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História da Enfermagem-PROFª SANDRA SOUZA
 
Algum de vocês saberia contar a sua História?
E se a pergunta for, conte uma história de sua infância? 
Conceito de História: história vem do Grego “historie” e significa testemunho, no 
sentido daquele que vê.
O estudo da história começa quando os homens encontram elementos de sua 
existência nas realizações dos seus antepassados.
A História em geral se subdivide em:
>Pré-história: antes de surgir à escrita até 4.000 a.C.
>Idade antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C. até 476 (invasão do Império Romano).
>Idade média (Medieval): e 476 a 1453 (conquista de Constantinopla).
>Idade Moderna: 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
>Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
A profissão de enfermagem se desenvolveu através de séculos, em estreita relação 
com a história da civilização, mas cientificamente, a profissão não se desenvolveu no 
mesmo ritmo do desenvolvimento da medicina.
Servir com habilidade e ciência, esses são os elementos básicos da nossa profissão.
Quando não havia ainda ciência, o espírito de servir, no sentido de dar conforto físico 
e moral ao doente, afastar deles os perigos, ajudara alcançar a cura era o que guiava 
a quem se dedicava nessa função.
O entrelaçamento desses três elementos não se fazia sempre presente de forma 
única. A religião, os costumes, a condição social da mulher influenciavam na 
desigualdade, de modo que por muito tempo somente havia dedicação e não ciência.
Atualmente a arte, a ciência e o espírito de serviço alcançaram uma nova era 
profissional, onde obtivemos progressos.
Unidade I – Período antes de Cristo
Podemos dizer que as mães são nossas primeiras enfermeiras, uma vez que cuidam de 
seus filhos com zelo, dedicação e segurança, mesmo na maioria, não tendo sido 
orientadas para isso.
Nesse período as doenças eram consideradas castigos de Deus ou possessão diabólica e 
por tais motivos, sacerdotes e feiticeiras exerciam as funções de médicos, 
enfermeiros e farmacêuticos. O objetivo do tratamento era aplacar as divindades, 
muitas vezes através de sacrifícios.
Porém desde essa época, já se utilizavam banhos (água fria ou quente), massagens, 
produtos purgativos e provocadores de náuseas e vômitos para alguns casos.
OBJETIVO: tornar o corpo tão desagradável, que nem os espíritos queriam ficar neles.
Com o passar do tempo, alguns sacerdotes começaram a adquirir conhecimentos sobre 
plantas medicinais e por isso, delegaram as funções de cuidar para outros, surgindo 
então uma divisão de função e a atividade de enfermeiros.
Curiosidades.
 
Vocês já ouviram falar em terapia da água?
Pois bem, hoje diversas pessoas buscam tratamentos alternativos para seus 
problemas de saúde e a Água é uma dessas terapias. É vista como um remédio 
natural e beneficia todo o corpo e não tem efeitos colaterais. Vejam só, terapias já 
utilizadas nos tempos antigos ainda perduram até hoje. Na nossa prática profissional, 
empregamos, por exemplo, banhos frios de imersão (banheira) em crianças com febre 
alta e com risco de convulsão.
Mas esse tratamento também pode curar estados agudos – da diarréia à enxaqueca, 
passando pelos resfriados – bem como a má saúde crônica. São essas afirmativas feitas por 
quem já utilizou esse tipo de tratamento.
Vamos agora dividir nossa História por regiões para facilitar nosso entendimento.
EGITO.
Em livros antigos datados de 4688 a 1522 a.C. são descritas práticas da medicina que 
incluem doenças, operações e uso de drogas.
No manuscrito do período do faraó Imhotep, é mencionado o controle da mente sobre 
o corpo.
No papiro de Berlin, são descritas prescrições com fórmulas médicas seguidas de 
fórmulas religiosas, que o doente deveria pronunciar enquanto tomava o remédio e 
aquele que preparava a droga devia fazê-lo também orando para seus deuses.
Nessa época a prática religiosa era unida aos conhecimentos científicos, e por isso nos 
templos haviam escolas de medicina e as mais conhecidas foram as de Tebas, Mênfis, 
Sais e Chem.
Como prática para os estudantes, eram mantidos ambulatórios gratuitos aos pobres.
