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Experiências no estágio básico o campo as possibilidades e perspectivas

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EXPERIÊNCIAS NO ESTÁGIO BÁSICO: 
O CAMPO, AS POSSIBILIDADES E PERSPECTIVAS 
 
Lucy Nunes Ratier Martins – UCDB lucy@gersonmartins.jor.br 
Tania Rocha Nascimento – UCDB taniarochapsi@hotmail.com 
Norma Celiane Cosmo – UCDB norma.cosmo@uol.com.br 
 
RESUMO 
O trabalho traduz formas diferenciadas de se conceber a constituição do estágio básico 
em psicologia no curso de graduação de psicólogos. A proposta foi dimensionada em 
eixos de conhecimento, aqui relatada o eixo – educação, que privilegiou práticas em 
contextos educacionais formais (escola). A psicologia escolar/educacional é solicitada 
para atender demandas em um contexto diversificado apontando a possibilidade de se 
constituir uma educação de qualidade para todos. A complexidade das demandas 
educacionais requer que se busque alternativas nas ações que contribuam para a 
mudança na percepção do papel e prática deste profissional neste âmbito de atuação. 
Historicamente o papel do psicólogo ficou marcado por atuações mais individuais 
voltadas ao atendimento do escolar, o que permitia uma associação das práticas deste 
profissional voltada ao atendimento de “problemas educacionais”. As práticas atuais de 
trabalho podem ser propostas não apenas na dimensão psicoeducativa da instituição 
escolar, mas também na sua dimensão psicossocial, apontando para medidas mais 
preventivas e promocionais. Das possibilidades desenvolvidas no estágio foi possível 
favorecer práticas de habilidades sociais e roda de conversa, inclusão, atenção à família 
e ao professor, e a profissionalização dos profissionais na realidade institucional. 
Palavras-chave: estágio básico; práticas supervisionadas; formação profissional. 
INTRODUÇÃO 
Diversas tem sido a forma de conceber os estágios básicos em Psicologia nos 
cursos de graduação, contudo este trabalho procura traduzir uma destas formas de 
concepção do estágio básico na formação do psicólogo. A experiência trata da 
organização de uma proposta em torno de eixos de conhecimentos, a saber: saúde, 
educação, trabalho e comunidade. O recorte organizado neste texto apresenta a 
 2
concepção, o campo, as possibilidades e perspectivas no campo educacional. 
O CNE/CES por meio da resolução Nº 08 de 07 de maio de 2004 e resolução 
Mec/CNE Nº 5 de 15 de março de 2011 apontam a necessidade de organização de dois 
tipos de estágios na organização curricular de psicologia: os estágios básicos e os 
estágios específicos. 
No artigo 5º, da resolução 08/2004 do CNE/CES, que trata das Diretrizes 
curriculares do curso de psicologia exige que os cursos articulem conhecimentos, 
competências e habilidades em torno dos eixos estruturantes e aponta no item VI, que as 
“práticas profissionais devem assegurar competências voltadas para o núcleo básico e 
que permitam a inserção e atuação do graduado em diferentes contextos institucionais e 
sociais de forma articulada com outros profissionais de áreas afins”. 
O estágio básico deve ser organizado integrando conhecimentos, competências e 
habilidades do núcleo comum nos aspectos conceituais, instrumentais e atitudinais. 
Vale ressaltar que o professor supervisor deve assegurar um conjunto de ações 
que promovam ajuda no processo ensino-aprendizagem; avaliações de situações 
institucionais, comunitárias ou individuais envolvidas nos processos; inclusão de alunos 
com deficiências; ser porta voz de denuncias de contradições das práticas educativas e 
as necessidades dos educandos; preservar a saúde no ambiente escolar e; buscar 
estratégias de preservação da integridade humana neste espaço. 
Neste estágio o acadêmico deve ter experiências com papéis profissionais e 
níveis menores de complexidade e autonomia, para tanto a organização das propostas se 
dão em um outro nível, que chamamos de observação e participação. 
