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Cap. 1, 2, 3 - Medicao na Manutencao e Eq. Analogicos

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Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI 
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior 
fnbelchior@hotmail.com 
fnbelchior@unifei.edu.br 
Capítulo 1: 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Medidas Elétricas na Manutenção 
OPERAÇÃO DE MEDIÇÃO: 
Se, por exemplo, a medida tem a finalidade de manter uma máquina em 
um determinado regime de funcionamento, o esquema de medição é 
acrescido de mais uma etapa, ou seja: 
Portanto, um instrumento é um dispositivo utilizado para uma medição, sozinho 
ou em conjunto, com dispositivo(s) complementar(es), sendo um conjunto 
completo destes instrumentos e outros equipamentos acoplados para executar 
uma medição específica denominado de sistema de medição. 
O método de medição, por sua vez, é uma sequência lógica de operações, 
descritas genericamente, aplicadas na execução das medições. 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CATEGORIAS BÁSICAS DE INSTRUMENTOS: 
a) analógicos, nos quais o sinal de saída ou a indicação apresenta uma variação 
contínua no tempo da grandeza que está sendo medida ou do sinal de entrada; 
b) digitais, nos quais o sinal de saída ou a indicação apresenta uma variação 
com valores fixos em períodos de tempo da grandeza que está sendo medida 
ou do sinal de entrada. 
Os termos analógico e digital referem-se à forma de apresentação do sinal ou da 
indicação e não ao princípio de funcionamento do instrumento. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
À grandeza a ser medida. 
Amperímetros (corrente) 
Voltímetros (tensão) 
Ohmímetros (resistência) 
Wattímetros (potência ativa), etc. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
À apresentação da medida. 
Instrumentos 
indicadores: 
Apresentam os valores de 
uma ou mais grandezas 
simultaneamente no 
instante em que ocorrem, 
não os retendo no seguinte. 
Instrumentos com 
mostrador: 
Apresentam uma 
indicação. Ex.; 
voltímetro analógico ou 
um frequencímetro 
digital, entre outros 
Instrumentos 
registradores: 
Apresentam o valor da 
medida no instante em que 
está sendo feita e registra-o 
de modo que ele não seja 
perdido. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
À apresentação da medida. 
Instrumentos integradores: 
Apresentam o valor acumulado 
das medidas efetuadas em um 
determinado intervalo de tempo, 
como um medidor de energia 
elétrica (kWh) 
Instrumentos 
totalizadores: 
 Determinam o valor 
medido através da soma 
dos valores parciais da 
grandeza, obtidos, 
simultânea ou 
consecutivamente, de 
uma ou mais fontes, 
como, por exemplo, um 
medidor totalizador de 
potência elétrica 
(medidor de demanda). 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
Ao uso. 
Instrumentos industriais 
Instrumentos de laboratório 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
À corrente. 
Instrumentos de corrente 
contínua (DC) 
Instrumentos de 
corrente alternada (AC) 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
Quanto aos instrumentos eletromecânicos é usual classificá-los quanto ao princípio de 
funcionamento do elemento motor, ou seja, eles podem ser: 
 
a) Instrumentos eletromagnéticos: Efeitos magnéticos da corrente. Existem dois 
tipos, ou seja, instrumentos de bobina móvel e imã fixo e instrumentos de ferro móvel; 
 
b) Instrumentos baseados no efeito térmico da corrente elétrica; 
 
c) Instrumentos eletrodinâmicos: Efeitos eletrodinâmicos da corrente elétrica; 
 
d) Instrumentos de indução: Fenômenos de indução. Instrumentos de campo girante 
ou instrumentos Ferraris; 
 