Os sacerdotes-médicos usavam o turbante de Osires (deus de sua época) e mantos 
brancos, mas seus trabalhos altamente eram remunerados e somente os ricos podiam 
utilizá-los.
Já classificavam o coração como centro da circulação, embora não soubessem como 
esta se processava e reconheciam o ato respiratório como o mais importante.
Os Egípicios já praticavam o Hipnotismo, interpretavam sonhos, admitiam a influência 
dos astros na saúde. Sem falar na habilidade de embalsamar e fazer e colocar 
ataduras nos mortos.
As leis religiosas e civis recomendavam a hospitalidade e o auxilio aos desamparados, 
mas proibia a dissecção do corpo humano, o que trazia barreiras para o progresso 
científico.
ÍNDIA.
Documentos do séc. VI nos fizeram conhecer como os hindus eram adiantados em 
enfermagem e medicina e ajudar aos desamparados, amparados pela doutrina 
Budista, onde a bondade é um incentivo ao progresso.
Eles descreviam ligamentos, vãos linfáticos, músculos, nervos e plexos, o coração 
seria a sede da consciência e ponto de partida dos nervos. Conheciam o processo de 
digestão, faziam suturas, amputações e corrigiam fraturas.
 
Tratavam com dietas, banhos, clisteres (lavagens), inalações e sangrias. Conheciam 
antídotos para venenos e usavam plantas medicinais.
Sua diferença entre os povos antigos foi à construção de hospitais e escolha de 
enfermeiros, exigindo deles um conjunto de qualidades e conhecimentos.
O rei Asoka, a cerca 225 a.C. construiu um hospital notável e havia músicos, 
narradores de histórias e poetas para distrair os doentes. Funcionavam também 
como escolas de medicina.
Fonte: pt.wikipedia.com/enfermeirosdalegria.
Os enfermeiros hindus deveriam ter asseio, habilidade, conhecimento na arte 
culinária e preparo de remédios, devendo também ser puros, dedicados e 
cooperadores.
Também descreveram cirurgias como catarata, hérnia, cesariana. Estabeleceram 
normas para preparo das salas de operação e uso de drogas anestésicas.
Eles já pressentiam ser possível a PREVENÇÃO das doenças, melhor que remediar.
“Tratado de Medicina” escrito por Charaka:
“O médico, as drogas, o enfermeiro e o paciente constituem um agregado de quatro. 
Devemos conhecer as qualidades de cada um na contribuição para a cura”.
“Conhecimento do preparo das drogas e de sua administração, inteligência, 
dedicação, pureza de corpo e espírito são as quatros qualidades do enfermeiro”.
Infelizmente o regime de castas, fez decair a medicina hindu. 
A partir daí, as doenças passaram a ser combatidas com orações aos gênios da saúde e 
exortação a alma dos remédios.
No livro dos Vedas, existiam fórmulas mágicas para curar doenças e epidemias e, 
prescrições higiênicas e religiosas como: “pela manhã, banhar-se, limpar os dentes, 
pingar colírio nos olhos, perfumar-se, mudar a roupa e adorar os deuses”.
Por muito tempo a medicina foi privilégio exclusivo dos Sacerdotes, depois permitida 
aos Guerreiros e aos poucos á lavradores e descendentes dos povos vencidos pelos 
hindus.
Os médicos hindus faziam juramento (viver na lei, não empregar suas atividades em 
práticas condenáveis, tratar ricos e pobres, não lucrar e se vingar).
O ensino teórico compreendia: história das doenças e dos remédios, influência dos 
astros e das pedras sobre a saúde, modo de extrair o suco das plantas e preparo dos 
remédios. Além disso, deveriam aprender orações aos deuses da morte, da vida e da 
saúde. Proibiu-se derramar sangue de animais e impuro tocar em cadáveres.
Nas leis Manu 2 a. C., as doenças eram produzidas por espíritos malignos, quer como 
castigo que Deus impunha aos culpados,inclusive atribuindo determinadas doenças a 
determinados crimes.
Exemplo: o ébrio (alcoólatra) teria os dentes estragados; o assassino teria 
tuberculose; o ladrão perderia um membro; o ladrão de roupas leproso, o ladrão de 
cavalos manco; o de lâmpadas cego. Os defeitos de nascença seriam castigos pelos 
pecados dos pais (cegueira, surdez, loucura).
Curiosidades.
