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CEFET/RS - CENTRO FEDERAL de EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA de PELOTAS/RS 
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 
DISCIPLINA: Técnicas Construtivas Prof. Arq.: Fabrício Gallo Corrêa 
 
HABILIDADE : Aberturas e Esquadrias. 
 
ABERTURAS 
 
 Denominam-se aberturas os espaços criados nas paredes com a finalidade de ventilar, 
iluminar e comunicar os diversos compartimentos de uma construção e desta com o exterior. São geo-
metricamente definidas no projeto, sendo designadas como portas e janelas. 
 Aberturas externas: vãos destinados a portas e janelas (comunicação, ventilação e 
iluminação); 
 Aberturas internas: vãos destinados geralmente a portas (comunicação). 
 
Elementos das Aberturas 
 
 Vergas: as vergas destinam-se a suportar o peso da construção acima da abertura, po-
dendo ter o formato reto ou curvo, conforme o tipo de abertura que se deseja. Podem ser executadas 
em concreto, madeira, ferro perfilado entre outros. 
 Taipás: utilizados em pequenos vãos (até 1 m) que possuam, acima de si, pouco peso. 
Substituem as vergas configurando-se em reforços obtidos com a utilização de ferros de pequeno diâ-
metro (4,2 / 5,0 ou 6,0 mm). 
 Umbrais: feitos geralmente com o mesmo material das alvenarias, sua finalidade é su-
portar a carga proveniente das vergas e o peso das esquadrias que irão preencher os vãos das abertu-
ras. 
 Soleiras: limitam as portas inferiormente e podem ser em forma de degrau ou no mes-
mo nível dos compartimentos contíguos. As soleiras podem ser constituídas em pedra ou alvenaria re-
vestida, sendo muito empregado o basalto, a cerâmica ou outros revestimentos, ou ainda pode-se em-
pregar o mesmo material que reveste um dos pisos adjacentes. 
 Peitoris: limitam as janelas inferiormente, sendo constituídos, geralmente, do mesmo 
material das alvenarias. São revestidos com pingadeiras cujo material pode ser cerâmico, pedras natu-
rais, mármore, granito, granitina, entre outros. 
 
 
ESQUADRIAS 
 
 São elementos construtivos utilizados para o fechamento das aberturas. Podem ser fixas 
ou móveis sendo que, quando fixas, permitem apenas a iluminação dos compartimentos e, quando 
móveis, possibilitam a ventilação, a iluminação e a comunicação entre os compartimentos de uma 
construção e desta com o exterior. 
 Esquadrias externas: portas e janelas (comunicação, ventilação e iluminação); 
 Esquadrias internas: geralmente a portas (comunicação). 
 
Elementos das Esquadrias 
 
 Contra-marco: moldura utilizada quando se quer executar a fixação das esquadrias após a 
execução dos revestimentos, podendo ser de madeira ou metálico. Isso faz com que se transfira o gas-
to com a aquisição das esquadrias para outro momento e protege as mesmas de algum dano que 
possa ocorrer durante a execução dos revestimentos. Tem como desvantagem a geração de um custo 
extra, mas mesmo assim os contra-marcos metálicos são bastante utilizados, principalmente em es-
quadrias metálicas e de PVC. 
 Marco: é o elemento de ligação entre a alvenaria e a folha da porta. A fixação dos marcos pode 
ser feita com pregos (19 x 39) ou parafusos. No caso da fixação das esquadrias com tacos, os marcos 
devem ser fixados antes de serem executados os rebocos. Deve-se utilizar madeiras duras como a 
grápia ou o pinho, cuidando sempre da altura final do pavimento, do prumo e do esquadro. 
 Folhas das Portas: podem ser executadas com madeira maciça, compensado semi-oco ou 
derivados. Quando metálicas, utiliza-se chapas de ferro ou alumínio com vidros. O mesmo acontece 
com as esquadrias de PVC. 
Guarnições: são utilizadas fixadas aos marcos e tem como finalidade principal dar acabamento 
nas juntas formadas pelo encontro do marco com as paredes. 
 
 
Materiais Utilizados na Confecção de Esquadrias 
 
 Madeira: apesar da madeira ainda ser o material mais utilizado para a confecção de esquadrias 
(principalmente portas internas e portas de acesso de residências unifamiliares), a tendência é de que 
ela venha a ser substituída gradativamente por outros materiais em função das dificuldades cada vez 
maiores de obtenção. 
 Aço / Ferro: material que sofre com problemas de corrosão, e em virtude disso deve receber 
tratamento anticorrosivo (como a zincagem). Também pode receber proteção através de pintura (epóxi, 
esmalte sintético, etc.). 
 Alumínio: material cujo uso tem aumentado muito nos últimos anos. Além de ser utilizado na 
forma natural, o alumínio pode ter acabamento anodizado ou com pintura eletrostática: 
 Anodização: processo que transforma quimicamente a superfície do alumínio, formando 
uma película extremamente dura, que protege o alumínio contra as corrosões atmosférica e galvânica. 
O acabamento pode ser fosco, leitoso ou escovado, em cores como champanhe, bronze, vinho e preta. 
Deve-se tomar extremo cuidado ao manipular as esquadrias anodizadas na obra, especialmente evitar 
contato com argamassas, pois os danos podem ser irreversíveis, inutilizando-as; 
 Pintura Eletrostática a Pó: processo resultante da deposição de tinta sobre a superfície 
do alumínio, sem alterações químicas do metal. A camada de pintura acaba atuando como elemento 
de proteção do alumínio, sendo indicada até mesmo para áreas marítimas e industriais. Apresenta van-
tagens em relação à anodização, como uma maior variedade de cores e maior uniformidade da super-
fície, além de poder ser retocada no local com tinta líquida. 
 Material Plástico (PVC): se comparado ao alumínio, o PVC apresenta melhor desempenho 
termo-acústico. Por ser de material plástico, não sofre com a corrosão. Por outro lado, a única cor dis-
ponível é a branca, pois o PVC não pode receber pintura. 
 
Métodos de Fixação dos Marcos 
 
 Com Tacos de Madeira: deixam-se tacos de madeira durante a execução das alvenarias 
(aberturas) onde serão posteriormente fixados os marcos com o auxílio de pregos ou parafusos. 
 Com Grapas (chumbadores): as grapas ou chumbadores são peças metálicas em formato de 
“rabo-de-andorinha”, que vêm previamente fixados às esquadrias. Deve-se desenrolá-los e então fazer 
a colocação da esquadria na sua posição final, com o auxílio de calços de madeira, verificando-se o ní-
vel e o prumo. Faz-se daí o “chumbamento” da peça, iniciando-se pelas laterais para a fixação das 
grapas. Somente após o acabamento final faz-se a retirada da embalagem da peça. 
 Com Contra-marcos de Madeira ou Alumínio: as esquadrias são parafusadas diretamente 
nos contra-marcos. Os contra-marcos de alumínio são muito utilizados na colocação de esquadrias 
metálicas e de material plástico. 
Com Espuma de Polietileno: ajusta-se a altura final do revestimento do piso, bem como o 
prumo e o esquadro. Posteriormente preenche-se o vão que fica entre a esquadria e a parede com a 
espuma que se expande e, depois de seca, retira-se os excessos com objeto cortante (estilete). 
 
 
Tipos de Caixilhos

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