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nos padrões que desejamos. Sou radicalmente contrário a toda e qualquer forma de manipulação mental do próximo. Ao invés de manipular o outro, é melhor aprendermos a manipular a nós mesmos. As pessoas de ambos os sexos se comportam de forma mecânica e condicionada, sendo muito raras aquelas capazes de se rebelarem contra si mesmas a ponto de escaparem totalmente dos padrões animais de conduta. Portanto, não parecem ser muitas as mulheres da Terra que demonstram se afastar bastante do perfil comportamental aqui apontado, infelizmente. As idéias aqui desenvolvidas NÃO SE APLICAM a outras instâncias que não sejam a das relações AMOROSAS entre homens e mulheres heterossexuais adultos. Estão em permanente construção, sofrendo reajustes e modificações conforme as discussões evoluem e os fatos nos revelam novas verdades5. Não são um simples conjunto de conclusões indutivas 5 E pode mesmo se da r o caso de um dia a h ipótese in te i ra se r abandonada se a rea l idade ass im o exigi r . 11 (generalizações a partir de alguns casos particulares). Preferi optar pela via da dedução, tecendo conclusões provisórias a partir de inferências por premissas socialmente aceitas, validáveis pela experiência comum, ou defendidas por autores que sempre admirei e que influenciaram fortemente minha visão de mundo. Não são hipóteses científicas mas sim hipóteses de um tipo mais filosófico e de inspiração espiritualista e religiosa. Os conceitos adotados na elaboração do modelo e das conclusões, sempre provisórios, foram e continuarão sendo elaborados a posteriori (pós- conceitos) e não a priori (pré-conceitos). Lembre-se de que os preconceitos não são mais do que pré-conceitos prejudiciais, hostis, fixos e imutáveis. O preconceito se distingue totalmente da crítica. Esta visa apontar e denunciar erros e aquele visa prejudicar. O leitor deve ter em conta que não sou adepto do racionalismo e que, quando critico a racionalidade feminina, o faço desde o ponto de vista de quem considera a inteligência emocional e a intuição superiores ao intelecto racional linear e frio, tipicamente masculinos. Este livro é destinado somente a pessoas maduras que mantenham ou queriam manter relações estáveis (e, portanto, a pessoas adultas). Destina- se apenas às pessoas que pensam por si mesmas. Se você é daqueles que andam buscando líderes que lhes digam o que fazer, mestres que reunem grupos de fanáticos, estratégias para manipular o próximo etc. jogue este livro no lixo porque a mensagem não é para você. Esta obra NÃO SUGERE manipulação de crenças mas sim mudanças comportamentais reais (não simuladas) no homem que tenham o efeito de alterar as crenças e opiniões da mulher a seu respeito. A mudança no comportamento se origina de mudanças interiores, na alma, e seu efeito esperado é o de diminuir a incidência de sentimentos negativos e de conflitos amorosos entre ambos os sexos, através de uma mudança na postura masculina. É este livro, portanto, totalmente voltado para o estado interior do homem e assim precisa ser lido. 1. Características do falsamente chamado “sexo frágil”1 1. Comparam-se umas com as outras. 2. São altamente competitivas. 3. Lutam para conquistar o homem de uma mulher linda. 4. São naturalmente adaptadas à espera. 5. Detestam homens débeis e fracassados. 6. Se dão bem apenas com homens que ignoram suas flutuações de humor e seguem seu ritmo. 7. Nunca deixam o homem concluir se são santas ou “vadias”2 para que ele não arranje outra. 8. Instrumentalizam o ciúme masculino. 9. Se auto-afirmam por meio do sofrimento masculino que se origina do desejo ou do amor (se culminar em suicídio, nenhuma piedade será sentida). 1 O expos to aqui não se ap l ica a todas as mulheres da Ter ra ao longo de toda a h i s tór ia passada , p resen te e futu ra da humanidade mas apenas às espe r t inhas que gos tam de t rapacear no amor . Suspe i to que as esper t inhas se jam maior ia nos d ias a tuais mas não es tou ce r to d isso pois nunca t ive a chance de obse rvar todas as fêmeas do homo sapiens que resp i ram a tua lmente sobre o nosso a f l i to p lane ta . 2 A pa lavra é aqui empregada apenas no sent ido de uma pessoa desocupada e oc iosa , ta l como a def inem os dic ioná r ios Aurél io (FERREIRA, 1995) e Michae l i s (1995) , e não em qualquer ou t ro sent ido . Pa ra mim, toda pessoa que br inca com os sent imen tos a lheios é uma pessoa vadia , independentemente do sexo e do número de parce i ros sexua is . E o que ma is poder ia se r a lguém que br inca com a s incer idade dos ou t ros senão desocupado por não te r a lgo ma is impor tan te a fazer? Aqui , a pa lavra tem um emprego ma is ou menos próximo ao da pa lavra "megera" e t ambém e é quase um equiva len te femin ino da pa lavra "ca fa j es t e" , mui to comumente ut i l i zada para des ignar homens que t rapace iam no amor . Enquadram-se nes te te rmo aquelas pessoas que cometem adul té r io sem o côn juge merece r , que induzem uma pessoa ao apa ixonamento com o exc lus ivo in tu i to de abandoná- la em seguida , que re t r ibuem uma mani fes t ação de amor s ince ro com uma acusação ca luniosa de asséd io sexual e tc . Es ta pa lavra não é empregada com o mesmo sent ido pe jora t ivo em todos os pa íses de l íngua por tuguesa e nem possui somente o s igni f icado que lhe dá a lgumas vezes a cu l tura popula r . Um exemplo t íp ico de "vadia" é a pe rsonagem Teodora , do romance "Amor de Sa lvação" , de Cami lo Cas te lo Branco . Nes te romance , Teodora , uma esper t inha d iss imulada e manipuladora , se aprovei ta dos homens que a ama m e os leva ao desespe ro e à ruína . Afonso , uma de suas v í t imas , a funda-se nos v íc ios e chega à be i ra de um suic íd io , mas é sa lvo da des t ruição amorosa por sua pr ima , uma mulher v i r tuosa e s ince ra . 13 10. Não amam em simples retribuição ao fato de serem amadas mas por algum interesse. 11. Gostam de nos confundir com "torturas" mentais3. 12. Sofisticaram a manipulação mental como forma de compensar a fragilidade física. 13. São emocionalmente muito mais fortes do que os homens4. 14. Se entregam apenas àqueles que as tratam bem mas não se apaixonam. 15. Enjoam dos homens que abandonam totalmente os rituais de encantamento (bilhetinhos, poemas, filmes, presentinhos, chocolates.. .) ou que os realizam em demasia. 16. Tentam nos induzir a correr atrás delas para terem o prazer de nos repudiar. 17. Sentem-se atraentes quando conseguem rejeitar um homem. 18. Simulam desinteresse por sexo para ativar o desejo masculino. 19. Necessitam sentir que estão enganando ou manipulando. 20. Quanto menos conseguem nos manipular e enganar, mais tentam fazê-lo. 3 Essas " tor turas" men ta is são as imper t inênc ias do an imus feminino sobre a anima mascul ina . Segundo Jung (1996) e Sanford (1986) , o animus femin ino tem um poderoso e fe i to de a fe tar a anima mascul ina , provocando no homem sent imentos nega t ivos que , em a lguns casos , podem levá- lo à ruína . Daí a impor t ânc ia do homem ass imi la r e in tegrar sua anima . A anima é a par te feminina (emot iva) do ps iqu ismo do homem e o an imus a par te mascul ina ( logóica) do ps iqu ismo da mulhe