O regime de castas hindu dividiu a população em:
 Brâmanes (Cabeça): Sacerdotes Filósofos e Professores; 
Xátrias (braços): Militares e governantes;
Vaixás (pernas): Comerciantes e agricultores;
Sudras (pés): artesãos, operários e camponeses.
Dálits (poeira dos pés): considerados impuros e faziam trabalhos como recolher 
resíduos e de coveiros.
Perguntas:
1-Qual povo descrevia o Hipnotismo como prático medicinal?____________________
Correlacione às colunas:
(A) Constitui ainda o espírito da enfermagem 
(B) Orar enquanto preparam as drogas
(C) Agregado de quatro: médico, drogas, enfermeiros e pacientes
(D) Dietas, inalações e banhos
( ) Índia
( ) Egito
( ) Charaka, Tratado de Medicina
( ) Servir com habilidade e ciência
PALESTINA.
Monoteísmo, ou crença em um só Deus.
Moisés, primeiro legislador desse povo prescreveu preceitos de higiene, que o 
colocou como um dos grandes sanitaristas de todos os tempos. Suas instruções 
eram detalhadas nos casos de doenças da pele: exame do doente, diagnóstico, 
isolamento, expurgo e desinfecção, afastamento de objetos contaminados para 
locais inacessíveis. 
Os doentes deveriam ser isolados e reexaminados antes de serem liberados.
Há prescrições severas para os casos de Lepra em trechos do Levítico (Bíblia 
Hebraica).
A religião determinava deveres de proteção aos órfãos, ás viúvas e a hospitalidade 
aos estrangeiros. Não se falava em hospitais, mas nos casos de calamidades os 
doentes eram visitados e os enfermos colocados em locais separados, mesmo 
dentro das casas.
ASSÍRIA E BABILÔNIA.
O código de Hamurabi, rei da Babilônia, datado de 2100 a.C. e conservado por 
estar escrito em pedra descreve deveres médicos e seus honorários, que deveriam 
ser diferentes por cada cliente. Estabelece castigos para médicos em caso de 
fracassos e o cirurgião incapaz podia ser amputado nas mãos, assim como o que 
deixava morrer um escravo deveria pagar ao dono uma indenização.
A princípio a Medicina era baseada em magia, pois acreditavam em sete demônios 
causadores de doenças
Eram vendidos talismãs para proteger o corpo dos ataques dos demônios, mas 
também utilizavam uma terapêutica natural, dando importância ao regime 
alimentar, usavam massagens, tinham colírios adstringentes e praticavam 
tamponamentos nasais para caso de epistaxes (sangramento).
Fonte: medicinanet.com.br
Deitavam os doentes nas ruas para que as pessoas que receitassem se já tivessem 
experiência com aquele tipo de doença (em comparação com hoje, seria chamado 
Medicina Baseada em Evidências para os profissionais de Saúde).
PÉRSIA.
Crença e dois princípios: Ormuzd, princípio do bem e Ahriman, princípio do mal e 
eram a base da doutrina médica dos persas.
Ormuzd criou seis espíritos do bem que zelavam pelos homens, dando-lhes saúde e 
longa vida. Diz também que ele produziu dezenas de plantas medicinais.
Os persas classificaram 99.999 doenças (supõe-se que nesse número estejam meros 
sintomas) e os Sacerdotes-médicos se preparavam no templo pela adoração e 
estudos. Experimentavam sua ciência em três infiéis e se os curassem poderiam 
tratar os adoradores de Ormuzd, mas se fracassassem, deveriam estudar mais. 
Construíram hospitais para pobres e os enfermeiros da época eram os escravos.
CHINA.
Também deram as suas experiências de medicina um caráter religioso e os médicos 
notáveis eram adorados como deuses. O cuidado com o doente era função dos 
sacerdotes e os seus templos tinham seus jardins rodeados de plantas medicinais. 
As doenças eram catalogadas como benignas, médias e graves e cada grupo 
sacerdotal se ocupava de cada grupo de doença. As doenças graves e semi-graves 
eram tratadas somente com orações e cerimônias conjuratórias e as outras com 
águas de determinadas fontes, aplicações de água fria nas luxações e até ingestão 
de cinzas de papel dourado (queimado no altar da família do doente).
