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NP1 – PSICOPATOLOGIA ESPECIAL

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NP1 – PSICOPATOLOGIA ESPECIAL
Posicionamento político do Conselho federal de psicologia relativo as políticas de drogas:
O consumo abusivo e descontrolado de substância psicoativas podem trazer danos sociais e à saúde dos sujeitos.
Devemos se atentar nas formas de uso dessas substâncias, até porque nem todo possuem problemas crônicos com o seu uso.
É possível a criação de uma estratégia de atenção aos padrões básicos de consumo que pode ou não caracterizar o uso nocivo dessas drogas.
Nós profissionais, devemos discutir sobre a legislação que aborda o uso de drogas, garantindo formas mais humanizadas de cuidado como: discriminação, preconceito com as pessoas que fazem o uso dessas drogas.
As políticas de drogas devem focar suas atenções no bem-estar dos sujeitos e do ambiente social, nós princípios de justiça, direitos humanos, desenvolvimento e saúde.
Na redução de danos, passa-se de uma lógica de ‘’clínica do comando’’ para uma ‘’clínica ampliada’’.
Neste caso, quem estabelece a direção do cuidado que se quer ter é a própria pessoa, que poderá escolher diminuir ou interromper o uso dessas substâncias psicoativas (Abstinência VS controle de uso).
Países que impõem penas mais severas ao uso de substâncias psicoativas, tem um maior número de usuários na prisão.
Isso causa um custo significativo para a população.
Sobre o cuidado humanizado, o CFP deve promover a aproximação e o diálogo com os usuários e a sociedade, tomando tal temática como eixo central da comissão de Direitos humanos.
Implementação de uma política de álcool e drogas que visam o respeito aos direitos humanos de cada um.
A redução de danos objetiva a responsabilidade pública no cuidado com os usuários e suas famílias, criando um espaço de diálogos que promove a ruptura dos estigmas e preconceitos.
A partir da reforma psiquiátrica, desenvolve-se uma crítica referente a internação desses usuários, pois, a exclusão da sociedade pode ser mais prejudicial ao sujeito, porque devemos respeitar o direito da cidadania dele.
Ao trabalhar a redução de danos, não devemos excluir ou separar os sujeitos do seu ambiente social e familiar, não cabe a nós impedir os seus direitos de liberdade.
SINDROMES PSICOATIVAS (QUADROS DO ESPECTRO DA ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PSICOSES).
A base da esquizofrenia: questões ambientais, metabólicas (sinapses, neurotransmissores), alterações de imagem, gatilho (stress que opera como a “gota d’água”).
Síndromes Psicóticas: Alucinações e delírios, pensamentos desorganizados, comportamentos claramente bizarros.
Sintomas Paranoides: ideias delirantes e alucinações auditivas de conteúdo persecutório. - Observa-se desorganização profunda da vida mental e do comportamento do sujeito.
Psicose: Perda de contato com a realidade.
Passa a viver fora da realidade, vive sobre o princípio de prazer do ID e do Narcisismo. 
Tem insight prejudicado diante das situações (ex: da doença ou da sua situação clínica).
EQUIZOFRENIA: A principal forma de psicose.
Alguns sintomas são muitos significativos para o diagnóstico da esquizofrenia.
Chamamos de Sintomas de 1ª ordem:
A. Percepção diferente e vivência de revelação. B. Eco do pensamento (escuta seus pensamentos ao pensar). C. Difusão do pensamento. D. Alucinações. E. Roubo do pensamento. F. Vivência de influência.
A 3° tipos de Vivências que ele passa:
1° vivências de influências corporal, onde o paciente sente uma força externa que age sobre o seu corpo.
2° vivências de influências do pensamento, experiencia de algo influenciando o seu pensamento, recebe pensamentos impostos de fora.
3° Experiências corporais ou ideativas, experenciadas como feitas e impostas de fora. - Ao sentir que algo é imposto de fora, vivência um descontrole sore si mesmo. A invasão do mundo sobre o seu ser. - É um tipo de experiencia psicótica.
OS Sintomas negativos:
A. Distanciamento afetivo. B. Retração social. C. Empobrecimento da linguagem. D. Diminuição da fluência verbal. E. Negligência. F. Lentificação psicomotora.
