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Aula4 Biografia Skinner2018

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Profa. Dra. Luciana Bareicha
Frederic Skinner 
Biografia
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Burrhus Frederic Skinner 
(Susquehanna, Pensilvânia, 20 de março de 1904 — Cambridge, 18 de agosto de 1990) foi um autor e psicólogo estadunidense. Ele conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem que busca entender o comportamento em função das inter-relações entre história filogenética e ambiental do indivíduo. 
*
Sua vida...
De família presbiteriana teve uma infância tradicional. Segundo o próprio Skinner, seu ambiente da infância era estável e não lhe faltou afeto. 
Ele frequentou o mesmo ginásio onde seus pais haviam estudado; havia apenas sete outros alunos em sua sala ao final do curso. 
Ele gostava da escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs. Quando criança e adolescente, gostava de construir coisas: trenós, carrinhos, jangadas, carrosséis, atiradeiras, modelos de aviões e até um canhão a vapor com o qual atirava buchas de batata e cenoura nos telhados dos vizinhos.
 Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. Também tinha interesse pelo comportamento dos animais. Lia muito sobre eles e mantinha um estoque de tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos listrados. Numa feira rural, ele observou um bando de pombos numa apresentação; anos mais tarde, ele treinaria essas aves para realizar uma variedade de façanhas.
*
Na vida, nada tranquilo...
O sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Ele considerava a vida um produto de reforços passados e afirmava que sua própria vida fora tão predeterminada, organizada e ordeira quanto seu sistema ditava que todas as vidas humanas fossem.
 Ele escreveu:
“Nunca me adaptei à vida de estudante. Ingressei numa fraternidade acadêmica sem saber do que se tratava. Não era bom nos esportes e sofria muito quando as minhas canelas eram atingidas no hóquei sobre o gelo ou quando melhores jogadores de basquete faziam tabela na minha cabeça... Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado”. 
*
Como escritor, foi um fracasso...
Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura das cerimônias, o diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau.
Ele se formou em inglês e manifestou o desejo de tornar-se escritor. Quando criança, tinha escrito poemas e histórias, e, em 1925, num curso de verão de sobre redação, o poeta Robert Frost fizera comentários favoráveis sobre seu trabalho. Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever e então decidiu que não tinha “nada importante a dizer”. Sua falta de sucesso como escritor o deixou tão desesperado que ele pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e estava com sua autoestima abalada. 
*
Aspectos Psicológicos da Afetividade
Também estava desapontado no amor; ao menos uma meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu como intensa dor física. 
Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma mulher no braço, onde ela ficou durante anos.
*
A entrada da psicologia na sua vida...
Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. 
Foi para a pós-graduação, disse ele, “não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável”. Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. 
*
Carreira Acadêmica
Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta. Concluiu o mestrado em 1930 e o doutorado em 1931.
Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota (1936–45), nessa época casou-se com Yvonne Blue, com quem teve dois filhos, e na Universidade de Indiana (1945–47). Em 1947, voltou a Harvard. Seu livro de 1938, “O Comportamento dos Organismos”, descreve os pontos essenciais de seu sistema inicial. Cinquenta anos mais tarde, esse livro foi considerado “um dos poucos livros que mudaram a face da psicologia moderna”, e ainda é muito lido. Seu livro de 1953, “Ciência e Comportamento Humano”, é o manual básico da sua psicologia comportamentalista.
*
A Caixa de Skinner
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Nos últimos dias, muito trabalho...
Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com o mesmo entusiasmo com que começara uns sessenta anos antes. 
Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria “caixa de Skinner” – um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. 
Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava as forças ouvindo música.
*
A casa de Skinner
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O cérebro sempre em movimento...
Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado “Auto-Administração Intelectual na Velhice”, citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. 
Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva. Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final, “Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?”, outra critica ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de agosto de 1990.

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