adjacente. Documente e descreva comprimento, largura e profundidade, além da presença de formação de túneis, se houver. Quando existe tecido necrótico, não é possível realizar um estadiamento exato da úlcera de pressão até a descamação ou a úlcera ter sido desbridada e a base da ferida tornar-se visível. ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO • Estágio 4 • Perda cutânea de espessura total com destruição extensa, necrose tecidual ou lesão muscular, óssea ou das estruturas de suporte ( por ex.: tendão ou cápsula articular). • A formação de túneis ou de tratos fistulosos também pode estar associada à úlcera de pressão em estágio 4. Documente e descreva comprimento, largura e profundidade, bem como a presença de formação de túneis (se houver) e as estruturas de suporte subjacentes visíveis (fáscia, músculo e osso). Se houver tecido necrótico, o estadiamento exato da úlcera de pressão só será possível, quando a descamação ou a úlcera tiverem sido desbridadas e a base da ferida tornar-se visível. Avaliação: A identificação dos pacientes em risco de desenvolver úlceras de decúbito facilita as tarefas de prevenção. Existem escalas diferentes para avaliar os fatores de risco. Uma das mais utilizadas é a de Norton, que avalia cinco variáveis: condição física, estado mental, atividade, mobilidade e incontinência. Segundo o estado do paciente, obtém-se uma pontuação. Quando esta é inferior a doze, o paciente apresenta um elevado risco de desenvolver úlceras de decúbito. Avaliação: Avaliação: EXERCÍCIO EM GRUPO: AVALIAR A SITUAÇÃO DE UM PACIENTE IDOSO ACAMADO. SR. João tem 78 anos, encontra-se acamado, está com incontinência urinária, com demência recém cirurgiado de próstata, e dpressão. Usando a escala de norton, qual a avaliação do idoso? PREVENÇÃO: Após identificados os fatores de risco, inicia-se um plano de cuidados específico, orientado para a prevenção MUDANÇAS POSTURAIS é a principal medida preventiva quando o paciente não consegue movimentar-se por si. A posição do paciente é modificada a cada 2 ou 3 horas, seguindo uma rotatividade programada, para evitar a lesão da áreas de risco. POSIÇÃO QUE SE DEVE EVITAR POSIÇÃO CORRETA PRA EVITAR ÚLCERA DE DECÚBITO QUANDO SENTADO C U ID A D O R D E ID O SO S Paciente acamado: decúbito dorsal, decúbito lateral e decúbito ventral. Paciente sentado: levantar-se da poltrona durante uns segundos, de hora em hora. Quando o paciente pode movimentar-se autonomamente, convidá-lo a fazê-lo a cada 15 minutos. Se isto for impossível devido ao estado do paciente, podem alternar-se inclinações laterais à direita e à esquerda, com a ajuda de almofadas para evitar deslizamentos. C U ID A D O R D E ID O SO S PROTEÇÃO DE PROEMINÊNCIA ÓSSEAS Existe uma grande variedade de produtos no mercado, que ajudam a diminuir a pressão nos pontos de apoio. UTILIZAM-SE COMO COMPLEMENTO DAS MUDANÇAS POSTURAIS: ALMOFADAS E COXINS de diferentes tamanhos e materiais (espuma, algodão, silicone). PELE ARTIFICIAL DE OVELHA: diminui a pressão, a fricção e a umidade. É fácil de lavar. COLCHÕES DE ÁGUA: redistribuem o peso por toda a superfície do corpo. (Inconvenientes: são pesados, difícies de manejar, caros e deterioram-se com facilidade). COLCHÕES DE AR COM PRESSÃO ALTERNADA: são compostos de uma série de câmaras pneumáticas, que se enchem e esvaziam alternadamente, por meio de um motor, modificando assim os pontos de pressão contra a cama (Inconvenientes: o motor produz ruído e pequenos choques elétricos são freqüentes.) COLCHÕES DE ESPUMA: aliviam a pressão e proporcionam uma superfície de repouso cômoda. São mais baratos, mas menos eficaz que os anteriores. PROTETORES LOCAIS: feitos com espuma de borracha, ataduras de algodão etc., e úteis na proteção de calcanhares, cotovelos e joelhos. Movimentação precoce Deve-se levar em conta o estado do paciente. Inicia-se com movimentos passivos, passando-se depois a colocá-lo sentado, a mantê-lo em pé e, finalmente, a fazê-lo deambular. CUIDADOS COM A PELE. A pele dos idosos é extremamente frágil. Deve-se mantê-la limpa, seca e hidratada. A observação cuidadosa da pele é muito importante, devendo converter-se em rotina diária. A hora do banho ou das mudanças posturais constitui um bom momento para observar a sua integridade, cor, textura, vascularização e hidratação. A massagem produz vasodilatação, que