OS Sintomas positivos:
A. Delírios. B. Alucinações. C. Agitação psicomotora. D. Ideias bizarras. E. Neologismo / parafrasia.
Síndrome desorganizada:
 A. Pensamento progressivamente desorganizado. B. Comportamento desorganizado. C. Afeto inadequado. D. Afeto pueril.
Teoria do duplo vínculo: criança tem no mínimo duas interpretações do mesmo fenômeno. A criança vê uma coisa e o adulto desmente/diz outra, fazendo com que a criança tenha duas interpretações. - Fatores ambientais, sociais, psicológicos que afetam na patologia. - Algumas teorias afirmam que são necessárias 3 gerações para acabar com a esquizofrenia.
Chamamos de Sintomas de 1ª ordem:
São menos importantes para o diagnóstico.
São eles: Perplexidade, alteração da sensopercepção, vivência de influência no campo dos sentimentos, impulsos ou vontades, empobrecimento afetivo, intuição delirante e alterações do ânimo. 
Remissão: quando o sintoma some.
O que é mesmo um transtorno? R: É um conjunto de sintomas e comportamentos clinicamente reconhecidos.
O que é mesmo a esquizofrenia? R: É um transtorno psíquico severo, caracterizado por uma coleção de sintomas, como: alteração do pensamento e da linguagem, alucinações, delírios e perda do contato com a realidade. Atinge mais homens do que mulheres.
Bleuer (século XIX e XX): rebatizou a esquizofrenia, pois essa se manifestava através do pensamento, entendeu que a principal forma de tratar era através da palavra. Tratava como orgânica. Tem base nos conceitos freudianos. A esquizofrenia se manifesta quando há o rompimento de “schizen”, como uma pele que separa de mundo interno e mundo externo. Vida íntima vem à tona.
A esquizofrenia pode surgir nas seguintes idades:
Homens: 15 a 25 anos.
Mulheres: 25 a 35 anos. 
Para um diagnóstico é necessário tempo e atenção ao paciente. - Principais sintomas da esquizofrenia é a confusão do pensamento.
Sintomas Positivo: O que acrescenta (comportamentos, ideias, etc).
Sintomas Negativos: perda de uma função, movimento ou fala.
Tipos de Delírios: Persecutório, grandeza, ciúmes patológicos, de referência, somatoformes, religioso, amoroso, mitos.
Fase prodrômica: Sintomas negativos, afastamentos que antecedem o transtorno.
QUESTÃO DISSERTATIVA DE PROVA: diferenciar os 3 tipos de esquizofrenia.
1° Catatônica: (Psicomotricidade Alterada). Estupor ou agitação com perda de contato com a realidade, algumas posições parecem desconfortáveis e ao mover a pessoa ela pode permanecer na mesma posição por horas. Pode envolver também episódios de violência, alta sugestionabilidade e/ou alucinações vívidas.
2° Paranoide: Presença de delírios ou alucinações estáveis como de Estamira que desafiam as leis naturais de processos básicos de lógicas de pensamento, ou transtornos do pensamento e retirada devido a esses pensamentos e delírios.
3° Hebefrênica: (Alteração do afeto e humor). Caracterizada pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos; as ideias delirantes e as alucinações são fugazes e fragmentárias, o comportamento é irresponsável e imprevisível; existem frequentemente maneirismos. O afeto é superficial e inapropriado.
Em muitas pessoas com Esquizofrenia, o córtex frontal responsável pela atenção e raciocínio é menos ativado, enquanto o corpo estriado, responsável pelas sensações e com grandes números de receptores dopaminérgicos, é superativado.
Delírios não são precisamente da esquizofrenia, pois aparece em outros quadros ou transtornos.
Antipsicóticos - medicamentos usados no tratamento da esquizofrenia, da paranoia, dos delírios e das psicoses de uma forma geral. Geralmente agem sob o neurotransmissor chamada Dopamina. Os antipsicóticos trazem a pessoa psicótica ou esquizofrênica de volta a realidade. 
Antidepressivo - medicamentos usados no tratamento da depressão, dos transtornos de ansiedade, transtornos alimentares e disfunções sexuais. De maneira geral, os antidepressivos melhoram o humor, a disposição e alguns reduzem a ansiedade (Serotonina).
QUAL A DIFERENÇAENTRE NEUROSE E PSICOSE?