e) Instrumentos eletrostáticos: Efeitos de cargas elétricas em repouso (eletricidade 
estática). 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ESCALA DOS INSTRUMENTOS: 
Valores compreendidos entre os de máximo e os de mínimos capazes de serem medidos 
por um determinado instrumento. 
A amplitude entre os valores final e inicial 
da escala é conhecida por span. 
• escala (range): 45 a 65 Hz; 
• span: 20 Hz. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ESCALA DOS INSTRUMENTOS: 
Instrumentos com mais de 
uma escala. 
Escala fixa e uma chave comutadora, a qual 
permite a mudança para os valores 
mostrados em um indicador. A leitura, nesse 
caso, se faz diretamente, porém deve ser 
multiplicada por um fator indicado no próprio 
instrumento. 
Analógicos. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ESCALA DOS INSTRUMENTOS: 
Instrumentos com 
comutadores de escalas 
Além da possibilidade da escolha de escala 
(ou range), o recurso “Auto Range” (escolha 
automática da escala) 
Digitais. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ESCALA DOS INSTRUMENTOS: 
Evitar erros de 
leitura 
Fazer a leitura em uma posição 
perpendicular aos olhos para evitar 
erros de paralaxe (ou seja, à 
diferença aparente na localização de 
um ponteiro quando observado por 
diferentes ângulos). 
O espelho existente em muitos 
desses instrumentos auxilia nessa 
tarefa. 
Ajuste de Zero. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ERROS EM MEDIDAS: 
• ERROS SISTEMÁTICOS: aparecerão em todas as medidas e sempre com o mesmo 
valor. Eles surgem, em geral, devido às características inerentes da fabricação do 
instrumento (tais como, tolerâncias de componentes) ou, também, como resultado do 
método utilizado na medição, emprego inadequado do instrumento e distúrbios 
ambientais. Podem ser reduzidos a valores desprezíveis por aferição com um padrão. 
• ERROS ACIDENTAIS: Surgem de forma aleatória para cada medição, ou seja, variam 
de leitura para leitura e afetam as medidas de modo imprevisível. Em função desses 
aspectos, eles são de difícil eliminação. Em instrumentos analógicos, por exemplo,eles 
podem surgir devido à paralaxe, atrito mecânico e desbalanço do sistema móvel, entre 
outros motivos. 
A LEITURA OU INDICAÇÃO DE UM MEDIDOR SEMPRE ESTARÁ SUJEITA A ERROS E 
INCERTEZAS, TANTO NOS INSTRUMENTOS ANALÓGICOS, QUANTO NOS DIGITAIS. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
ERROS EM MEDIDAS: 
O TERMO INCERTEZA INDICA, GENERICAMENTE, A PRESENÇA DE ERRO EM 
RESULTADOS, OU SEJA, O RESULTADO REAL OU CORRETO DEVE ESTAR DENTRO DA 
FAIXA DELIMITADA PELA INCERTEZA. 
 - 
 % x 100
 
Valor medido Valor real
Erro relativo
Valor real

Classificação Erro relativo 
 
Baixa precisão 10% ou mais 
Precisão normal 5 a 10% 
Precisão média 1 a 5% 
Alta precisão 0,1% a 1% 
Muito alta precisão inferior a 0,1% 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Erro absoluto Valor medido - Valor real
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSE DE EXATIDÃO 
Se constitui em uma classificação dos instrumentos que estabelece a exatidão de uma 
medida dentro de uma faixa de valores. 
OBS: O erro que define a citada faixa é sempre expresso em relação ao valor final da 
escala, ou ao valor nominal ou a um campo nominal. 
Ex.: +1% de 100V = +1V 
 