aumenta a afluência de sangue na área e, graças a isso, melhora o aporte de nutrientes e oxigênio. Deve-ser suave e realizada ao redor dos locais de apoio, evitando as proeminências (saliência) ósseas. Nos pacientes incontinentes, utilizam-se os métodos de controle que estejam indicados em cada caso (absorventes, coletores externos de urina, sonda vesical), não esquecendo a reeducação de esfíncteres, quando possível. A cama e a poltrona devem estar limpas, secas e livres de objetos ou rugas que possam lesar a pele do paciente. NUTRIÇÃO ADEQUADA Uma nutrição e hidratação corretas são tão importantes para a prevenção de úlceras como para o seu tratamento. É obrigatório vigiar, de forma especial, a dieta dos idosos com depressão, problemas gastrintestinais, disfagia, perda de apetite ou qualquer outro problema que possa diminuir a quantidade ou qualidade de ingestão. A dieta deve ser equilibrada, rica em proteínas, vitamina e mineral. Em alguns casos, aconselha-se a utilização de suplementos protéicos. Já que a hipoproteínemia atrasa o tratamento das feridas. Através das lesões, perde-se uma grande quantidade de líquidos. A hidratação evita que a pele seque, formando pregas excessivas. Devem-se administrar, freqüentemente, líquidos em forma de água, sucos, leite, infusões etc. quando o paciente apresenta disfagia, pode-se oferecer-lhe gelatina ou sucos espessos. TRATAMENTO DAS ÚLCERAS As úlceras têm tendência para cicatrização espontânea. Assim, o objetivo será proporcionar as melhores condições possíveis ao favorecimento do processo fisiológico de cura. Estas lesões regeneram-se por segunda intenção, ou seja, vão-se preenchendo com tecido de granulação, até que finalmente se produz a epitelização. LIMPEZA As úlceras não-infectadas são irrigadas com soro fisiológico ou lavadas com água e sabão, enxaguando-se depois com água abundante. Quando as lesões estão infectadas, podem ser limpas com um anti-séptico apropriado. MUDANÇAS POSTURAIS NO PACIENTE ACAMADO ( Equipe multiprofissional: enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem, cuidador de idosos). As mudanças posturaisconsistem em fazer variar a posição do paciente acamado, de modo que ele esteja o mais confortável possível e se evitem as complicações devidas a imobilidade prolongada, como são as úlceras de decúbito, as contraturas e a acumulação de secreções brônquicas. INDICAÇÕES: Pacientes imobilizados, que não consigam movimentar-se por si próprios. MATERIAIS NECESSÁRIOS Luvas de procedimentos. Forro. Material para proteger os pontos de apoio: almofadas, travesseiros, coxins, protetores de calcanhar, ataduras de algodão e elásticas. Colchões antiescaras de água, ar ou espuma. Creme ou óleo hidratante. Se necessário: fraldas, roupa de cama, material de higiene e material de curativo. PROCEDIMENTOS: Informar o paciente acerca da manobra que vai ser realizada. Solicitar a sua colaboração, se esta é possível. Retirar travesseiros ou coxins que o paciente tenha colocado. PROTOCOLO DE AÇÃO: Colocar as luvas após a lavagem das mãos. Pegar no forro por ambos os lados e mover o paciente em bloco, coordenando o esforço, por exemplo, contando até três. Colocar o paciente na posição que seja a indicada: decúbito dorsal, decúbito lateral direito, decúbito lateral esquerdo ou decúbito ventral. Colocar coxins, travesseiros ou almofadas, para evitar que o paciente mude de posição. Proteger os pontos de apoio com os dispositivos disponíveis. Mudar o forro absorvente ou a cama, se necessário. Aproveitar para massagear a pele nas áreas de risco. Esticar os lençóis para que fiquem sem rugas, verificando se não há restos de alimento, tampas de agulhas, etc. Certificar-se de que o paciente está cômodo. Arrumar o quarto. Retirar as luvas e lavar as mãos. CUIDADOS COM O MATERIAL: Limpeza e desinfecção dos elementos de apoio. Certificar-se de que colchões, almofadas etc., estão em bom estado para nova utilização. Eliminar o material de uso único. RISCOS: Deixar o paciente demasiado tempo na mesma posição. Colocar o paciente em uma postura inadequada, sem proteger os pontos de apoio. Movimentação incorreta do paciente, ao puxá- lo pelos membros ou arrastá-lo sobre o colchão. Falha de colaboração Intolerância a uma determinada postura Dor à movimentação. Lesões musculares para o profissional por se adotarem posições