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14/11/2013 1 Microscopia Óptica - Microscópio: micrós (pequeno) e skopein (ver, olhar) - Microscopia óptica ou de luz: utiliza a luz visível e um sistema de lentes para ampliar imagens e permitir a visualização de estruturas que não podem ser visualizadas com o olho desarmado - É o mais simples, mais antigo e mais utilizado método de microscopia Histórico - Primeira evidência do uso de lentes para ampliar imagens data 1021 no Book of Optics publicado por Ibn Al-Haytham - No século XIII, Roger Bacon descreveu as propriedades das lentes de vidro para aumento na Inglaterra depois que os óculos foram inventados na Itália - Anton van Leeuwenhoek (1632-1723) incorporou o uso do microscópio à biologia. Utilizava microscópios simples com uma única lente potente. 14/11/2013 2 1. Lentes oculares 2. Revólver das objetivas 3. Lentes objetivas 4. Parafuso macrométrico 5. Parafuso micrométrico 6. Platina 7. Fonte de luz 8. Condensador e o Diafragma 9. Charriot Base, Braço e Canhão Fonte de Luz - Emite luz destinada a atravessar o espécime (material) a ser analisado -Antigamente usava-se um espelho Lente Condensadora ou condensador -Projeta um cone de luz em direção ao material a ser analisado Diafragma - Regula a quantidade de luz que vai se projetar sobre a amostra e a área a ser iluminada Objetivas - 3 ou mais lentes presentes no revólver das objetivas - Coletam a luz que atravessa a amostra - Promovem aumento de 4x, 5x, 10x, 20x, 40x, 50x, 100x - Objetiva de Imersão (50x ou 100x). Necessita de uma gota de óleo para reduzir a refração dos raios luminosos Oculares - Uma ou duas lentes (5x, 10x, 16x) - Ampliam a imagem captada pelas objetivas - Ampliação oferecida por um microscópio: aumento pelas objetivas x aumento pelas oculares Plataforma ou platina - Sustenta a amostra analisada - Apresenta um orifício por onde atravessa a luz que incide sobre o material a ser analisado Charriot - Apresenta dois braços metálicos que prendem a lâmina a ser analisada - Permite deslocar a lâmina de um lado para o outro / de frente para trás Parafusos Macrométrico e Micrométrico - Deslocam a platina para baixo e para cima - Permitem ajuste do foco (grosseiro e fino) 14/11/2013 3 Base - Dá sustentação e estabilidade ao microscópio Braço -Suporta elementos ópticos (platina, o micrométrico e macrométrico, o revólver das objetivas) O canhão das oculares - Contém uma série de lentes que permitem a projeção dos raios luminosos para as oculares 14/11/2013 4 Limitações do Microscópio de Luz - Em grandes aumentos com luz transmitida ocorre muita difração e os objetos podem aparecer borrados - Poder de resolução: capacidade de perceber detalhes. - Limite de resolução (capacidade de distinguir dois pontos distintos) é prejudicado pela difração da luz LR= K.λ / AN Uso de λ menores, melhora o limite de resolução. Microscópio Eletrônico - Utiliza um feixe de elétrons para iluminar a amostra e criar uma imagem ampliada - Tem melhor limite de resolução que o microscópio de luz e poder de gerar aumentos maiores - Melhor resolução do ME se deve ao menor comprimento de onda do feixe de elétrons que o da luz visível - Utiliza lentes eletromagnéticas para controlar o feixe de elétrons e focalizá-lo sobre o material a ser analisado Histórico - Primeiro protótipo foi criado em 1931 por Ernst Rusk e Max Knolt (Alemanha) - Primeiro comercializado em 1939 pela Siemens. Construído no Canadá. 14/11/2013 5 Microscópio Eletrônico de Transmissão - Forma original. Utiliza um feixe de elétrons de alta voltagem para criar as imagens - Elétrons são emitidos pelo aquecimento de um filamento de tungstênio (catodo). Feixe de elétrons é acelerado pelo anodo devido a uma diferença de potencial (40 a 400Kv). - Feixe é focalizado por lentes eletromagnéticas (bobinas) e transmitidos através do espécime a ser analisado - Estruturas do material a ser analisado. Eletrondensas (desviam os elétrons) Eletronlúcidas (não barram os elétrons) - Imagem é obtida quando o feixe de elétrons que atravessou o espécime é projetado sobre uma chapa fotográfica ou material fluorescente (ZnS2) Microscópio Eletrônico de Varredura - Feixe de elétrons focalizado sobre uma área - Elétrons incidentes são espalhados sobre a amostra (bobina de varredura). - Elétrons incidentes perdem energia e promovem a liberação de elétrons secundários que são captados por um detector e transferidos para um monitor de vídeo onde a imagem é formada - Capta bem aspectos da superfície e permitem representação em 3D 14/11/2013 6 Aspectos específicos do ME Fixação: Estabilizar a estrutura macromolecular da amostra - Glutaraldeído ou Formaldeído (estabiliza a estrutura proteíca) - Tetróxido de òsmio (estabiliza a estrutura lipídica e serve como contraste porque tem elevado peso molecular (eletrondenso) - Pode-se fazer a criofixação (congelamento em nitrogênio líquido) Microtomia: em micrótomos especiais que possibilitam cortes ultrafinos (20 a 100nm) com navalha de vidro ou diamante. Tais cortes são permeáveis aos elétrons. Coloração: metais pesados como o urânio, tungstênio, ósmio para dar contraste às estruturas 14/11/2013 7 Desvantagens -Técnica mais difícil e demorada - Microscópio mais caro - Necessitam de grande estabilidade e sistema a vácuo para evitar desvios do feixe de eletrons - Imagens em preto e branco (tons de cinza) Vantagens - Imagens com muitos detalhes - Melhor capacidade de resolução
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