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6.2. Osteoporose

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Profa. Angélica Tenório. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA APLICADA À REUMATOLOGIA 
 
 
 
Osteoporose 
Doença esquelética caracterizada pela diminuição da 
massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido 
ósseo, com aumento da fragilidade óssea e da 
suscetibilidade a fraturas (OMS). 
Fonte:http://www.clinicaq.com.br 
Tecido ósseo: Função estrutural e metabólica. 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
Remodelação óssea: Processo através do qual o esqueleto é 
continuamente reparado e reformado durante a vida adulta. 
Responde a estímulos mecânicos e hormonais. 
Osso 
cortical 
Osso 
trabecular 
 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Estímulo mecânico 
Estímulos hormonais 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
Osteoclastos 
Reabsorção óssea 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
Osteoblastos 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
Reversão 
 
Formação da matriz osteóide 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
Trabécula óssea 
Mineralização da matriz osteóide 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
Matriz osteóide 
Mineralização da matriz osteóide 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
Final da Remodelação Óssea 
Ciclo de Remodelação Óssea 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 Pico de massa óssea 
 
 
 
 
Se um indivíduo não atinge o pico ótimo de massa óssea durante a infância e a 
adolescência, poderá desenvolver osteoporose, mesmo sem a ocorrência acelerada de 
perda óssea. 
Resistência óssea: 
• Pico de massa óssea; 
• Quantidade de perda óssea 
Qualidade do osso Densidade mineral óssea (DMO) 
•Arquitetura; 
•Remodelamento ósseo; 
•Acúmulo de lesão 
(microfraturas); 
•Mineralização 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
 
A OSTEOPOROSE resulta do Desequilíbrio no “balanço 
ósseo” : 
Maior taxa de reabsorção do que de formação óssea. 
 
Metabolismo ósseo e fisiopatologia da 
Osteoporose 
Aumento da fragilidade óssea 
 
Epidemoiologia 
 
 
 Ocorre com maior frequência em mulheres brancas na 
pós-menopausa; 
 
 A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos 
homens poderão sofrer algum tipo de fratura por 
osteoporose. 
(Consenso Brasileiro de Osteoporose, 2002) 
 
 Nos Estados Unidos: 1,5 milhões de fraturas por ano em 
decorrência da osteoporose a um custo de 17 bilhões de 
dólares. 
(National Osteoporosis Foundation, 2004). 
 
 
 
Classificação 
  Osteoporose Primária: 
Tipo I: Pós-menopausa 
Tipo II: Senil 
 
 Osteoporose Secundária: 
Associada a distúrbios endócrinos, falha na absorção de 
nutrientes, neoplasias malignas, insuficiência renal, 
entre outros. 
 
 Osteoporose Idiopática: 
Origem desconhecida. 
 
 
 
Principais fatores de risco 
  Sexo feminino; 
 Baixo pico de massa óssea; 
 Fratura prévia; 
 Idade avançada; 
 Menopausa precoce não tratada; 
 Tratamentos crônicos com corticóides e 
anticonvulsivantes; 
 Sedentarismo; 
 Imobilização prolongada; 
 Alcoolismo e Tabagismo; 
 Baixo peso (IMC < 19); 
 Dieta pobre em cálcio. 
 
Quadro clínico 
 Inicialmente assintomática; 
 Deformidade vertebral, causando hipercifose; 
 Perda de estatura; 
 Dor devido a microfraturas; 
 Fraturas. Mais comuns: 
Coluna vertebral, Colo do fêmur e 
 Punho. 
 
Diagnóstico 
 Importância do diagnóstico precoce 
 História clínica 
 Exame físico 
 Exames complementares: 
*Densitometria óssea (é o padrão-ouro) 
Ultra-sonometria óssea 
Radiografia: Não é o exame de eleição ( densidade 
radiológica: perda de massa óssea >30%) 
Diagnóstico 
 
Densitometria óssea de dupla emissão com fonte de raios X (DXA) 
 Densitometria óssea 
Interpretação (OMS): 
Diagnóstico 
T score Categorização Risco de 
fratura 
 
> - 1 Normal 
 
 - 
-1 a -2,5 Osteopenia ↑4 vezes 
 
< - 2,5 Osteoporose ↑8 vezes 
 
Normal Osteoporótica 
Diagnóstico 
 Radiografia convencional: 
Diminuição da densidade radiológica 
Prevenção e Tratamento 
 Abordagem interdisciplinar. 
 Maior efetividade da atuação preventiva. 
 Fatores de prevenção: 
Nutrição; 
Atividade física; 
Hábitos de vida. 
 Tratamento farmacológico: 
 
Abordagem Fisioterapêutica 
Prevenção: 
 Primária 
 Secundária 
 Terciária 
 
Objetivos: 
 Combater os fatores de risco para a osteoporose; 
 Favorecer o diagnóstico precoce; 
 Evitar a progressão da perda de massa óssea; 
 Prevenir a ocorrência de quedas e fraturas; 
 Promover a reabilitação precoce de consequências 
da doença. 
 
Prevenção através de Educação em Saúde 
Principais recomendações: 
 Consumo de alimentos ricos em cálcio; 
 Exposição ao sol (produção de vitamina D); 
 Prática de atividades físicas em todas as idades; 
 Evitar ingesta excessiva de café; 
 Combate ao etilismo e ao tabagismo; 
 Prevenção de quedas; 
 Entre outras. 
 
