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Absorcao_Biodisponibilidade

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28/08/2013
1
ABSORÇÃO DOS 
FÁRMACOS 
(Biodisponibilidade)
Alessandra de Castilho
ABSORÇÃO DE DROGAS
• É a transferência de um fármaco desde o seu
local de administração até a corrente
circulatória.
• A rapidez de ação da droga depende da
velocidade de absorção.
• Para um fármaco ser absorvido precisa passar
através de barreiras que podem ser:Membranas
celulares e Endotélio
Luz do vaso 
sanguíneo
Velocidade de absorção varia com as formas: 
Soluções
Suspensões
Pó
Cápsula
Comprimido
Drágea
FATORES ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO
• LIGADOS AO
MEDICAMENTO
Lipossolubilidade(Coef.óleo/
água); PM; Grau de
ionização (pKa);
Concentração; FF
(sol., susp., cp., cáps.).
• LIGADOS AO ORGANISMO
Via de administração:
(Vascularização do
local;Superfície de
absorção);
Permeabilidade capilar;
pH do meio; Condições
patológicas (ulceração,
choque); esvaziamento
gástrico.
FATORES ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO
Fatores que influenciam a Absorção de 
Fármacos
FATORES ABSORÇÃO MAIOR ABSORÇÃO MENOR
Concentração Maior Menor
Peso molecular Pequeno Grande
Solubilidade Lipossolúvel Hidrossolúvel
Forma farmacêutica Líquida Sólida
Dissolução sólidos Grande Pequena
Área absortiva Grande Pequena
Espessura membrana Menor Maior
Circulação local Grande Pequena
Condições Patológicas Inflamação, queimadura Edema, Choque
28/08/2013
2
FATORES QUE INTERFEREM NA 
ABSORÇÃO DE UMA DROGA PELO TGI
Velocidade de Desintegração 
e dissolução
Velocidade de
Esvaziamento gástrico
Drogas lipossolúveis⇒
dieta rica em gorduras
(itraconazol) – abs.
Quelação por íons da
alimentação ou antiácidos
(tetraciclinas)- abs.
DROGA 
VO
ESTÔMAGO
INTESTINO
CS
SISTEMA PORTA
FÍGADO
1ª passagem
DROGA 
MENOS 
ATIVA
Efeito de 1ª passagem
Droga
Circulação 
sistêmica
EFEITO
T
E
C
I
D
O
S
ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO
BIODISPONIBILIDADE 
• Quantidade do medicamento que , introduzida no
organismo, ganha a circulação- ação terapêutica
( [ ] plasmática do medicamento)
• Quantidade de fármaco disponível no organismo para
utilização
• Determina a posologia e forma terapêutica
• Orienta a posologia em pacientes com IR e IH
IV- 100%
IM,SC 
<100%
VO
<<100%
IV > IM > SC > Oral
Comparação de Biodisponibilidade de 
diferentes vias de administração
O QUE ESTÁ ERRADO 
NESTA FIGURA?
28/08/2013
3
FATORES QUE INTERFEREM NA 
BIODISPONIBILIDADE:
1) Metabolismo hepático de primeira
passagem;
2) Solubilidade do fármaco;
3) Instabilidade química;
4) Natureza da formulação do fármaco
BIOEQUIVALÊNCIA
• Aspecto em que se compara a biodisponibilidade de
dois medicamentos com o mesmo princípio ativo
mas de fabricantes diferentes
• Dois fármacos com mesmos ingredientes ativos são
considerados bioequivalentes se apresentam
biodisponibilidades comparáveis e tempos para
alcançar picos de concentração sanguínea
semelhantes.
• Quando ocorre diferença significativa na
biodisponibilidade são chamados de não-
bioequivalentes.
TEMPO DE LATÊNCIA E DURAÇÃO
• TEMPO DE LATÊNCIA
– Intervalo de tempo entre a administração do
medicamento e início dos efeitos
• DURAÇÃO
– Tempo entre o início do aparecimento dos efeitos
e seu desaparecimento
Cmáx e Tmáx
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
0
1
2
3
4
5
6
7
Tempo (h)
Co
n
c
e
n
tr
a
çã
o
 
