Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Como citar https://doi ARTICLE IN PRESSRBO-1062269; No. of Pages 3 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 8;x x x(x x):xxx–xxx SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA www.rbo.org .br Relato de Caso Osso s de ressonância magnética: relato de caso� Henriqu Universidad informaç Histórico do a Recebido em 2017 Aceito em 1 On-line em x Palavras-cha Traumatism Articulac¸ão Meniscos tib Imagem por Keywords: Knee injurie Knee joint Tibial menis Magnetic re � Trabalho ∗ Autor par E-mail: h https://doi.o 0102-3616/© sob a licenç e Augusto Lino ∗, Bianca Lisa de Faria e Ana Maria Magalhães Valle Cundari e de Itaúna, Faculdade de Medicina, Itaúna, MG, Brasil ões sobre o artigo rtigo: 30 de dezembro de 0 de abril de 2018 xx ve: os do joelho do joelho iais ressonância magnética r e s u m o O osso meniscal é uma condic¸ão rara, ocasionalmente sintomática. Apesar de sua baixa incidência, é importante seu reconhecimento, uma vez que pode mimetizar outras lesões. A ressonância magnética é um método sensível e específico para seu diagnóstico. A evoluc¸ão é de curso benigno e favorável ao tratamento conservador, não necessita de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como artroscopia, na grande maioria dos casos. No presente trabalho, foi demonstrado como o diagnóstico correto pode ser feito por ressonância mag- nética. © 2018 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este é um artigo Open Access sob a licença de CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). Meniscal ossicle diagnosed by magnetic resonance imaging: a case report s ci sonance imaging a b s t r a c t Meniscal ossicle is a rare condition, which is occasionally symptomatic. Even though it has a low incidence, its diagnosis is important, because it may mimic other lesions. Magnetic resonance imaging is a sensitive and specific method for its diagnosis. Its clinical behavior is benign and its conservative management is almost always successful, without any need for diagnostic and therapeutic procedures, such as arthroscopy. This report was able to demonstrate correct diagnosis by magnetic resonance imaging. © 2018 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY-NC-ND license (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). feito na Universidade de Itaúna, Faculdade de Medicina, Itaúna, MG, Brasil. a correspondência. enriquelino@live.com (H.A. Lino). rg/10.1016/j.rbo.2018.04.004 2018 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este é um artigo Open Access a de CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). meniscal diagnosticado atravé este artigo: Lino HA, et al. Osso meniscal diagnosticado através de resso .org/10.1016/j.rbo.2018.04.004 nância magnética: relato de caso. Rev Bras Ortop. 2018. Como cita ressonância magnética: relato de caso. Rev Bras Ortop. 2018. https://doi ARTICLE IN PRESSRBO-1062269; No. of Pages 3 2 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 8;x x x(x x):xxx–xxx Introduc¸ão O osso men prevalência magnética, ocorrer em ou que for dor articula articular.2 Apesar benigna e, o paciente necessários O prese demonstra dos caracte Relato de Paciente m dor crônica ao longo de decorrer do Era um tória de tra relevante d antecedent Ao exa medial da siva da artic articular, ri outras alter da apresen sonância m ruptura me O exam com aquisi Echo T2*. As arredondad intensidad cias, em to como dem diagnóstico ressecc¸ão a nico. O pac de analgés mas e acom necessidad Discussã A primeira Burrows,5 e mopatológ de 50 casos dência ocor aos 26 anos 1 – Imagem ponderada em T1WI em plano sagital, stra estrutura triangular, com intensidade lente a tecido ósseo, localiza-se em topografia de posterior do menisco medial. 2 – Imagem ponderada em T1WI no plano axial, cia o osso meniscal adjacente ao corno posterior do co medial. esão pode ser assintomática, ser encontrada aciden- te ou apresentar artralgia, como no caso relatado, e . Raramente associa-se a sintomas inespecíficos ou ¸ão de movimento articular.7 Alguns autores apon- sociac¸ão do achado com trauma articular, porém não ensual sua natureza traumática.8 Dessa forma, sua ntac¸ão clínica é inespecífica e não permite um diagnós- finitivo. étodo mais sensível e específico para diagnóstico ão é a ressonância magnética, uma vez que per- aracterizá-la como isointensa ao tecido ósseo. Sua ac¸ão mais comum é em topografia de corno pos- do menisco medial,9 os casos de menisco lateral, r este artigo: Lino HA, et al. Osso meniscal diagnosticado através de iscal consiste em uma lesão rara, estima-se uma de 0,15% em pacientes submetidos à ressonância através de um estudo seccional.1 O achado pode exames de imagem de pacientes assintomáticos am submetidos aos estudos devido a queixas de r intermitente, edema e limitac¸ão de movimento de debatida sua etiologia,3 o achado tem evoluc¸ão dessa forma, seu incorreto diagnóstico pode levar a procedimentos propedêuticos e terapêuticos des- . nte relato tem por objetivo tratar de um caso, r