 % x 100
Erro absoluto
Erro relativo
Valor real

 =% relativoErro
+ 
100 x 
V 98
V 1 = + 1,02 % 
Se: V=98V 
Se: V=21V 
 =% relativoErro
+ 
100 x 
V 12
V 1 = + 4,76 % 
“O valor da grandeza a ser medida não deve ser inferior ao valor da metade da 
escala do instrumento”. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 
• Instrumentos de laboratório: classe de exatidão de 0,1% a 0,3% 
• Instrumentos de ensaio: classe de exatidão de 0,5% a 1,5% 
• Instrumentos de serviço, instrumentos industriais de 2% a 3% ou maior 
RIGIDEZ DIELÉTRICA, TENSÃO DE PROVA, TENSÃO DE ENSAIO 
• Caracteriza a isolação entre a parte ativa e a carcaça do instrumento. 
Tensão máxima que se pode aplicar entre a parte ativa e a carcaça do 
instrumento, sem lhe causar danos. 
Medidas Elétricas na Manutenção 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI 
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior 
fnbelchior@hotmail.com 
fnbelchior@unifei.edu.br 
Capítulo 2: 
Instrumentos Analógicos de 
Bobina Móvel 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Instrumentos Analógicos 
Têm sempre um conjunto móvel que é deslocado, aproveitando um dos efeitos da 
corrente elétrica: efeito térmico, efeito magnético, efeito dinâmico, etc. 
Preso ao conjunto móvel está um ponteiro que se desloca na frente de uma escala 
graduada em valores da grandeza a que se destina o instrumento a medir. 
Apesar de serem ainda muito utilizados, esses instrumentos perderam popularidade para 
os instrumentos digitais, principalmente devido à quantidade de recursos que podem ser 
inseridos no processo dos mesmos. 
O erro mais comum nos instrumentos analógicos é o erro de paralaxe: quando a vista do 
observador, a ponta do ponteiro e o valor indicado na escala não se situam no mesmo 
plano. Este é o motivo de se utilizarem espelhos no fundo de escala. 
Neste caso, o operador à direita deve posicionar-se de modo que o ponteiro coincida 
exatamente com o seu reflexo, garantindo o ângulo de 90° entre observador e instrumento. 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Construídos a partir de um instrumento fundamental, denominado 
galvanômetro, que é sensível ao fluxo de baixas correntes. 
 
A partir destes instrumentos fundamentais são acrescidos componentes, tais 
como resistores, entre outros, a fim de tornar o mesmo um medidor de corrente, 
um medidor de tensão ou um medidor de resistência. 
 
Os galvanômetros podem ser construídos de diferentes maneiras, e os mais 
comuns são os de bobina móvel e os de ferro móvel. 
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO: 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
• Mais utilizados em medições elétricas. 
• Também chamados de instrumentos de imã permanente, imã fixo ou 
magnetoelétricos; 
• Conhecidos por instrumentos que utilizam o sistema D’Arsonval por ter sido o 
físico francês de mesmo nome que o desenvolveu; 
• São desenvolvidos tendo como base o seguinte princípio do 
eletromagnetismo: “na presença de um campo magnético B, um condutor de 
comprimento l, fica submetido a uma força F cujo sentido é dado pela regra dos 
três dedos da mão esquerda e cujo módulo é dado por: 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL: 
 . . .F B i l sen 
onde θ é o ângulo entre B e a direção de il no espaço. 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
a) Um imã permanente que fornece um campo magnético constante; 
b) Um núcleo cilíndrico de ferro doce que além de concentrar as linhas do fluxo 
magnético sobre a bobina móvel também as torna radiais; 
c) Um quadro de formato retangular, geralmente de alumínio, onde é enrolada a 
bobina. Este quadro também possui a finalidade de produzir um amortecimento 
do sistema móvel por correntes de Foucault; 
d) Uma bobina móvel de fio de cobre através do qual ocorrerá a circulação da 
corrente que se deseja medir. Este fio de cobre é enrolado no quadro de 
alumínio; 
e) Sapatas ou pernas polares com a finalidade de concentrar as linhas de força 
do imã. 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL - CONSTITUIÇÃO: 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Sentido e direção da força, corrente e campo magnético. 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Apropriado para medir corrente contínua, pois o campo magnético desenvolvido 
pelo imã permanente é também contínuo. 
 
O que aconteceria se a corrente ao invés de ser contínua fosse alternada? 
A corrente que percorre os condutores da bobina mudasse de sentido, as forças 
F também fariam o mesmo. 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
Se a corrente mudar de sentido muito rapidamente (por ex. 60[Hz]) o ponteiro, 
devido a sua inércia natural, não irá sair do lugar. 
Estes instrumentos podem ser usados para correntes alternadas de frequência 
industrial através do uso de retificadores que a transformam em corrente 
contínua. 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
• quanto maior for o valor da corrente i, maior será o desvio do ponteiro; 
• como θ = f(i) é uma função linear, a escala do aparelho apresentará 
distâncias iguais entre os pontos fixos das divisões; 
 
Quando a corrente i cair a zero, ou seja, o conjugado motor (Cm) terminar,as 
molas irão atuar no sentido de trazer o ponteiro do aparelho à sua posição 
inicial. 
 