A observação se organiza na inserção do acadêmico na realidade com o objetivo 
de vivenciá-la e dela abstrair as formas de como as relações se estabelecem no cotidiano 
escolar e, a participação se daria em um nível de acompanhamento de práticas 
desenvolvidas por profissionais na realidade escolar em que estiver sendo desenvolvidas 
as práticas acadêmicas. 
Deparamo-nos aqui com uma dificuldade: apesar da necessidade do profissional 
psicólogo na realidade educacional ser sentida, pouco ainda se visualiza de sua prática 
nestes espaços necessitando uma articulação dos profissionais/professores na sua 
 3
atuação enquanto supervisores de estágio. 
O estágio básico, como se estrutura hoje, depende da responsabilidade técnica 
do professor supervisor e de uma atuação mais estreita e constante com a realidade 
escolar, com compromisso social vinculado a esta realidade, bem como com o 
formando que experienciará a realidade sem a presença deste profissional, que poderia 
oferecer parâmetros para a construção de uma prática profissional. 
Na ausência do profissional psicólogo, buscamos orientar as atividades por meio 
de um profissional da escola (coordenador, técnico, professor, etc..) a fim de facilitar a 
compreensão da e na realidade que se constitui um campo possível de desenvolver o 
estágio. 
O estágio supervisionado desenvolvido ao longo do curso deve preparar o aluno 
para desenvolver papéis específicos da sua formação, preparando-o para práticas 
profissionais de complexidade e responsabilidade progressivas com atuação voltada 
para pessoas, grupos, instituições e situações sociais(Art. 20 e 21 da resolução 08/2004). 
No desenvolvimento destes papéis profissionais estão envolvidos várias 
competências a serem desenvolvidas, que demandam análise de serviço, delineamento 
de ações, testagem e avaliações e a comunicação destas informações por meio de 
feedback e/ou construção de relatórios. Com isso, é imprescindível ajustamentos 
constantes as solicitações realizadas. 
O CAMPO, AS POSSIBILIDADES E AS PERSPECTIVAS 
Conforme aponta Guzzo (2009) os currículos da formação do psicólogo ainda se 
constituem de forma muito incipiente em relação a capacitação do psicólogo para atuar 
em contextos educacionais. Há ainda uma grande confusão sobre o nosso papel nas 
escolas, que geralmente eram voltados para uma representação clínica que atendia uma 
formação centrada num modelo biomédico, para uma produção de conhecimentos 
voltados para intervenções mais ampliadas, em espaços e discussões sobre as 
dificuldades presentes na conjuntura política, o que se torna obstáculo na qualidade de 
educação no país. 
Inserir os psicólogos em práticas mais críticas rompendo com a visão 
patologizante ocorrida ao longo da prática deste profissional na escola, é um desafio a 
 4
ser enfrentado a fim de romper com a visão de exclusão tão recorrentes na realidade 
educacional integrando os diferentes profissionais na busca de alternativas para o 
enfrentamento do cotidiano escolar. 
As intervenções atuais em Psicologia Escolar valorizam as relações e o contexto 
histórico no qual as dificuldades se instalam, apontando para práticas preventivas e 
relacionais no cuidado das pessoas para com a saúde psíquica (Oliveira e Marinho-
Araújo, 2009). 
Mitjans Martinez (2010) aponta que as práticas no campo educacional podem se 
apresentar como práticas tradicionais e emergentes, destacando o trabalho em equipe e a 
vinculação do seu fazer com o de outros profissionais da escola. 
Conforme destaca a autora, as formas de atuação mais tradicionais estão ligadas 
ao campo da avaliação, diagnóstico, atendimento e encaminhamento das crianças com 
dificuldades escolares; orientação a alunos e pais; orientação profissional; orientação da 
sexualidade; formação e orientação de professores e outras práticas relacionadas a 
elaboração e coordenação de projetosespecíficos. 