Pl
a
s
m
át
ic
a
(m
g/
L)
Cmax
Tmax
Via Oral
Maior concentração sanguínea alcançada
pelo fármaco após administração
Tempo para alcançar Cmáx no plasma
Cmax (mg / L) 6.42 
Tmax (h) 0.50 
 
1 2 3 4 5 6 Tempo (horas)
Concentração plasmática (μg/ml)
CMT 
NPE
Formulação A
Formulação B
CMT: concentração máxima tolerada :concentração onde 
ocorre o início dos efeitos tóxicos
NPE: nível plasmático efetivo: concentração mínima suficiente 
para promover os efeitos
NPE e CMT
EFEITO 
TERAPÊUTICO
Maior biodisponibilidade
Toxicidade
Maior biodisponibilidade
Toxicidade
Biodisponibilidade intermédia 
Acão terapêutica
Biodisponibilidade baixa
Ineficácia
Biodisponibilidade baixa
Ineficácia
CMT 
NPE
28/08/2013
4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
0
1
2
3
4
5
6
7
Tempo (h)
Co
n
c
e
n
tr
a
çã
o
 
Pl
a
s
m
át
ic
a
(m
g/
L)
ASC
Quantidade do 
fármaco absorvido
ASC
*Quantidade do
medicamento
absorvido- é
proporcional à
quantidade de
fármaco que entra
na circulação
sistêmica 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0
0.0
2.5
5.0
7.5
10.0
12.5
15.0
Tempo
Co
n
c
e
n
tr
a
çã
o
ADMINISTRAÇÃO IV MEDICAMENTO A
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
0
25
50
75
100
125
24 30 36 42 48
Tempo (h)
Co
n
c
e
n
tr
a
çã
o
 
Pl
a
s
m
át
ic
a
(µg
/L
) Cmax (µg / L) 96.4 
Tmax (h) 7.5 
 
Cmax
Tmax
ADMINISTRAÇÃO VO MEDICAMENTO C
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
0
25
50
75
100
125
24 30 36 42 48
Tempo (h)
Co
n
c
e
n
tr
a
çã
o
 
Pl
a
s
m
át
ic
a
(µg
/L
)
ASC
Quantidade do 
fármaco absorvido
ADMINISTRAÇÃO VO MEDICAMENTO C
C
o
n
cen
tração
 P
lasm
ática
(u
g
/m
L)
C
o
n
ce
n
tr
aç
ão
 P
la
sm
át
ic
a
(u
g
/L
)
0 24 48
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Venlafaxina
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
AmoxicilinaMED. B
Tempo (h)
MED. C
Comparação dos 2 fármacos B e C administrados via oral
Eles tem biodisponibilidades 
iguais mesmo apresentando a 
mesma via de administração?
(CSS)steady state 
CSS (Estado de Equilíbrio Dinâmico)
• Concentração plasmática máx.
(equilíbrio)
• O CSS é o platô onde o aumento da dose
não aumenta o efeito
28/08/2013
5
Meia vida (t½) 
�Tempo para que
a concentração
plasmática se
reduza a metade
�Cálculo é feito a
partir de uma
única dose de um
medicamento
injetado IV-
curva
� Estima:
– Duração da ação após uma única dose
– Tempo equilíbrio (CSS) -depende
do medicamento
– Tempo eliminação (“t wash out”)
– Frequência da dose
• t ½ cte ( CINÉTICA DE PRIMEIRA ORDEM)
– 50mg-----------1h------------25mg
– 25mg-----------1h------------12,5mg
– * A maioria dos fármacos seguem esta ordem
• t½ variável ( CINÉTICA DE ORDEM ZERO)
– 100mg----------1h-----------50mg
– 50mg-----------30’-----------25mg
– 25mg-----------15’-----------12,5mg
CSS - de 4 a 6 T½
4 t ½4 t ½
• + curta t ½ + rápido CSS
• + prolongada t ½ +demorado CSS
• Não confundir com VIDA-MÉDIA!!!
– Duração média da concentração
Meia vida (t½) Dose de ataque
– Dose maior que dose normal na primeira 
dose-urgência
– A droga atinge a CSS mais rapidamente
– Avaliar a toxicidade da droga

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