R: Na Neurose há conflito primordial entre o ''eu'' e o ID (Isso) e seu mecanismo de defesa é a repressão. Já na Psicose é o conflito primordial entre o ''eu'' e a Realidade, seu mecanismo de defesa é a projeção.
Na psicose, o ''eu'' recusa novas percepções e cria um novo mundo externo a partir dos desfechos do ID.
O delírio é uma reconstrução desse mundo externo que surge a partir da frustração intolerável do desejo inconsciente.
TRANSTORNO DO HUMOR E SINDROMES DEPRESSIVAS:
As síndromes depressivas têm como elementos mais salientes o humor triste e o desânimo.
Pode estar presente, em formas graves de depressão, sintomas psicóticos (delírios, alucinações), marcante alteração motora (lentificação ou estupor), e fenômenos biológicos (neuronais e neuroendócrinos associados.
Síndromes depressivas são reconhecidas pela OMS como um problema prioritário de saúde pública.
A depressão maior unipolar (síndrome cujos sintomas principais são tristeza ou anedonia que é a perda da capacidade de sentir prazer, próprio dos estados gravemente depressivos), é considerada a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde.
SINTOMAS AFETIVOS DA SINDROME DEPRESSIVA: tristeza, sentimento de melancolia - Choro fácil e/ou frequente apatia (indiferença afetiva; "Tanto faz como tanto fez.") sentimento de falta de sentimento ("É terrível: não consigo sentir mais nada!") sentimento de tédio, de aborrecimento crônico irritabilidade aumentada (a ruídos, pessoas, vozes, etc.), angustia ou ansiedade, desespero e desesperança.
ALTERAÇÕES DA ESFERA INSTINTIVA E NEUROVEGETATIVA: Anedonia (incapacidade de sentir prazer em várias esferas da vida) Fadiga, cansaço fácil e constante (sente o corpo pesado - Desânimo, diminuição da vontade (hipobulia; "Não tenho pique para mais nada.") - Insônia ou hipersonia. Perda ou aumento do apetite. Constipação, palidez. Diminuição da libido (do desejo sexual). Diminuição da resposta sexual (disfunção erétil, orgasmo retardado, ou anorgasmia).
ALTERAÇÃO IDEATIVA: Ideação negativa, pessimismo em relação a tudo. Ideias de arrependimento e de culpa. Ruminações com mágoas antigas. Visão de mundo marcada pelo tédio (“A vida é vazia, sem sentido; nada vale a pena."). Ideias de morte, desejo de desaparecer, dormir para sempre. Ideação, planos ou atos suicidas.
ALTERAÇÕES COGNITIVAS: Déficit de atenção e concentração. Déficit de memória. Dificuldade de tomar decisões. Pseudodemência depressiva.
ALTERAÇÕES DA AUTOVALORAÇÃO: Sentimento de autoestima diminuída. Sentimento de insuficiência, de incapacidade. Sentimento de vergonha e auto depreciação 
ALTERAÇÃO DA VOLIÇÃO E DA PSICOMOTRICIDADE: Tendência a permanecer na cama por todo o dia (com o quarto escuro, recusando visitas). Aumento na latência entre as perguntas e as respostas. 
SINTOMAS PSICÓTICOS: Ideias delirantes de conteúdo negativo: Delírio de ruína ou miséria. Delírio de culpa. Delírio hipocondríaco e/ou de negação dos órgãos. Delírio de inexistência (de si e/ ou do mundo). Alucinações, geralmente auditivas, com conteúdos depressivos. Ilusões auditivas ou visuais. Ideação paranoide e outros sintomas psicóticos. Humor incongruentes.
Certamente fatores biológicos, genéticos e neuroquímicos têm importante peso nos diversos quadros depressivos. Do ponto de vista psicológico, as síndromes depressivas têm uma relação fundamental com as experiências de perda. 
As síndromes e as reações depressivas surgem com muita frequência após perdas significativas: de pessoa muito querida, emprego, moradia, status socioeconômico, ou de algo puramente simbólico. 
Os subtipos de síndromes e transtornos depressivos mais utilizados na prática clínica são:
1. Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente 2. Distimia 3. Depressão atípica 4. Depressão tipo melancólica ou endógena 5. Depressão psicótica. 6. Estupor depressivo. 7. Depressão agitada ou ansiosa. 8. Depressão secundária ou orgânica.