 
 Fonte: acervo pessoal 
Abordagem Fisioterapêutica 
 
Tratamento: 
Geralmente o paciente procura a Fisioterapia devido a 
problemas secundários à Osteoporose. 
 
Objetivos: 
 Evitar a progressão da perda de massa óssea; 
 Combater as alterações posturais; 
 Melhorar a força muscular; 
 Melhorar o equilíbrio e a propriocepção; 
 Prevenir a ocorrência de quedas e fraturas. 
 
 
Abordagem Fisioterapêutica 
 
 
 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
 
 Identificação 
 
 Anamnese: 
QP; 
HDA; 
Medicamentos em uso; 
Antecedentes pessoais (história de quedas e/ou fraturas?) 
Antecedentes familiares; 
Estilo de vida. 
 
 
  Exame físico: 
Medidas antropométricas: Altura e peso 
Postura: Presença de hipercifose? Outras deformidades? 
Condição muscular: Tônus; Trofismo; Força; Flexibilidade 
Equilíbrio 
Marcha 
 
 
 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
 
 Aspectos que podem ser avaliados através de 
questionários ou testes específicos: 
Mobilidade funcional: Sit-to-Stand Test; Six-metre-walk test. 
 Risco de quedas: Escala de Downton. 
 Equilíbrio: Escala de Equilíbrio de Berg. 
 Funcionalidade: Escalas de independência nas AVD’s e 
AIVD’s 
Qualidade de vida: OPAQ - Osteoporosis Assessment 
Questionnaire. 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica 
 
 
Cinesioterapia 
 Exercícios isométricos; 
 Exercícios isotônicos (+com suporte de carga); 
 Exercícios Resistidos; 
 Alongamentos; 
 Treinamento proprioceptivo; 
 Exercícios de coordenação e equilíbrio; 
 Vibração de corpo inteiro (Plataforma vibratória) 
 
 
Recursos fisioterapêuticos 
Exercícios em cadeia cinética fechada 
Fortalecimento muscular + 
Treino de Coordenação Alongamento 
Fortalecimento muscular 
Estimulação proprioceptiva 
Plataforma vibratória 
A remodelação óssea é influenciada pelas 
cargas mecânicas impostas aos ossos: 
 Contração muscular e suporte de carga 
(estresse mecânico) 
 
 Deformação da matriz ósea 
 
 Estímulo à atividade osteoblástica 
(Formação óssea) 
 
Evidências da efetividadedo exercício 
físico na prevenção e no tratamento da 
Osteoporose 
 Revisão Sistemática (Donatella et al., 2010): 
Em mulheres após a menopausa: 
Exercícios aeróbicos, resistidos e com suporte de peso: 
 DMO na coluna vertebral 
Caminhada: 
 DMO no quadril 
 
 
Precauções durante o exercício: 
 
 Fornecer boa estabilidade durante exercícios 
resistidos; 
 Evitar atividades de impacto excessivo (proteção 
articular e óssea); 
 Evitar exercícios com sobrecarga em flexão e 
rotação do tronco. 
 
Recursos fisioterapêuticos 
 Estratégias para prevenção de quedas e de fraturas: 
 
Programa cinesioterapêutico; 
Encaminhamento para outras especialidades (Ex. 
oftalmologista, neurologista); 
Orientações quanto ao uso de medicamentos; etc. 
 
Recursos fisioterapêuticos 
ATUAÇÃO SOBRE FATORES INTRÍNSECOS 
 Estratégias para prevenção de quedas e de fraturas: 
 
Organização e adaptação do ambiente doméstico; 
Cuidados ao deambular em ambiente externo; 
Orientação de calçados adequados; 
 Indicação de órteses auxiliares da marcha; 
Uso de cunhas para proteção óssea. 
 
ATUAÇÃO SOBRE FATORES EXTRÍNSECOS E 
COMPORTAMENTAIS 
Recursos fisioterapêuticos 
 Tratamento de problemas secundários à 
Osteoporose: 
Exemplo: Dorsalgias e Lombalgias devido a 
microfraturas vertebrais. 
 Principais recursos: 
 Eletroterapia e Termoterapia para analgesia e redução de 
espasmos musculares. 
 Recursos manuais para promover relaxamento muscular. 
 Cinesioterapia : Exercícios isométricos, Isotônicos passivos, 
Auto-passivos e ativos; progressão para exercícios de 
fortalecimento com aumento de carga gradual. 
 Hidroterapia. 
 
 Contra-indicações: 
Manipulação 
Exercícios de alto impacto 
 
Recursos fisioterapêuticos 
Referências 
 Donatella, B. et al. Exercise for preventing and treating osteoporosis 
in postmenopausal women. Cochrane Database of systematic 
Review, 1, 2010. 
 Kisner, C.; Colby, K. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e 
Técnicas. 5ª. Ed., São Paulo: Manole, 2009. 
 Pinto Neto, A. M. et al. Consenso Brasileiro de Osteoporose 2002. 
Revista Brasileira de Reumatologia, v. 42, 6, 2002. 
 Rebelatto, J. R.; Morelli, J. G. S. Fisioterapia Geriátrica. A prática da 
assistência ao idoso. 2ª Ed., São Paulo: Manole, 2009. 
 Serakides, N. M. O. Efeito da atividade física no osso normal e na 
prevenção e tratamento da osteoporose. Revista Brasileira de 
Medicina do Esporte, v. 12, 3, 2006.

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