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Cylindrocladium spp.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI
ENGENHARIA FLORESTAL
Fitopatologia Geral
Prof: Mara Elisa
Acadêmicas: Hyara Alves
Thallyta Barros
Gurupi-To
2014
 Cylindrocladium spp.
 Pertence ao reino Fungi, filo Ascomiceto, ordem Hypocreales, família Nectriaceae.
Espécies
	Cylindrocladium bambusae
	Cylindrocladium buxicola
	Cylindrocladium clavatum
	Cylindrocladium colombiense
	Cylindrocladium couratarii
	Cylindrocladium ellipticum
	Cylindrocladium heptaseptatum
	Cylindrocladium infestans
	Cylindrocladium intermedium
	Cylindrocladium lanceolatum
	Cylindrocladium macrosporum
	Cylindrocladium musae
	Cylindrocladium perseae
	Cylindrocladium peruvianum
	Cylindrocladium terrestre
Foi circunscrito pelos irmãos Charles e Louis René Tulasne no ano de 1985. 
São parasitas e causam danos principalmente aos gêneros Pinus e Eucalyptus importantes para a produção de madeira e no segundo exemplo a utilização dessas madeiras para a produção de papel e celulose. 
Não afetam apenas espécies florestais, mas também plantas frutíferas como a espécie Annanoa squamosa, Cassia fasciculata (Leguminosae), o amendoim (Arachis hypogea – Leguminosae), cevada, aveia, centeio, trigo e soja já foram reportadas como hospedeiras de diferentes espécies do gênero Cylindrocladium, de acordo com pesquisas realizadas desde 1967.
 Os Cylindrocladium produzem microescleródios abundantemente em meio de cultura, criando uma coloração marrom bem visível no verso das placas. A identificação das espécies, geralmente, é realizada com base nos caracteres morfológicos dos conídios (tamanho e número de septos) e no formato das vesículas terminais.
 Várias espécies de fungos do gênero Cylindrocladium têm se destacado como parasitos de ambas as espécies florestais levando a problemas consideráveis em regiões tropicais e subtropicais.
 No Brasil, a ocorrência de Cylindrocladium foi primeiramente constatada na década de 30 sobre plantas de eucalipto provenientes do Horto Florestal da Cantareira.
Mancha foliar por Cylindrocladium no Eucalipto
	Sintomas e sinais
 	A doença se caracteriza por manchas circulares e de coloração vermelho-arroxeada sobre as folhas. Como resultado disso, ocorre uma forte desfolha em mudas e em árvores afetadas pela doença. O patógeno pode causar também lesões necróticas em ramos.
	Causas
	Essa doença é causada por várias espécies de Cylindrocladium. Este fungo também causa um sintoma de canela-preta, que são lesões escuras na base da muda.
	Controle
 Recomenda-se, em especial, a retirada de folhas e mudas mortas pelo patógeno e, em casos extremos, a aplicação de fungicidas no viveiro. No caso do controle da doença no campo, recomenda-se o plantio de espécies/clones resistentes.
 O gênero Cylindrocladium agrupa parasitas facultativos que, devido à capacidade de produzir microescleródios, tanto em meio de cultura artificial, como no solo e sobre os hospedeiros, sobrevivem às mais adversas condições ambientais. As estruturas infectivas germinam e penetram diretamente no tecido do hospedeiro, não necessitando da existência de ferimentos.
 Nas regiões tropicais e subtropicais, o patógeno apresenta maior importância devido às condições de elevadas umidade e temperatura que encontra. Segundo dados de literatura, temperaturas variando entre 12º a 33º C são propícias ao desenvolvimento das inúmeras espécies do patógeno, sendo que 27º C é a temperatura mais apropriada. 
 Com relação à dispersão, quando se trata da fase teleomórfica representada pelo gênero Calonectria , os insetos são muito eficientes porque, pela abertura dos peritécios, exsudam substâncias mucilaginosas juntamente com as estruturas infectivas. Já, as estruturas anamórficas, representadas pelos conídios de Cylindrocladium, são eficientemente dispersas pela água e/ou vento.
 Com relação às medidas de manejo e controle recomenda-se o uso de sementes, substrato e água de irrigação livres de patógenos; utilização de substratos que possibilitem drenagem adequada; adubação equilibrada de mudas; utilização de variedades resistentes quando disponíveis; aplicação de produtos químicos registrados para a cultura, conforme as recomendações dos fabricantes.
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