No episódio depressivo, evidentes sintomas depressivos (humor deprimido, anedonia, fatigabilidade, diminuição da concentração e da autoestima, ideias de culpa e de inutilidade, distúrbios do sono e do apetite) devem estar presentes por pelo menos duas semanas, e não mais que por dois anos de forma ininterrupta. Os episódios duram geralmente entre 3 e 12 meses. 
Quanto aos episódios depressivos, é conveniente ressaltar que: 
O episódio depressivo é classificado pela CID-10 em leve, moderado ou grave, de acordo com o número, a intensidade e a importância clínica dos sintomas. 
Quando o paciente apresenta, ao longo de sua vida, mais de um episódio depressivo, que nunca foram intercalados por episódios maníacos ou hipomaníacos, faz-se estão o diagnóstico de transtorno depressivo recorrente. 
DISTEMIA: Trata-se de uma depressão crônica, geralmente de intensidade leve, muito duradoura.
 Começa no início da vida adulta e persiste por vários anos. 
Os sintomas depressivos mais comuns são diminuição da autoestima, fatigabilidade aumentada, dificuldade em tomar decisões ou se concentrar, mau humor crônico, irritabilidade e sentimento de desesperança. - Sintomas devem estar presentes pelo menos 2 anos.
DEPRESSÃO ATÍPICA:
É um subtipo de depressão que pode ocorrer em episódios depressivos de intensidade leve a grave, em transtorno bipolar.
Além dos sintomas depressivos gerais, ocorrem: Aumento do apetite, Hipersonia, Sensação do corpo muito pesado, Sensibilidade exacerbada, Reatividade do humor aumentada, Fobias e aspecto histriônico.
DEPRESSÃO TIPO MELANCOLICA:
Trata-se de um subtipo de depressão na qual predominam os sintomas classicamente endógenos. 
Sinais e sintomas como lentificação psicomotora, anedonia (perda da capacidade de sentir prazer), alterações do sono e do apetite, piora dos sintomas no período da manhã (melhora no período da tarde e da noite) e ideias de culpa devem fazer o clínico pensar em depressão tipo endógena ou melancólica.
DEPRESSÃO PSICÓTICA: 
É uma depressão grave, na qual ocorrem, associados aos sintomas depressivos, um ou mais sintomas psicóticos, como delírio de ruína ou culpa, delírio hipocondríaco ou de negação de órgãos ou alucinações com conteúdos depressivos. 
Se os sintomas psicóticos são de conteúdo negativo, depressivo, são classificados como sintomas psicóticos humor-congruentes.
Caso os sintomas psicóticos não sejam de conteúdo negativo, são denominados sintomas psicóticos humor-incongruentes.
ESTUPOR DEPRESSIVO:
É um estado depressivo grave, no qual o paciente permanece dias na cama ou sentado, em estado de catalepsia (imóvel; em geral rígido), com negativismo que se exprime pela ausência de respostas às solicitações ambientais, geralmente em estado de mutismo, recusando alimentação, muitas vezes urinando e defecando no leito. 
O paciente pode, nesse estado, desidratar e vir a falecer por complicações clínicas (pneumonia, insuficiência pró-renal, desequilíbrios hidroeletrolíticos). 
DEPRESSÃO AGITADA OU ANSIOSA:
É a depressão com forte componente de ansiedade e inquietação psicomotora. O paciente queixa-se de angústia intensa associada aos sintomas depressivos; não para quieto; insone; irritado; anda de um lado para outro; desespera-se. Aqui, nos casos graves, há sério risco de suicídio. 
DEPRESSÃO SECUNDÁRIA OU ORGANICA:
É uma síndrome depressiva causada ou fortemente associada a uma doença ou um quadro clínico somático, seja ele primariamente cerebral ou sistêmico.
Síndromes e doenças como hipo ou hiperparatireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Parkinson e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) apresentam, com significativa frequência, quadro depressivo que faz parte da própria condição patológica.
O QUE É HUMOR?
Freud concebia o humor como “um meio de obter prazer, apesar dos afetos dolorosos que interferem com ele (...)”.
Freud refere-se sucessivamente ao humor como “uma das mais altas manifestações psíquicas, o mais alto processo defensivo, liberador e possuidor de qualquer coisa de grandeza e elevação”.
É um estado de espírito,em que não se leva a sério a si mesmo e se demonstra a humildade e uma desilusão alegre.