Documentos da medicina chinesa datados de 2.698 a 2599 a.C. mencionam mais de 
cem remédios vegetais.
Conheciam a Varíola e descrevem as manifestações primárias, secundárias e 
terciarias da Sífilis, bem como sua forma congênita. Mencionam operações para 
lábio leporino. 
Fonte: http://www.fotosantesedepois.com/2011/04/05/labio-leporino
Descrevem em sua Farmacopéia mais de 2000 medicamentos:
 Ferro para anemia – utilizado até hoje 
 Mercúrio para Sífilis (DST) – agente bacteriológico Merthiolate
 Arsênico para dermatoses (usado na China para tratar Sífilis e hoje com agente 
alguns tipos de Leucemia)
 Raízes para verminose – ainda usada até hoje na homeopatia
 Ópio como narcótico – base para morfina, analgésico potente usado até hoje na 
medicina
No Século III chega à China os ensinamentos Indianos e os Sacerdotes Budistas 
abrem hospitais com enfermeiros, hospitais de isolamento e casas de repouso.
Havia parteiras para casos especiais, mas não havia mais operações, pela 
impossibilidade de dissecar cadáveres.
JAPÃO.
A medicina foi fetichista (objeto inanimado ou animado e cultuado como 
substituto de uma pessoa) até o começo da era Cristã. A única terapêutica eram as 
águas termais, e a eutanásia, era legalizada. Somente com a chegada da medicina 
budista é que o ensino médico começou a ser organizar no Japão.
Curiosidades.
Varíola: doença infecto-contagiosa causada pelo vírus um Orthopoxvirus, 
causadora de epidemias mortíferas, que tem sintomas e sinais semelhantes ao da 
gripe com febre, mal estar, dores musculares, gástricas e vômitos violentos. 
Quando o vírus infecta o sistema respiratório, chega ao sangue e infecta a pele 
formando pústulas generalizadas. Não tem cura e a única medida eficaz é a 
Vacinação.
Fonte:pt.wikipedia.com/varíola.
Sífilis: Doença considerada sexualmente transmissível, mas que também pode ser 
transmite para o feto pela placenta da mãe portadora da doença (Sífilis 
congênita). Causada pelo Treponema Pallidum, um tipo de bactéria se caracteriza 
na primeira fase com um Cancro (pequena ferida ou ulceração firme e dura na 
vagina, pênis ou boca) não dolorosa e que some em mais ou menos seis semanas. 
Na fase secundária, quando já se propagou para o sangue e aparecem erupções 
vermelho rosáceas simétricas no tronco e membros podendo surgir sintomas como 
cefaléia (dor de cabeça), febre, prurido (coceira), dor nos olhos e nas articulações 
e sinais como Exantemas, alopecia (queda de cabelo. A fase terciária pode levar 
anos para aparecer e é caracterizada pela goma sifilítica (tumoração amolecida) 
na pele e mucosas, juntas de Charcot (deformidade das articulações).
 
Perguntas:
1-Cite duas ações ou procedimentos citados no passado e utilizados até hoje na 
saúde?
_______________________________________________________________________
2-Em qual país a enfermagem teve maior ênfase no desenvolvimento de seu 
trabalho?
_______________________________________________________________________
3-Em todos os tempos, a religião foi reflexo no tratamento dos doentes. Você acha 
que hoje em dia continua assim? Por quê?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
GRÉCIA.
Antes de Hipócrates
Apolo, deus do sol e da saúde na mitologia Grega, tem um filho chamado 
Ascelépios que é médico e seus filhos, organizam ossacerdotes-médicos, 
chamados Asclepiades.
Higéia, Panacéia e Meditria eram as deusas da saúde; a primeira como 
conservadora, a segunda como restauradora e a terceira como preservadora. Os 
centauros eram os mestres das artes médicas.
Os médicos gregos desse período conheciam anatomia e patologia, classificavam os 
ferimentos em superficial e profundo, usavam como terapia a fisioterapia, 
sedativos, fortificantes e hemostáticos (produtos que interrompem o 
sangramento). 
Xenodóquia era o mais conhecido estabelecimento para tratar dos doentes e 
haviam templos onde doentes iram para implorar cura. 
Os tratamentos consistiam em banhos, massagens, purgativos, dietas e era 
proporcionado aos doentes: sol, ar puro, água pura e mineral.
