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Resenha do livro “Restauração”, de Eugène Emmanuel Viollet le Duc.

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Instituição: FACTO – Faculdade Católica do Tocantins
Acadêmicos: Sâmila Karine B. de Queiroz Ferreira
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Assunto: Resenha do livro “Restauração”, de Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc.
Disciplina: Preservação de bens culturais
Professora: Fernanda Bandeira
	A tradutora da obra, aqui brevemente resenhada, designou um capítulo para apresentar o autor não economizando adjetivos no que concerne aos seus múltiplos talentos e, sobretudo, no que tange a influência que teve no campo da restauração.
Optou-se, portanto, na intenção de não ser redundante com a apresentação mencionada acima e constante na obra em questão, deslocar o foco para os pontos principais identificados. 
Entende-se que qualquer esforço contrário a este empobreceria a apresentação feita com tamanha maestria. Recomenda-se, por conseguinte, a importância de que se leia essa porção do livro antes de adentrar-se no texto de Viollet-le-Duc.
	Tendo dito isso, é importante considerar que o livro é, essencialmente constituído, por um grande capítulo sem subdivisões. Entende-se que, do ponto de vista didático, a leitura seria tanto mais fruída quanto fluída se subdivisões houvesse, pois facilitaria o processo de intelecção e assimilação do tema abordado. 
	Outro ponto negativo que merece destaque é a prolixidade do autor que pode desencorajar alguns leitores não acostumados com o estilo “cerca Lourenço” e cheio de rodeios de Viollet-le-Duc.
	Por outro lado, começar o texto pelo verbete “restauração” foi muito apropriado, pois o autor a partir daí discorre sobre o que não é restaurar, do ponto de vista técnico-teórico, em contraste com o sentido etimológico da palavra.
	Tão positivo quanto isso, foi a viagem historiográfica feita pelo autor indicando a evolução do tema e suas diferentes nuances conceituais. Para tal, períodos literários e estilos arquitetônicos de diferentes épocas são empregados nos exemplos de Viollet-le-Duc para ilustrar princípios e aspectos a serem observados no restauro de um monumento ou edifício. 
	Vale a pena ressaltar, dentre as dicas e recomendações feitas pelo autor no que tange ao processo de restauração, a empatia. Sim, Viollet-le-Duc, em dado momento da obra, destaca a necessidade que se tem, por vezes, de que o encarregado pelo restauro de um monumento ou construção coloque-se no lugar do “arquiteto primitivo” supondo o que ele faria se “voltasse ao mundo”. 
	Por essa e por outras razões, é possível notar a perspicácia e sensibilidade desse “arquiteto, escritor, diretor de canteiros de obras, desenhista”, amante da cultura, das artes e um dos primeiros teóricos do restauro.

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