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A INCLUSÃO NA SOCIEDADE

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A INCLUSÃO NA SOCIEDADE, NA FAMÍLIA E NA EDUCAÇÃO
 VERÍSSIMO, Zuleica. RU 1014692
 POLO HORTO, BELO HORIZONTE
 UNINTER
Resumo
O século XX trouxe um paradigma de muitas mudanças em relação aos indivíduos com deficiência. São muitas as leis que embasam a educação inclusiva. O objetivo deste trabalho é a pesquisa sobre a deficiência auditiva seus obstáculos, seus entraves e o caminho para superação desta diversidade de pessoas que vivem e superam seus limites, em busca de uma oportunidade de sobrevivência. E através de pesquisas, entrevistas, podemos relatar que o envolvimento da sociedade, da escola e família são essenciais para uma oportunidade deste individuo integrar-se em uma sociedade ainda em busca de conhecimentos, onde haverá ganhos não somente para os indivíduos com deficiência, mas para todos nós.
Palavras –chave: inclusão. Família. Escola
Introdução
Durante muito tempo os surdos eram vistos como pessoas incapazes e por isso ficavam as margens da sociedade. Desde então as mudanças vieram ao encontro dessas pessoas desfavorecidas ao mundo. A inclusão e oportunidade esta avançando desde a Declaração de Salamanca de 1994, onde ressalta que toda pessoa merece a oportunidade de ter um nível aceitável de conhecimento. Para tanto a educação de crianças, jovens e adultos com necessidades especiais é muito delicada e vem ganhando conquistas desde o passado até os dias atuais.
Desenvolvimento
No passado a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit. Porém com a inclusão dos surdos no processo educacional, compreendeu-se que a falta de estímulo fazia com que a relação ouvinte e surdo ficasse longe de uma comunicação. Mas o desenvolvimento da linguagem de sinais e a linguagem oral permitiram aos surdos meios de desenvolver sua inteligência.
A educação inclusiva é um fato ressaltado na Declaração de Salamanca que criou a lei educacional e social entre os chamados” anteriormente de diferentes”.
São inúmeras as formas de identificação de uma pessoa com deficiência auditiva, cada uma delas de acordo com a idade de cada indivíduo.
Para que aconteça uma boa inclusão é preciso e necessário que haja uma cumplicidade entre família, escola e sociedade. A inclusão começa na aceitação da família. Se existe uma família que não aceita a diferença do próprio filho, como ela irá ultrapassar os obstáculos da sociedade? A família é o mais importante agente de socialização. Ela deve promover o desenvolvimento da personalidade do deficiente para seu ajustamento emocional e a sua segurança intima. Por esse motivo, os pais precisam saber tudo sobre surdez, diminuindo os conflitos e buscando soluções para o problema. Lembrando sempre que o deficiente da áudio comunicação precisa de afeto e tranquilidade.
As leis e os decretos sobre inclusão deixa claro que os alunos com surdez tem o direito de serem alfabetizados nas duas línguas, em libras e em português. Kozlowski (1998 apud LIMA, 2006, p.24) afirma que “trabalhar numa proposta bilíngue significa dar o direito e condições ao aluno surdo de poder utilizar duas línguas para uma melhor aprendizagem”.
O ensino das crianças surdas deve ocorrer por meio da Libras como primeira língua, posterior a Língua Portuguesa, para assim, ser inserido em sua totalidade.
Na escola acredito que todos os profissionais devem ter ciência dessa deficiência, para melhor comunicação com este aluno. A instituição deve adotar estratégias que assegure os direitos de aprendizagem de todos, não excluindo de atividades.
A professora deverá coloca-lo a frente, no centro da sala para melhor visualizar a postura corporal do professor, o quadro e demais situações da sala.
O profissional, professor regente e todo corpo escolar precisa aprender a língua de sinais, para melhor receber este aluno.
A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional pois não se restringe a ajudar somente alunos com dificuldades na escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativos, para que obtenham sucesso na corrente educativa.
“ Um primeiro passo de grande importância da administração escolar, para o sucesso de uma política inclusiva, seria possibilitar a todos os que atuam no cenário educacional uma compreensão mais objetiva acerca das necessidades especiais de seus alunos, a fim de garantir ações e atitudes desprovidas de preconceito”. (APPLE e BEANE, 1997, p. 39).
O processo de integração pressupõe o encontro de diversidades, quer sejam pessoas, ideias, ou culturas. Ora, para que o diferente seja identificado como tal, é preciso que haja um padrão normal. Que padrão é esse? 
Para a pedagoga Frazão de Sousa (1999, p.69), considera-se como normalidade a capacidade de cada um dentro de suas possibilidades, ser produtivo para a sociedade em que vive, demonstrando talento, aptidão e inteligência em relação a determinados aspectos humanos e sociais.
Na sociedade, o desafio é grande. Preconceito achar que nem tudo que um faz, ele como deficiente não fará.
Infelizmente, a sociedade é muito seletiva com pessoas que não possuem deficiência, imagina com deficiência? Penso que a superação para estes, deve ser maior. O tempo todo, todo tempo deverá provar a sua capacidade de surdo sim, incapaz não!
Considerações finais
Este artigo teve como objetivo de mostrar e chamar á atenção da importância que a inclusão de estudantes com surdez tem nos dias de hoje, sendo que ainda falta muito para um aprendizado linguístico e o seu desenvolvimento.
Por essa razão é que professores necessitam de uma formação de qualidade para que haja uma inclusão real.
Fica evidente que, os estudantes com surdez precisam de uma metodologia diferenciada das demais. Os professores devem fazer uso de recursos visuais para favorecimento do aprendizado, rompendo barreiras, favorecendo de alguma forma a comunicação e possibilidade na construção do aluno surdo ao conhecimento.
Concluindo que este artigo foi de grande importância para minha atuação profissional pois é através de pesquisas, que se amplia o conhecimento sobre inclusão.
Porém, ressalta-se que ainda requer muitos estudos, capacitações oferecidas á professores, formação continuada a fim de contribuir para uma inclusão sem preconceito, mas de qualidade.
Uma mudança se faz necessária tanto por parte de professores, família, sociedade como um conjunto em busca de garantir não só situações de interação em uma determinada língua, mas como em objetivos de incluir a todos numa realidade ,cada vez mais crescente nos últimos anos.
Referências bibliográficas
APPLE, M.; BEANE, J. Escolas democráticas. São Paulo: Cortez, 1997.
Disponível em: www.centrorefeducacional.com.br/edunespc.htm/>. Acesso em 10. mai.2018.
Declaração de Salamanca de 199. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 12. mai. 2018.
 
FRAZÃO DE SOUSA, Luciane Porto. “Integração em educação especial: questão de
concepção ou de instituição”, Revista Espaço. Rio de Janeiro, Ines, dezembro de 1999.
LIMA, Daisy Maria Collet de Araújo. Educação infantil saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 4ª ed., Brasília: MEC. Secretaria de dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. 4ª ed., Brasília: MEC. Secretaria de Educação Especial, 2006. Disponível em: http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/inclusao_de_alunos_surdos_na_escola_municipal_de_ensino_fundamental_joao_moreira_soares_1343924381.pdf. Acesso em 15.mai.2018.

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