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Universidade Federal do Pará – Instituto de Ciências Biológicas Monitoria de Anatomia dos Sistemas Cardiovascular e Urinário Professora: Roseane Borner| Monitores: Carla Hineida e Hiroyuki Otsuki Roteiro– Aula Prática: Membro Superior 1 – Irrigação dos Membros Superiores: Os membros superiores, na anatomia, são formados pelo ombro, braço, antebraço, punho e mão. A sua irrigação inicia com a artéria axilar. Essa origina-se da artéria subclávia. Quando a artéria subclávia deixa a cavidade torácica e cruza a margem externa da primeira costela, essa se transforma na artéria axilar, suprindo os músculos da região peitoral e axila. Ao atravessar a axila, essa artéria entra no braço, dando origem às artérias: circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero. Distalmente, a artéria axilar dará origem à artéria braquial. O primeiro ramo dessa é a artéria braquial profunda que supre as regiões posteriores profundas do braço. Após isso, há também aartéria colateral ulnar superior e a artéria colateral ulnar inferior, as quais irão se unir às artérias recorrentes ulnares anterior e posterior, irrigando a região em torno do cotovelo.Ao chegar na fossa cubital, a artéria braquial se divide em artéria radial e artéria ulnar. As mesmas são as responsáveis por irrigar o antebraço. Mas eu conheço esse nome “radial” e “ulnar”... Ah, eles se chamam assim porque a artéria radial acompanha o osso que se chama rádio e a artéria ulnar acompanha a ulna até o punho! Acontece no punho, região que constitui a conexão entre o antebraço e a mão, uma anastomose, que é uma comunicação entre vasos em determinado (s) ponto (s). Assim, a artéria radial e a artéria ulnar irão se anastomosar, no punho, para suprir a mão, dando origem a três seguimentos: arco palmar superficial; arco palmar profundo; artérias digitais. Os dois primeiros responsáveis pela mão e o último pelo polegar e os dedos. Vasos que possuem (*) não podem ser visualizados na peça úmida. 2 – Drenagem dosMembros Superiores: A drenagem dos membros superiores divide-se em superficial e profunda.A drenagem superficial tem origem nas veias digitais superficiais, as quais drenarão para o arco venoso superficial e, esse, para três segmentos venosos, na região do punho: veia cefálica; veia intermédia do antebraço; e veia basílica. No entanto, existe uma conexão entre a veia cefálica e a veia basílica, que é a intermédia do antebraço (sendo a veia basílica a formadora da veia intermédia basílica e a veia cefálica a formadora da veia intermédia cefálica). Essas veias intermédias estão localizadas na parte anterior do cotovelo, região também denominada de fossa cubital, onde acontece a maior parte das punções venosas. As veias digitais palmares seguirão para o arco venoso palmar superficial, já as veias metacarpais palmares drenam para o arco venoso palmar profundo. Dessa forma, esses dois arcos formarão a origem de três veias profundas: a ulnar, a interóssea do antebraço e a radial. As três serão tributárias da veia braquial. Nesse sentido, aveia basílica, passa pela parte medial do músculo bíceps braquial, mas, antes de chegar à axila, une-se à veia braquial, formando a veia axilar. No entanto, quem drena para a veia braquial? São três veias: a veia radial, a veia ulnar e a veia interóssea anterior. Desse modo, vocês lembram como tudo começou na margem externa da primeira costela? Pois é. É desse jeito que as veias irão embora. A veia cefálica irá unir-se à veia axilar, na margem externa da primeira costela, para formar a veia subclávia e, assim, seguir o trajeto. 2.1 – Drenagem Superficial: 2.2 –Drenagem Profunda: Vasos que possuem (*) não podem ser visualizados na peça úmida.
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