Nas formas de atuação mais emergentes se encontram as avaliações e 
intervenções em níveis institucionais no delineamento de estratégias para otimização do 
processo educativo; participação e acompanhamento do proposta pedagógica da escola; 
participação no processo de seleção de membros para a escola e avaliação dos 
resultados; contribuição para a coesão da equipe escolar; coordenação de oficinas 
direcionadas ao desenvolvimento integral dos alunos, realização de pesquisas diversas 
que favoreçam o processo educativo e facilitar a implementação das políticas públicas. 
Observa-se que , em sua atuação profissional o psicólogo escolar utiliza 
múltiplos e diversos conhecimentos, para contribuir com os processos de aprendizagem 
e de desenvolvimento que ocorrem no contexto escolar não apenas na dimensão 
psicoeducativa, mas também psicossocial (Mitjans Martinez, 2010). 
Aplicar conhecimentos sem a devida reflexão, análise e planejamento (Machado, 
2000), descontextualizado e sem referência a natureza histórico-cultural do ser humano 
contribuem para a não efetivação das possibilidades que a psicologia pode apresentar a 
realidade educacional. 
 5
Não estamos na escola para fazer terapias, ou encaminhamentos a serviços 
especializados ou, ainda, para legitimar o fracasso das crianças e dos adolescentes no 
processo educativo, que apresenta uma grande tendência a patologização dos 
comportamentos expressos no cotidiano escolar. 
O nosso papel aponta para uma ação mais preventiva e promocional da criança e 
do jovem na realidade educacional tomando em consideração a “dinâmica escolar a 
realidade social objetiva às subjetividades presentes nesses processos” (Guzzo, 2009, p. 
44). 
Machado (2000) aponta para a não culpabilização do aluno pelas dificuldades 
que enfrenta na escola, apontando para uma gama maior de determinantes que não só os 
individuais, psicoafetivos e familiares, mas estas dificuldades podem ser decorrentes de 
uma conjuntura em que a própria realidade possa ser determinante da problemática que 
o aluno enfrenta. 
Os conhecimentos produzidos sobre a violência e a exclusão na realidade escolar 
devem ajudar a alicerçar as propostas dos psicólogos, junto as crianças , professores e 
famílias da comunidade envolvida no trabalho, construindo assim as possibilidades de 
transformação da realidade educacional. Não é finalidade da psicologia na educação a 
adaptação dos alunos a realidade, com posturas, princípios e relações de acordo com o 
que é esperado pela instituição. 
O compromisso com o processo educativo de crianças e adolescentes, e 
professores inserido nestes espaços, define a quem orientamos a nossa prática 
profissional e com isso auxiliamos na construção dos papéis do psicólogo 
escolar/educacional na instituição e realidade social em geral construindo assim 
parâmetros para as políticas públicas. 
A imersão na realidade escolar, sensibiliza e oportuniza a construção de novas 
práticas a uma demanda tão diversificada e complexa como a realidade educacional. 
A identidade do psicólogo escolar e a “especificidade de sua atuação são dadas, 
sobretudo, pela configuração de um campo de atuação profissional, e não por um campo 
de saberes delimitado por uma abordagem teórica e/ou metodológica” (Araújo, 2003, 
p.13). 
 6
O atual desafio da psicologia escolar/educacional (Oliveira e Marinho-Araújo, 
2009) é ampliar o seu campo de atuação para diferentes contextos e níveis educacionais, 
sistematizando ações que possibilitem o desenvolvimento e a aprendizagem dos 
envolvidos no cotidiano escolar. 
O ESTAGIO BÁSICO E AS EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS 
Os estágios básicos têm por objetivo o desenvolvimento de práticas integrativas 
das competências e habilidades previstas no núcleo comum. Com isso, os acadêmicos 
têm a oportunidade de exercitar a integração entre teoria – prática – teoria, tornando-os 
mais preparados para a realização futura dos estágios específicos/profissionais. 
O fazer por meio do estágio básico visa a promoção do desenvolvimento das 
crianças, com a participação dos diversos segmentos da escola e da comunidade onde 
ela está inserida, questionando o papel da escola nesse processo: se ela mantém aquelas 
condições de exclusão, de violência e se negligencia o que as crianças vivem, ou se 
consegue ser um espaço de práticas emancipadoras. 
