Reforma trabalhista

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reforma trabalhista
SUMÁRIO 
introdução	2
principais mudanças com a reforma trabalhista (comentadas)	3
CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS...................................................................................................................10
Introdução
Este trabalho apresentar algumas das principais alterações trazidas à CLT pela Reforma Trabalhista estampada na Lei nº 13.467/17, as novas regras que passaram a vigorar a partir de 11.11. 2017.. A reforma teve como base a visão governamental minimizar a rigidez e reciclar as leis trabalhistas. Após as mudanças introduzidas pela nova lei, ao decorrer do trabalho apresento as mudanças como era antes na nova lei e como ficou, no final deixo minhas impressões sobre a reforma considerando uma visão dos trabalhadores parte mais impactada dessas mudanças. 
Palavras-chave: Reforma Trabalhista, Leis, Mudanças, Trabalhadores. 
Principais mudanças com a reforma trabalhista:
Vínculo de autônomos
Antes da mudança: Autônomos que prestam serviços com exclusividade geram vínculo trabalhista com a empresa.
Lei trabalhista atual: Permite a exclusividade sem que haja vínculo entre empresa e funcionário.
Comentário: Na minha visão essa mudança não interfere nos acordos de trabalhos que já existiam, se não há vinculo não tem por que gerar vinculo de trabalho. 
Jornada de trabalho
Antes da mudança: Não deve ultrapassar 8 horas diárias e 44 semanais.
Lei trabalhista atual: Permanece como estava, mas acordo pode criar jornada de 12 horas com 36 de descanso.
Comentário: Acho a mudança benéfica pois o empregado tem mais uma opção de como distribuir suas horas de trabalho. 
Empresa
Antes da mudança: Empresas do grupo econômico podem ter responsabilidade solidária sobre o empregado.
Lei trabalhista atual: A responsabilidade solidária continua no grupo, mas as outras empresas dos sócios serão protegidas.
Comentário: A mudança em meu ver e justa, pois cabe a empresa e seu grupo ser responsável pelo empregado.
Horas gastas no transporte
Antes da mudança: Horas em trânsito para empresas que fornecem vale-transporte podem ser consideradas como horas na jornada de trabalho, dependendo da duração do trajeto.
Lei trabalhista atual: O deslocamento não será mais considerado como parte da jornada de trabalho, independentemente do tempo de duração.
Comentário: Ao meu ver essa mudança não beneficia do empregado, pois o mesmo perdera o tempo do trajeto.
Horário de almoço
Antes da mudança: Mínimo de uma hora de almoço por dia para funcionários que trabalham período integral.
Lei trabalhista atual: Acordo entre funcionário e empregador pode permitir mínimo de 30 minutos de almoço por dia.
Comentário: A mudança e bom, pois traz a possibilidade do funcionário negociar o horário podendo pro exemplo sair mais cedo.
Hora extra
Antes da mudança: Permitia até 2 horas diárias, com recebimento de valor por hora 50% maior e proibidos para contratos com tempo parcial.
Lei trabalhista atual: Passa a ser permitido hora extra para jornada de trabalho parcial.
Comentário: A nova lei não traz benefícios para o empregado que se sentira obrigado a realizar horas extra sempre que a empresa solicitar. 
Banco de horas
Antes da mudança: Banco de horas não pode ultrapassar 2 horas por dia e deve ser compensado em até 1 ano.
Lei trabalhista atual: Permanece com máximo de horas por dia, mas deve ser compensada em até 6 meses.
Comentário: A mudança dessa lei e benéfica pois estimula o empregador a quitar as horas devedoras ao empregado.
Férias
Antes da mudança: Férias Período de férias de 30 dias por ano, podendo converter um terço do valor das férias em dinheiro (abono pecuniário).
Lei trabalhista atual: Férias podem ser dividida em até 3 períodos. O maior período deve ser de pelo menos 14 dias, e os outros não podem ser inferiores a 5 dias. Abono pecuniário e férias de 30 dias permanecem.
Comentário: Na minha opinião se for utilizado a mudança respeitando as vontades do trabalhador, sem nenhuma influência ou pressão por parte do empregador não vejo problemas 
Contribuição sindical
Antes da mudança: Desconto de um dia de trabalho obrigatório por mês.
Lei trabalhista atual: Não será obrigatório, e exigirá autorização do empregado antes da cobrança.
Comentário: Na minha visão a lei nova e mais democrática dando o direito do trabalhador de escolher contribuir ou não com sindicato.
Intervalo antes das horas extras
Antes da mudança: Obrigatório ter 15 minutos de descanso antes do início das horas extras.
Lei trabalhista atual: Não é mais obrigatório o descanso antes das horas extras. 
Comentário: Não concordo com a nova lei pois obriga o funcionário a realizar hora extra sem um descanso prévio, podendo ocasionar em problemas futuros. 
Contrato intermitente 
Antes da mudança: Não previa contrato de trabalho intermitente nem regras a respeito deste.