QUAL A RELAÇÃO DO TRANSTORNO BIPOLAR COM A MANIA?
O transtorno bipolar (também conhecido como psicose maníaco-depressiva) provoca mudanças graves no humor, na energia, nos pensamentos e no comportamento – dos picos de mania, em um extremo para os pontos baixos de depressão, no outro.
Os ciclos do transtorno bipolar duram dias, semanas ou meses.
As mudanças no transtorno bipolar são tão intensas que interferem em sua capacidade de atuar.
Durante um episódio de mania, uma pessoa pode impulsivamente sair de um emprego, gastar enormes quantias em cartões de crédito ou se sentir refeita depois de dormir duas horas.
Durante um episódio depressivo, a mesma pessoa pode se sentir muito cansada para sair da cama e cheia de autoaversão e desesperança sobre estar desempregada e com dívidas.
O transtorno bipolar pode ser muito diferente em pessoas diferentes. Os sintomas variam muito em padrão, gravidade e frequência. Algumas pessoas são mais propensas à mania ou à depressão, enquanto outras oscilam igualmente entre os dois tipos de episódios. 
Na fase maníaca do transtorno bipolar, sentimentos de energia multiplicada, criatividade e euforia são comuns. As pessoas que experimentam um episódio maníaco frequentemente falam a mil por hora, dormem muito pouco e são hiperativas. 
Depressão: (Alteração afetiva, sentimentos). 3 eixos – leve, moderado ou grave. Depressão grave pode ser com ou sem sintoma psicótico (delírio e alucinação). Existe uma depressão leve, crônica, que não se define por uma grande crise (a pessoa é daquele jeito – desvitalizado, desanimado, pessimista): distimia. É difícil de tratar, o plano afetivo é muito afetado, pois é difícil o convívio.
Depressão recorrente: não tem episódios maníacos, repetição dos episódios de depressão, alternados por períodos de normalidade.
Mania: aceleração do psiquismo como, palavras e pensamentos rápidos, a pessoa começa a agir de forma eufórica (2 episódios de mania).
Quando a depressão alterna com a mania, chamamos de transtorno afetivo bipolar.
Bipolaridades: oscilação entre mania e depressão (Seguido de 2 episódios de mania).
DEPRESSÃO COMO UM SINTOMAS SOCIAL?
Exemplo de um fato causador da depressão ligada ao social: ‘’Não consumir é não estar na moda! E se não estamos na moda não nos adequamos no cenário social, ou seja, não respondemos à demanda cultural. Isso por si só se torna fonte de muito “mal-estar”.
A depressão se configura como uma das modalidades de sofrimento predominantes no contemporâneo. 
Os sintomas são produzidos na interação do psíquico com o social, ou seja, do ser humano com o outro. 
Um ideal de ser que deve ser alcançado, más que não é possível, causando sofrimento psíquico.
A depressão tem caráter de sintoma social na medida que o sujeito “sente-se culpado por não ter sido capaz de corresponder aos ideais contemporâneos”. O indivíduo culpa-se por se entristecer, entristece-se por se culpar. É nesse sentido que a depressão se intensifica enquanto pathos evidenciando um sintoma social. 
O QUE É MELANCOLIA?
A melancolia é um tipo de depressão e possui os mesmos sintomas: a pessoa não se interessa por nada ao seu redor, nenhum acontecimento traz prazer ou alegria e a vida deixa de ter interesse.
É um termo com origem no grego ‘’melancholia’’ que expressa uma tristeza persistente, muitas vezes sem razão aparente.
Fisicamente, o estado de melancolia se reflete na aparência sempre abatida, emagrecimento e olhar fixo no infinito.
Na Psiquiatria, a melancolia é uma síndrome mental que se caracteriza pela sensação de impotência, inutilidade, pensamentos negativos, dificuldade de concentração, falta de apetite, ansiedade, insônia e ideias constantes de morte. Melancolia é um dos sintomas da psicose maníaco-depressiva.
Para Freud, a melancolia é um estado emocional semelhante ao processo de luto, mas não há a perda que o caracteriza. A melancolia pode ocorrer sem haver uma causa definida.
NEUROSE E SINDROMES NEURÓTICAS:
Como o ‘’EU’’ surge?
Surge a partir de identificações, a formação do eu acontece no contato com a realidade e na identificação com o outro.