A realidade demanda muito a necessidade do profissional psicólogo na escola 
porém não há um reconhecimento desta prática na realidade estadual e/ou municipal em 
nossa região. 
Como aponta Guzzo (2009), ainda hoje não temos leis que nos amparem neste 
trabalho, mas podemos “construir uma estrada para os que virão, por opção política de 
trabalhar com formação de pessoas em contexto educativo e com fundamento de uma 
psicologia comprometida com as massas” (p.42). 
Mesmo que, no momento, estas práticas fiquem asseguradas por intermédio do 
exercício profissional do professor supervisor, o caminho construído alicerça 
determinadas ações na construção das práticas do profissional psicólogo num papel 
crítico desses processos e promotor de autonomia do sujeito nos espaços sociais e 
culturais. 
Deve-se assegurar que o espaço educacional possa fazer a diferença na vida dos 
alunos e dar visibilidade de uma possibilidade de atuação mais diferenciadas. 
A estruturação do estágio básico está organizada em três momentos que podem 
ser assim caracterizados. Primeiramente, a ação fica voltada para realizar um 
 7
levantamento da realidade escolar, a fim de identificar o campo de trabalho e possíveis 
demandas. A partir dos dados coletados através de entrevistas, observação do cotidiano 
educacional, com todos os segmentos da escola e com a comunidade, foi possível 
levantar as necessidades, propor e delinear estratégias de intervenção. Após estas 
estratégias são apontadas possíveis ações para ser desenvolvida na realidade. Num 
segundo momento são desenvolvidos planos de ações orientados pelos professores 
supervisores a fim de alicerçar uma intervenção na realidade. O plano é traçado de 
acordo com o nível de escolaridade, público a ser beneficiado, objetivos, e uma 
descrição detalhada dos procedimentos a serem efetuados e aprendizagem relevante 
com a intervenção proposta e avaliação do processo. No terceiro momento busca-se 
organizar uma atuação mais ampliada que envolva a realidade educacional em uma ação 
conjunta frente a uma temática geral na realidade escolar como por exemplo: violência, 
inclusão, família, saúde do escolar, etc…Busca-se aqui o envolvimento da comunidade 
escolar como um todo. 
No estágio básico os projetos de certa forma buscam responder aos problemas 
concretos apresentados pela escola. 
Os planos de ações por suas especificidades e de acordo com a demanda se 
encontram em perspectivas mais tradicionais da ação do psicólogo, mas também há uma 
tendência em solicitar demandas mais emergentes como oficinas que contribuam para o 
desenvolvimento integral dos alunos e uma enorme solicitação da escola por contribuir 
com estratégias que otimizem o processo educativo em outros âmbitos como corpo 
técnico, administrativo e professores, principalmente no cuidado com a saúde destes 
colaboradores. Através dos vários enfoques psicológicos, é possível escolher estratégias 
de atuação compatíveis com os problemas. 
Estas práticas tem incluído trabalho com habilidades sociais (Pinheiro, 
Haase, Del Prette, Amarante, Del Prette, 2006), sexualidade (Pinto, 1999), inclusão 
(Emilio, 2009), leitura e escrita (Santos; Suehiro e Oliveira , 2004), oficinas de risco 
(Poletto e Koller, 2008) e pesquisas desencadeadas pela escuta de como percebem o 
nosso trabalho e quais as necessidadesque permeiam a realidade, capaz de fornecer 
parâmetros do que fazer para avançar nas práticas desenvolvidas pelo profissional 
psicólogo. 
REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO 
 8
Durante o estágio é possível identificar as competências mínimas de domínio do 
acadêmico, no sentido de desenvolver intervenções preventivas ou não capaz de 
solucionar problemas individuais, grupais, organizacionais; na elaboração e 
implementação de propostas de acordo com necessidades detectadas e avaliação dos 
efeitos dos mesmos. 