O quadro retangular de alumínio possui a finalidade de produzir um 
amortecimento (Ca) do sistema móvel por correntes de Foucault. 
 
Este conjugado de amortecimento possui a finalidade de diminuir ou amortecer 
as vibrações do sistema móvel quando estamos na posição de equilíbrio (Cm = 
Ca) 
 
Também em qualquer deslocamento repentino do sistema móvel ele irá atuar 
como uma proteção do instrumento. 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
INSTRUMENTOS DE BOBINA MÓVEL – CARACTERÍSTICAS: 
Instrumentos Analógicos 
Características: 
 
. Princípio de funcionamento em bobina 
móvel; 
. Classe de exatidão = 0,3%; 
. Medição de corrente contínua; 
. Ângulo de leitura apropriado = 60º; 
. Rigidez Dielétrica = 1kV. 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI 
Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior 
fnbelchior@hotmail.com 
fnbelchior@unifei.edu.br 
Capítulo 3: 
Instrumentos Analógicos de Ferro 
Móvel 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
• Os instrumentos de ferro móvel, ferromagnéticos ou eletromagnéticos 
são bastante utilizados em medições industriais, por: 
• possuir uma construção simples; 
• serem econômicos; 
• serem de fácil manutenção; 
• serem resistentes a choques mecânicos e vibrações; 
• medirem CA e CC (menor exatidão). 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEL: 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
a) Bobina Fixa - pode ser projetada para suportar 
correntes de valor elevado. Podem funcionar como 
amperímetros ou voltímetros. 
 
b) Conjugado Móvel - formado pelo ferro móvel, mola 
espiral, amortecedor de ar (ou palheta do 
amortecedor) e do ponteiro. 
 
c) Amortecedor - pode ser mecânico ou magnético. O 
amortecimento mecânico é formado pelo freio de ar. A 
aleta ou palheta do amortecedor, presa ao eixo, move-
se durante o movimento do ponteiro em uma câmara 
de ar. Ela comprime o ar da câmara agindo desta 
forma como um freio. O amortecimento pode também 
ser obtido através de ímas permanentes. 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEL - CONSTITUIÇÃO: 
A escala do aparelho não apresenta distâncias iguais entre os pontos 
fixos das divisões 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Se baseia na ação do campo magnético criado pela corrente que se deseja 
medir quando a mesma percorre uma bobina fixa. 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEL – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
Sistema de atração 
Sistema de repulsão 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
Se baseia na ação do campo magnético criado pela corrente que se deseja 
medir quando a mesma percorre uma bobina fixa. 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEL – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 
Sistema de atração 
Sistema de repulsão 
Instrumentos Analógicos 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
INSTRUMENTOS DE FERRO MÓVEL – CARACTERÍSTICAS: 
Instrumentos Analógicos 
Características: 
 
. Princípio de funcionamento em ferro 
móvel; 
. Classe de exatidão = 2%; 
. Medição de corrente contínua ou alternada; 
. Leitura apropriada na horizontal; 
. Rigidez Dielétrica = 500V. 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
INSTRUMENTOS ANALÓGICOS 
Instrumentos de corrente contínua (DC) Instrumentos de corrente alternada (AC) 
Escala Linear, Bobina Móvel Escala Não Linear, Ferro Móvel 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
INSTRUMENTOS ANALÓGICOS 
Cap. 1, 2 e 3 
 
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI 
Disciplina ELE505 - Medidas 
Prof. Fernando Belchior – Fevereiro/2014 
INSTRUMENTOS ANALÓGICOS 
Catálogo do fabricante Kron – Informações Técnicas Gerais 
Catálogo do fabricante Kron – Características Sistema Ferro Móvel 
Catálogo do fabricante Kron – Ferro Móvel (CA) | FM 96/144 - FMI 72/96 
Catálogo do fabricante Kron – Bobina Móvel (CC) - BM 96/144 - BMI 72/96 
Catálogo do fabricante Kron – Características Sistema Bobina Móvel 
Cap. 1, 2 e 3 
 
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Disciplina ELE505 - Medidas 
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fnbelchior@unifei.edu.br 
Obrigado pela atenção !! 
 
FIM

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