Depois de Hipócrates
Fonte: cyberdemocracia.blogspot.com
Hipócrates: considerado pai da medicina, nasceu 460 a.C. e pertencia a geração 
de Asclepiades. Explicava aos seus discípulos a observação cuidadosa dos doentes 
para seu diagnóstico, prognóstico e terapêutica (separou a medicina de maria e 
religião).
Para ele, a natureza é o melhor médico e seu primeiro cuidado é não contrariá-la.
Descreveu conhecimentos sobre doenças do pulmão, do aparelho digestivo e do 
sistema nervoso. Tinha extraordinário conhecimento sobre doenças mentais. 
Praticava a cirurgia e distinguia as fases da cicatrização.
Teoria Humoral de Hipócrates: 
“a saúde á o equilíbrio entre sangue, linfa, bile branca e negra. O desequilíbrio 
entre os humores é a doença. A causa do desequilíbrio podia ser o ar viciado, 
trabalho excessivo, as emoções e as bruscas alterações de temperatura”.
Terapêutica: não contrariar a natureza, mas auxiliar-la a reagir. Conservou o uso 
de massagens, banhos, ginásticas. Determinou dietas em diferentes casos e 
também usava sangrias, ventosas, vomitórios, clisteres e purgativos. A mandrágora 
era o calmante e ainda descreveu 236 plantas medicinais. Como medicamentos 
minerais descreveu o enxofre, alumínio, chumbo e arsênio.
Seus outros escritos: Deontologia médica, climas e epidemias.
Sua influência foi levada por seus filhos para escola de Alexandria, onde homens 
de valor eram educados. Um dos feitos mais famosos dessa escola foi sobre o 
conhecimento da Anatomia, com dissecação de cadáveres.
ROMA.
Fundada em 753 a. C. foi o Império mais conhecido do mundo antigo. Valorizavam 
o cidadão, por sua característica de guerra e conquistas. Possuíam ruas limpas, 
casas ventiladas, água pura e abundante, banhos públicos (diários), rede de 
esgoto, combate a Malária pela drenagem das águas em terrenos pantanosos e 
escoamento dos brejos por galerias subterrâneas (saneamento).
Os mortos eram sepultados fora da cidade.
Construíram hospitais para cuidar de seus guerreiros, mas os médicos eram gregos, 
pois consideravam esse ofício indigno á um romano. Alguns médicos eram escravos 
e todos os que exerciam a atividade de enfermeiros escravos.
Somente na era cristã a situação dos médicos mudou e passaram a ter respeito 
pelos romanos.
O mais famoso foi Galeno, que descreveu sobre tipos de tuberculose e 60 
medicamentos minuciosamente.
Perguntas:
 
Unidade II – Período da Unidade Cristã
O Cristianismo foi à maior revolução social de todos os tempos. A lei da caridade e o 
amor incondicional, mesmo aos seus inimigos foi sua maior influência.
Pobres e enfermos foram especialmente objetos da Igreja. São Pedro organizou os 
Diáconos e diaconisas para socorrê-los. Nesse caso, viúvas e jovens virgens que se 
consagraram a Deus. 
Seus trabalhos duraram três séculos, mas foram perseguidos por pagãos e judeus. 
Santo Estevão, 1 diácono foi apedrejado e São Lourenço foi grelhado. Somente com o 
imperador Constantino a Igreja foi declarada livre para exercer suas atividades.
A partir daí as dioceses, dirigidas por bispos, organizaram hospitais e casas de 
recolhimento e teve São Basílio foi o mais marcante, pois empreendeu obras de tal 
vulto, que obteve auxílio de pagãos, pobres e ricos.
Diaconias: lugar onde se recolhiam doentes, mas devido ao grande número de 
necessitados, começou-se a criar instalações maiores e permanentes, semelhante à 
Xenodóquias gregas.
Os séculos IV e V foram períodos do florescimento dos hospitais, que recebiam 
doentes, órfãos, velhos, aleijados e peregrinos.
Distintas damas passaram a se dedicar aos pobres e doentes e a transformar suas 
casas em casas de caridade. Destacamos Santa Paula, Fabíola e Marcela e foram as 
primeiras mulheres, sob os cuidados de São Jerônimo, a se dedicarem a estudos 
chamados profundos.

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