O processo e a aprendizagem são acompanhados pelas supervisões sistemáticas 
das atividades previstas, participação na escola e também pela intervenção na realidade 
por meio da integração e socialização dos dados com o grupo que acompanha todo o 
processo, não só de sua atuação, mas pelas propostas realizadas pelos demais 
acadêmicos. 
O estágio básico tem se apresentado como uma possibilidade aprendizagem 
contínua, de integração com a realidade educacional e social, que necessita ser 
constantemente reavaliada para que as necessidades organizacionais locais sejam 
atendidas como também este espaço se organize como importante para o 
desenvolvimento e aprendizagem do acadêmico em formação. 
Cabe-nos apontar esses fazeres que se apresentaram na atividade do professor 
supervisor, exigem outras demandas que podem não estar garantidos na relação que ele 
estabelece com a instituição formadora pela contratação que se estabelece. 
A reflexão sobre a prática desenvolvida e a possibilidade de trocar experiências 
na constituição deste processo podem se revelar como ajustes no âmbito da formação 
profissional. 
A realidade favorece uma aprendizagem dos acadêmicos quer por acertos e 
erros, mas também se beneficia por meio das estratégias desenvolvidas no contexto 
educacional que necessita dinamizar para atender a sua finalidade. 
REFERÊNCIAS 
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desenvolvendo competências para uma atuação relacional. In: Almeida, S. F. C. de 
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Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. Conselho Nacional de 
Educação/Câmara de Educação Superior. Brasília-DF, DOU de 18 de maio de 2004, 
 9
seção 1, p.16 e 17. 
 
Brasil, Brasília. (2011) Resolução nº 05 de 15 de março de 2011 - Diretrizes 
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. Conselho Nacional 
de Educação/Câmara de Educação Superior. Brasília-DF, DOU nº 51,de 16 de Marco 
de 2011, seção 1, p.19 - 21. 
 
Emilio, S. A. (2009) Laços, amarras e nós no processo de inclusão. In Educação 
Inclusiva: Experiências Profissionais em Psicologia/ Conselho Federal de Psicologia. 
Brasília: Conselho Federal de Psicologia, p. 97 -110. 
 
Guzzo, R. (2009) O debate e os caminhos do ano da educação – revivendo as 
necessidades e possibilidade in Seminário Nacional do ano da educação psicologia: 
profissão na construção da educação para todos/ Conselho Federal de Psicologia. 
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Machado, A. M. (2000) As crianças excluídas da escola: um alerta para a psicologia. In: 
Machado, A. M.; Proença, M. (Orgs.). Psicologia escolar: em busca de novos rumos. 
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Mitjans Martinez, A. (2010) O que pode fazer o psicólogo na escola? Em Aberto, 
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Oliveira, C. B. E. e Marinho-Araújo, C.M. (2009) Psicologia Escolar: Cenários Atuais. 
Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, Ano 9, n.3, p. 648-663 
http://www.revispsi.uerj.br/v9n3/artigos/pdf/v9n3a07.pdf 
Pinheiro, M. I. S., Haase, V. G., Del Prette, A., Amarante, C. L. D., Del Prette, Z. A. P. 
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Problemas de Comportamento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19 (3), 407-414. 
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Poletto, M. e Koller, S. H. (2008) Contextos Ecológicos: promotores de resiliência, 
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Sociais: uma relação necessária in Correia, M. (org.) Psicologia e Escola: uma parceria 
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Compreensão da Leitura: Um Estudo com Alunos de Psicologia. Revista Estudos de 
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Silva, S. C. da. (2006) Estágios de Núcleo Básico na formação do psicólogo 
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5, fev. Disponível<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-
350X2006000100012&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 09 maio 2011. 
 
Silva, M P. S. ; Giardini, S. e Murta, S. G. (2009). Treinamento de Habilidades Sociais 
para Adolescentes: Uma Experiência no Programa de Atenção Integral à Família 
 10
(PAIF). Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(1), 136-143.

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