No início só conhecemos a falta, corpo erógeno.
O ‘’eu’’ surge como uma instância intermediária entre o ID e a Realidade.
É atravessado por ideias e pensamentos contraditórios o tempo todo.
ID --------------------------------EU----------------------------Principio de Realidade
O ‘’eu’’ está sempre submetido aos seus 2 senhores e, é nesse cabo de guerra que os sintomas são gerados.
Representação é: Ideia x Afeto.
No recalque, a ideia e pensamentos que estão no princípio de realidade são levados de volta o Inconsciente (ID), este, através do afeto, desloca para outras partes. Exemplos disso: A histeria do caso Dora, somatização dos sintomas físicos e psicológicos.
Na neurose quando o afeto é deslocado para o corpo, chamamos de histeria.
QUESTÃO DE PROVA:
Neurose: Está ligada a dúvida, por exemplo: ‘’ele deve estar afim de mim...’’
Psicose: Está ligado a afirmações como: ‘’Ele está afim de mim.’’
Más devemos lembrar que isso acontece no Plano da fantasia.
O que é Angustia?
Estreitamento da possibilidade existencial.
NEUROSE OBSESSIVA (TOC).
Freud considera Neurose Obsessiva uma classe de neurose cujo conflito psíquico expressa-se por sintomas compulsivos (compulsão em realizar atos indesejáveis, luta contra esse pensamento, pois sabe que não está certo).
Mecanismos específicos: deslocamento do afeto para representações distantes do conflito original.
A vida pulsional: ambivalência, fixação na fase anal e regressão.
Do ponto de vista tópico: relação sadomasoquista interiorizada sob a forma de tensão entre o ego e um superego cruel.
Trata-se de um quadro de difícil manejo, marcado por pensamentos inconvenientes que invadem a cabeça sem aviso prévio. Eles são seguidos por um rito ou um comportamento repetido, que serve de escape para acalmar a mente.
FOBIAS:
Síndromes fóbicas caracterizam-se por medos intensos e irracionais de situações e objetos, animais indefesos que não oferecem perigo real.
Agorafobia: medo de lugar aberto de muitas pessoas, medo de estar na rua, o sujeito fica trancado dentro de casa.
Fobias Social: medo de falar em público, ao falar, trava, pois pensa que será vítima de comentários vulgares ou zombação.
Fobias especificas: exemplo: aranhas, ratos, gatos, 
O tratamento mais indicado é a psicoterapia.
HISTERIA:
Apresenta manifestações clínica tanto referente ao corpo quanto a mente e ao comportamento.
Sujeita a identificação: ex: ela vê a irmã tossindo, e começa a reproduzir o mesmo comportamento de tossir, mesmo não tendo o mesmo problema d irmã.
Uma das características da histeria é a capacidade de imitar os sintomas de praticamente qualquer doença. Em estágios mais avançados pode até resultar em quadros de paralisia, surdez ou cegueira.
Os sintomas da histeria podem ser divididos em dois grandes grupos:
dissociativos: quando acontece uma espécie de rompimento com a consciência, causando desmaios, amnésias, automatismos, entre outros.
conversivos: são as manifestações físicas dos conflitos psíquicos. Podem aparecer sob a forma de contraturas, perda da fala, tremores, espasmos, tiques, entre outros.
Há algo em comum a todos os histéricos: procuram sempre chamar a atenção para si, seja provocando ciúmes, compaixão ou enaltecendo sua superioridade.
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS:
Dissociativo: Perda de Sensação.
Somatoformes: Sensações adicionais.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE:
Esse transtorno é caracterizado por um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis.
Principais Transtornos:
Síndrome do pânico: ocorrência espontânea de ataques de pânicos.
Fobia Especifica: medo irracional relacionada a um objeto ou situação especifica.
Fobia Social: relacionada a situação social, desempenho em público e interação.
Estresse pós-traumático: estadoansioso com expectativa recorrente de reviver uma experiência que tenha sido muito traumática.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: obsessão ou compulsão repetidamente, causando grande sofrimento a pessoa.
Transtorno de Ansiedade generalizada (TAG): padrão de preocupação e ansiedade frequente e constante em relação a diversas atividades e eventos.
ASS. ANDERSON GOUVEIA – PSICOLOGIA UNIP/2018 - SOROCABA SP

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