a importância do reconhecimento de seus acha- rísticos à ressonância magnética.2,4 caso asculino, branco, 35 anos, apresentava queixa de em articulac¸ão do joelho, com pioria progressiva um ano. A dor exacerbava-se aos exercícios e ao dia e aliviava-se com analgésicos e descanso. paciente hígido, sem comorbidades. Negava his- uma. Também não apresentava histórico familiar e doenc¸as osteomusculares, reac¸ões alérgicas ou es cirúrgicos. me físico, demonstrou dor em compartimento articulac¸ão do joelho durante a flexão ativa e pas- ulac¸ão. Não apresentava limitac¸ões de movimento gidez, edema, deformidades, sinais flogísticos ou ac¸ões osteomusculares ou de tecidos moles. Diante tac¸ão, o médico assistente optou por indicar res- agnética para investigac¸ão de uma suspeita de niscal. e de imagem foi feito na semana subsequente, c¸ão de imagens em T1, T2 fatsat e Gradient Recoil imagens evidenciaram uma estrutura de formato o ou triangular, com contornos bem definidos e e similar ao tecido ósseo, em todas as sequên- pografia de corno posterior do menisco medial, onstrado nas figuras 1 a 4. Consequentes ao foram oferecidas as opc¸ões de tratamento com rtroscópica do osso meniscal ou tratamento clí- iente optou pela conduta conservadora, com uso icos e anti-inflamatórios para controle dos sinto- panhamento clínico. A evoluc¸ão foi favorável, sem e de terapêutica adicional. o descric¸ão com repercussão sobre a condic¸ão foi de m 1934, com estudo clínico, radiológico e anato- ico do caso. Desde então, foram relatados menos em todo o mundo.6 Estima-se que sua maior inci- ra entre os 12 e 76 anos, com diagnóstico em média , 84% dos casos são incidentes em homens.4 Figura demon equiva corno Figura eviden menis A l talmen edema limitac tam as é cons aprese tico de O m da les mite c localiz terior .org/10.1016/j.rbo.2018.04.004 Como citar https://doi ARTICLE IN PRESSRBO-1062269; No. of Pages 3 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 8;x x x(x x):xxx–xxx 3 Figura 3 – I axial. Figu cornos an considerav Referent livres osteo ocondrite d principais em seu diagnóstico acurado consiste em evitar propedêutica e tratamentos desnecessários, uma vez que, ao contrá- rio das condic¸ões supracitadas, seu tratamento conservador com anti-inflamatórios tende a ser suficiente para controle clínico.6,7 Ocasionalmente, pode-se optar pelo tratamento com ressecc¸ão artroscópica.7–9 O ossomeniscal tem apresentac¸ão característica à resso- nância magnética, é um método acurado para seu diagnóstico. Ao ser corretamente diferenciado de outros potenciais diag- nósticos diferenciais é evitada propedêutica e terapêutica invasiva, uma vez que seu tratamento conservador tende a ser eficaz e evita-se maior morbidade e gastos para o paciente ou o sistema público de saúde. Conflitos de interesse ores ê n magem ponderada em T2WI fatsat no plano Os aut r e f e r este artigo: Lino HA, et al. Osso meniscal diagnosticado através de resso .org/10.1016/j.rbo.2018.04.004 ra 4 – Imagem coronal obtida em GRE T2*. teriores ou ossos bilaterais são apresentac¸ões elmente mais raras. emente aos aspectos clínicos e de imagem, corpos condrais, condrocalcinose, ruptura meniscal, oste- issecante e osteocrondomatose sinovial são seus diagnósticos diferenciais.10 A maior importância 1. Schnark MG, Gen imaging 2. Devgan NK. Ossi Case Rep 3. Lee JH, W Assoc. 2 https://s 2016.51. 4. Raustol ossicle r treatme 5. Burrows semilun 6. Rohilla S Menisca 7. Van Breu ossicle r 8. Ogassaw et al. Me Traumat 9. Ohishi T Ohmura ossicle r 10. Yen P, H Meniscu Rep. 201 nância magnética: relato de caso. Rev Bras Ortop. 2018. declaram não haver conflitos de interesse. c i a s owski P, Tirman PF, Fuchigami KD, Crues JV, Butler ant HK. Meniscal ossicle: radiographic and MR findings. Radiology. 1995;196(1):47–50. A, Mukhopadhyay R, Singh A, Gogna P, Singla R, Magu cle in anterior cruciate ligament: a rare occurence. Orthop. 2014;2014:8–11. ang S 2nd, Jung YR. Meniscal ossicle. J Korean Orthop 016;51(2):173–7. Disponível em: ynapse.koreamed.org/DOIx.php?id=10.4055/jkoa. 2.173. OA, Poelstra KA, Chhabra A, Diduch DR. The meniscal evisited: etiology and an arthroscopic technique for nt. Arthroscopy. 2006;22(6):687e1–3e. HJ. Two cases of ossification in the internal ar cartilage. Br J Surg. 1934;21:404–10. , Yadav RK, Singh R, Devgan A, Dhaulakhandi DB. l ossicle. J Orthop Traumatol. 2009;10(3):143–5. seghem I, Geusens E, Pans S, Brys P. The meniscal evisited. JBR-BT.R. 2003;86(5):276–7. ara R, Zayni R, Orhant E, Noel E, Fournier Y, Hager JP, niscal ossicle in a professional soccer player. Orthop ol Surg Res. 2011;97(4):443–6. , Suzuki D, Yamamoto K, Banno T, Shimizu Y, A, et al. Meniscal pullout repair following meniscal esection: a case report. Knee. 2013;20(1):52–7. unter J, Escobedo E. Meniscal Ossicle in the Lateral s: An Unusual Variant of a Rare Entity. Radiol Case 6;4(2):289. Osso meniscal diagnosticado através de ressonância magnética: relato de caso Introdução Relato de caso Discussão Conflitos de interesse Referências
Compartilhar