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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL 
 
 
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito privado, representado 
por seu presidente, com inscrição junto ao Ministério do Trabalho n°..., inscrito regularmente 
sob o CNPJ n°...., com sede à Rua...,n°..., bairro...,cidade....estado...,vem por meio de seu 
advogado infr-assinado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade...,estado..., endereço 
que indica para fins do artigo 106, do CPC/2015, devidamente constituído, conforme 
procuração com poderes especiais em anexo conforme Lei nº9.868/99, vem, 
respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 102, I, “a”; 103, VIII; 5º, L; 
60 § 4º, IV, da CRFB/88, propor: 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO CAUTELAR 
 
Em face da Lei Estadual editada pelo Estado KWY, elaborada pelo Governador do 
Estado e a Assembleia Legislativa Estadual, esperando que seja recebida e, seguindo as 
formalidades de estilo do Regimento Interno do STF, seja distribuído em conformidade com 
seu artigo 66, e ao final declarada a inconstitucionalidade do referido dispositivo, por ofender 
clausula pétrea, pelos fatos e fundamentos a seguir: 
 
DA LEGITIMIDADE 
A legitimação ativa da Confederações Sindicais ou Entidades de Classe de Âmbito Nacional 
para a propositura da presente encontra assento no artigo 103, VIII, da CRFB/88. 
 
É sabido que se faz necessária no caso em tela a comprovação da pertinência temática como 
requisito para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. No entanto, não resta 
dúvida de que a confederação nacional de comércio possui claro interesse na presente ação, 
haja vista a atividade ser extremamente afetada pela norma que deu finalidade à propositura 
da presente ação. 
 
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
Na forma do artigo 102, I, “a”, CRFB/88, é de competência originária do STF o processamento 
e julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou 
estadual. 
DO CABIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Como se pode notar, é cabível ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou 
ato normativo estadual ou federal contrário à Constituição da República, conforme determina 
o artigo 102, I, “a”, abrangendo tanto vícios formais, quanto vícios materiais. 
 
DA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR 
 
É indubitável que, no caso em tela, a possibilidade de Medida Cautelar nos termos do art. 102, 
I, p , da CRFB/88, corroborada pelos arts. 10 e 12 da Lei n. 9.868/99, por serem identificáveis o 
requisito fumus boni juris, pois é inegável a violação do texto constitucional, quanto a livre 
iniciativa, propriedade privada e livre concorrência. 
 
Além de ferir a competência da União no que diz respeito ao art. 22, I, da CRFB/88. E também 
á violação ao periculum in mora, pois poderemos verificar o 
cumprimento de tal requisito na possibilidade identificada de dano irreparável ao reclamante, 
em face da relevância da matéria e segurança jurídica, evitando , desta forma, danos e 
prejuízos advindos da norma ora vigente, de acordo com o art. 
12 da Lei n. 9.868/99. 
 
Torna-se imprescindível, in casu, a concessão de medida cautelar inaudita 
altera pars, com fulcro no artigo 10, § 3º, da Lei Federal nº 9.868/99, evitando 
a produção de lesão grave ou de difícil reparação. 
 
DO PEDIDO: 
 
Diante do exposto, requer à Vossa Excelência: 
 
(i) A concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada até a sentença 
definitiva com fulcro nos arts. 10 a 12 da Lei n. 9.868/99. 
(ii) A notificação da autoridade coatora, na pessoa do Governador do Estado KWY, para prestar 
informações no prazo legal, com fundamento no art. 6º da Lei n. 9.868/99. 
(iii) A oitiva do Procurador-Geral da República para que se manifeste no prazo de quinze dias, 
conforme o art. 8º da Lei n. 9.868/99. 
(iv) A oitiva do Advogado- Geral da União para prestar informações no prazo de quinze dias, 
em conformidade com art. 8º da Lei n. 9.868/99. 
(v) Procedência do pedido, com a ratificação da cautelar, para que seja declarada a 
inconstitucionalidade com efeitos erga omnes e ex tunc. 
 
DAS PROVAS: 
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial documental. 
 
DO VALOR DA CAUSA: 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local..., data... 
Advogado... 
OAB/UF

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