Lei trabalhista atual: Contrato deve ser firmado por escrito, e passa a permitir jornada sem horário fixo. O empregado deve ser notificado com no mínimo 3 dias de antecedência e não pode receber abaixo do piso da profissão. Prevê remuneração proporcional, férias, 13º salário, etc. 
Comentário: A lei nova e boa, pois garante os direitos dos trabalhadores intermitentes.
Trabalho insalubre
Antes da mudança: para gestantes Proibição deste tipo de trabalho para grávidas e lactantes. 
Lei trabalhista atual: Afastamento apenas em caso de grau máximo de insalubridade ou mediante apresentação de laudo médico.
Comentário: Não aprovo a Lei pois não acho certo a grávidas trabalharem em serviços insalubres, por que coloca em risco a sua vida e a do feto.
Home office 
Antes da mudança: Lei não tratava a respeito de regras e a respeito de home office.
Lei trabalhista atual: Permitida, desde que estrutura e detalhes para a realização deste estejam previstos no contrato.
Comentário: A lei ainda não abrange todos os direitos dos trabalhadores Home Office, porem já e um avanço. 
Contrato parcial 
Antes da mudança: Jornada com máximo de 25 horas semanais.
Lei trabalhista atual: Máximo de 30 horas semanais.
Comentário: Aumento da carga de trabalho, diminuição da qualidade de vida do trabalhador não concordo.
Multa por discriminação
 Antes da mudança: Não havia multa para discriminação por sexo ou etnia.
 Lei trabalhista atual: Até 50% do benefício máximo do INSS.
Comentário: A lei atual garante o direito do trabalhador de ser respeitado em seu ambiente de trabalho.
Acordos coletivos
Antes da mudança: A legislação se sobrepõe a acordos coletivos ou entre sindicatos, profissionais e empregadores.
Lei trabalhista atual: Na nova lei, questões que são regulamentadas pelo regime CLT passam a ser negociados diretamente entre os empregados e os empregadores e terão prevalência sobre a lei.
Comentário: Não concordo com a nova Lei pois como sabemos o empregado ea a parte mais fraca, podendo assim sofrer repesaria e se sentir acuado em negociar com o empregador parte que detém o maior poder.
Acordo individual
Antes da mudança: A legislação não previa acordos individuais.
Lei trabalhista atual: trabalhador com curso superior e salário duas vezes maior que o teto do INSS (R$ 11.062) pode fazer acordo individual.
Comentário: Lei garante ao empregado o poder da negociação.
Acordo amigável
Antes da mudança: para saída A legislação não previa acordo amigável para saída.
Lei trabalhista atual: Na nova lei, a rescisão por acordo terá direito apenas metade do aviso prévio e da multa do FGTS, e 80% do saldo do fundo de garantia, sem acesso ao seguro-desemprego.
Comentário: A Lei e boa dá a opção de escolha do empregado que não deseja mais permanecer na empresa.
Demissão
Antes da mudança: Homologação obrigatória no sindicato ou no Ministério do Trabalho.
Lei trabalhista atual: A homologação por essas instituições deixa de ser obrigatória.
Comentário: Na minha opinião a mudança e irrelevanteMá fé em processos judiciais
Antes da mudança: Lei não prevê punição por má fé em processos trabalhistas.
Lei trabalhista atual: O ex-empregador ou empresa que agir de má fé poderá ser 
condenado a pagar até 10% da causa para a outra parte.
Comentário; A nova Lei e ótima pois inibi possíveis fraudes e exploração por parte do empregador 
Honorários na justiça 
Antes da mudança: Não há ônus ao trabalhador.
Lei trabalhista atual: Custos serão divididos entre ex-empregador e empresa conforme decisão de cada assunto.
Comentário: Não concordo com a lei pois inibi os direitos dos trabalhadores a procurar defesa uma vez que terão que arcar como custos.
Há alguns itens da CLT em que não será possível negociar em nenhuma hipótese:
Conclusão 
A reforma trabalhista em minha opinião não foi benéfica para o trabalhador, como podemos ver as mudanças nas Leis foram bem pontuais, porém, as alterações promovem a precarização do trabalho. São quatro os pontos principais de mudanças, possibilidade de terceirização da atividade-fim de empresas, instituição da jornada intermitente, dificuldade no acesso à Justiça por trabalhadores, acordados entre empregados e empregadores esta última mudança poderá se sobrepor à legislação trabalhista podendo trazer regras que não beneficiam os trabalhadores em minha opinião a reforma vai aumentar a taxa de desigualdade social. A tendência é que os ricos fiquem mais ricos e pobres fiquem mais pobres.
Ainda há muito a ser considerado acerca da Reforma Trabalhista, mas diante dos diversos pontos de alterações na Legislação trabalhista trazidos com a Lei nº 13.467 de 2017, levando em consideração os impactos e mudanças, devemos ficar atentos as alterações, estar ciente das leis e seus direitos como trabalhador. 
Referencias 
https://www.lfg.com.br/conteudos/artigos/geral/nova-lei-trabalhista-principais-mudancas-para-o-trabalhador
http://tutano.trampos.co/15454-mudancas-da-nova-lei-trabalhista/