incorretas ao movimentar o paciente. Transmissão de doenças infecciosas ao profissional por não utilizar luvas de procedimentos. ATENÇÃO: REALIZAR MUDANÇAS POSTURAIS DE FORMA PROLONGADA, A CADA DUAS OU TRÊS HORAS, TANTO DURANTE O DIA COMO DURANTE A NOITE. NÃO ARRASTAR O PACIENTE SOBRE A CAMA, MAS MOVÊ-LO COM A AJUDA DE UM LENÇOL AUXILIAR, DE FORMA A NÃO PROVOCAR LESÕES CUTÂNEAS. EVITAR COLOCAR O PACIENTE TOTALMENTE DE LADO VERIFICAR SE O PACIENTE ESTA CÔMODO NA POSIÇÃO NÃO ELEVAR A CABEÇA DA CAMA MAIS DE 30º, SE POSSÍVEL, PARA EVITAR DESLIZAMENTO QUE PRODUZEM FRICÇÃO. A UTILIZAÇÃO DE COLCHÕES ANTIESCARAS, COXINS DE SILICONE ETC., AJUDA A PREVENIR AS ÚLCERAS DE DECÚBITO, MAS EM NENHUM CASO, SUBSTITUI AS MUDANÇAS POSTURAIS. EVITAR COSTURAS E ROUPAS EXCESSIVAS, QUE PODEM LESAR A PELE. GARANTIA DE QUALIDADE Não efetuar manobras bruscas Aproveitar as mudanças posturais para fazer massagens, fisioterapias etc.. Observar o aparecimento de dor Vigiar o aparecimento de outras lesões Estimular o idoso para realizar o movimento AUTO-AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO observou-se a pele do idoso para detectar lesões cutâneas? Cumpriram-se os horários estabelecidos? O paciente ficou cômodo e na posição correta? Protegeram-se os pontos de risco? Mobilizou-se o paciente com precaução? A informação ao paciente e à família é muito importante.......podem consultar os profissionais/cuidadores sempre que necessitarem. É dirigida aos cuidadores e ao próprio paciente, com o fim melhorar a qualidade dos cuidadores em pacientes com imobilidade. Além disso, o cuidador deve conhecer os sinais que sugiram lesão da pele ou das partes moles devido a pressão, observando as proeminência óssea a cada mudança. OBRIGADA Número do slide 1 A HIGIENE CORPORAL NA HIGIENE INCLUEM-SE TODAS AS ATIVIDADES QUE TENDEM A CONSERVAR A SAÚDE. PACIENTE ACAMADO Propósito�O que é, para que serve. Indicações:���Em pacientes imobilizados e acamados Material necessário� Material necessário....... A HIGIENE CORPORAL Proteção Especial:���Uso de luvas descartáveis e bata ou avental impermeável.��Forro plástico para não molhar o colchão. Procedimento: (Requisitos prévios)� PROTOCOLO DE AÇÃO:� Lavar sucessivamente as diversas partes do corpo, secando-as com cuidado e de imediato. ���Fazer uma massagem com creme hidratante, sobretudo nas regiões de fácil escoriação (calcanhares, cotovelos, glúteos). Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Colocar o lençol de baixo:� Número do slide 18 CUIDADOS COM O MATERIAL:� Riscos:�Relacionados com o procedimento:� Relacionados com o paciente:� ATENÇÃO CUIDADOR: Número do slide 23 Complicações��Imediatas:� Tardias:� GARANTIA DE QUALIDADE� GARANTIA DE QUALIDADE� AUTO-AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO AUTO-AVALIAÇÃO DO PROCEDIMENTO INFORMAÇÃO AO PACIENTE E A FAMÍLIA Número do slide 31 Número do slide 32 Se está muito incapacitado, o Profissional/Cuidador realiza a limpeza, do seguinte modo: CUIDADOS COM OS OLHOS CUIDADOS COM OS PÉS HIGIENE DO CABELO HIGIENE GENITOANAL� Região Genital na Mulher:� Região Genital no Homem Região Anal� Número do slide 41 ÚLCERAS DE DECÚBITO� DEFINIÇÃO:� Lesões produzidas na pele e em partes moles, quando se mantêm comprimidas durante tempo prolongado, entre uma proeminência óssea e uma superfície dura. FATORES DE RISCO:� Número do slide 45 Número do slide 46 FISIOLOGIA DA PELE� As seis funções da pele são:� Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 CLASSIFICAÇÃO:� Número do slide 58 Número do slide 59 ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO� Número do slide 61 Número do slide 62 ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO� Número do slide 64 Número do slide 65 ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO� Número do slide 67 Número do slide 68 Avaliação:� Avaliação:� Avaliação:� PREVENÇÃO:� Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 PROTEÇÃO DE PROEMINÊNCIA ÓSSEAS� UTILIZAM-SE COMO COMPLEMENTO DAS MUDANÇAS POSTURAIS:� Número do slide 84 Movimentação precoce� CUIDADOS COM A PELE.� Número do slide 87 Número do slide 88 NUTRIÇÃO ADEQUADA Número do slide 90 TRATAMENTO DAS ÚLCERAS LIMPEZA� MUDANÇAS POSTURAIS NO PACIENTE ACAMADO� Número do slide 94 MATERIAIS NECESSÁRIOS� � � � � � � � � � � OBRIGADA
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